Em 04 de outubro de 1957, a então União Soviética lançou o primeiro satélite artificial terrestre, o Sputnik. Naquela época, em plena Guerra Fria, tal ato foi motivo de enorme preocupação para o Ocidente, pois se imaginava que a URSS pudesse utilizar a nova tecnologia astronáutica para bombardear os Estados Unidos ou seus aliados. Devido à necessidade de uma política de exploração espacial que mantivesse os Estados Unidos sempre à frente da ameaça soviética, foi criada, em 1958, a Agência Espacial Norte-Americana (NASA). Para seu estabelecimento foram encomendados determinados estudos técnicos a algumas instituições norte-americanas, que serviram de base para as diretrizes de funcionamento da instituição. Um desses estudos, o Relatório Brookings, de 1958, abordou a possibilidade da descoberta de vida extraterrestre na exploração espacial que se iniciava.
Em um trecho do documento, intitulado Implicações em Caso de Descoberta de Vida Extraterrestre, consta que “…os artefatos deixados num determinado ponto no tempo, por formas de vida pertencentes ou não ao Sistema Solar, poderão ser descobertos através de nossas atividades espaciais na Lua, em Marte e Vênus”. O relatório recomenda que todos os fatos que forem levantados devem ser mantidos no mais absoluto sigilo para evitar possíveis problemas de ordem política e social. Baseado nestas recomendações, a NASA iniciou seu programa espacial sabendo que poderia encontrar vida em outros planetas e que deveria manter essas descobertas em segredo. E o que foi previsto pelo Relatório Brookings se confirmou. Logo nos primeiros lançamentos efetuados pela agência espacial foi registrado o aparecimento de estranhos objetos voadores não identificados, que se aproximavam das cápsulas espaciais deixando astronautas e técnicos atônitos. Estes objetos demonstravam ser controlados por algum tipo de inteligência e atingiam velocidades muito acima da capacidade dos engenhos espaciais terrestres.
Explicações técnicas — Os eventos que serão descritos neste texto foram rigorosamente ocultados da população pela NASA, num processo cuidadoso de acobertamento de informações. Quando alguns desses fatos foram tornados públicos durante o processo de exploração espacial, a agência espacial imediatamente entrava em cena e procurava fornecer explicações técnicas, sempre pouco convincentes e buscando encerrar o assunto. Assim também os técnicos da NASA procederam com as missões do programa Mercury e, posteriormente, com as do Gemini. Nesses dois programas espaciais ocorreram diversos contatos visuais com estranhos artefatos na órbita terrestre, em ocorrências que foram filmadas e fotografadas pelos astronautas – obrigados a manter sigilo sobre o assunto.
Através dos programas Mercury e Gemini a NASA percebeu que seria um grande problema manter em sigilo total os contatos que os astronautas estavam tendo com UFOs em órbita da Terra, coisa que poderia ocorrer durante as futuras missões do programa Apollo. O risco se tornava ainda mais grave quando se levava em consideração que seria fácil vazar fotografias e filmes obtidos durante as missões, pois cientistas do mundo inteiro tinham acesso a esse material e aguardavam ansiosos sua chegada para análises. Assim, se a NASA omitisse esses documentos, estaria evidentemente oferecendo crédito às crescentes especulações sobre UFOs e o programa espacial norte-americano.
A agência também não poderia manipular as fotografias e filmes obtidos, pois seria apenas questão de tempo até que alguém percebesse a manobra. Assim, para resolver esses problemas, a NASA orientou seus astronautas e técnicos a utilizarem códigos secretos em caso de registros de fenômenos anômalos no espaço. Tais códigos poderiam ser apenas palavras que designassem um objeto ou mesmo frases inteiras que descrevessem detalhes de cada contato. Para registro de incidentes com UFOs os astronautas procuravam evidenciar em câmeras fotográficas e de vídeo que não estavam relacionadas nos inventários das missões. Assim, por exemplo, quando uma determinada missão levasse oficialmente quatro câmeras Hasselblad 70 mm e30 rolos de filme, também seriam levadas a bordo, porém secretamente, mais duas câmeras sobressalentes com alguns rolos de filme extra, especificamente para o registro de UFOs e de estruturas anômalas na superfície lunar.
