As abduções chamadas de clássicas pela Ufologia — aquelas em que humanos são retirados de seus locais de moradia ou trabalho para serem levados, como que em estado hipnótico, para bordo de UFOs — eram as únicas conhecidas até o final da década de 70. Geralmente, se davam quando a vítima se encontrava caminhando por uma rua escura ou dirigindo seu automóvel por alguma estrada deserta. No primeiro caso, simplesmente se via retirada daquele ambiente e transportada para uma nave. No segundo, tinha seu veículo desacelerado até parada completa, às vezes em uma estrada secundária, e então o mesmo lhe ocorria e lá ia ela para bordo de um disco. Esses tipos de ocorrências correspondiam quase à totalidade da casuística abducionista até os anos 70 — e ainda assim eram desacreditados por ufólogos menos experientes. De lá para cá, muita coisa mudou.
Foi somente a partir desse período que os estudiosos mais dedicados descobriram um tipo diferente e bem mais bizarro de sequestro por alienígenas. Nessa nova modalidade de abdução, as vítimas — alguns autores preferem o termo “experienciadores” — são “trabalhadas” por seus algozes extraterrestres em suas próprias casas, em seus próprios quartos. Não se sabe se isso já vinha acontecendo antes de ser percebido, mas suspeita-se que sim. O fato é que, com a descoberta dessas ocorrências, se descortinou um tipo de casuística reveladora e aterrorizante: membros de outras espécies cósmicas em ação na Terra seriam capazes de manipular física e mentalmente suas vítimas durante o tempo que passam dormindo. Por isso, tais fatos são chamados de visitas de dormitório.
Alto quociente intelectual
Ao longo de nossas pesquisas sobre esses estranhos acontecimentos foi dada ênfase a alguns aspectos de seu desenvolvimento para se chegar, por comparação, a outros com características comuns. As circunstâncias desse tipo de experiência, segundo se apurou, repetem-se continuamente seguindo um padrão quase exato, fartamente estudado e publicado. A única diferença encontrada até aqui entre as abduções clássicas e as visitas de dormitório está no fato de que os protagonistas dessas últimas têm tido a chance de se lembrar conscientemente de pelo menos parte do que lhes aconteceu. Todas as testemunhas pesquisadas apresentam cicatrizes em seus corpos, e algumas têm lembrança do visitante manipulando instrumentos sobre sua pele ou introduzindo-os em seu corpo. Também se descobriu que essas pessoas têm em comum aspectos físicos e psicológicos significativos.
O passo inicial desse estudo foi relacionar detalhes que ficaram patentes após uma investigação preliminar dos fatos — e entre eles está o de que as visitas de dormitório ocorrem em famílias e de geração em geração, repetindo-se ao longo da vida das pessoas, sem que sua idade importe. Como resultado e evidência dos fatos, ficam cicatrizes em seus corpos, punções e hematomas, manchas de sangue em vestimentas e em calçados, sempre coincidentes com as regiões do corpo manipuladas. Após a constatação da visita há problemas em eletrodomésticos e defeitos em relógios existentes no dormitório — embora não em outras partes da casa —, apagões ou perda total do sistema elétrico do domicílio, queimaduras em tapetes ou cortinas, marcas em plantas ou na grama no quintal etc.
Outro fato já apurado sobre essas experiências é o de que as pessoas submetidas a elas têm elevado quociente intelectual (QI), e também é comum que tenham o mesmo grupo e fator sanguíneo. Já os filhos dos visitados, ou pelo menos algum deles, carregam um grupo sanguíneo diferente do de seus pais [Veja box nesta matéria]. Igualmente, já se identificou aumento no número de glóbulos brancos no sangue das vítimas logo após as visitas. Elas também podem sofrer abundante diurese noturna e ouvir zumbidos muito particulares, descritos sempre da mesma maneira. Têm alergias e irritações que afetam olhos, nariz, garganta e ouvidos. Nas mulheres, aparecem sangramentos vaginais, principalmente entre os seis e nove anos, levando à maturidade sexual precoce.
