O Caso Betty Andreasson envolve fatos completamente surpreendentes até mesmo para os ufólogos mais experientes – fatos que são de grande significado para a sobrevivência da raça humana e para o futuro de nosso planeta. O caso é um exemplo estupendo de como a Ufologia pode ser prática, no sentido em que, quando bem pesquisadas, ocorrências ufológicas podem resultar em ensinamentos para os estudiosos. Realizei pesquisas intensas deste caso, durante anos seguidos – décadas, na realidade. As experiências de Betty Andreasson com UFOs e seus tripulantes, segundo nossas descobertas mais recentes, formam um quadro de situações absurdas mesmo para os já dilatados parâmetros da Ufologia, o que torna o caso provocador.
A protagonista dessas experiências é uma senhora que hoje está com 57 anos. Betty nasceu em 7 de janeiro de 1937, em Fitchburg, Massachusetts. Seu pai, Waino Aho, imigrou da Finlândia quando ainda era criança, a procura de melhores oportunidades nos Estados Unidos. Conseguiu comprar e dirigir uma fazenda de leite em seu Estado, quando casou-se e teve vários filhos e filhas – Betty foi a segunda. A jovem cresceu em lar cristão, o que teria enorme influência sobre sua visão adulta do mundo real. Como as crianças de sua idade, era sapeca e curiosa, amava a natureza e passava horas explorando as matas e campos próximos da fazenda de seu pai. Após mudar-se dela, fixou residências em várias cidades adjacentes, como em Leominster e Westminster, também em Massachusetts.
Em Westminster, Betty conheceu e casou-se com James Andreasson, um rapaz da vizinhança. Ambos compraram e reformaram uma pequena casa em South Ashburnham, um lugarejo ao norte do Estado. Era nessa residência que Betty criaria uma grande família, que herdaria sua crença e ideais cristãos. Infelizmente, a casa também foi palco de dificuldades conjugais, que acabaram resultando na separação do casal. Foi também em South Ashburnham que Betty vivenciou sua primeira abducção por um UFO, um evento que se tornou muito conhecido internacionalmente como o Caso Andreasson. Nem ela, nem os pesquisadores do caso – inclusive eu – imaginávamos que suas experiências fossem ter tantos e tão surpreendentes desdobramentos no futuro.
Esta primeira abducção aconteceu no fim da tarde de 25 de janeiro de 1967, quando Betty estava na cozinha e seus pais (que moravam com ela) estavam na sala assistindo TV e cuidando de seus 7 filhos, de idades entre 3 e 11 anos. O marido de Betty estava no hospital recuperando-se de um acidente de carro recente. Por volta de 18:35 h, as luzes da casa começaram a piscar e depois apagaram-se de uma vez. Neste instante, uma luz vermelho-alaranjada pulsante brilhou na cozinha e na janela da despensa, que dava para um campo atrás da casa. Betty manteve seus filhos e sua mãe na sala enquanto seu pai foi à janela ver a causa daquela luz.
Estranhas criaturas — O Sr. Waino viu muito mais do que queria ou imaginava: a luz vinha do lado de uma pequena colina atrás da casa, da mesma direção de onde vinha também um grupo de estranhas criaturas de formato humano, mas de baixa estatura. Em seu depoimento, o Sr. Waino afirmou que as criaturas que viu através da janela da casa de Betty “eram iguais aos monstrinhos do Halloween” [Editor: dia das bruxas nos países de descendência anglo-saxônica]. Isso evidentemente o assustou: “pensei que tivessem colocado um tipo engraçado de máscara para imitar os homens da Lua. Era engraçado como pulavam um depois do outro, como gafanhotos”. A experiência foi bastante inusitada para o velho imigrante, que até muda o tom de voz para descrevê-la. “Quando me viram olhando para eles, pararam na hora. O da frente olhou para mim e eu senti algo estranho. É tudo que sei dizer”, completou.
Em nossa intensiva pesquisa da ocorrência, ainda em sua fase embrionária, levantamos dados interessantes sobre os alienígenas. As 4 criaturas passaram pela porta de madeira da cozinha como se ela simplesmente não existisse. Eram idênticos entre si, com a exceção de que um deles parecia ser o líder – este era mais alto. As criaturas variavam de 1,15 a 1,50 m de altura, tinham pele acinzentada e a cabeça no formato de uma imensa pêra invertida, Seus rostos tinham a aparência de uma criança mongolóide: grandes olhos parecidos com os de gato contrastavam com suas características faciais, bem pouco proeminentes. Entre elas, destacamos que havia buracos no lugar do nariz e das orelhas e suas bocas eram como cicatrizes fechadas. Vestiam uniformes de cor azul-escuro, brilhantes e justos ao corpo. Cada manga esquerda de sua vestimenta era adornada com uma espécie de emblema que lembrava um pássaro com asas abertas. Suas mãos tinham apenas 3 dedos e estavam vestidas com luvas. Também calçavam sapatos de cano alto ou botas.
Visita de anjos — Betty e sua família lembraram-se conscientemente de muito pouca coisa além disso. A moça, por suas razões, instruiu seus familiares a não falarem sobre isso com ninguém. Ela era completamente ignorante sobre o assunto Ufologia, além de fervorosa católica, e interpretou a experiência toda como a visita de anjos! E assim o caso foi entendido por todos, até que, 8 anos depois, Betty resolvesse contar o incidente a alguns pesquisadores. Sua abertura se deu quando a moça leu alguns artigos de jornal sobre ocorrências ufológicas, publicadas a partir de 1975 pelo astrônomo e então consultor da Força Aérea dos EUA, Dr. J. Allen Hynek. Este estudioso havia fundado um centro de estudos em Illinois, o Center for UFO Studies (CUFOS), e passou a publicar pedidos de informações sobre avistamentos de UFOs. Vendo isso, em janeiro de 77, a família de Betty a convenceu a escrever ao estudioso sobre a estranha experiência. Foi assim que tomei conhecimento do fato e pude reunir um grupo de profissionais para investigar sua experiência. Iniciamos o trabalho prontamente, após descobrirmos, em entrevistas iniciais, que se tratava de algo delicado, profundo e de grande importância.
