A civilização terrestre, na sua permanente instabilidade, sujeita aos mais diversos fatores, vive sob o influxo constante da renovação. Como as grandes ondas do mar que se quebram na praia uma após outra, uma civilização não espera o refluxo da anterior. Eia recebe um impulso dos ventos e se empina no dorso das ondas, após a outra que já se desfez em espuma. E assim nascem as civilizações, que não cessam de sofrer a permanente mutação da superfície. No fundo, todas têm as mesmas águas densas e turvas, os mesmos perigosos recifes e a mesma fauna submarina com uma certa diversidade de espécies. Mas em que tipo de sociedade viverão nossos descendentes?
O fato de estarmos vivendo, agora, no fim de uma civilização atormentada e no limiar da próxima Era da Humanidade pode incidir na consciência humana a responsabilidade de preparar uma nova sociedade para uma outra realidade. Tal pensamento não constitui apenas uma dourada utopia. Os alicerces onde se assenta a civilização deste século estão minados pela preguiça do espírito humano, que prefere permanecer sem o mínimo conhecimento da verdade. Mas há, em nosso mundo contemporâneo, elementos que não podem desaparecer, como a busca dos fatos autênticos, a sabedoria e a coragem de aceitar a verdade. Nossa civilização carece de uma educação perfeita, estável e de elevada perspicácia.
É imperioso pesquisar as antigas escrituras, onde sérios acontecimentos do passado (geológicos, biológicos e históricos) esperam ser desvendados pelo homem na sua sede de conhecimento. Qual seria a melhor fonte para se encontrar informações de valor técnico, científico e histórico das principais raças do mundo? Os textos bíblicos. Pesquisando a Bíblia, de maneira correta e tomando o cuidado de não abandonar a cronologia dos fatos registrados, subentendemos que os anjos bíblicos eram, na verdade, inteligências extraterrenas que orientaram o povo judeu durante toda a sua história até o ano Domini. O processo de ensinamento dessas inteligências teve duas fases distintas.
A primeira foi durante o Êxodo, na qual o povo judeu vagou estrategicamente por quarenta anos no deserto. Era necessário organizar uma nação de pessoas jovens, capaz de se integrar aos ensinamentos concedidos pelas inteligências superiores. A segunda fase caracteriza-se pela vinda de um enviado especial, representando a figura central de um minucioso plano elaborado para ensinar à Humanidade a necessidade do amor, da solidariedade e a prática do bem. Porém, tais medidas são aplicadas de acordo com os avanços espiritual e cultural de cada um, Todos os seres humanos diferem entre si porque os valores e conceitos de uma geração antiga nem sempre são inatingíveis ou insubstituíveis pela geração vindoura.
DÚVIDAS QUANTO À ORIGEM DO POVO JUDEU
Poucos valores permanecem imutáveis. Nós, do século XX, temos presenciado esse fato todos os dias, e podemos considerar a Bíblia como sendo um dos valores mais autênticos da Humanidade. Não existe dúvida de que os autores bíblicos expressaram os fatos reais daquela época. Foi através da percepção própria e objetiva que os mensageiros da Bíblia interpretavam os acontecimentos. Cada qual à sua maneira, sem fantasias — embora com pouco esclarecimento quanto aos dados técnicos. São considerados corretos os fatos históricos que, em determinados prismas da pesquisa, surgem em posição antagônica mas que, incrivelmente, ajustam-se uns aos outros numa unidade lógica. Em verdade, a maioria dos textos sagrados são originários de uma única fonte. Se os religiosos chegassem a um denominador comum, concluiriam que a união de todos eles forma a chave do trabalho dos extraterrenos na Terra.
Alguns autores sustentam a hipótese de que a origem do povo judeu é proveniente do cruzamento de extraterrestres com mulheres humanas. A principal conseqüência desse hibridismo leria sido a própria civilização humana. Em virtude dessa miscigenação, os descendentes diretos seriam considerados o povo eleito. Além disso, deveriam possuir maior facilidade de contatos com as civilizações originárias do Cosmo. Em verdade, esses cruzamentos vieram prejudicar o Projeto Cristão elaborado pelos extraterrenos. Quanto ao relacionamento dos ETs com as mulheres terrenas, não resta mais dúvida.