Na maioria dos casos de visitas de dormitórios também encontramos perdas de gravidez, quando estas estão até os três meses de gestação. Em alguns episódios resta somente a placenta no ventre materno, enquanto em outros, nem isso — e os fetos nunca são encontrados. Na maioria dos acontecimentos do gênero foi determinada deficiência de minerais em análises específicas do sangue nas vítimas, obrigando ao tratamento com administração de tais substâncias. Curiosamente, logo após receberem as visitas, os protagonistas de tais experiências causam interferências em aparelhos eletrônicos ao tocá-los ou ao passarem perto deles, fazendo disparar detectores em supermercados e lojas. Muitas vezes produzem efeitos também na iluminação pública.
Secreção de neuro-hormônios
Ao longo dessa pesquisa os autores consultaram especialistas em várias disciplinas, em uma tentativa de explicar certos efeitos observados. Um deles foi o doutor Norberto Arias, titular da cadeira de histologia da Universidade de Buenos Aires, que opinou sobre o que se descobriu quanto às consequências fisiológicas nas vítimas depois das visitas. Seu comentário sobre a abundante diurese noturna vivida pelas vítimas chama a atenção. “A zona do cérebro que comanda a atividade sexual se encontra no hipotálamo — que liga o sistema nervoso ao sistema endócrino, sintetizando a secreção de neuro-hormônios —, bem perto da zona que comanda a diurese”, explanou o doutor Arias. “Se aplicarmos uma corrente elétrica nessa região, estimula-se a descarga de urina”, completou.
A explicação do professor tem sérias repercussões nas investigações, pois torna evidente que as criaturas que invadem os dormitórios das vítimas — e o fazem atravessando paredes ou janelas fechadas, como se não estivessem ali — utilizam em suas atividades fortes campos magnéticos, a ponto de queimarem instalações elétricas, aparelhos eletrônicos de qualquer tipo, tapetes e cortinas. E naturalmente, de tão fortes, também agem no hipotálamo dos indivíduos manipulados, a ponto de causarem a diurese noturna. Identicamente, os mesmos campos magnéticos são os responsáveis pelas alterações nos relógios existentes no local da ação — a menos que, talvez
combinado com esse fato, os visitantes possam ter controle sobre o tempo [Veja detalhes no DVD Sequestros por ETs: Um Fenômeno Global, código DVD-021 da coleção Videoteca UFO. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br].
Atravessando elementos sólidos
É também com o uso desses campos que os intrusos intervêm no organismo dos visitados, imobilizando-os mas mantendo a consciência do que veem e sentem — ainda que já tenha sido determinado que uma certa parte da experiência não pode ser recordada conscientemente. Não é raro se encontrar marcas em alguns dos visitados e manchas de sangue em suas camas, logo na manhã seguinte de uma suposta visita, sem que os protagonistas tenham ideia de como ocorreram. Estima-se que os visitantes possam igualmente apagar parte da memória das vítimas — aquelas chamadas “de curto prazo” — com a aplicação de uma corrente elétrica, assim como também poderiam imobilizar as vítimas com ondas de frequência muito baixa (ELF).
Os recentes avanços nas neurociências permitem entender melhor as visitas de dormitórios vividas por tanta gente em todo o mundo, que recebem estranhas entidades em seus aposentos durante o sono. Certamente, ainda estamos longe de saber que tipo exato de tecnologia tais seres utilizam, mas não parece ser terrestre. Uma das características mais impressionantes de tais ocorrências está na capacidade que os visitantes têm de atravessar elementos sólidos, como paredes. Já se especulou que esse seria um sinal de alucinação por parte das vítimas, mas isso não se confirma pelo fato de elas se sentirem tocadas fisicamente pelas entidades, que inclusive deixam marcas em seu corpo e no local dos procedimentos, indicando que têm consistência corpórea.