Fizemos um total de 14 sessões hipnóticas, com um profissional que regrediu Betty e sua filha de 11 anos, fazendo-as reviver a estranha experiência de 1967. Durante esse trabalho, tivemos acompanhamento médico ininterrupto e sempre nos reuníamos para avaliação dos resultados preliminares. Tanto Betty quanto sua filha, Becky, reviveram detalhada e surpreendentemente a fantástica experiência que tiveram com os ETs na cozinha de sua casa e com UFOs que passaram a observar desde então. Ao serem regredidas, reviveram os fatos com evidente emoção e trauma, num indicativo claro de que suas memórias representavam algo muito importante para ambas.
orava. Segundo estatísticas, UFOs discoidais estão envolvidos em 71% dos casos de abdução
Segundo descobrimos nas diversas regressões, os alienígenas passaram a freqüentar a casa de Betty, sempre contactando a todos. No início, sua presença era assustadora, mas passado algum tempo, os seres já tinham total controle da situação. No primeiro caso, de 1967, os ETs rapidamente tranqüilizaram o medo inicial de Betty e colocaram o resto de sua família em um estado de animação suspensa. Estabeleceram comunicação telepática com Betty e, controlando sua vontade, levaram-na para o interior de uma nave de formato oval. O UFO acelerou para cima e emparelhou-se com uma nave ainda maior. Betty não lembrava de nada disso conscientemente, mas ficou patente, através das regressões, que presenciou tudo isso acontecer, inerte, sob comando de seus raptores.
Reprodução Holográfica — Betty foi levada para o interior do UFO e foi submetida a efeitos de estranhos equipamentos e dispositivos, antes e depois de um exame físico. Depois disso, foi levada através de uma espécie de túnel escuro que acabava em um lugar ainda mais estranho, onde vivenciou o que pareceu ter sido a reprodução holográfica da morte e renascimento de um pássaro, como a mitológica Fênix – era o mesmo pássaro que estava pintado no uniforme dos ETs. Estes disseram que ela havia sido escolhida para mostrar ao mundo uma coisa importante, algo que afetaria toda a Humanidade. Em seguida, passou por várias situações diferentes dentro da nave e foi, por fim, devolvida ao seu lar. Ao voltar, sem saber bem como, encontrou sua família inanimada, como que congelada, sendo vigiada por um dos alienígenas. Assim, procedemos o interrogatório dos membros da família de Betty, um a um, e descobrimos que todos sofreram algum tipo de controle mental. Depois de Betty retornar, os ETs colocaram todos em suas camas, ainda em estado de inconsciência, e deixaram a casa.
Durante o exame físico de Betty feito pelos alienígenas, uma longa agulha flexível foi inserida em seu nariz para reaver um objeto – um implante. Betty viu a remoção do artefato e disse que era do tamanho de uma bolinha de chumbo, parecendo ter minúsculos fios esticados para fora. A presença desse objeto no nariz da abduzida indicava a possibilidade de encontros anteriores com os alienígenas e nós queríamos saber como aquilo foi colocado em seu corpo. Nesse ponto, instruímos o hipnotizador a tentar extrair mais informações sobre o objeto e possíveis contatos prévios. Porém, quando o profissional tentou descobrir quando aquilo havia sido colocado dentro de Betty, a moça passou por uma dor excruciante e um trauma acentuado, que fez com que o hipnotizador recuasse em sua tentativa. Estava claro que Betty tinha algum bloqueio mental imposto por seus raptores. E nem a perícia do hipnólogo foi suficiente para livrá-la, nesta série de regressões, do bloqueio.
Teste de personalidade — Continuamos com nossa investigação por vários meses, fizemos alguns progressos e chegamos a publicar alguns resultados em revistas especializadas em Ufologia. Mas tivemos que interromper os estudos quando Betty mudou-se para a Flórida, para viver com parentes, logo depois de ser abandonada pelo marido (mais tarde se divorciaram). Até aqui nossa pesquisa resultou num relatório de 528 páginas, em três volumes – um documento que seria oferecido a outros pesquisadores. Betty e sua filha, Becky, também passaram por um rigoroso teste de personalidade, por variados testes com detectores de mentira e uma análise intensiva de seu caráter, tudo para determinarmos se podiam, de alguma forma, estar imaginando, criando ou mesmo inventando os fatos. É claro que sabíamos que não, mas um estudo científico necessitava abordar todos os aspectos da questão.
Um dos médicos que examinou Betty a declarou perfeitamente normal, sem problemas psiquiátricos ou emocionais. O caso era, portanto, sólido. Não se tratava de farsa. O resultado dos exames psiquiátricos indicou claramente que as testemunhas acreditavam, sem dúvida, que o fato ocorrera e o haviam revivido hipnoticamente em detalhes reais. Com todas essas informações em mãos, escrevi meu primeiro livro sobre o assunto, intitulado O Caso Andreasson. O livro realçou as sessões de regressão hipnótica e apresentou uma análise do caso em termos gerais. Afinal, ainda estávamos no início de um trabalho que, por sinal, não imaginávamos que seria tão profundo. Depois de publicada a obra, ainda mantive contato constante com Betty durante vários anos. Documentei um bom número de estranhos fatos paranormais que atingiam Betty e seu novo marido, Bob Luca, relatados por carta.
