Os marinheiros tem contado eventos noturnos raros nos quais o oceano brilha intensamente, até onde o olho pode ver, em todas as direções. Ficticiamente, um tal “mar lácteo” é encontrado pelo Nautilus no clássico Vinte mil Léguas submarinas” de Jules Verne.
Os cientistas não tem idéia do que acontece. Mas sensores de satélites proveram as primeiras fotos de um mar lácteo e deram uma nova esperança para aprender mais sobre os eventos. As imagens recentemente liberadas mostram uma região vasta do Oceano Índico, do tamanho de Connecticut, ardendo três noites seguidas.
A luminescência também foi vista por um navio na área. “As circunstâncias sob as quais os mares lácteos se formam é quase que desconhecida”, diz Steven Miller, um cientista do Laboratório de Pesquisa Naval que conduziu a descoberta espaço-baseada.
“Até mesmo a fonte da emissão está sob debate”. Cientistas suspeitam que organismos bioluminescentes estão por atrás do fenômeno. “Tais criaturas produzem um brilho contínuo. O problema com esta hipótese é que deve haver uma alta concentração de bactérias antes que elas comecem a produzir luz”, disse Miller. Mas o que poderia contribuir para a ocorrência de uma população tão grande?