Não são exatamente humanos, mas apresentam aparência humanoide. Nos relatos dados por tantos visitados — de tal forma similares entre si que parecem a repetição de uma mesma experiência —, os intrusos são descritos como tendo cabeças desproporcionais ao corpo, geralmente pequeno, além de possuírem olhos tão grandes que ocupam quase todo o rosto e apenas dois orifícios onde seria o nariz, uma fissura no local da boca e alturas que variam entre 80 cm a 1,20 m. Enfim, têm tipologia delgada e apresentam-se sem roupas, ou seja, são os típicos aliens que conhecemos de outros segmentos da casuística ufológica.
As testemunhas falam deles como “coisas”, “insetos grandes” ou simplesmente “aquilo”, cuja pele pode ser branca, acinzentada e até azulada, que ao tato se sente úmida e quente. Não parecem ter emoções nem se importar com o fato de os visitados ou abduzidos sentirem dor. Disso poderia ser deduzido que desconhecem tais percepções, tão humanas ou tão terrestres. Mas, apesar de não conhecermos a tecnologia que aplicam em suas operações, nem suas intenções ao nos manipularem, já há inúmeros estudos científicos que buscam determinar as respostas para essas questões.
Anomalias congênitas
O anatomia do cérebro, de suas redes neuronais e conexões entre si, dos padrões elétricos e químicos de cada percepção que o indivíduo tem podem ser usados na pesquisa das visitas de dormitório. Alguns segmentos da comunidade acadêmica consideram a célula uma unidade eletromagnética viva, e reconhecem que os tecidos orgânicos que formam respondem aos campos magnéticos que com eles interagem, produzidos por fontes elétricas. E ainda que essas últimas cessem, os campos magnéticos que causam permanecem por algum tempo interagindo com os tecidos, mantendo sua reação. Este dado pode explicar alguns dos fenômenos registrados durante as visitas de dormitório.
Em pleno desenvolvimento, a neurociência já demonstra que, através da aplicação de um campo eletromagnético produzido por uma bobina elétrica, pode-se “tocar” uma zona específica do cérebro, ativando certos tipos de neurônios e levando-os a produzir movimentos involuntários no paciente. Aplicações de eletrodos no cérebro de cobaias de laboratório têm permitido a mudança de conduta dos animais ou levado a uma rápida aprendizagem de determinadas coisas, além da observação dos padrões de enlaces neuronais que se formam em cada caso. A neurociência também aponta a aplicação desses recursos em seres humanos, para que se obtenham os mesmos efeitos.
Enquanto a ação de campos elétricos e magnéticos no cérebro nos fornece subsídios para compreender os resultados das visitas de dormitórios, a ação de agentes químicos de diversos tipos no mesmo órgão também tem sido estudada, demostrando, em certos casos, um aumento na velocidade de certas mutações genéticas no indivíduo — o que ocorre por interferência na função dos ácidos nucléicos, chamados de mutágenos, e, dentro desses, os teratógenos, agentes capazes de produzir anomalias congênitas ou aumentar sua incidência na população. Os Postulados de Koch, estudos datados de 1882, discorrem sobre certos fatores envolvendo diferentes agentes mutágenos e teratógenos.
Hoje se tem por certo que a exposição a campos magnéticos de características especiais podem gerar mutações nas células do corpo humano, mesmo os mais corriqueiros, que sofremos no dia a dia. Atualmente, há uma grande “poluição magnética” ambiental ao nosso redor, causada por torres de telefonia celular, transformadores elétricos de alta tensão, conexões sem fio de todos os tipos etc. Estudiosos argumentam que as gerações que sofrem a ação dessa poluição, pelo menos as últimas duas, tenham sido geneticamente alteradas, embora de maneira quase imperceptível. Entre as características dos visitados em seus dormitórios encontramos muitas que parecem também ser causadas por campos magnéticos — mas muito mais intensas do que as que compõem a referida poluição.
QI bem acima do normal
Um dos mais interessantes aspectos dessas visitas, como já foi dito, é que geralmente ocorrem com pessoas de elevado QI, bem acima do que é considerado normal para a média da humanidade, por volta de 90. Um caso exemplar é o ocorrido a um grupo de cinco indivíduos da Família P, cujos nomes não serão expostos, todos profis
sionais competentes em áreas de notória especialização. A mãe, visitada juntamente com o marido e filhos, tem um QI estimado em 280. É psicóloga ativa, extremamente culta e exerce diversas funções na sociedade. O filho mais velho é engenheiro e teve seu QI medido em 263. Ele recebe visitas repetidamente desde que era menino e na mesma casa onde a família ainda reside. O pai, também engenheiro, e os outros dois filhos são igualmente profissionais reconhecidos — eles não tiveram seu QI medido.