Essa era uma tática pouco conhecida na época, mas que parece se confirmar quando analisamos o arquivo de fotografias de todo o programa Apollo, disponível no site do Lunar and Planetary Institute (LPI), no endereço www.lpi.usra.edu/research/apollo. Este arquivo contém mais de 25 mil imagens obtidas ao longo de todas as missões do programa. Entre elas existem pelo menos 200 fotos que registram estranhos objetos ou luzes nas proximidades das cápsulas espaciais. São esferas luminosas, objetos cilíndricos e alguns até com formato discóide, alojados em órbita terrestre, lunar e na superfície da Lua. Muitas destas fotografias foram obtidas em seqüência, possibilitando verificar a trajetória dos mesmos. A maioria delas parece ter sido obtida acidentalmente, sugerindo que os astronautas possivelmente não avistaram os objetos no momento do registro. Em cerca de 40 delas UFOs parecem ter sido documentados propositalmente. Nesses casos, nota-se que os astronautas não podiam utilizar as câmeras específicas para este tipo de registro, como descrito acima, pois naquele momento possivelmente estivessem envolvidos em alguma operação importante – tipo acoplamento ou separação de módulos, manobras diversas etc.
Curiosas estruturas no espaço — Ainda na página do programa Apollo no site da NASA – que pode ser acessado no endereço www.hq.nasa.gov/office/pao/History/alsj/frame.html – localizamos centenas de fotografias em alta resolução de curiosas estruturas no espaço. Entre elas há algumas demonstrando estranhos elementos nas proximidades das cápsulas espaciais. Um exemplo foi a Apollo 7, a primeira missão tripulada do programa Apollo, lançada em 11 de outubro de 1968 e composta dos astronautas Walter Schirra, Donn Eisele e Walter Cunningham. Seu objetivo era testar os módulos durante o vôo mas, logo após entrar em órbita, a tripulação conseguiu vá
rias fotografias de UFOs realizando evoluções inteligentes no espaço. Entre as mais interessantes está uma seqüência de cinco imagens registrando manobras de um objeto luminoso nas proximidades da cápsula.
A missão seguinte, Apollo 8, foi lançada em 21 de dezembro de 1968 com os astronautas Frank Borman, James Lovell e William Anders. Seus objetivos eram realizar a primeira viagem de circunavegação em torno do nosso satélite natural, testar novos sistemas de controle térmico e de navegação na órbita lunar e fotografar os locais em que pousariam as missões seguintes. Segundo a NASA, os astronautas contavam com duas câmeras Hasselblad 70 mm e obtiveram 865 fotografias ao longo de toda a missão. É estranho, no entanto, que a agência tenha enviado apenas duas câmeras para uma missão tão importante. Qualquer fotógrafo profissional que se preze sabe das dificuldades e emergências que costumam surgir em situações importantes. Imaginem então o que pode ocorrer numa missão espacial, sobre a qual milhões de espectadores aguardam ansiosos por mais notícias – e imagens.
De qualquer forma, a viagem até a Lua da missão Apollo 8 transcorreu normalmente. Chegando ao satélite, no entanto, os astronautas puderam observar uma luz rotativa no fundo de uma cratera. Mais tarde, quando a cápsula estava a 112 km da superfície lunar, ocorreu uma pane no sistema de comunicação e por seis minutos os técnicos no Centro de Controle de Vôo, em Houston, Texas, tentaram estabelecer contato com os astronautas. Assim que o contato foi retomado, o comandante Jim Lovell afirmou: “Tenho o prazer de informá-los que Papai Noel existe”. Nesse ponto, a tripulação da Apollo 8 naturalmente já utilizava os códigos combinados pela NASA. Os sensores conectados ao corpo de Lovell indicaram, naquele momento, 120 pulsações por minuto, o que confirmava que alguma coisa fora do comum vinha ocorrendo.
