
Delegado intergaláctico ou embaixador das estrelas? Anjo, demônio, espírito ou alma? Invasor extraterrestre, ultraterrestre ou intraterrestre? Cientista, militar ou comandante? Salvador, juiz universal ou mestre ascencionado? Entidade dimensional, personagem de ficção ou monstro? Jesus Cristo, um deus ou um usurpador? Mito, lenda ou fato? Qual desses rótulos poderia descrever uma criatura conhecida por Ashtar Sheran que, definitivamente, conseguiu deixar sua marca de confusão, dúvidas e incertezas no já pantanoso terreno que é a Ufologia? Todos eles? Nenhum deles? Alguns deles? Infelizmente, para todo aquele que deseja uma resposta satisfatória desse oceano de informação e desinformação, um mergulho profundo e demorado é inevitável e absolutamente necessário. Essa é uma tarefa extremamente complexa e traiçoeira, pois a linha que separa o fato da ficção é tênue e delicada, e ao menor descuido, todo o trabalho investigativo pode enveredar por atalhos que acabarão em becos sem saída.
Apesar de extremamente complexo, esse trabalho investigativo tem obrigatoriamente que ser feito, se quisermos compreender um pouco sobre esse ser ou idéia-conceito, que se estabeleceu na Terra e que segue até os dias de hoje, gerando mais dúvidas do que certezas. Nessa pesquisa iremos verificar, até onde for possível, a origem desse mito, qual sua forma de atuação, seus alvos e interesses, determinando até que ponto se pode mesmo acreditar ou aceitar tudo que nos foi falado até hoje sobre essa entidade.
O homem deve entender o universo para poder compreender seu destino. Quem sabe quais mistérios serão resolvidos durante nossas vidas, e que novos enigmas irão desafiar as próximas gerações
— Neil Armstrong, astronauta da Apollo 11
Como poderemos concluir já que a maioria das provas disponíveis sobre a existência, ou não desse ser, estão na forma de relatos de testemunhas? Não sendo possível providenciar para que tal ser se manifeste de alguma forma inquestionável, esses relatos se tornam a única fonte de informação disponível. Como conseqüência desse processo, não tenho como comprovar nenhum dos testemunhos aqui apresentados, e também não existe uma forma eficaz de se provar – e nem é esse o objetivo da ciência – a não existência de algo.
O objetivo deste trabalho é disponibilizar um amplo levantamento de dados e revelar os padrões genéricos que permeiam as provas apresentadas e assim elucidar as causas subjacentes aos mesmos padrões. Espero que esse pequeno estudo possa ajudar, de alguma forma, a compreender ainda mais porque as pessoas procuram contatar seres extraterrestres, quando deveriam primeiro contatar seres humanos. Como me disse uma vez um grande amigo, “um contato somente com muito tato”. Mantenham os olhos, ouvidos e, principalmente, a mente aberta!