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Assim caminha a Ufologia Brasileira

Ultima atualização: 1 de junho de 1990 13:51
Por
Carlos Reis
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O Fenômeno UFO, como já sabemos, é um só, mas a sua conceituação vem sofrendo profundas modificações ao longo dos tempos, dada a essência cultural dos povos em todas as épocas e em todos os quadrantes da Terra. Os mistérios que lhe pertencem parecem multiplicar-se à medida que tentamos desvendá-los, mas a inteligência humana, contudo, aceita este eterno desafio, perscrutando brechas insondáveis nas muralhas da ignorância.

A sombra de tantos enigmas, nunca o homem teve tanta necessidade de fazer convergir seus esforços, de recrutar novas idéias e de arrojar-se em propostas revolucionárias, pois as idéias tradicionais não só não o satisfazem, como – de fato – não apresentam resultados positivos. No Brasil, em especial, esta postura mostra-se cada vez mais difícil, não só pela larga diferença cultural com relação à alguns países mais avançados nesta área, mas também porque sua extensão territorial, somada a algumas dificuldades sociais, contribuem para tornar o intercâmbio de informações ufológicas um diálogo dos surdos.

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REFORMULAÇÃO NECESSÁRIA – De onde surgem estas dificuldades? Em alguns casos, da esfera científica, que nunca está disposta à uma troca de idéia e, mesmo quando instada publicamente, o faz de maneira depreciativa e jocosa, demonstrando um total “pseudo-desconhecimento” do assunto. Pseudo sim, sabemos bem, porque o tema é mesmo de profundo interesse deste segmento, conforme dita o pensamento de Lord Kelvin: “A ciência é obrigada, pela eterna lei da honra, a encarar os fatos face-a-face”. Todavia, torna-se conveniente manter este clima de confusão e divulgar uma tônica de descrédito

A área governamental, por sua vez, mantém-se oportunamente à margem dos acontecimentos, sob a alegação de que tais fatos – observações de UFOs e contatos com seus tripulantes – não lhe dizem respeito e que existem outras preocupações maiores. Se achamos que a responsabilidade recai sobre as instituições mantenedoras da ordem c da Lei, nos enganamos redondamente ao pensar que estas, quando envolvidas direta ou indiretamente em qualquer ocorrência desta natureza, dariam esclarecimentos à Nação. Quando fatos significativos ocorrem, estas entidades imediatamente acionam um indisfarçável esquema de dissimulação e de falsos “esclarecimentos” que visam mais confundir do que explicar a situação (o leitor é convidado a lembrar-se da onda ufológica de maio de 1986. entre outras, quando jatos da FAB foram acionados para perseguir UFOs). A “filosofia de trabalho”, aqui, assemelha-se um pouco à da comunidade científica, embora o interesse destas autoridades seja ainda maior, por razões óbvias e do conhecimento de todos (segurança nacional).

A IMPRENSA CALA – Os veículos de comunicação a quem compete a delicada tarefa de noticiar os fatos em toda a sua plenitude, acabam pecando por uma qualidade informativa muito aquém de sua capacidade, algo que parece ser deliberada mente arquitetado (a mando superior, talvez). Sua cobertura de tais eventos é banhada de sensacionalismo e de apelo popular, objetivando interesses comerciais. Em raras oportunidades, observou-se uma produção honesta e bem-intencionada deste segmento, quando abordando a questão ufológica.

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Já à sociedade leiga, como um todo, não se pode imputar culpa alguma, pois é levada – pelos canais acima referidos – a aceitar os fatos já devidamente manipulados. Qualquer rebeldia, qualquer contestação, é imediatamente envolvida num inevitável e desagradável processo de ridicularização do protagonista, e de marginalização e negação sistemática. Nesta perspectiva, parece caber aos ufólogos a responsabilidade maior neste processo de informação sobre a natureza, composição e comportamento do Fenômeno UFO – e não sem razão.