Acrobacias alienígenas na Lua — Nos arquivos da missão existem dezenas de fotografias de objetos voadores não identificados, obtidas durante a passagem de uma órbita para outra e sobre a superfície lunar. Na imagem número AS08-17-2826, por exemplo, podemos observar um objeto intensamente iluminado em órbita lunar. Na lateral esquerda da foto nota-se a silhueta da superfície da Lua. Pouco depois, os astronautas fotografaram outro objeto realizando evoluções sobre sua superfície. A referida imagem também está disponível nos arquivos públicos sob o código AS08-18-2855.
Meses depois, em 30 de março de 1969, foi lançada a Apollo 9 ao espaço, tendo a bordo os astronautas James McDivitt, David Scott e Russell Schweickart. Segundo informações oficiais da NASA, os astronautas contavam com seis câmeras Hasselblad 70 mm, duas individuais e quatro adaptadas para experimentos multiespectrais. Tal instrumentação gerou 1.373 fotografias da missão que, como as anteriores, também registraram estranhos fenômenos. Num determinado momento, a comunicação entre astronautas da Apollo 9 e o centro em Houston foi interrompida e, em seu lugar, teriam surgido quatro transmissões de rádio de origem desconhecida.
Também nessa missão os astronautas puderam observar e fotografar diversos objetos não identificados realizando manobras nas proximidades da cápsula. Uma das fotografias mais interessantes é a AS09-20-3102, em que se vêem quatro esferas luminosas em formação no espaço. O principal objetivo da espaçonave era testar as manobras de acoplamento entre o módulo de comando e o módulo lunar, sendo que, durante tais manobras, os astronautas se dividiram em três no primeiro módulo e um no segundo. Toda a operação estava sendo registrada pelas câmeras fotográficas, a partir das duas partes da Apollo 11.
Quatro fotografias obtidas durante esta operação registraram UFOs, duas a partir de cada módulo. Mas a fotografia AS09-21-3212, obtida pela câmera do módulo de comando é sem dúvidas a mais interessante. Nela percebemos a presença de um objeto discóide que se destaca contra as nuvens da atmosfera terrestre, ao fundo. No mesmo instante, um outro astronauta fotografava o módulo de comando e também captou um objeto esférico no céu escuro. Alguns testes programados para essa missão não foram concluídos porque um dos astronautas, Russell Schweickart, adoeceu em pleno vôo. Esse é outro fato curioso, visto que os astronautas passam por repetidos exames médicos antes dos lançamentos e estavam em perfeito estado de saúde. Caso contrário, se houvesse algum problema ou mesmo uma suspeita, o tripulante teria sido substituído por um de seus colegas de reserva, como se faz hoje nas missões dos ônibus espaciais. A Apollo 10 foi missão seguinte, lançada em 19 de maio de 1969 com os astronautas John Young, Thomas P. Stafford e Eugene Cernan. Segundo a NASA, os tripulantes contavam apenas com duas câmeras Hasselblad 70 mm e obtiveram 1.436 fotografias durante o vôo.
Mas no percurso da nave até a Lua, os astronautas puderam observar dois objetos luminosos que os seguiram até o satélite. Mais tarde, puderam também fotografar uma luz muito forte pouco acima da superfície lunar. Ainda em órbita do orbe ocorreu um evento que foi mal explicado pelo porta-voz da agência espacial: a cápsula iniciou sua descida até a superfície girando descontroladamente, no mesmo instante em que as máquinas fotográficas – que possuíam dispositivos automáticos – também apresentaram defeito. Os astronautas só conseguiram retomar o controle da nave a 15 km da superfície. Após o retorno da missão, a NASA iniciou uma investigação minuciosa na tentativa de apurar as causas desse grave incidente.
