Na casuística ufológica, não é incomum encontrarmos casos em que testemunhas reagem de forma violenta à presença de ETs, sem que realmente exista uma agressão prévia. O cinema está repleto de situações de confronto com extraterrestres, evidenciando nossa xenofobia quanto ao desconhecido. Normalmente, para o ser humano, o que não pode ser assimilado e compreendido deve ser destruído. Sendo assim, chega a ser compreensível encontrarmos situações em que a reação das testemunhas acaba sendo drástica e violenta. Um bom exemplo disso é o Caso Kelly Hopkinsville, ocorrido entre os dias 21 e 22 de agosto de 1965, em Kelly, um pequeno vilarejo próximo a Hopkinsville, no Kentucky, Estados Unidos. Todos os protagonistas desse caso fazem parte da família Sutton.
Na manhã de 21 de agosto, Billy Ray Taylor saiu da casa para pegar água no quintal, onde havia um poço. Enquanto recolhia o líquido, um objeto prateado emitindo luzes de várias cores passou por cima da casa e parou na altura de uma depressão do terreno. O artefato começou a descer lentamente e Billy, em pânico, retornou correndo para casa gritando que umdisco voadortinha pousado próximo dali — ninguém da família deu credibilidade ao seu relato e todos zombaram dele. Por volta de uma hora depois, a família Sutton reparou que seu cachorro, que se encontrava do lado de fora da casa, estava latindo violentamente. Intrigados com tal comportamento, Lucky Sutton e Billy Ray Taylor olharam pela janela para ver o que estava acontecendo.
O cão estava aterrorizado e se escondia com o rabo entre as pernas. Lucky e Taylor resolveram ir até a porta dos fundos da casa armados com um fuzil e uma carabina de caça para verificar se alguém ou algum bicho havia assustado o cachorro. Agora já era noite e, quando abriram a porta dos fundos, eles se depararam com uma criatura se aproximando. O ser tinha cerca de um metro de altura, enorme cabeça redonda e desproporcional com orelhas pontudas enormes. Seus braços também eram grandes e chegavam até o chão. Suas mãos tinham longas unhas, parecendo garras. Os olhos tinham fluorescência amarela e estavam bastante separados um do outro — quase nas laterais da cabeça. A criatura trajava uma vestimenta que parecia ser de metal e emitia uma luminosidade em torno de seus corpos.
Blindagem extraterrestre
Ela caminhou na direção dos rapazes com os braços levantados como se estivesse sendo assaltada. Quando o ser ficou a distância de apenas seis metros de Lucky e Taylor, eles não hesitaram e abriram fogo. Não havia a menor chance de os dois errarem os tiros, mas eles puderam ouvir um som semelhante ao de atirar contra uma estrutura metálica, que julgaram ser resultante das balas ao atingirem a criatura. O alien deveria estar usando algum tipo de blindagem em sua roupa, pois não conseguiram causar qualquer dano aparente nele, apesar dos disparosà queima-roupa. O ser apenas pulou para trás, começou a flutuar e virou-se no sentido oposto ao dos dois atiradores, desaparecendo no meio da escuridão. Logo após isso, os rapazes entraram na casa e fecharam a porta dos fundos.
Descarregando as armas
Mas aquela fatídica experiência apenas estava começando. Subitamente, surgiu outra criatura em uma das janelas da casa — e novamente não hesitaram, abrindo fogo contra a janela, quebrando o vidro e causando várias avarias. Um deles praticamente encostou a arma na janela enquanto atirava. Imediatamente, Lucky e Taylor decidiram sair da casa para conferirem se haviam matado a criatura. Taylor atravessou a porta em primeiro lugar e, subitamente, uma grande garra desceu da borda do telhado, justamente em cima de sua cabeça — ela chegou a tocar seus cabelos. Era um dos seres que estava sobre o telhado e tentava, aparentemente, agarrar o rapaz. Assustados, ambos voltaram a disparar freneticamente contra aquilo. O ser, atingido pelos disparos, acabou lançado por cima da casa.
Em Kelly Hopkinsville aliens causaram pânico às testemunhas, mesmo antes de elas saberem o que queriam
Os dois atiradores ainda perceberam que havia outra criatura sobre um galho de uma árvore próxima — e tal como fizeram com as situações anteriores, descarregaram as armas sobre ela. Apesar da certeza de terem acertado vários projéteis de grosso calibre, a criatura simplesmente flutuou até o chão e se refugiou na escuridão no meio da mata. As mulheres começaram a gritar implorando para que os dois voltassem para dentro da casa. Vendo que não conseguiam causar quaisquer danos, Lucky e Taylor resolveram atender aos pedidos e voltaram. Todas as portas e janelas foram trancadas e a família Sutton se refugiou na sala. Eles viveram uma noite de terror, pois por diversas vezes durante aquela noite os seres apareciam diante da janela olhando para dentro da casa.