A VEZ DA UFOLOGIA – Versados num tema que decidiram abraçar com dedicação, os ufólogos possuem a melhor informação – ou, pelo menos, a que melhor identifica os acontecimentos. É aqui, na Ufologia – e em nenhum outro segmento que a convergência de ideais, de proposições sérias, de evolução e de honestos princípios de trabalho se fazem necessários. Mas há um preço a ser pago por esta iniciativa. Este preço é considerado, por alguns, alto demais – o preço da sensatez, do equilíbrio e do discernimento. Uma virtude rara, em plena extinção. Entre os ufólogos mais antigos é compreensível, porém reprovável, a relutância em se acatar novas idéias, em se reformular uma postura estabelecida há anos, abdicando-se de um conservadorismo inato, retrógrado, e isentando-se das desprezíveis diferenças pessoais em prol de um aprimoramento recíproco e – por extensão – do próprio tema.

Dentre os novos ufólogos é dever de cada um assimilar a experiência ditada pela boa prática, assim como projetar as idéias e administrar as pesquisas dentro de rigorosa disciplina, excluindo vaidades pessoais, de vedetismo fúteis e, principalmente, da ilusória expectativa de encontrar respostas imediatas às seculares indagações que o Fenômeno UFO nos apresenta. Ainda mais, é desprezível julgar-se detentor antecipado de algum prêmio Nobel por uma teoria que esbarre em sua própria fragilidade. Assim, é nossa opinião que – com raras exceções – este preço está muito além de nossa capacidade, por uma questão de comportamento, de visão e, principalmente, de cultura. A diversidade de pensamento dos adeptos desta disciplina é de tal ordem que a instalação do caos é um falo consumado. De um lado, os tão conhecidos “contatados” advogam de pronto serem privilegiados mensageiros escolhidos pelos guardiães celestiais”, quando em grande parte suas experiências não passam de maquinações psíquicas capengas – se não doentias – e de vida curta. De outro lado, a individualidade dos pesquisadores que militam na área faz com que estejam fossilizados na estreita visão com que foram “premiados” ou precocemente guindados ao título, sem qualquer estrutura cultural, informacional ou mesmo ufológica, especificamente.

TENTATIVAS INÓCUAS –
A esta altura de nossas reflexões, parece cada vez mais distante (e até utópico) qualquer possibilidade de que uma convergência da “classe ufológica” se concretize, a nível nacional. Podemos, quando muito, ansiar por um consensualismo regional (adjacente, inclusive) e, a partir deste ponto, reforçar o propósito de se autogerir. Como exemplo desta tentativa tivemos, durante um evento internacional ocorrido há 7 anos, a fundação de uma entidade que objetivava congregar e representar os anseios do grupo e que, por natureza, se dedicasse a ordenar as perspectivas de um projeto amplo, sério e bem direcionado para administrar e normalizar as atividades ufol&oacute
;gicas no país. Esta entidade recebeu o nome de Associação Nacional dos Ufólogos do Brasil – a famosa, porém lenta, ANUB – que tinha, inclusive, estrutura juridicamente reconhecida. Nós mesmos fizemos parte deste grupo fundador, participamos das primeiras diretorias, redigimos seus embrionários boletins, discutimos idéia e projetos, etc. Enfim, atravessamos noites em reuniões de pautas intermináveis.

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Apesar do entusiasmo que nos assaltava e da vontade de ver o resultado prático de nossas teses fomos percebendo, aos poucos e na prática, que faltava alguma coisa. Fomos sentido que os alicerces desta iniciativa não pareciam assim tão firmes, tão sólidos como pensávamos. Assim concluímos, algum tempo depois e com certa tristeza e decepção, que a ANUB – ou que outro nome recebesse -, não vingaria, porque era simplesmente o retrato fiel da Ufologia Brasileira – uma figura desestruturada, insegura, confusa, ambígua, primária, conflitante e imatura. Não houve, até agora, consenso; não apareceu ainda um denominador comum capaz de aglutinar os recursos humanos nesta área.