Entre as fotografias disponíveis do programa Apollo 10, duas demonstram um estranho objeto luminoso que seguiu o foguete na viagem até a Lua. Outra imagem curiosa é AS10-27-3865, obtida durante uma operação de acoplamento. Nela podemos observar o módulo de comando, tendo ao fundo dois artefatos luminosos de coloração amarelada. Há também a foto do outro objeto observado na superfície da Lua, e na imagem AS10-33-4904 nota-se a trajetória de uma luz fortíssima, que aparentemente decolava do satélite rumo ao espaço. Por baixo do objeto não identificado podemos perceber a presença de sombra. E na mesma fotografia, no canto superior esquerdo, v&ecir
c;-se uma haste da própria cápsula espacial, que se mostra bastante diferente do possível UFO.
Artefatos de coloração amarelada — Alguns meses depois fora lançada a histórica missão Apollo 11, em 16 de julho, tendo a bordo os astronautas Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin. Seu objetivo principal era pousar um módulo lunar – denominado Eagle [Águia] – tripulado por Armstrong e Aldrin, na região do Mar da Tranqüilidade, em plena superfície lunar. Enquanto isso, em órbita do satélite natural, permaneceria na cápsula espacial o terceiro astronauta, Collins. Coube a Armstrong a honra de ser oficialmente o primeiro ser humano terrestre a pisar a superfície Lunar. Segundo a NASA, os astronautas contavam novamente – acredite quem quiser – com apenas quatro câmeras Hasselblad 70 mm, que obtiveram 1.407 fotografias ao longo desta que foi a mais importante missão espacial até então.
Aqui vale ressaltar, como já foi dito, que a Apollo 9, anos antes, possuía seis câmeras portáteis do mesmo tipo. E a Apollo 11, uma missão tão especial para a humanidade, tinha apenas quatro câmeras fotográficas. Nas missões seguintes o número de câmeras voltou a aumentar. Após os primeiros passos em solo lunar, os astronautas fotografaram a região de alunissagem e em seguida iniciaram alguns experimentos científicos. Foram instaladas antenas, um refletor de raios laser – que é utilizado até hoje para aferições de telescópios terrestres – e um sismógrafo para verificação de tremores lunares. Após isso os astronautas coletaram amostras de rochas lunares que seriam trazidas à Terra, para estudos.
A comunidade ufológica internacional sempre se interessou pelos possíveis contatos de nossos astronautas com UFOs na Lua durante a missão Apollo 11. Surgiram diversas informações, muitas delas duvidosas, sobre os tripulantes das missões lunares terem avistado e documentado objetos voadores não identificados durante as manobras de pouso e, posteriormente, enquanto realizavam experimentos científicos na superfície do satélite. Chegaram a circular nos meios ufológicos polêmicos trechos de um arquivo técnico da NASA que continha depoimentos dos astronautas da Apollo sobre estranhos eventos ocorridos durante o vôo.
Cilindro oco no espaço — Num desses diálogos, Aldrin teria dito: “A primeira coisa estranha que vimos, acredito que foi um dia antes, estava bastante próximo da Lua. Tinha grandes dimensões, assim que focalizamos a câmara nele”. Collins completou: “Quando percebemos a coisa, olhamos através da escotilha. E lá estava”. Aldrin ainda afirmou que não estava certo de que o objeto observado fosse o foguete Saturno 1-B, como explicou a NASA aos repórteres. “Consultamos Houston e nos informaram que o Saturno 1-B estava a 10 mil km de distância”. Para Collins, no entanto, definitivamente havia algo estranho lá. “Notamos um pequeno choque ou talvez o imaginamos”, disse, num ponto em que a conversa ganhou a presença de Neil Armstrong. Acompanhe o diálogo:
Armstrong — Estava pensando que a M.E.S.A. poderia haver-se soltado.
Collins — Acho que realmente não percebemos nada.
Aldrin — Certo, víamos toda classe de objetos pequenos que passavam por nós e então vimos aquele objeto brilhante. Olhamos através da câmara e parecia ter um pouco a forma de um L.
Armstrong — Como um livro aberto.
Aldrin — Cada um de nós teve oportunidade de vê-lo. Realmente, aquilo parecia estar dentro de nossa vizinhança e com tamanho considerável.
