Mike Gravel, ex-senador pelo estado do Alasca, Carolyn Kilpatrick, representante pelo estado de Michigan, o ex-ministro da defesa do Canadá Paul Hellyer e o astronauta da missão Apollo 14 Edgar Mitchell estão entre as notáveis figuras públicas que tiveram participação destacada no recente evento citizen Hearing on Disclosure, ou Audiências Públicas sobre Abertura, realizado entre 29 de abril e 03 de maio em Washington.
Gravel, entre outras coisas, disse: “Não sei se são homenzinhos verdes ou púrpura. O que sei é que ao redor do mundo há milhares e milhares de avistamentos. Alguns podem ser alucinações, mas sob cuidadosa investigação, existem casos reais. Existe alguma coisa que não conhecemos lá fora”. O ex-senador, que também foi agente do serviço de contra-inteligência, em seus tempos no Congresso norte-americano insistia para que fosse revelada toda a verdade sobre a Guerra do Vietnã. E hoje faz o mesmo a respeito dos fatos sobre os UFOs.
“Sempre me opus, ao longo de minha carreira, ao complexo industrial-militar e ao fato de termos uma cultura de excessivo segredo, o que é um desserviço para o público”, disse Gravel. Ele acrescenta: “A Casa Branca tem mantido a verdade sobre a investigação alienígena sobre nosso planeta afastada da sociedade. Assim, quando a própria Casa Branca diz que não sabe de nada, todo mundo que está abaixo na cadeia de comando fica livre para dizer o mesmo”.
O político diz que as melhores evidências provêm de depoimentos de ex-militares, como os que participaram do evento em Washington garantindo terem observado UFOs sobre silos de mísseis balísticos em várias bases dos Estados Unidos. Mas Gravel também denuncia que setores da imprensa têm auxiliado, possivelmente de forma não intencional, na manutenção do segredo: “O que observamos é que tanto da parte do governo quanto da imprensa existe um esforço para marginalizar e ridicularizar as testemunhas e pessoas com conhecimentos específicos”.
Colega de Gravel, Carolyn Kilpatrick afirmou o mesmo: “Não gosto do fato de este país tratar os UFOs como piada, enquanto outras nações levam o assunto a sério. Fui membro do comitê de Apropriações e do Comitê de Serviço Armado, além de servir no Corpo de Academia da força Aérea, e sempre tive interesse em UFOs. Quero ter acesso a fatos e à informação, e isso não deve ser tratado como piada. É algo muito sério”.
Gravel acrescenta: “Creio que não precisamos aguardar o Congresso norte-americano realizar uma audiência oficial sobre UFOs. O fenômeno é global e deveria haver uma parte das Nações Unidas dedicada a estudá-los. Eu assinaria um documento para realizar isso agora mesmo”. Conforme já noticiado, Gravel foi um dos participantes de uma reunião, ocorrida ainda no dia 02 de maio, após o painel dedicado à América do Sul, onde foi discutida uma maneira de levar o assunto da abertura ufológica para a ONU, onde o Brasil, representado pelo editor de UFO A. J. Gevaerd e o colabodaror Wilson Picler tiveram destacada participação.
Edgard Mitchell, também porta-voz do evento, disse: “Não sei dizer de onde vêm os visitantes, mas a evidência de sua presença é substancial, se as pessoas tiverem a mente aberta para examiná-las. Meu único palpite a respeito do embargo sobre a questão ufológica aponta para o fato de haver pessoas ligadas ao dinheiro envolvidas. É evidente que estão fazendo o máximo para manter o assunto em segredo, porque existe um lucro potencial imenso ligado à tecnologia que permite viagens para fora de nosso sistema solar. Precisamos espalhar a verdade sobre o universo que habitamos e de que não estamos sozinhos. Temos muitos mistérios a resolver e realmente não conhecemos todo o alcance de nossa existência”.
Paul Hellyer, ex-ministro da defesa canadense, em 2005 tornou-se a primeira autoridade do grupo G8 de nações a reconhecer a existência dos UFOs. Ele afirma que desde então tomou conhecimento de casos espantosos, incluindo os narrados durante as Audiências Públicas sobre Abertura. O ex-ministro menciona um documento, possivelmente o mesmo descrito pelo ex-militar Robert Dean, que descreve ao menos quatro espécies alienígenas visitando a Terra. Hellyer comenta: “Este é meu ponto de vista. Eles são diferentes espécies e, consequentemente, têm diferentes objetivos. Não sei dizer se são similares, como não podemos afirmar que as agendas de Estados Unidos, Rússia e China são as mesmas. Nossos interesses podem ser parecidos, mas por enquanto os objetivos desses países diferem, como possivelmente os dos alienígenas também”.
Hellyer prossegue: “Meu interesse é uma abertura total, ou quase, entre 95 a 98 por cento. Sei de uma ou duas coisas que não tenho certeza se a este ponto deveriam ser de domínio público. Um dia com certeza. Acredito que os cidadãos que pagam impostos são capazes de aceitar uma nova e muito maior realidade de vivermos em um Cosmos repleto de vida em várias formas. O fato de algumas civilizações serem mais avançadas que nós pode nos ensinar humildade. E isso pode ser um passo necessário para nossa sobrevivência”.
Stephen Bassett, o organizador do evento, completou: “A mensagem ao Congresso norte-americano é que chegou o momento de investigar esse assunto novamente e é hora da mídia entender que esta é a maior notícia de todos os tempos. Acredito que temos uma chance mensurável de conseguir, ainda este ano, que o presidente dos Estados Unidos se apresente diante do povo norte-americano e finalmente reconheça que o fenômeno que temos visto pelos últimos 65 anos é, de fato, gerado por uma inteligência extraterrestre visitando o planeta Terra”.
Para a Ufologia Brasileira, Um importante epílogo ocorreu no domingo, 05 de maio, pela manhã, no Washington Plaza Hotel, que abrigou a delegação sul-americana. Em reunião da qual participaram o editor da Revista UFO, A. J. Gevaerd, o colaborador Wilson Picler, o líder do Paradigm research Group Stephen Bassett, o senador Mike Gravel e uma assessora deste, foram discutidos novos detalhes para a iniciativa de levar o assunto UFO novamente às Nações Unidas, conforme já publicado. Gravel
e Bassett apresentaram sugestões, acolhidas e acrescidas por propostas de Gevaerd e Picler, a fim de que a Ufologia Brasileira assuma novos rumos e dê uma decisiva contribuição para que as Audiências Públicas sobre Abertura de fato levem a tão aguardada abertura ufológica global.
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