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Buraco do ozônio supera expectativa e bate recorde

Equipe UFO

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A área desse buraco – uma perda na espessura da camada, durante o inverno do Pólo Sul – é a mesma registrada no ano recorde de 2000
Créditos: O Estado de São Paulo

O buraco da camada de ozônio sobre a Antártida superou as expectativas iniciais dos cientistas para este ano – quando, esperava-se, ele atingiria a segunda maior extensão já registrada – e, em vez disso, empatou com o maior de todos os tempos, atingindo uma área de mais de 29,5 milhões de quilômetros quadrados, segundo nota divulgada nesta terça-feira pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), da ONU.

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A área desse “buraco” – uma perda na espessura da camada, durante o inverno do Pólo Sul – é a mesma registrada no ano recorde de 2000, de acordo com leituras da Nasa, disse Geir Braathen, especialista da OMM.

Mas, segundo Braathen, a maior preocupação vem do fato de que o número de moléculas de ozônio presentes no buraco é ainda menor que o de 2000. Esse chamado “déficit de massa” é de 39,8 milhões de toneladas, de acordo com anúncio feito na segunda-feira pela Agência Espacial Européia.

“O déficit de massa é uma medida melhor… porque conta quantas toneladas de ozônio estão faltando”, disse o especialista. Neste ano, o buraco “levará a mais radiação ultravioleta no solo”. Excesso dessa radiação pode acusar câncer de pele e prejudicar as plantas que estão na base da cadeia alimentar.

O enfraquecimento da camada de ozônio, que se deve principalmente a compostos químicos criados pelo homem, expõe a Terra a esses raios, emitidos pelo Sol. Em um tratado assinado em 1997, a maioria dos países concordou em reduzir a emissão dos gases que atacam o ozônio, os CFCs.

Cientistas prevêem que a camada irá se recuperar, mas os CFCs que já estavam na atmosfera quando o acordo foi assinado continuam a atuar. O buraco se forma nas condições frio extremo que marcam o final do inverno na Antártida desde meados dos anos 80. Geralmente, o buraco atinge sua extensão máxima em setembro.

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