ALTA ROTATIVIDADE –
Pela ANUB já passaram, desde sua fundação, vários presidentes, secretários, tesoureiros, etc. No papel, esquecidas, ficaram as idéias de uma regulamentação nacional para as pesquisas de campo, as iniciativas de formação de uma rede de comunicação em todo o território (via rádio amador), as instalações de escritórios regionais estrategicamente distribuídos, os esforços de representação estadual, a impressão de carteirinha e, até mesmo – quem diria de uma colônia de férias! Hoje, temos que atribuir muitos méritos aos colegas que, ainda firmes, se dedicam a reerguer a ANUB, num esforço juvenil que representa a esperança de acertar o passo, de superar obstáculos, de fugir às regras impostas pela sociedade.

Pessimismo? Não, caro leitor: realismo objetivo e apropriadamente critico, porque a bagagem de 18 anos de experiência que acumulei no setor, me autoriza a desenhar este quadro. Tampouco vejo, a médio prazo, um futuro promissor: mesmo que aconteça um revertério nas cabeças responsáveis por este movimento, a colheita dos resultados levará muito tempo. Não nos esqueçamos – e nisto eu acredito – que Ufologia é uma questão de cultura. A Ufologia não se enquadra nas normas do establishment. Portanto, não pode se dar ao luxo de ter pretensão de constar como matéria didática e curricular, de graduação ou de pós-graduação, até porque ela não tem definição própria: é uma religião, uma ciência? Nem uma coisa nem outra, mas ambas ao mesmo tempo, visto sua natureza calcidoscópica e multicolorida, marginal ao conhecimento humano. Verdadeira contracultura.

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Se apresentei aqui este grave problema, alguém deverá estar se perguntando: por que não apresento também as soluções? A resposta, para o bom leitor, ficou embutida na própria exposição do tema, mas é absolutamente necessário completá-lo com um pensamento que começa a encontrar eco: não há solução na Ufologia porque não há interesse, de todos aqui envolvidos, em “arrumar a casa” (lembrando, novamente, das raras exceções). Para finalizar, acredito que esse texto certamente será lido outras vezes, em outros lugares e em outros tempos, mas há algo que surge como um fato incontestável sendo vistas como mentiras, que algumas mentiras continuem sendo aceitas como verdades e que certas coisas precisem existir mesmo que não haja nenhuma razão para existirem. E assim caminhará a humanidade.

COMO FUNCIONA A ANUB

Por ocasião da publicação do artigo/opinião de Carlos Reis (nestas páginas), e sua menção à tentativa de estabelecimento da ANUB (Associação Nacional dos Ufólogos do Brasil), pedimos aos seu atual presidente, o ufólogo paranaense Rafael Cury, que fornecesse alguns dados sobre sua atual situação. Eis a resposta de Cury:

“Como é de conhecimento da Comunidade Ufológica Brasileira, recebi a diretoria da ANUB em fins de 1988, passada por A. J. Gevaerd, seu antigo dirigente. Levamos praticamente todo o ano passado tentando organizá-la a contento, ou seja: estabelecer uma diretoria central e diretorias setoriais nos estados; modificar c adequar os estatutos sociais; organizar um cronograma de atividades, etc. Enfim, nosso objetivo é torná-la “a” entidade – e não “uma” entidade – que verdadeiramente represente a Ufologia no Brasil. Entre os esforços já realizados, está a emissão de mais de 300 correspondências a pesquisadores individuais e grupos de pesquisas que tenham, de fato, atividade comprovada na área. Deste total, chegamos a receber, no entanto, apenas 30 respostas, o que é muito pouco ainda. Assim, em 1990 nossa grande meta é contatar os demais grupos brasileiros, ainda não sensibilizados com a necessidade de unificação da classe. E aproveitaremos a revista UFO para, mensalmente, a partir de agora, fazermos novos convites às organizações e pesquisadores brasileiros. Nosso endereço é: ANUB. Caixa Postal 1366. 80001 Curitiba (PR) Escreva-nos e una-se à esta iniciativa inédita e pioneira no Brasil. Só a união de todos trará o reconhecimento ao nosso esforço individual.” (R. Cury)

TÓPICO(S):Edição 9
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