Outro caso que bem exemplifica essa curiosa característica comuns às pessoas que passaram por tais experiências é o de Maria T, que também terá seu nome omitido por razões profissionais. Ela é médica e tem doutorado em medicina, tendo sido chefe da ala de um hospital de Buenos Aires. Com excelente formação profissional e cultural, Maria tem ainda abundantes dotes artísticos, sendo pianista e pintora. Outro caso interessante é o de duas moças da Família F, que também são visitadas há anos e têm QI superior a 140.
Se através da aplicação controlada de campos magnéticos é possível melhorar o rendimento na aprendizagem de ratos de laboratório, imaginamos o que tais campos não poderiam fazer aos seres humanos, com respeito a sua inteligência? Talvez esteja nessa consideração a razão de eles serem empregados em experiências de visitas de dormitórios. Seria o elevado QI das vítimas uma atração para os perpetradores de tais ocorrências, ou ele se deve aos experimentos por que passam nas mãos desses misteriosos seres? Agregue-se a esse questionamento o fato de que tais ocorrências se dão geralmente com famílias inteiras, em várias gerações. Seria, por outro lado, alguma forma de aperfeiçoamento intelectual das vítimas?
Essas respostas ainda não estão disponíveis. Mas já se sabe que quando “elegem” um indivíduo para passar por tais experiências, os visitantes iniciam nele uma transformação, aparentemente de natureza genética e para algum fim especial, sobre o qual se pode apenas especular. Nessa categoria poderíamos encaixar os casos de visitas de dormitórios em que os filhos de um mesmo casal têm tipo e grupo sanguíneo diferente de seus progenitores, ou a combinação de ambos [Veja box nesta edição]. Estaria confirmada, nessas ocorrências, a mutação genética ocorrida nos filhos pela ação dos intrusos, assim como a aplicação de teratógenos no começo da gravidez da mãe?
Já foi comentado que as mulheres que sofrem visitas de dormitório têm sua maturação sexual antecipada, o mesmo ocorrendo com meninas e adolescentes. Tudo leva a crer que isso é algo proposital e se deva à mudança genética que se pretende nas vítimas, e que talvez esconda uma finalidade ainda mais alarmante: a produção de fetos que serão removidos em subsequentes visitas, sem deixar rastros. Associando-se esse conceito a outro muito propagado na Ufologia, de que algumas espécies alienígenas buscam produzir seres híbridos humanos-ETs, talvez os fatos estejam até mesmo interligados, ou seja, os fetos retirados sirvam a esse propósito. A evidência da manipulação genética e sexual está justamente na citada diurese extrema, que ocorre como consequência da excitação provocada no hipotálamo, área que rege a sexualidade do ser humano.
Necessidades biológicas
Mas para que produzir seres híbridos, uma mescla entre humano alienígena? Que características humanas são tão necessárias para nossos visitantes, afinal? Nesse campo, só podemos teorizar — mas dentro de parâmetros razoáveis. Suponhamos por um momento que os visitantes de dormitório sejam de uma raça parecida com certos tipos de insetos terrestres — como as formigas ou as abelhas, que formam sociedades dominadas por uma rainha que às vezes se transforma em reprodutora, já que é a única que pode botar ovos. A fêmea dará a luz aos integrantes de sua colônia, entre os quais haverá grande número de obreiras assexuadas que nunca poderão se reproduzir, mas pode ali surgir uma única entidade feminina que irá formar sua própria sociedade.
