Uma figura geométrica relativamente complexa foi descoberta na propriedade do senhor Diego Griebler, em Ipuaçu, oeste de Santa Catarina, na manhã da quarta-feira, 28 de outubro.
O fato foi primeiramente noticiado à Equipe UFO pelo colaborador da Revista UFO Marcelo Franzosi, morador da região. A Equipe noticiou o acontecimento por meio de suas redes sociais no mesmo dia e aguardou o desenrolar dos acontecimentos.
Na manhã de 01 de novembro, o editor da Revista UFO A. J. Gevaerd e a gerente Jacqueline Koppe Diniz se deslocaram de Curitiba até a localidade, cerca de 400 km, que fica a meio caminho entre Ipuaçu e Abelardo Luz, às margens da estrada sem pavimento SC-479.
O local foi alcançado por volta de 13h00 e estava no aclive de uma plantação de trigo prestes a ser colhida. A pesquisa in loco revelou uma figura de tamanho considerável, composta por vários elementos.
OS CÃES LATIRAM DURANTE A NOITE
Consultados, os vizinhos mais próximos, cuja residência se encontra a cerca de 2 km de distância em linha reta, em outro aclive, tendo em relação do agroglifo uma depressão no terreno, e apartados pela citada estrada, disseram nada ter visto de incomum, mas que seus cães ficaram muito agitados na noite anterior à descoberta, 27 de outubro.
“Os cães latiram muito durante à noite”, disseram os moradores, acrescentando que chovera muito na noite que precedeu à descoberta do agroglifo.
Chegando ao local e fazendo as primeiras análises da figura, nota-se um padrão comum com outros registros anteriores, feitos na mesma localidade, Ipuaçu, e seu entorno. A figura é composta de um círculo de cerca de 50 m de diâmetro, dentro do qual estavam um triângulo e três arcos, formados pela dobra das plantas de trigo quase na altura do solo.
Não havia nenhum sinal de ação humana. O agroglifo, diferentemente de tantos outros registrados na localidade, estava a cerca de 500 m da citada estrada de chão batido, difícil de se ver e de ser alcançado. Em casos anteriores, sempre estavam à beira das estradas, pavimentadas ou não.
INTELIGÊNCIA NÃO HUMANA
O agroglifo pareceu ter sido produzido por uma inteligência não humana, ainda a ser determinada, devido à sua relativa perfeição – não se pode esperar que uma figura feita sobre uma colheita e um terreno irregular seja totalmente geométrica.
Enquanto o círculo externo e os arcos tinham uma largura de dois metros de plantas uniformemente dobradas, lado a lado, e não sobrepostas umas às outras, os lados do triângulo tinham uma largura exata de 1,2 m.
As medidas do triângulo são: sua base tinha 45 m enquanto seus lados tinham 42,5 metros. Portanto, o triângulo não foi produzido exatamente no ponto central do círculo, mas pouco acima.
Os arcos internos da figura, se sobrepostos com o círculo externo, se encaixam com perfeição e uma aplicação deste raciocínio leva à uma figura que, se completa, teria quatro círculos de cerca de 50 m cada.
É notável como todas as partes curvas do agroglifo tenham as plantas dobradas em sentido horário e largura de 2 m, enquanto as linhas retas do triângulo, também dobradas em sentido horário, tenham apenas 1,2 m, o que se pode ver nas filmagens e fotos.
CONCLUSÕES
A dificuldade – ou impossibilidade – de atribuir a geração do agroglifo à ação humana se dá por vários fatores. Primeiro, a total ausência de ação humana. Segundo, o difícil acesso ao local onde foi produzido, em comparação com outras áreas em que seria bem mais fácil e razoável produzi-lo, se esta fosse a intenção dos falsários.
Terceiro, a chuva intensa da noite anterior à descoberta, que inviabiliza a produção de uma figura como a descoberta, sem nenhum traço de lama. E, quarto: o que ganhariam falsários que o produzissem? Qual seria sua motivação? Por que não escolheram lugar de mais fácil acesso?
Veja, abaixo, algumas fotos feitas no local:
Relatório formulado por A. J. Gevaerd, editor da Revista UFO. Ipuaçu, 01 de novembro de 2020.
Esta pesquisa contou com a colaboração de Fabiano Lauser Timm, Bruno Campestrini e Laís Chiodelli. No vídeo, as imagens cedidas por Fabiano Lauser Timm foram produzidas por Jean Carlos Bertosso.