Durante o exame físico de Betty, feito pelos aliens, uma longa agulha lexível foi inserida em seu nariz para reaver um implante. Betty viu a remoção do artefato de uma bolinha de chumbo, parecendo ter minúsculos fios esticados para fora. A presença desse objeto no nariz da abduzida indicava a possibilidade de encontros anteriores com os alienígenas e nós queríamos saber como aquilo foi colocado em seu corpo
O mais impressionante é que seus raptores continuavam a dar direção a sua vida, arranjando situações para Betty viver. Segundo descobrimos, ela havia encontrado Bob sob circunstâncias aparentemente pré-combinadas pelos alienígenas, com propósitos que só mais tarde descobriríamos. O rapaz também tinha lembranças conscientes de um contato com UFOs, ocorrido também em 1967.
Sessões hipnóticas — Quando Bob e Betty voltaram a morar mais próximo de onde eu estava, rapidamente reiniciei a investigação, dando a esta nova etapa o título de Fase 2. Nesse estágio de meus estudos sobre o caso, convidei o psicólogo comportamental Fred Max para conduzir uma nova serie de sessões hipnóticas, 13 no total, realizadas entre março e junho de 1980. Os resultados dessas sessões foram alarmantes. Tanto Bob quanto Betty confirmavam inequivocadamente o que outros ufólogos de grande renome haviam descoberto: os abduzidos adultos têm uma história de contatos com ETs desde jovens, as vezes ainda crianças.
A cada nova sessão tínhamos grandes surpresas. Descobrimos, por exemplo, que Bob Luca teve um contato com ETs aos 5 anos, durante o verão de 44, em Connecticut, e uma nova experiência de abducção aos 29 anos, durante o verão de 1967 – quase na mesma época do contato de Betty. Fazendo uma recapitulação das experiências de Bob durante sua infância, sob hipnose, descobrimos que ele foi atraído por um objeto em forma de disco com uma cúpula transparente em cima, num determinado dia enquanto nadava num rio próximo à sua casa. De dentro da cúpula transparente do disco, 2 estranhos seres de pele cinzenta e com grandes cabeças transmitiram a ele uma mensagem telepática, que tentamos descobrir durante a sessão de regressão. Quando perguntamos a Bob o que os estranh
os estavam lhe dizendo, o rapaz ficou totalmente paralisado (lembremo-nos que Bob estava regredido; portanto, estava revivendo os atos tais como eles aconteceram).
“Eles disseram que eu não deveria ter medo, que algo bom aconteceria quando eu fosse mais velho…”, respondeu Bob ao hipnólogo Fred Max. “Mas o que seria bom quando você fosse mais velho?”, perguntou Fred. “Não posso dizer ainda, mas sei que eles visitam e visitarão outras pessoas também, em toda parte”. Quando tentou descobrir o que Bob queria dizer com toda parte, ele foi enfático: “como na escola, há uma criança de um lugar diferente, que não viveu sempre ali. Eles visitaram pessoas em toda parte, não apenas aqui”. Vejamos a seguir outras partes deste diálogo:
Fred: Por que eles precisam encontrar outras pessoas?
Bob: Para nos preparar para alguma coisa boa. Será para [toda] a humanidade… no tempo, as pessoas na luz [no UFO] estarão de volta e os que os viram antes não sentirão medo quando eles voltarem.
Fred: Você falará disso com freqüência quando for mais velho? Para que possa mais ou menos procurar pelas outras pessoas que tiveram experiências semelhantes?
Bob: Esqueça por enquanto. Esqueça!
Esse diálogo foi travado com uma inquestionável voz de criança, mas vinda da boca de um adulto como Bob Luca. Era impressionante, mas ele havia sido programado pelos ETs para esquecer de suas experiências. Assim, Fred tentou – em vão – vários truques para trazer à tona a mensagem completa que os estranhos deram a Bob, pois aquele diálogo era apenas um fragmento. De alguma forma, os raptores do rapaz induziram-no a um forte bloqueio hipnótico, que apenas seria liberado quando eles assim quisessem. Mesmo assim, em hipnoses seguintes descobrimos que a visão de Bob, de um objeto cilíndrico soltando um objeto menor, em forma de disco, no verão de 1967, foi a única experiência de abducção consciente que ele viveu. O rapaz tinha 29 anos na época, mas trazer esta experiência para seu dia a dia o amedrontou tanto que ele recusou posteriores sessões.