Armstrong — Deveríamos dizer que estava justo no limite da resolução do olho. Era muito difícil descrever concretamente que forma apresentava. E não havia jeito de saber seu tamanho sem saber a que distância estava. Ou mesmo saber a distância sem saber o tamanho.
Aldrin — Abaixei-me e comecei a olhar através das câmeras. Estávamos confusos porque, com o sextante um pouco fora de foco, o que víamos parecia ser cilíndrico.
Armstrong — Ou, na verdade, anéis.
Aldrin — Sim.
Collins — Não, parecia um cilindro oco. Não se parecia com dois anéis conectados. Podia-se ver a coisa balançar. Quando aquilo virou de perfil, pude ver através do seu interior. Era um cilindro oco. Mas, mudando-se o foco do sextante, aquilo também mudava, parecendo um livro aberto. Era realmente estranho.
Aldrin — Acho que não há muito o que dizer a respeito desse objeto, mas apenas que era um cilindro.
Collins — Isso ocorreu durante o período em que pensávamos que era o cilindro, quando consultamos o Saturno 1-B. Quase nos convencemos que era ele. Mas não temos nenhuma resposta de verdade. Como não o vimos mais, exceto naquele período, não temos uma conclusão sobre o que poderia ter sido, qual o tamanho ou a distância daquilo. Era algo que não fazia parte dos objetos que víamos. Estamos bastante seguros disso.
Domos artificiais alienígenas — A missão seguinte, Apollo 12, foi lançada em 14 de novembro de 1969 com os astronautas Charles Conrad Junior, comandante da missão, Alan Bean e Richard Gordon. Seu objetivo era pousar na região lunar conhecida como Oceanus Procellarum e desenvolver alguns experimentos científicos. O lançamento ocorreu sem problemas e a viagem transcorreu normalmente, tendo o módulo lunar pousado na área determinada com dois astronautas a bordo, Bean e Conrad. Segundo a NASA, a tripulação da Apollo 12 contava com sete câmeras Hasselblad 70 mm, três individuais e quatro adaptadas para experimentos multiespectrais, resultando em mais de 2.100 fotografias ao longo de toda a viagem.
Essa missão à
; Lua sempre levantou polêmicas nos meios ufológicos, e não é para menos. Segundo alguns pesquisadores, as fotografias liberadas pela NASA apresentam nítidos sinais de retoque. Ainda de acordo com certas fontes, tais fotos registrariam estruturas artificiais no solo lunar que teriam sido apagadas propositadamente pela agência espacial. Uma das vozes mais expressivas a denunciar a NASA é a de seu ex-funcionário Richard Hoagland, atual diretor de uma entidade de pesquisas sobre Marte Enterprise Mission [www.enterprisemission.com], que tem um dos sites mais visitados por defensores da teoria conspiracionista em torno da exploração espacial. Para Hoagland, a Apollo 12 tinha o objetivo extra-oficial de inspecionar as inusitadas estruturas, sem, evidentemente, revelar os resultados. Entre as fotografias obtidas no espaço pela tripulação da nave está a AS12-46-6803, que tem sido utilizada por pesquisadores para denunciar as manobras da agência espacial. Nela aparece uma espécie de domo que seria visível no horizonte, atrás do astronauta. Através da coloração artificial dessa imagem, originalmente obtida em preto-e-branco, os pesquisadores realçaram a estrutura e apresentam como evidência de que uma civilização extraterrestre teria construído uma base de apoio na superfície da Lua.
Uma análise mais cuidadosa da coleção de fotos resultantes dessa missão permite esclarecer alguns fatos. No arquivo da NASA, as imagens estão dispostas na ordem em que foram obtidas, numerando-se os filmes empregados. Tal processo permite verificar toda a seqüência das chapas fotográficas utilizadas e reconstituir com perfeição as condições do local de pouso do módulo lunar, na época da missão. Com base nesses dados, no entanto, concluímos que os alegados domos artificiais são, na verdade, produto do reflexo da luz solar na lente da câmera. Apesar disso, neste mesmo arquivo, ainda podemos encontrar dezenas de fotografias de UFOs – em sua maioria esféricos – manobrando nas proximidades da cápsula espacial e acima do local de pouso do módulo lunar.