Tomemos por base o capítulo 6 do Gênesis, onde lê-se: “Como os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, geraram mulheres. Vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram por suas mulheres as que dentre elas lhes agradavam mais. Ora, naquele tempo havia gigantes sobre a terra. Porque depois que os filhos de Deus tiveram comércio com as filhas dos homens, geraram filhos que foram os homens mais possantes e afamados do século”. Talvez devemos considerar que nem lodos os poderosos homens citados no Gênesis eram tão afamados, porque posteriormente o próprio Senhor desses anjos, ao ver a falta de disciplina de seus comandados, abandonou-os à própria sorte juntamente com seus descendentes.
Os supostos anjos tomaram as mulheres terráqueas por suas. Cada qual escolheu uma, e com ela se maculou. Elas engravidaram e deram à luz gigantes de 300 côvados de altura. Uma raça de homens híbridos e poderosos que criou inúmeros problemas ao Projeto Cristão estabelecido pelos extraterrenos. Eles, ao procurarem as filhas dos humanos, tornaram-se impuros. E da miscigenação de raças, as mulheres geraram homens possantes com quase quatro metros de altura. Pode-se imaginar a facilidade que essas criaturas híbridas tiveram em dominar os demais com sua força titânica e suas armas. Todo o planeta se encheu de guerras sanguinolentas e injustas.
O problema ficou tão sério que os próprios anjos pediram a Enoque que intercedesse em favor deles diante do comandante supremo. Para que não haja dúvidas em relação a essas afirmações, observemos um diálogo entre Enoque e o comandante: “Vem cá e ouve minha voz. Vai e dize aos Guardas do Céu que te mandaram para cá, a fim de por eles implorar; antes vós deveis implorar pelos homens e não por vós. Porque abandonaste o céu altivo e eterno, dormiste com as mulheres, vos tornastes impuros com as filhas dos humanos, fizestes como fazem os filhos da Terra e gerastes seres gigantes? Embora sejais imortais, vos maculastes com o sangue das mulheres e gerastes filhos com o sangue da carne, como o fazem aqueles que são mortais e perecíveis?”.
A EXISTÊNCIA DOS GIGANTES MITOLÓGICOS
Nesse diálogo com Enoque, podemos notar o aborrecimento do Ser Supremo, decorrente da união de seus comandados com as filhas dos humanos. O comandante queria a intercessão de um de seus subordinados, para que se pronunciasse em nome dos demais um pedido de clemência. Agora os anjos também eram mortais e perecíveis. Perante os humanos, Ele e os outros subordinados seriam sempre imortais. Todavia, aq
uelas noites de adultério trouxeram conseqüências desastrosas para o programa estabelecido à Terra e seus habitantes. Em virtude desses problemas, a raça de gigantes foi totalmente destruída. Portanto, a alegação de que a civilização judaica descende de extraterrestres não é justificável.
É interessante a afirmação da ciência evolucionista de que nunca existiram os tão famosos homens gigantes citados no Gênesis. Segundo declarações de muitos especialistas, nunca foram achados os fósseis capazes de comprovar a existência dessa raça. No entanto, existem três achados cientificamente comprovados: o gigante de Java, o da China Meridional e o da África do Sul (Transwall). Outros defendem a existência de seres humanos gigantes. Segundo o pesquisador Lovis Burkhalter, “…a existência de seres na Era Acheuliana deve ser considerada como um fato cientificamente comprovado”. Por exemplo, na Síria e no Marrocos Oriental foram descobertas cunhas que pesavam 4,2 Kg, e mediam 32 cm de comprimento e 22 cm de largura.
Sabemos que a estatura e a constituição óssea de um homem atual não permitiria o uso de objetos com essas dimensões. Conclui-se, então, que somente as criaturas com uma estatura mínima de três metros poderiam ter manipulado tais objetos. Mas por que os gigantes nunca foram enquadrados no modelo darwiniano de evolução? O estudo atual da Ufologia tem contribuído de modo muito positivo para a comprovação das pesquisas que envolvem o passado. Nas páginas da Revista UFO, edição nº 1, publicada em março de 1988, encontra-se o caso do Bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte (MG), no qual extraterrenos gigantes e ciclopes tentaram manter contato com os meninos Fernando, Ronaldo e José Marcos Gomes Vidal.