Em uma analogia, nossa anatomia e forma reprodutiva podem ter chamado à atenção de outras espécies cósmicas que interagem conosco há muito tempo, por sermos compatíveis com eles se algumas modificações forem implementadas em ambas as raças originais, ou se a nossa — pelo menos as famílias terrestres envolvidas nesse processo — fosse adaptada às suas necessidades biológicas [Veja detalhes no DVD Levados, código DVD-031 da coleção Videoteca UFO. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br].
Dentro das diferenças entre nossas civilizações, talvez nossos visitantes tenham interesse pela sensibilidade e a qualidade das emoções humanas, que, segundo relatos de testemunhas da casuística ufológica mundial, eles parecem não ter, não entender e pelas quais se sentem imensamente atraídos. No entanto, notamos que há uma fase nas experiências que realizam conosco das quais não nos lembramos completamente, talvez por ser a mais traumatizante do processo — e isso deve ser melhor compreendido por nós, para que eliminemos as barreiras e superstições que nos separam deles.
Atuação no cérebro
Com respeito aos zumbidos que os visitantes de dormitório ouvem após as experiências, esses podem ser causados por emissões de ondas de rádio ou eletromagnéticas diretamente no cérebro das vítimas, quer como consequência do processo, quer como forma de levar à sua realização. Esse aspecto das experiências novamente nos remete às neurociências, e nele temos um curioso caso a ser examinado. Um paciente que serviu a esta pesquisa sofreu um tumor em sua glâ
;ndula pineal, pequena área endócrina localizada perto do centro do cérebro, entre os dois hemisférios. Ele teve o órgão extirpado e a partir desse momento começaram os mesmos sintomas de forte diurese noturna e zumbidos descritos pelos protagonistas das visitas de dormitório, uma indicação clara de que os perpetradores atuam sobre tal glândula, mas para ativá-la ou regulá-la? Sem dúvida, essa é uma nova interrogação a ser investigada.
Como já se mencionou, ainda que cesse a fonte elétrica empregada nos procedimentos de visitas de dormitório, o campo magnético que ela produz permanece por mais algum tempo, e é a ele que podemos atribuir os defeitos ou apagões no sistema elétrico do domicílio, danos a eletrodomésticos, relógios etc. Igualmente, esse campo magnético pode ser o responsável pela interferência que os protagonistas causam sobre computadores, telefones celulares, alarmes, detectores e outros aparelhos sensíveis a tais campos. Em outras palavras, a pessoa fica “carregada” com uma fonte de estática.
Não param por aí os efeitos físicos registrados após as visitas. Encontrou-se na residência das vítimas grama queimada ou marcada de forma especial, manchas em paredes e muros e até efeitos mais estranhos, como a falta de água em piscinas e tanques para uso animal, isso de um dia para outro, sempre logo após as ocorrências. Como se sabe, esse fato é comum em situações que envolvem UFOs muito próximos.
Efeitos conjuntos e inexplicados
Um fato que serve de exemplo de tudo o que se explicou quanto à ação de campos magnéticos em processos de visitas de dormitório é o de Mary, em cuja residência, durante os primeiros dez dias de março de 2009, registraram-se efeitos eletromagnéticos sobre a iluminação do domicílio, os computadores lá existentes — um deles chegou a explodir, mesmo desligado da tomada — e o automóvel da protagonista, que ficou sem bateria. Revisadas as instalações, elas se encontravam em perfeitas condições. Meses depois, em 24 de julho, aproximadamente às 21h30, houve inexplicável falta de energia na casa, levando as quatro pessoas da família de Mary a se preocupar — elas já sabiam o que estava por vir. O que quer que tenha causado o apagão teve em Mary um efeito ainda mais grave: distúrbios em seu sistema digestivo e reações alérgicas nas mãos.
Em seu esposo, além do grande nervosismo vivido, brotaram marcas nas pernas, como de herpes. E na filha, a alergia apareceu como inflamação da mucosa do nariz, um tipo de rinite. A família de Mary sofre com todas essas reações até hoje. Mas não é só. Descobriu-se uma marca em forma de ferradura no gramado do jardim da casa, com 15 cm de largura e diâmetro de 1,20 m. A vegetação secou no perímetro do sinal e apareceu uma região chamuscada, como se algo a tivesse queimado a partir de cima. Outra área do jardim apresentou nova mancha, como de alguma substância oleosa. O jardineiro disse não entender o que se passou com a grama, dada à forma como foi secada e tendo o efeito se acentuado nos dias seguintes.