Bola luminosa — Por coincidência ou talvez de maneira proposital, descobriu-se que Betty também teve seu primeiro encontro com um UFO em 1944. Estava com 7 anos e morava em Leominster quando, num dia, enquanto esperava por uma amiga dentro de uma casa de bonecas, defrontou-se com algo fantástico. Era uma minúscula bola luminosa, do tamanho de uma bola de gude, que voou para dentro da casa de bonecas e girou ao redor de sua cabeça com um suave zumbido. Ela estava apavorada com aquilo, mas não pôde mover-se para se defender. Esse fato apareceu em sua mente numa das sessões de hipnose da Fase 2 de nossa pesquisa. “Qual é o problema?”, perguntou o hipnólogo ao ver seu desconforto. “Há algo parecido com um zumbido de abelha ao meu redor. Isso gira e gira, mas é brilhante. Acho que é uma abelha…”
Nesse momento, Betty ficou apavorada e Fred teve que tomar medidas urgentes para acalmá-la sob hipnose. Sua voz também era de criança, num tom apavorado de uma garotinha, já que estava revivendo um fato de sua infância. Mas vinha de uma adulta. Assim, Fred induziu-a a descrever a cena como se ela estivesse assistindo e não vivendo a mesma, numa técnica muito útil. No entanto, Betty continuava a evitar a revelação da experiência, até que o hipnólogo conseguiu fazer com que descrevesse o que estava acontecendo de uma maneira diferente. Vejamos o que Fred obteve:
“Estou sentada, comendo alguns biscoitos e olhando para as flores azuis do lado de fora da cabana. Estou esperando por Didi, que vem brincar. Então, de repente, vejo uma abelha ou algo assim, mas é brilhante e fica girando ao redor de minha cabeça. Talvez seja por causa de meus biscoitos. Eu os jogo fora, mas aquilo continua a girar em volta de minha cabeça e então vem e fica preso… [Aquilo] era frio e estava me fazendo cair para trás; fiquei muito sonolenta. Estou deitada no chão e ouço algo”.
E Betty continua: “Há confusão em minha cabeça e há uma voz falando comigo. Há vários deles falando ao mesmo tempo. E estão dizendo algo. Eles têm me observado e, ah, estou indo bem. Estão falando que tenho feito um bom progresso e que estão aprontando as coisas. Mas que não seria por agora… [mas sim em] cerca de 5 anos. Estaria com 12 anos e eles me veriam mais tarde. O contato seguinte que Betty teve com estes seres, que a acompanhariam por muitos anos, ocorreu quando atingiu 12 anos, como preconizado em sua hipnose.
O fato aconteceu em Westminster, também em Massachusetts, quando Betty estava caminhando pela floresta, numa clareira. A jovem foi confrontada por um ser desconhecido em um uniforme estranho, com alguns orifícios e botões no peito. Assustada, Betty deu um passo atrás, achou algumas pedras no chão e as atirou na criatura, mas o que aconteceu depois a assustou ainda mais. “Pensei que fosse um animal se aproximando. Tirei algumas pedras de meu bolso e parei para atirar nele. Mas as pedras atingiram algo [no ar], pararam no meio do caminho e caíram no chão. Há uma pessoa pequena em pé ali, uma coisa estranha”, disse Betty.
Nesse mesmo instante, a criatura apertou um dos botões na sua roupa e uma bola brilhante, do tamanho de uma bola de gude, saiu de um orifício em seu uniforme e flutuou sobre Betty, fixando-se em sua testa. “Estou com sono e caindo para trás”, disse Betty, ouvindo de novo as vozes em sua cabeça, conversando com ela. “Sobre o que essas vozes discutem”, pergunta o hipnólogo. “[Falam] sobre mim. Estão me examinando e mencionando outro ano. Não sei o que significa, eles apenas dizem que tenho outro ano. Dizem que estão preparando coisas para que eu veja, e que isso pode ajudar pessoas no futuro”, concluiu a jovem, dando-nos grandes revelações sobre o que viria acontecer.
A criatura extraterrestre apertou um dos botões em sua roupa e uma esfera brilhante, do tamanho de uma bola de gude, saiu de um orifício em seu uniforme e flutuou sobre Betty, fixando-se em sua testa. “Estou com sono e caindo para trás”, disse a abduzida, ouvindo de novo as vozes em sua cabeça
Mais tarde, quando Fred Max regrediu Betty para reviver seus contatos seguintes com ETs com mais profundidade, essa experiência emergiu muito detalhadamente como uma abducção. Já estávamos prestes a descobrir quando e como os alienígenas colocaram o objeto em forma de bolinha de chumbo na cabeça de Betty, mas sabíamo
s que isso seria uma revelação desagradável para ela. Descobrimos que a jovem, aos 13 anos, levantou cedo numa manhã em sua casa, em Westminster, enquanto o resto da família ainda estava na cama, e decidiu caminhar nos arredores de um lago próximo. Foi lá que viu o que parecia ser uma lua no céu, que logo a jovem percebeu ser um objeto redondo que ficava cada vez maior à medida que se movia através do campo, em sua direção. Ela tentou correr, mas não conseguiu e, em seguida, simplesmente sentiu que estava numa espécie de sala, em um estado mental tranqüilo e livre do medo que acabara de passar. Betty revive sua abducção pelos alienígenas no trecho seguinte de uma das sessões de hipnose da Fase 2:
Betty:…há uma lua imensa logo acima da colina. [sua voz passa da confusão para o completo terror]. Ela está ficando cada vez maior, e vem em minha direção! É como uma grande lâmpada, parece uma lua. Não posso me mover. Ela está chegando mais perto e eu não posso me mover [de repente, o corpo e rosto tensos de Betty relaxam]. Oh, oh. Estou em pé numa sala toda branca. Sinto-me muito relaxada. E há pequenas pessoas vindo em minha direção, simplesmente deslizando. Elas estão paradas em minha frente, e são engraçadas.
Volta à realidade — Nesse momento da narrativa, Betty perdeu sua serenidade outra vez, como se a visão das estranhas entidades a trouxesse de volta à realidade. Tornou-se tensa e começou a respirar pesadamente. Então gritou: “se vocês me machucarem, meu pai pegará vocês!” Em seguida, de maneira inexplicável, ela acalmou-se outra vez. Era como se os seres estivessem aplicando algum tipo de controle mental, numa insistente tentativa de acalmá-la. Foi impressionante participar dessa sessão hipnótica e ouvir as coisas que Betty disse que aconteceram durante essa abducção, que acredito ser o ponto-alto de sua experiência. Os alienígenas colocaram a jovem num colchonete de borracha macio, no chão de um setor da nave coberto por uma cúpula transparente. Em seguida, um objeto foi colocado em sua boca para manter sua língua abaixada.