Alunissagem abortada — O registro mais interessante é a foto AS12-49-7319, na qual se vê o astronauta Charles Conrad ao lado de alguns equipamentos científicos recém instalados na superfície da Lua. A imagem mostra o Sol à esquerda, 30º acima do horizonte, mas sobre o astronauta há uma outra fonte de luz, cuja forte claridade está demonstrada na parte de cima de seu capacete. Em fotografias de alta resolução da missão, disponíveis no site da NASA, é possível identificar a origem da fonte de luz como sendo um objeto cilíndrico suspenso pouco acima de Conrad. Seria um disco voador sobre a Lua? A agência espacial não responde.
A próxima missão foi a fatídica Apollo 13, lançada em 11 de abril de 1970 com os astronautas James Lovell, Fred Haise e John L. Sweigert. Tinha o objetivo de pousar um módulo tripulado na região de Fra Mauro, na superfície da Lua. Mas pouco depois de entrar em órbita lunar ocorreu uma explosão em um de seus compartimentos. A alunissagem foi abortada e a prioridade da missão passou a ser o retorno com segurança dos três astronautas, tarefa que se mostraria extremamente difícil. Para isso, os desafortunados aventureiros espaciais tinham uma única alternativa: seguir até a Lua, contorná-la e em seguida, aproveitando sua gravidade e inércia, catapultar a nave em direção à Terra. O retorno em segurança dos três astronautas foi conseguido e comemorado com grande alívio por toda a humanidade. O ator norte-americano Tom Hanks, famoso também por ser fã dos programas espaciais da NASA, fez questão de estrelar como um dos astronautas no filme Apollo 13, em que Hollywood nos dá uma idéia das dificuldades enfrentadas pela tripulação da missão e pelo pessoal do Centro de Controle de Vôo, em Houston. Hanks também produziu, junto a Steven Spielberg, a monumental série documental sobre todas as missões Apollo em uma superprodução denominada Da Terra à Lua, título que homenageia Julio Verne. A série foi exibida no Brasil pelo canal a cabo HBO.
Evidentemente, devido às enormes dificuldades enfrentadas pelos astronautas da missão Apollo 13, poucas fotografias foram obtidas. Apesar disso, no arquivo da missão na internet encontramos algumas imagens de estranhos objetos voadores não identificados. A foto AS13-62-8898, por exemplo, registra um objeto cilíndrico e de coloração avermelhada nas proximidades da nave. Noutra foto, a AS13-61-8873, pode-se ver quatro esferas luminosas em formação no espaço. Quase a mesma situação se dá com a missão seguinte, a Apollo 14, lançada em 31 de janeiro de 1971 com os astronautas Alan Shepard, Edgar Mitchell e Stuart Rosa. Seu objetivo igualmente era pousar um módulo tripulado por dois astronautas na região de Fra Mauro. E em razão dos problemas da Apollo 13, também a tripulação da Apollo 14 viveu momentos de bastante tensão. Apesar de todas as novas medidas de segurança implementadas pela agência espacial, sempre havia o temor de um novo acidente – que, felizmente, não ocorreu.
Assim como nas missões anteriores, os astronautas da Apollo 14 observaram, filmaram e fotografaram estranhos objetos luminosos enquanto estiveram no espaço. Nos arquivos fotográficos da missão existem dezenas de imagens de artefatos não identificados, a maioria aparentemente acidental. Entre as fotografias mais curiosas está a AS14-75-10310, obtida em plena órbita lunar. A foto em preto e branco mostra um objeto discóide nas proximidades da cápsula espacial. Posteriormente, soube-se que durante esta missão um dos astronautas, Edgar Mitchell, realizara experimentos envolvendo telepatia, sem o conhecimento da NASA – sem resultados significativos. É possível, aqui, se fazer uma analogia com o Caso Vasp, ocorrido em 08 de fevereiro de 1982, num vôo da companhia aérea paulista entre Fortaleza em São Paulo. A uma certa altura do trajeto, sobrevoando Petrolina (PE), o comandante Gerson Maciel de Britto – então com 26 mil horas de vôo – constatou a presença de um UFO perseguindo-o pelo lado esquerdo do Boeing 727. Ele obteve confirmação de sua materialidade com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), em Brasília, e alertou os passageiros para o fato. O caso é conhecido mundialmente, mas o que pouca gente soube na época do incidente é que Britto, ao
pressentir que o objeto que seguia seu avião era mesmo de origem não-terrestre, tentou contato telepático com o mesmo. E ao contrário do astronauta Mitchell, teve resultados positivos nas várias tentativas.
