Os irmãos gêmeos James e Gregory Benford, respectivamente físico e astrofísico, em recente artigo para a revista Astrobiology, defendem uma abordagem completamente diferente da que é seguida pelo programa da Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI). Por anos, o SETI tem buscado sinais de civilizações extraterrestres baseando-se na teoria de que estas transmitiriam sinais contínuos de alta potência para o espaço. Contudo, os Benford afirmam que um farol cósmico desse tipo consumiria muita energia e recursos, dizem que uma abordagem mais eficiente seria algo como um “Twitter cósmico”, pulsos intermitentes na forma de um sinal, direcionado e de banda larga, com potência entre um e 10 GHz.
A dupla de cientistas diz que, independente da forma de vida, a evolução sempre favorece a economia de recursos, e o dispêndio destes a fim de transmitir um sinal por anos-luz seria elevado e contraproducente. Os Benford afirmam que o SETI, com a prioridade que deu à busca por sinais de banda estreita, ainda está procurando no lugar errado. Defendem que as antenas dos radiotelescópios sejam direcionadas para o centro de nossa galáxia, a Via Láctea, onde se aglomeram mais de 90% de suas estrelas e a maioria delas são um bilhão de anos mais velhas que nosso Sol, sugerindo que seriam maiores as possibilidades de contatar uma civilização avançada.
Quem sabe o famigerado ET Bilu tenha a solução adequada, além de aconselhar as pessoas para que “busquem conhecimento”, pois o engodo com nome de gato parece ser expert em Twitter.