Quando Betty nos descreveu a cena em estado hipnótico, ela chegou a falar, de fato, como se alguma coisa estivesse segurando sua língua. “Comecei a afundar no colchonete, quando a nave acelerou para cima”, disse. Nesse instante, por incrível que pareça, seu corpo realmente afundou na cadeira do hipnotizador. Os efeitos psicossomáticos no rosto e na voz de Betty eram fantásticos e estávamos todos assombrados em ver o efeito da força da gravidade em seu rosto. A pele de sua face ficou muito esticada e sua boca repuxada, quando Betty teve dificuldade até para falar. “A nave então entrou n’água e prosseguiu até sair num complexo subterrâneo”, disse-nos nestas condições. Uma das coisas mais fantásticas que a permitiram ver foi o que parecia ser um “museu do tempo”, que retratava uma visão cronológica dos diferentes estágios da Humanidade. As figuras lá pareciam ter vida e encontravam-se em invólucros parecidos com vidro, que também continham habitats e roupas quase reais, típicas de diferentes eras pelas quais passamos. “Há todos os povos dentro dessas coisas. Há até um índio lá dentro”, descreveu Betty. Fred quis então saber que tipo de cenário envolvia o índio. “Há algumas pedras em sua volta, algum tipo de arbusto… não sei, mas é sólido como as pessoas. Parece que estão no gelo, caladas…”
Ato contínuo, Betty foi submetida a um exame pelos ETs, com muitos instrumentos estranhos. Seu objetivo era examinar o sistema reprodutor da jovem e, em certo momento, ela recebeu uma demonstração de que os seres podiam criar vida a partir de coisas inanimadas. Eles lhe disseram que as figuras eram “para você lembrar, de modo que a Humanidade entenderá”. Ficou claro, entre os pesquisadores, que os seres estavam nos contando coisas sobre eles mesmos e sua relação com a vida na Terra, através das experiências de Betty. Nessa seqüência, um dos mais emocionantes estágios das experiências de Betty em sua adolescência envolveu um encontro com um ser designado como Número 1. Os alienígenas disseram-lhe que era chegada a hora de ela ir para casa para ver o tal Número 1. Mas que casa seria aquela? Vejamos uma indicação pela transcrição da hipnose, a seguir:
Betty: Estamos subindo uma parede de vidro e [passando por] uma porta grande, bem grande, feita [também] de vidro.
Fred: Ela tem dobradiças?
Betty: Não. Ela é imensa e há [algo que] não posso explicar. É porta depois de porta depois de porta, depois de porta… Ele está parado lá, dizendo-me para parar. Eu paro e ele me diz: ‘agora você entrará pela porta para ver Número 1’ ”.
Betty: Estou em pé e saindo de mim mesma, Há duas de mim… [nesse momento, parece que Betty passou por uma experiência extracorpórea]. Parece uma gêmea, mas está calada, como aquelas pessoas que eu vi naqueles cubos de gelo [as pessoas que ela viu no que parece um museu do tempo].
Betty: É… palavras não podem explicá-lo [ao encontrar finalmente o Número 1]. É maravilhoso. Eu simplesmente não posso contar a vocês.
Fred: Por que você não pode?
Betty: Por um motivo. É muito forte e é indescritível. Não posso contar a vocês. Além disso, é impossível contar…
Fred: Disseram a você para não compartilhar [esta informação] comigo?
Betty: É como se, mesmo que eu pudesse, não fosse capaz de falar. Sinto muito…
Pelo que apuramos na hipnose, Betty entrou por uma última porta e, em seguida, uma expressão de êxtase e felicidade irrestrita apareceu em sua face. Parece que isso ocorreu exatamente quando ela encontrou o tal ser misterioso ao qual os alienígenas se referiram como o Número 1. Fred tentou repetidas vezes persuadi-la a contar-nos o que ela estava vendo, descrever o ser, a situação etc, porém foi em vão. Esta abducção, quando Betty ainda era adolescente, também teve seus momentos de terror. O pior deles foi durante um dos exames físicos por que passou, quando descobrimos como o objeto em forma de bolinha de chumbo foi inserido em sua cabeça – aquele que foi removido com uma longa agulha flexível durante outra abducção, já na fase adulta de suas experiências, em 1967, quando Betty já tinha 30 anos. Isso significa que aquele estranho artefato, um implante, ficou em seu corpo por cerca de 18 anos!
UM LIVRO SURPREENDENTE
Sucesso de venda nos Estados Unidos, o livro de Raymond Fowler, Os Observadores, já é bibliografia de referência entre os ufólogos brasileiros. A obra foi lançada há alguns meses pela Educare Brasil, uma empresa cultural com sede no
Rio de Janeiro que edita a revista Movies e atua principalmente no segmento de cinema. A iniciativa da Educare em publicar a obra de Fowler – a terceira da trilogia que aborda o extraordinário Caso Betty Andreasson – tem forma própria. O livro é o número 1 da série Biblioteca UFO, que receberá um segundo exemplar em mais algumas semanas. Será a tradução do excelente livro do ufólogo e conferencista norte-americano Bill Hamilton, Cosmic Top Secret. O livro de Fowler pode ser obtido através do encarte desta edição ou diretamente com os editores, no Rio de Janeiro: Educare Brasil, Rua da Assembléia 10, Grupo 3411, 20011-000 Rio de Janeiro (RJ).