O caso, ocorrido em 28 de agosto de 1963, apresenta características interessantes tanto para o estudo da casuística ufológica, como para a análise do passado da Terra. O artigo, que cita uma descoberta arqueológica ocorrida em 1973, diz o seguinte: “Segundo a edição de outubro de 1973 do boletim norte-americano editado por Daniele Fry, The White Sands Incident, o jornal St. Louis Dispatch publicou, em 5 de agosto de 1973, a notícia da UPI, datada do dia anterior, procedente de Sófia (Bulgária), de que nas proximidades da cidade de Rizlog, na parte sudoeste do país, foram descobertos esqueletos gigantes, em sepulcro pré-histórico, os quais mediam cinco pés e oito polegadas. Apresentavam uma única cavidade ocular, no osso frontal, acima do nariz. A agência de notícias BTA informou ainda que a descoberta foi feita nas ruínas de uma edificação antiga, cuja idade, até àquela data, não tinha sido determinada”.
REAVALIAÇÃO DA HISTÓRIA
Desde aquela data, já se passaram vários anos e, até agora, a ciência oficial não tomou posição definitiva sobre o assunto. Qual será a explicação dada para o sumiço dos objetos fósseis super dimensionados, e às ferramentas que não poderiam ter sido manejadas por uma pessoa de estatura normal? Tais provas deveriam servir para que os teóricos da evolução reavaliassem todos esses casos, desprovendo-os de mitos. Enoque afirmou que os deuses teriam concebido uma raça de gigantes. O livro Os Apócrifos de Baruque (escrituras proibidas) indica que o número populacional dessas criaturas, antes do dilúvio, era de 4.090.000 indivíduos. A Epopéia, de Gilgamés, também fala de criaturas gigantescas. Até os esquimós frisam em seus ritos que “… naqueles dias havia gigantes sobre a Terra”.
Mitos nórdicos, germânicos, gregos, sumérios sempre falam de homens gigantes. Os documentos comprovam inequivocamente a antiga existência de gigantes. Doutor Loren Eiseley expôs seu ponto de vista: “Hoje. é de se supor que o homem apareceu pouco tempo atrás. Tudo leva a crer que a luta pela sobrevivência, travada tenaz e prolongadamente entre os diversos grupos humanos, não pode, por si só, ter produzido as altas qualidades mentais. Outro elemento qualquer, ou fator educativo deve ter escapado à atenção dos teóricos da evolução”.
Como vivemos no Ocidente, utilizamos como principal fonte de informações documentos históricos, como a Bíblia. Todavia, se perguntássemos a um sacerdote islamita, budista ou hindu sobre os fatos registrados no Livro Sagrado, ele provavelmente responderia que não passa de uma coletânea de mitos, contos e lendas, isso significa que uma escritura sagrada é determinada única e exclusivamente pelo culto oficial do país. Varia conforme o culto e as distâncias geográficas existentes. A história bíblica que, para nós, é de suma importância, para outros povos, não passa de lendas. Ora, quem no Ocidente irá considerar reais as escrituras do Islã, da índia ou de qualquer outro povo do Oriente? Para os ufólogos tudo tem importância. Por essa razão é que os evolucionistas deveriam ter a mente aberta. Tanto para a ciência como para as religiões, é chegado o momento de raciocinar de forma inédita dentro da sociedade e, principalmente, dentro da História e dos destinos de nosso orbe.