A Apollo 15 foi a missão seguinte, lançada em 21 de julho de 1971 e levando a bordo os astronautas David Scott, James Irwin e Alfred Worden. Ela tinha como objetivo também pousar um módulo tripulado na Lua, desta vez na região de Hadley. Foi essa missão a responsável pelos mais interessantes registros de UFOs obtidos na Lua durante todo o programa Apollo. Muitas fotografias de objetos voadores não identificados foram obtidas em seqüência, possibilitando verificar a trajetória dos artefatos no espaço.
Objeto esférico de luz intensa — Nas fotografias AS15-96-13063 e AS15-96-13064, que foram tiradas quando a cápsula estava em órbita lunar, percebe-se a presença de um grande objeto esférico, com luminosidade intensa e manobrando sobre a superfície da Lua. Nota-se também, através das fotos, que o objeto deslocava-se em sentido perpendicular ao do módulo espacial terrestre. A imagem AS15-82-11087 também é um dos registros mais interessantes conseguidos durante todo o programa Apollo. A foto foi tirada por um dos astronautas durante uma exploração do satélite com o jipe lunar, em que realizava um levantamento geológico da área num ponto afastado do local de pouso do módulo lunar. O astronauta estava sendo orientado passo-a-passo, através do sistema de comunicação com a Terra, por um geólogo do Centro de Controle da Missão, em Houston, Texas (EUA). Entre as fotografias obtidas por ele está uma do conjunto de montanhas Hadley, situadas a alguns quilômetros do local de estudos geológicos, e logo acima delas percebe-se a presença de um objeto de formato triangular. Inquirida a respeito, a NASA nunca emitiu um pronunciamento satisfatório, sempre atribuindo a esse artefato, como a todos os demais, explicações prosaicas e não convincentes.
Posteriormente, em 16 de abril de 1972, a Apollo 16 subiu ao espaço com os astronautas John Young, Charles Duke e Thomas Mattingly. Dessa vez a proposta era pousar o módulo tripulado na região lunar de Descartes para fins de pesquisa geológica, o que foi conseguido. Na missão em geral foram poucos registros de UFOs obtidos, mas entre as fotografias mais interessantes está a AS16-112-18218, captada a partir da superfície do satélite, em que se nota a presença de um objeto esférico bastante luminoso evoluindo no céu. Noutra fotografia, a AS16-118-18873, realizada já em órbita terrestre, há vários objetos nas proximidades da cápsula, que foram explicados pela NASA como sendo mero lixo espacial.
A última missão tripulada enviada à Lua foi a Apollo 17. Apesar de a agência espacial norte-americana ter manifestado na época intenção de enviar para nosso satélite natural pelo menos mais uma missão – a Apollo 18 –, essa nunca saiu do chão. A Apollo 17 foi lançada em 07 de dezembro de 1972 com os astronautas Eugene Cernan, Harrison Schmitt e Ronald Evans, tendo como objetivo o pouso do módulo lunar na região de Taurus Littrow. Foi a missão mais gratificante do ponto de vista da pesquisa geológica da Lua, pois acreditava-se na época que o homem pudesse brevemente instalar e habitar bases lunares, e as investigações trouxeram alento à idéia. No entanto, mesmo com as boas notícias, o projeto Apollo foi extinto e, com ele, as pretensões dos norte-americanos de se instalarem na Lua. Ainda assim, nessa última missão, também foram obtidas algumas fotografias nas quais se observam UFOs de formato esférico manobrando nas proximidades da cápsula.
