Os grandes ausentes na investigação desse caso estão sendo, sem dúvida, os departamentos de Recursos Naturais de Porto Rico e os de Agricultura, em nível local e federal. Embora seja certo o que alguns representantes do Departamento de Recursos Naturais alegaram sobre esses casos, eles só fizeram perguntas generalizadas e logo, rompendo suas promessas ao público temeroso, não voltaram a recolher evidências nem a investigar nada mais.
Essa atitude, por parte dos representantes do Departamento de Recursos Naturais, faz com que os moradores dos municípios afetados pensem que se quer encobrir o que está acontecendo, e que esse departamento é parte do aparente acobertamento.
De fato, o Departamento de Recursos Naturais e Ambientais preparou um boletim, no dia 12 de setembro, sobre a morte de uma cabra da família Negrón, na Comunidade Campo Rico de Canóvanas, através de petição do sargento José A. Rosário, do corpo de vigilantes. O documento foi redigido pelo senhor José L. Chabert, diretor da divisão de recursos terrestres, e diz:
“No dia de hoje, recebemos em nossa oficina um vídeo onde se mostrava o corpo de uma cabra em estado de decomposição. Pude observar vários círculos pelo corpo e algumas vísceras. Pelo filme, podemos presumir que esses cortes tinham aumentado, devido ao avançado estado de decomposição.
“No vídeo, se faz alusão a um estranho animal como responsável pela morte da cabra. Uma vez revisto o filme, devo pensar que a cabra pôde ter sido vítima de um cachorro, por isso, recomendamos que tornem do conhecimento da Defesa Civil e da polícia da região, para as investigações de rotina.
“O Departamento de Agricultura pode ser contatado no caso de futuras mortes, já que se trata de animais domésticos. O Departamento de Recursos Naturais e Ambientais tem como uma de suas funções proteger e manipular a vida silvestre, pois os casos relacionados a animais domésticos estão fora de nossa jurisdição”.
Os técnicos da agência em nenhum momento dignaram-se a recolher a cabra ou amostras dela para exames em laboratório, o que deveriam ter feito, caso quisessem emitir uma opinião baseada em fatos cientificamente constatáveis. Tampouco voltaram a investigar o local e, ao contrário do que haviam prometido, não organizaram buscas a nenhum animal raro. Essa agência vem atuando com o mesmo padrão de conduta suspeitosa ao longo de toda ilha em relação a esses casos.
Além disso, contrariou ao indicado no informe oficial. A cabra havia morrido há algumas horas somente, e não estava em “um estado avançado de decomposição”, por isso, o tamanho considerável de alguns buracos na cabra não eram produto de decomposição, e sim das feridas circulares produzidas pela mutilação.
O boletim ainda diz que a cabra pode ter sido vítima de um cachorro. As feridas observadas constituíam pequenos orifícios de quase um centímetro e meio em todo corpo, e vários buracos circulares com cortes limpos — não rasgos ou arranhões, como deveriam ser, caso fossem resultado das mordidas de um cachorro ou outro animal conhecido.
Qualquer pessoa com uma formação científica na área de Biologia, Zoologia, Veterinária etc, que aja com objetividade e honestidade, ao examinar as feridas nos animais mortos, sabe que jamais são compatíveis com as mordidas de um cachorro, um macaco ou qualquer outro predador conhecido, como as autoridades do Departamento de Recursos Naturais e o Departamento de Agricultura tratam de fazer a opinião pública acreditar.
Suposta captura do chupacabras
Quando a revista Evidencia OVNI estava sendo fechada, recebeu a notícia de que agências governamentais de Porto Rico teriam capturado umas estranhas criaturas em seu território. Segundo informantes, essas criaturas poderiam estar relacionadas aos casos de morte de animais no país e foram capturadas uma em San Lorenzo e outra em Yunque. Ambas teriam sido presas no início de novembro.
No caso da criatura de San Lorenzo, com cerca de 1,20 m, teria sido capturada ao atacar um gato. O dono desse animal prendeu o ser em uma jaula. Estranhamente, o senhor que capturou o ser, manteve-o em seu poder por seis dias, mas infelizmente, não avisou aos meios de comunicação nem aos interessados em investigar o assunto. Sabendo do ocorrido, policiais teriam visitado o lugar. Logo depois, outras pessoas, que não se identificaram, chegaram ao local e começaram a dar sangue para a criatura – o que indica que já sabiam com o quê estavam lidando. A criatura foi colocada em um container. Fontes internas do Departamento de Agricultura confirmaram esse fato ao Evidencia OVNI.
Por outro lado, a segunda criatura, capturada em Yunque, foi levada por um agente secreto ao Serviço Florestal dos Estados Unidos, na Base Naval Roosevelt Roads, em Ceiba, e de lá seguiram em um avião aos Estados Unidos. O que se sabe é que as autoridades não estão dizendo tudo o que conhecem sobre as raras criaturas vistas em Porto Rico.