Em seguida, segundo a narrativa de Betty, uma porta se abriu na parede e ela passou. “Ele disse que agora estou pronta para segui-lo e estamos indo para outra sala brilhante”. No meio dessa sala brilhante Betty encontrou uma caixa. “Ele disse que eu serei colocada lá. Estou flutuando e deitando dentro da caixa, sentindo-me como se estivesse colada a ela. E vejo alguns deles vindo, com roupas prateadas”. Nota-se, neste instante de sua narrativa, que os ETs fazem o possível para acalmá-la. “Ele está dizendo para eu relaxar, [pois] não irão demorar e me darão alguma coisa. Ele colocou sua mão em minha testa, [e vejo] 3 deles ao meu redor”. O tal Número 1 disse para Betty permanecer calada que um dos seres se aproximaria de seus olhos. “[Estão] abrindo meus olhos. Não! Não!”, gritou enquanto Fred tentava acalmá-la.
“Eles estão tirando meu olho” — O hipnólogo fez de tudo para tranqüilizá-la, induzindo-a a relaxar e a imaginar-se fora daquela situação. “Imagine que isso está acontecendo com outra pessoa e agora diga-me o que está ocorrendo com ela”, disse a Betty. “Eu não quero que você faça isso!”, gritou a abduzida sob hipnose, como se se referisse ao Número 1. “Eles estão tirando meu olho!” A experiência foi tão traumática que Betty não pôde se tornar uma mera observadora: sua voz ficou trêmula, com medo e grande emoção. Assim, Fred aliviou a voz adolescente do passado, que gritava e soluçava, e a trouxe de volta para o presente. Porém, na sessão seguinte, Betty foi induzida lentamente a descrever o que aconteceu. Vejamos como foi isso:
Fred: Está tudo bem, isso já passou! Mas o que eles fizeram quando seu olho foi retirado?
Betty: Eles pegaram uma longa agulha de luz. Têm umas minúsculas coisas de vidro na extremidade dela. Elas colocaram aquela agulha na minha cabeça, através do local de onde tiraram meu olho. Posso senti-la atrás da cabeça… Oh, há cores brilhantes em toda parte. Estão puxando aquela agulha brilhante e agora estão em ambos os lados. Eles têm algumas agulhas compridas de aço e as estão segurando contra minha cabeça. Agora eles as tiraram e as deixaram de lado. Estão vindo e colocando meu olho de volta. Oh! Estou deitada agora e eles estão flutuando sobre mim.
A aparência desse ser alienígena era semelhante a dos outros que Betty Andreasson tinha visto nas naves. Mas este a alertou para o fato de que haviam muitos outros alienígenas também visitando a Terra nesse instante. Mas esses ETs não eram amigos da Humanidade
Estranhos instrumentos — É difícil se fazer uma idéia das emoções que sentimos ouvindo narrativas como essa, com trechos traumáticos da vivência hipnótica das experiências de Betty. Já vi homens maduros chorarem quando ouvem sua narração. De qualquer modo, depois que seu olho foi recolocado no lugar, Betty foi submetida a uma bateria de testes com estranhos instrumentos, antes de ser devolvida ao local onde foi abduzida, ao lado do lago onde estava antes, durante aquela manhã de 1950. Mesmo assim, Fred ainda continuou sua sondagem cronológica dos contatos de Betty no passado, descobrindo que, aos 18 anos, em 1955, ela viveu outra experiência ao ouvir uma estranha voz chamando-a enquanto estava em sua casa, em Westminster. E aos 24 anos, em 1961, ela viveu uma experiência ainda mais forte do que muitas das que tinha vivido até aqui. Foi chocante. Nessa ocasião, Betty estava esfregando o chão de sua casa e cantando, quando ouviu um estranho som do lado de fora da propriedade. Ao sentir-se compelida a sair e deixar seus filhos sozinhos, caminhou em direção à floresta próxima. Eis a transcrição desse fato:
Fred: Descreva o som..
Betty: Não posso. Não sei o que é! Pus o esfregão de lado e estou indo para fora. Não sei o que é [aquilo]. Nossa! O que é [aquilo]? Estou caminhando e olhando em volta. Há uma espécie de som estranho e sinto-me como se algo estivesse me puxando. Estou subindo a colina, [mas] é difícil chegar ao topo. Há folhas de pinheiro e estou escorregando, [mas] continuo caminhando e subindo. Não sei por que estou fazendo isso. Estou saltando e caminhando sobre as madeiras e indo para cima de uma grande pedra. E acima… Oh!
Fred: O que foi?
Betty: Há um estranho ser em pé lá, e estou com medo dele. [Ele] está olhando para mim e não posso me mover. Jesus esteja comigo!
Betty: Ele está dizendo que estou sendo observada desde que nasci. [Que] crescerei de maneira natural e minha fé na luz trará muitos outros para a salvação, porque muitos entenderão e verão [Ao que parece, o alienígena comunicou-se com Betty por telepatia, demonstrando ter profundo interesse por suas crenças].
A aparência desse alienígena era semelhante à dos outros que Betty havia encontrado antes. Ele a alertou para o fato de que também haviam outros alienígenas visitando a Terra, mas que não eram amigos da Humanidade. Mas ela teve dificuldade de entender muitas das coisas que lhe foram relatadas pelo alienígena. “Ele está dizendo que para cada lugar há uma existência, e que tudo foi formado para se unir. Eu não posso entender”, relatou-nos ainda sob hipnose, completando que o ser “está dizendo que vou passar por muitas coisas diferentes e é para eu não ter medo, que devo manter minha fé. Ele diz que entenderei [as coisas a] medida em que o tempo passar”. Segundo descobrimos, depois de uma longa conversa unilateral, o alienígena ainda teria dito a Betty que ela esqueceria tudo o que ele havia dito. Por fim, foi ordenada a voltar para sua casa.