Distúrbios psicológicos e místicos — Como é amplamente conhecido, praticamente todos os astronautas que pisaram o solo lunar passaram por profundas transformações psicológicas. Alguns tiveram depressão e problemas de relacionamento, enquanto outros passaram a dedicar-se à religião, artes, ciências e até à paranormalidade. Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, por exemplo, raramente concede entrevistas sobre a exploração espacial e atualmente se dedica à pesquisa de fenômenos paranormais e à visita de locais onde ocorrem. O segundo homem a pisar em nosso satélite, Edwin Aldrin, também enfrentou diversos problemas após a missão. Encarou diversos processos de divórcio, depressão e alcoolismo, sendo internado em clínicas de recuperação por diversas vezes. Alan Bean, da Apollo 12, passou a dedicar-se à pintura e em seus trabalhos demonstra uma inquietante obsessão por paisagens lunares.
Outro conhecido astronauta do programa Apollo, Edgar Mitchell, já tinha interesse por temas ligados à paranormalidade antes mesmo de subir ao espaço, na Apollo 14. Quando esteve na superfície da Lua, Mitchell realizou uma série de experimentos envolvendo telepatia e, ao retornar à Terra, passou por uma experiência que ele define como “uma grande transformação interior”. Logo após a missão, ele deixou o programa Apollo e fundou o Instituto de Ciências Noéticas [www.noetic.org], empreendendo seu tempo no consumo de literatura mística e de religiões orientais. Fato semelhante aconteceu a Gordon Cooper, astronauta do programa Mercury, anterior ao Apollo. Ele transformou-se num defensor da Ufologia e demonstrou grande inclinação mística, chegando a publicar o livro Leap of Faith: An Astronaut’s Journey into the Unknown [Salto de Fé: A Jornada de um Astronauta Rumo ao Desconhecido, Harper Collins Publishers, 2000], onde relata sua transformação.
James Irwin, da Apollo 15, por sua vez, afirmou “ter sentido o poder de Deus quando esteve na superfície lunar”. Quando retornou à Terra, fundou a Igreja do Vôo Alto e passou a dedicar sua vida a procurar a mítica Arca de Noé. O astronauta Charles Duke, da Apollo 16, também fundou uma igreja, a Duke’s Ministry for Christ [Ministério de Duke para Cristo], com o objetivo de espalhar o Evangelho de Cristo. Outro astronauta, Eugene Cernan, da Apollo 17, afastou-se definitivamente da vida pública. Até hoje, são raríssimas suas declarações a respeito do vôo que fez até a Lua. Numa delas, ao jornal Los Angeles Time, em 1973, Cernan declarou sua crença em UFOs: “Já me perguntaram muitas vezes sobre objetos voadores não identificados e eu respondo sempre que acredito que eles venham &lsq
uo;do outro lado’, de uma outra civilização”.
Manifestações como essa, de Eugene Cernan, desconcertam a NASA e seu reprovável projeto de manter sob um manto de silêncio tudo que se refira a UFOs no espaço e, em especial, na Lua. Demonstrações favoráveis à existência de discos voadores e suas manobras de acompanhamento dos diversos programas espaciais, feitas não somente por norte-americanos, mas também de outras nações, dão conta de que há muito ainda a se descobrir sobre os verdadeiros resultados da exploração espacial. No caso dos astronautas da NASA, são tão freqüentes as alusões à vida extraterrestre, tanto por parte dos integrantes do programa Apollo como também das missões seguintes, que se cogita que muitos deles estejam infringindo normas de conduta que poderiam causar-lhes sérios aborrecimentos. Alguns deles não somente estão contrariando os contratos que assinaram com o governo dos EUA – nos quais consta um pacto de silêncio – como se aliaram a ufólogos e passaram a pressionar as autoridades para que façam um reconhecimento público do Fenômeno UFO. Isso, no entanto, parece estar longe de acontecer.