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Autoridades brasileiras começam a considerar o contato com extraterrestres

Em um curso de formação para carreira de oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, uma questão chamou a atenção da comunidade ufológica. Em um exercício aplicado a alunos do curso, o Itamaraty perguntou o que eles fariam diante de uma “invasão de alienígenas oriundos de Beta Centauri”.

Tainá M. Costa

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Ilustração
Créditos: UFO

Apesar do tema UFO ainda figurar como um tabu ou chacota para muitas personalidades brasileiras, é agradável perceber que há uma sutil preocupação com a possibilidade do Fenômeno UFO ser real.  Caso seja – sabemos, nós, que o é – surge a preocupação com o tipo de reação e relação que desenvolveremos com o  fenômeno.

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O segmento da Exopolítica – conjunto de pessoas, instituições e processos políticos associados ao Fenômeno UFO – movimento ainda iniciando no país, se dedica a ultrapassar a barreira do óbvio e tratar da questão ufológica de maneira franca, interpretando o Fenômeno UFO com a hipótese extraterrestre. Tal proposição simplesmente advoga que os discos voadores têm origem externa à Terra, ou seja, são interplanetários. Isso pode ser básico para qualquer ufólogo do planeta, mas não é para a grande maioria da população brasileira, a quem, em última análise, fundamentalmente, importa saber do que se tratam as naves que frequentam nossos céus. 

Porém, é ainda mais recente a Exopolítica, a manifestação de autoridades brasileiras sobre o Fenômeno UFO. Quando essas manifestações não são encaradas como piadas, são ignoradas ou criticadas como conspiratórias. 

O novo caso que está gerando má interpretação na mídia, devido à falta de tato e comprometimento com a verdade do meio jornalístico, é a inserção do termo “invasão alienígena” no curso de formação para promoção na carreira de oficial de Chancelaria do Itamaraty. 

A instituição elaborou questão atípica e curiosa aos alunos em um exercício da apostila este semestre. O questionamento tratava sobre o posicionamento do aluno como gestor patrimonial diante de uma situação de grande risco, uma situação de extremo pânico, como a dominação da Terra por extraterrestres, para que se analisassem as prioridades e se respondesse em prol da preservação da vida.

Nessa situação extrema, a apostila apenas pergunta qual deveria ser a prioridade do responsável pela gestão patrimonial no ambiente descrito: “Um terremoto atingiu o posto, ao mesmo tempo que um tsunami, a explosão de uma bomba atômica por um grupo terrorista e a invasão de alienígenas oriundos de Beta Centauri. Qual deverá ser a prioridade do responsável pela gestão patrimonial?”.

  

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Questão retirada da apostila de gestão patrimonial.

 

Após causar polêmica com a questão, o Itamaraty comunicou, por meio de nota da assessoria de imprensa, que o conteúdo que aborda a situação de invasão alienígena faz parte do material didático do curso de Gestão Patrimonial em um tópico dedicado a exercícios de fixação. O intuito principal desse tipo de lição de preservação de patrimônio é que o aluno “saiba responder que, em casos de risco à vida, o patrimônio deve ficar em segundo plano”.

  

Nota da assessoria de imprensa do Itamaraty

“O excerto citado faz parte de material didático disponível na rede interna do Itamaraty e destinado a preparar servidores para as promoções na carreira de Oficial de Chancelaria. O texto faz uso de um recurso retórico para fins exclusivamente didáticos. O trecho consta da apostila de “Gestão Patrimonial”, na qual, em seu módulo dois, o tema é “Princípio Zero”, sendo o corolário desse princípio “se a situação de fato inspira pânico, então o problema não é de gestão patrimonial. Terremotos, incêndios, guerras, invasões alienígenas, etc.: preocupe-se com as pessoas, não com os bens (existem também preocupações relacionadas a documentos e segurança de informações, mas que também estão fora da alçada da gestão patrimonial). O item em questão trata de tópico dedicado a exercícios de fixação. O que se espera dessa lição de preservação de patrimônio é que o estudante saiba responder que, em casos de risco à vida, o patrimônio deve ficar em segundo plano.”

 

Embora ainda muito sutil a consideração com o tema pela instituição, é crucial que ele comece a ser suscitado pelos organismos políticos e educacionais, gerando, assim, um início de debate quanto à importância de estabelecermos regras de comportamento e relacionamento com o fenômeno, antes que seja tarde e só nos reste, realmente, o patrimônio de segundo plano.

Para o coeditor da Revista UFO Thiago Thicchetti, o fato gerou descontentamento, uma vez que a abordagem é mais sensacionalista do que situacional. “É incrível como ainda temos a vida extraterrestre como algo invasivo e agressivo, um sinônimo do caos e da catástrofe que coloca em risco a existência da raça humana. Ao mesmo passo que concordo que temos que ter planos para uma invasão, por que não termos planos para um contato? Por que a pergunta não é ‘como proceder em caso de contato de alienígenas’?  Acredito que o contato é uma possibilidade muito mais próxima do que uma batalha contra seres do espaço”, disse ele. O que demonstra a total falta de interação do organismo com a ciência da Exopolítica, uma vez que o instituto deveria ser o primeiro órgão a tratar da diplomacia com possíveis visitantes exoplanetários em seu conteúdo programático.

Já para Toni Inajar Kurowski, consultor da revista e coordenador do grupo de análise de imagens da UFO, a pergunta do programa do Itamaraty é prova de que o instituto cogita e começa a englobar o Fenômeno UFO na sua realidade. “O Ministério das Relações Exteriores do Brasil perguntou para os alunos do curso oficial de Chancelaria, o que eles fariam diante de uma “invasão de alienígenas oriundos de Beta Centauri”. Segundo o Itamaraty, o objetivo principal seria reforçar que, em uma situação de extremo pânico, como a dominação da Terra por extraterrestres, o mais importante seria a preservação da vida, e não a gestão dos bens patrimoniais. O lançamento desta questão em uma prova oficial nos leva a crer que o Itamaraty já considera real a possibilidade de contato com extraterrestres“, concluiu o pesquisador.

Segundo o editor da Revista UFO A. J. Gevaerd, este é um grande momento. “Os militares brasileiros sempre levaram muito a sério a existência dos discos voadores. Desde 1954, por exemplo, na Escola Superior de Guerra (ESG), no Rio de Janeiro, o coronel João Adil de Oliveira já afirmava publicamente: ‘Os discos voadores existem e têm origem exógena à Terra’. E agora ver as autoridades da área diplomática do país tendo uma visão mais realista da questão ufológica é algo para se comemorar. Mas vamos com calma porque, afinal, isso aqui é Brasil e, no Brasil, tudo pode acontecer”.

  

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