Busca cronológica — Os fatos foram se sucedendo e as revelações eram cada vez mais impressionantes, permitindo-nos ter uma idéia mais clara de todo o quadro de experiências por que a moça passou. Era algo absurdo até mesmo para os já dilatados padrões da Ufologia, mas tudo foi devidamente checado e confirmado. Mesmo assim, Fred Max continuou a busca cronológica através da mente de Betty, fazendo-a reviver cada um de seus contatos com seus raptores, agora já transformados em uma espécie de “amigos inseparáveis”. Mas o hipnólogo interrompeu
suas atividades quando tentou sondar a mente da abduzida para outros eventos que pudessem ter ocorrido depois de 67. Foi nesse ponto que encontrou o poderoso bloqueio que mencionamos antes, aquele que interrompeu a investigação Fase 2. Tudo que pudemos descobrir foi que Betty parecia ter tido algum tipo de contato com um UFO em 1975. Em 1987, descobrimos que o doloroso bloqueio de memória desapareceu de forma misteriosa e a investigação foi reativada. Nessa etapa, descobrimos também que Betty teve encontros com os alienígenas em 1973, 1975 e mais tarde, nos anos 80.
Depois desse estágio em nossas pesquisas, com o caso ainda mais impressionante, iniciamos o que passamos a chamar de Fase 3, examinando eventos cada vez mais extraordinários que ocorreram na vida de Betty. Especificamente, esta fase de nossos trabalhos está detalhadamente abordada em meu livro mais recente, Os Observadores, que é parte de uma trilogia que venho lançando há vários anos [Editor: o livro foi editado no Brasil pela Educare, do Rio de Janeiro, e pode ser obtido através de publicidade da editora e do cupom no encarte das páginas centrais dessa edição]. Enfim, apuramos que as pesquisas de caráter científico e paracientífico começaram a interagir na investigação com os abduzidos. Confirmamos que a hipótese de que existe um triângulo – formado pelo ufólogo, o abduzido e os ETs – passa a ser melhor compreendido com casos como o de Betty.
E as provas disso estão no fato de que os contactados, em todo o planeta, desenvolveram formas de diálogo, em muitos casos voluntária, com seus seqüestradores extraterrestres, dando-nos a impressão de que esses últimos nos controlam ininterruptamente, de forma estratégica – apesar de seu cuidado e sigilo. Ao que tudo indica, a origem da raça humana parece estar ligada de alguma forma a existência de outras civilizações do universo. A cada nova revelação da pesquisa ufológica, os aliens demonstram saber exatamente o que fazemos e pensamos, e de acordo com seus projetos, permitirão ou não que tenhamos a tão aguardada verdade final. Evidência disso está no fato de que, em alguns momentos, esses seres criam barreiras em seus escolhidos para dificultarem – ou lapidarem – nossa compreensão do Fenômeno UFO e evolução espiritual.
Em 1987, as sessões de hipnose realizadas por Fred Max abriram mais algumas portas de nossa compreensão. Através de perguntas dirigidas ainda para a disseminação dos contatos de Betty com os ETs em 1967, novas sessões de hipnose revelaram um diálogo que nos leva à resposta de uma pergunta básica: por que eles estavam aqui? A representação holográfica da morte e renascimento de uma Fênix, um mito das antigas parábolas encontradas nos textos sagrados, mostrada a Betty num de seus contatos, começa a fazer sentido. Um ET de nome Quazgaa, que segundo a abduzida seria o líder de seus raptores, revela à moça que “ele está trancando certos segredos em sua mente”. A entidade chega a afirmar a Betty que “estes segredos seriam revelados na hora certa”, indicando um propósito específico e cristalino de sua atuação.
Retirada do bebê — Na sessão hipnótica de 19 de novembro de 1987, Betty narra que no contato ocorrido em 1973 ela encontrou uma mulher grávida, também abduzida, que estava presa à uma mesa cirúrgica no interior de um UFO. Os ETs solicitaram a Betty que ficasse próxima da mulher e procurasse acalmá-la, fazendo isso ao lado de outro alien que, apenas com o toque de seus dedos, adormeceu a “cobaia”. Betty observa atônita, mas detidamente, a retirada do bebê do ventre da mulher e a introdução de longas agulhas na moleira e orelhas da criança, seguida da aplicação de outro dispositivo ao redor do nariz e da boca. Os seres então dizem a Betty – telepaticamente – que “eles tem que fazer [aquilo] dessa maneira. Que não podem permitir que o bebê respire nosso ar”. Os ETs então circuncidam as pálpebras do bebê, para algum tipo de operação, quando Betty observa também uma segunda criança no interior de uma cuba de vidro, em meio a um liquido estranho. Próximo ao recipiente estavam diferentes tipos de plantas banhadas num líquido sem terra. Na parede haviam divisões com pequenos símbolos.