Entretanto, de todos os fenômenos que acontecem em nosso mundo e que não conseguimos decifrar, as aparições marianas são as mais importantes. Primeiro porque ostentam, nos últimos 2000 anos, o recorde de manifestações enigmáticas durante o tempo em que os seres humanos observaram imagens. Segundo, porque nelas encontramos evidências — espetaculares e pródigas — de fenômenos aéreos inusitados, suspeitosamente semelhantes aos descritos nos contatos com UFOs. Historicamente, a investigação das aparições marianas sofreu uma evolução qualitativa. Os primeiros relatórios das visões são considerados meras lendas. Foi a partir do século XI que surgiram, no seio da Igreja Católica, múltiplos cultos às imagens marianas. Essas figuras ou ícones milagrosos, na maioria dos casos, eram delatados por sinais celestes, fachos de raios, bolas luminosas, nuvens singulares, movimentos, colunas de luz ou estrelas dançantes.
A Igreja, durante nove séculos, teve o monopólio das investigações do ditame oficial, tanto sobre as aparições, como sobre os sinais aéreos que as acompanhavam. Com a chegada do progresso e do racionalismo científico do século XIX, este fenômeno foi, para alguns intelectuais eclesiásticos, um motivo mais de escândalo do que de credulidade. Estes intelectuais diziam que Deus não tem necessidade de tais manifestações para nos dar a conhecer sua vontade e que elas eram contrárias ao espírito do Evangelho pois, segundo a própria Bíblia, Jesus Cristo nunca quis dar o sinal dos céus aos fariseus. Graças a esta postura mais intransigente, desde há um século e meio, a igreja só reconheceu oito aparições: a Milagrosa, Lourdes, Salete, Pontmain, Fátima, Beaurain
g, Bannun e Siracusa. No entanto, as centenas de aparições não confirmadas continuam, produzindo acontecimentos classificados como milagrosos, paranormais ou incidentes UFO.
Quem eram os anjos de Enoque
No livro de Enoque, escrito no último terço do século II a.C., está bastante clara a desaprovação do Senhor no que diz respeito ao hibridismo da raça humana com a extraterrena. Todavia, quem tentar uma interpretação rigidamente mística sob o prisma religioso não entenderá a essência das escrituras de Enoque. Mas, ao direcionar a atenção para os detalhes técnicos, pode-se notar a importância. A partir do sexto capítulo, Enoque descreve a queda dos anjos renegados que se opunham contra seus superiores, unindo-se às filhas dos humanos. Esses anjos possuíam nomes distintos, de acordo com suas respectivas funções:
SEMJASA Ensinava a conjuração e o corte das raízes,
ARMAROS Ensinava a equação das fórmulas mágicas.
BARAQUEL Responsável por lições de astronomia.
KOKABEEL Dedicava-se ao estudo da astrologia.
EZEQUIEL Estudava as nuvens.
ARAQUIEL Estudava os símbolos da Terra.
SENSAVEEL Estudava os símbolos do Sol.
SERIEL Estudava os símbolos da Lua.
JEQUM Era incumbido de seduzir os filhos dos anjos e fazer com que maculassem as filhas dos homens.
ASBEEL Anjo que deu maus exemplos aos filhos dos anjos, antes destes descerem para o continente.
GADREEL Seduziu Eva. Ensinou aos homens todos os tipos de golpes mortíferos, como também os segredos para construir instrumentos de guerra como espada, couraça e escudo.
PENEMUE Ensinou os homens a escrever com tinta e a utilizar o papel.
KASDEJA Instruiu os homens na aplicação de vários golpes malignos. Ensinou a expelir o embrião do útero materno (uma forma de aborto dolorosa).
MIGUEL Responsável pela construção da Terra, da água e das lindas nascentes que brotam das regiões ocultas das montanhas.
As tarefas demostram que esses seres eram encarregados de missões complexas e específicas. Dentre os anjos encontramos agrônomos, químicos, matemáticos, físicos, astrônomos, meteorologistas, peritos em armas e até engenheiros. Interessante também é o fato de que os próprios anjos possuíam filhos. Os anjos constituíam família em seus orbes de origem? Se não, como explicarmos o nascimento de seus filhos? Percebemos que se tratava de colonizadores cósmicos com tarefas importantes no sentido de auxiliar a Terra, com exceção de Jequm e Asbeel que influenciavam os demais anjos e terráqueos de maneira errônea. Eles nos fazem lembrar dos famosos líderes sindicais do mundo moderno, que reivindicam os supostos interesses e direitos.