Abra espaço, Hubble: tem um novo xerife na cidade. O Consórcio GMTO Corporation inaugurou o início das construções do seu “Giant Magellan Telescope” ou, simplesmente, GMT, para pesquisas voltadas ao descobrimento de exoplanetas e a viabilidade de vida alienígena no espaço sideral. Estimativas dizem que, quando pronto em 2024, o GMT terá 22 andares de altura e 56 metros de largura, sustentados por uma estrutura telescópica de 1.000 toneladas.
O projeto está em construção na região montanhosa do Deserto do Atacama, no Chile, dentro do Observatório de Las Campanas. Representantes do projeto que falaram ao Business Insider dizem que, uma vez finalizado, o telescópio será capaz de produzir imagens até 10 vezes mais definidas do que aquelas vindas do Hubble, o telescópio da NASA e, ao menos por enquanto, tido como o mais avançado do mundo.
A ideia não é competir com o seu irmão mais velho: o GMT buscará evidências de vida alienígena — ou, pelo menos, da viabilidade dela — nas áreas mais profundas do espaço. O GMT e o Hubble serão usados em parceria na identificação de planetas que orbitam outras estrelas que não o Sol e, consequentemente, residem em sistemas solares diferentes do nosso.
A construção do GMT tem custo previsto de US$ 1 bilhão e foi especificamente pensada na região chilena pois, segundo o consenso da comunidade astronômica, as áreas mais altas do Deserto do Atacama oferecem céu limpo, livre de nuvens e interferências por quase todo o ano, sendo assim um hotspot para pesquisas do setor.
Fonte: Business Insider;
Veja abaixo imagens do projeto e renderizações do telescópio, cortesia da GMTO:
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