Assustada, sem compreender o que se passava, Betty pergunta o porquê daquilo estar acontecendo, ao que um dos ETs responde: “nós temos que fazer isso porque, com o passar do tempo, a Humanidade será estéril, sem capacidade de se reproduzir”. Nossas conclusões preliminares em relação aos fetos no interior do UFO indicam que a introdução de agulhas em suas moleiras e orelhas permite um estado temporário de animação suspensa, afim de passar os organismos para um útero artificial, permitindo que tenham um desenvolvimento final. Os relatos de seguidas hipnoses confirmam as conclusões de Fred Max sobre o que ocorreu naquele contato em 1973. Betty revela que “um dos seres está pegando fios de um material com pequenas luzes cintilantes. Ele está levando [aquilo] para onde está o bebê e está colocando no alto de um tanque. Ele está colocando [aquilo] dentro daquela coisa acima da cabeça [da criança]”. O objetivo dessa operação que os ETs realizam nos fetos fica óbvia com as próximas declarações de Betty, de que “eles estão muito satisfeitos porque seus olhos [das crianças] ficaram grandes e pretos como os olhos deles próprios, quando circuncidaram suas pálpebras”. Por fim, um dos seres fala a Betty, então, “que a espécie humana fica muito aborrecida quando eles pegam sua semente, e que o primeiro papel do homem e da mulher era dar a luz, enquanto a Humanidade ignora isso e continua derramando a semente repetidas vezes”. Eles confessaram a Betty que não podem entender porque o homem fica perturbado, então, quando eles levam a tal semente…
Um dos seres falou a Betty que a espécie humana fica muito aborrecida quando pegam sua “semente”, e que o primeiro papel do homem e da mulher era dar a luz. Disseram também que “…enquanto a humani
dade ignorar isso, continuará derramando a semente repetidas vezes”. Os ETs confessaram a Betty que não podem entender porque o homem fica perturbado, então, quando eles levam a tal semente
Nosso trabalho revela uma presença constante dos ETs na vida dessa abduzida. Quase que periodicamente, os próprios familiares de Betty testemunharam ruídos e bolas de luz sobre sua propriedade. Numa outra ocasião, a moça deparou-se com um helicóptero sem identificação que sobrevoou por alguns instantes o local. Mas o fato mais estranho ocorreu em 8 de junho de 1978, envolvendo-a junto a sua filha Bonnie. Ambas repararam, pela janela da casa, 2 homens de aparência estranha parados diante da entrada de carros, observando a propriedade. Um deles era bem alto e trajava terno preto. Tinha a testa muito alta e seu cabelo escuro contrastava com sua palidez fora dos padrões normais. O outro, muito baixo, andava arrastando os pés e vestia uma jaqueta cáqui. A aparência e comportamento dos estranhos as assustou, principalmente porque o mais alto, vez ou outra, levantava o braço rigidamente, sem dobrar as articulações. Os dois se abaixaram atrás de algumas moitas ao sentirem a presença de veículos que passavam pela estrada. O mais alto levantou o braço apontando algo para o outro, e ambos caminharam para trás de um muro de pedra. Alguns minutos depois, dois carros, presumidamente escondidos, retiraram-se do local.
Outros acontecimentos marcantes se deram em 1973 e foram resgatados na sessão hipnótica de 8 de dezembro de 1987. Betty narrou que, nessa ocasião, encontrava-se em seu quarto, deitada ao lado de seu esposo Jimmy, quando foi visitada pelos mesmos seres. Os aliens a acalmaram e ela pôde ver claramente que tanto ela como os ETs não caminhavam pelo ambiente, mas flutuavam sobre o chão! “Eles estão descendo as escadas [da adega] e estou com eles, seguindo-os acima do chão. Estamos nos movendo e indo para a porta. Mas como eles a abriram? Eu a havia trancado! Agora estamos no quintal dos fundos e há uma nave no alto”. Betty afirma que todos foram suspensos acima do solo e entraram no UFO através de um foco de luz vinda de sua base. Nesse caso, mais uma vez Betty encontra outra mulher na mesa cirúrgica da nave, e de novo é orientada para acalmá-la, antes do procedimento cirúrgico aplicado anteriormente noutra experiência.
Um novo feto é retirado do ventre da mulher e os procedimentos técnicos são repetidos, quando os aliens tentam novamente explicar seus objetivos. “Eles estão [me] dizendo que fazem isso porque nossa raça se tornará estéril devido a poluição, as bactérias e outras coisas terríveis que estão na Terra. Estão dizendo que eles pesquisam e colocam seu protoplasma nos fetos que extraem. Algo como uma paragenética será utilizada no tecido e nutrientes serão empregados para transformar a criança. Não sei bem”, declarou a abduzida sob hipnose nas mãos de Fred Max. Entende-se com isso que utilizam o sangue, tecidos e nutrientes para o crescimento do novo ser, e que a inseminação artificial recruta “mães substitutas” na Terra para seus experimentos genéticos. Os fetos tornam-se como eles que, segundo se auto-definem, são “observadores que mantêm a semente do homem e da mulher para que a forma humana não se perca”.
Um livro surpreendente
Sucesso de venda nos Estados Unidos, o livro de Raymond Fowler, Os Observadores, já é bibliografia de referência entre os ufólogos brasileiros. A obra foi lançada há alguns meses pela Educare Brasil, uma empresa cultural com sede no Rio de Janeiro que edita a revista Movies e atua principalmente no segmento de cinema. A iniciativa daEducare em publicar a obra de Fowler – a terceira da trilogia que aborda o extraordinário Caso Betty Andreasson – tem forma própria. O livro é o número 1 da série Biblioteca UFO, que receberá um segundo exemplar em mais algumas semanas. Será a tradução do excelente livro do ufólogo e conferencista norte-americano Bill Hamilton, Cosmic Top Secret. O livro de Fowler pode ser obtido através do encarte desta edição ou diretamente com os editores, no Rio de Janeiro: Educare Brasil, Rua da Assembléia 10, Grupo 3411, 2011-000 Rio de Janeiro (RJ).