Nessa ocasião não houve falta de água na piscina, como ocorreu em outros episódios com a mesma família, apesar da marca no gramado estar muito próxima dela. A família de Mary teve outras experiências de visita de dormitório, uma delas em 2010, repetindo-se muitos dos efeitos observados em 24 de julho de 2009, tanto na casa quanto no quintal e em seus habitantes. Nesse caso, no entanto, uma significativa corrente magnética perdurou no ambiente por vários dias, sendo detectada com aparelhos.
Em outra ocasião, na madrugada de 26 de novembro do mesmo ano, Mary amanheceu com um tumor no dorso da mão esquerda, além de punção e um hematoma de extração em seu antebraço esquerdo, mas sem dor alguma. Na casa explodiram vários lustres de diferentes cômodos, incluindo o da entrada da mesma. O relógio do forno micro-ondas, ajustado segundo a hora oficial, adiantou-se oito minutos sem explicação na manhã seguinte. Ela tornou a colocá-lo em ordem e, às 19h07, voltou a adiantar-se sete minutos, sem ter sido utilizado. Nos dias seguintes, entretanto, não voltou a apresentar defeitos. Mary ainda sentiu cansaço extremo, que ela mesma tratou como uma anemia relacionada ao experimento.
Inusitado efeito túnel
Outro evento interessante para efeito de estudo das visitas de dormitório é o Caso Jimena, uma moça que teve sua primeira lembrança consciente de ter passado pela experiência durante a madrugada de 05 de outubro de 2009. Uma forte tormenta se abateu na região em que reside, causando defeitos em eletrodomésticos e deixando sem eletricidade uma parte de sua casa. A pesquisa da ocorrência começou dois dias depois que Jimena sentiu uma mão tocando-a e a despertando de seu sono, fazendo com que se levantasse sem qualquer surpresa ou temor. Entre ela e seu marido, que dormia profundamente durante o processo, viu um ser de aproximadamente 80 cm de altura e descrição clássica já apurada em outros casos. Alguma forma de controle fez com que ela deixasse a criatura e o marido sozinhos no dormitório, sendo que o último não pôde ser acordado nem mesmo com as fortes sacudidas de Jimena.
Um dos aspectos mais interessantes das visitas de dormitório é que geralmente ocorrem com pessoas de elevado QI. Os extraterrestres iniciam uma transformação nos escolhidos, aparentemente de natureza genética. E tudo leva a crer que algumas espécies alienígenas buscam produzir seres híbridos humanos-ETs
De tudo o que já se apurou em casos bem documentados de visitas de dormitório, fica claro que os perpetradores têm a habilidade de controlar as leis da física de alguma forma que não compreendemos, já que, ao atravessarem paredes, parecem estar recorrendo a um processo que em mecânica quântica se denomina Efeito Túnel, que consiste no desaparecimento de uma partícula subatômica — como um elétron — em frente a uma barreira, aparecendo do outro lado. É como se uma bola de tênis lançada em alta velocidade chegasse a uma parede e, em vez de retornar, a atravessasse sem furar nem abrir qualquer brecha.
Esse é um efeito comum em termos microcósmicos, mas impossível de forma macrocósmico, isso é, no mundo físico tangível que conhecemos. No entanto, os visitantes de dormitório parecem manipular a matéria de forma a atr
avessar elementos sólidos como se não existissem ou fossem de fumaça. Seu elevado avanço tecnológico também é responsável pelo emprego de diferentes tipos de ondas eletromagnéticas, conforme necessitem para suas finalidades, seja para adormecer ou paralisar as testemunhas, ou ainda para produzir nelas mudanças genéticas significativas. E isso tudo ocorrendo predominantemente com indivíduos de alto QI. Por tudo isso que se vê, não há como não entender a origem dessas entidades como externas ao ambiente terreno, e assim, por definição, extraterrestres.