A maior prova da existência de seres extraterrestres é a Bíblia, que está recheada de fatos ufológicos. Os anjos bíblicos sempre auxiliaram os humanos em sua existência, mas algumas vezes se irritavam com os homens, leigos de seus poderes. Desde a criação do Jardim do Éden, essas entidades já tinham a missão de guardar os locais sagrados com suas armas. No Livro de Gênesis, (3:24), encontramos a citação: “Expulsou pois, o homem, e pôs a origem o Jardim do Éden querubins e uma espada acesa que se deslocava para todos os lados para guardar o caminho da árvore da vida”. Esses anjos tinham e ainda hoje têm armas de paralisação, desintegração, lasers e outras por nós desconhecidas. No capítulo 32 de Gênesis é narrada a luta de um desses seres angelicais com Jacó, que teve sua coxa deslocada com uma arma. Teria sido ele vítima do tal anjo, que estaria testando o poder de resistência do homem à dor?
Ao longo do 8º ao 10º capítulos de seu livro, com destaque para o último, Josué narra fatos envolvendo anjos que matavam pessoas. Cita, inclusive, o episódio em que a Lua e o Sol foram detidos. “E o Sol se deteve e a Lua parou , até que o povo se vingou de seus inimigos… O Sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se quase um dia inteiro” (10:13). O astro paralisado diante de Josué não passava de uma nave espacial com seus potentes faróis luminosos, que ficou pairando até o profeta eliminar seus inimigos. Em certas circunstâncias bíblicas, Deus é apresentado como um vingador capaz de matar gente com pedras. Nestes momentos, supostamente, o Criador estaria numa nave extraterrestre, que na Bíblia é descrita como “carro de fogo”, “panela fervente”, “nuvem luminosa”, etc. Já os seres sobre-humanos que nos visitavam naquela época eram conhecidos como anjos, arcanjos, querubins e serafins, entre outras denominações.
Incorreções na Bíblia há muitas. Em sua versão original, em hebraico, Deus é chamado de Elohin, que está no plural e indicaria a existência de deuses ou seres divinos já naquela época. Extraterrestres? Embora isso tenha sido bastante debatido, não devemos nos esquecer que a Bíblia que conhecemos hoje não corresponde à verdadeira. Ela foi adulterada pelos tradutores, que fizeram isso por inocência ou malícia.
Deus no Plural — O certo é que diversas passagens na obra confirmam essa teoria: “E disse Deus: façamos o homem a nossa imagem conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1:26). “Então disse o Senhor: eis que o homem se tornou como um de nós” (Gênesis 3:22). Uma das provas mais gritantes de incorreções na Bíblia atual está em suas primeiras linhas, quando se lê que “E Deus criou o céu e a terra”. Ora, a frase correta seria “E os deuses criaram o céu e a terra”, no plural. Estes deuses não necessariamente seriam equiparados ao Criador, mas seriam seres superiores aos humanos, com poderes mais evidentes, inclusive o de criar o céu e a terra.
Em meu livro Eles Estão Entre Nós também são descritas diversas ocorrências ufológicas contidas na Bíblia, que foram e estão sendo erroneamente interpretadas pelas religiões. Tendo passado 15 anos pesquisando o assunto, convido o leitor a uma reflexão sobre fatos verdadeiramente surpreendentes que podem ser encontrados nas páginas das escrituras. Uma delas diz: “E eis que uma escada era posta na terra, cujo topo tocava os céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gênesis 28:12). Expressões como essa, que podem provocar indignação de religiosos, existem em quase todos os livros bíblicos. Não podemos encará-las como ocorrências meramente sagradas, dogmáticas, mas sim com um discernimento que muitos teólogos e pastores não têm ao analisar os acontecimentos históricos. Uma leitura detida da Bíblia mostra ao leitor de mente aberta fatos religiosos sob uma ótica totalmente reformulada. Imagine, por exemplo, um Deus todo poderoso, criador desse infinito Universo, que precise enviar seus auxiliares à Terra e estes necessitem de alimento e abrigo para desenvolver suas tarefas? “E tomou manteiga e leite, e a vitela que tinha preparado, e pôs tudo diante deles. E eles estavam em pé e comeram” (Gênesis 18:8). Este fato aconteceu antes da destruição de Sodoma e Gomorra, quando anjos chegaram à casa de Abraão e lá passaram a noite num banquete.
Em várias ocorrências bíblicas também podemos constatar a violência desses seres angelicais, que não raro assassinavam as pessoas. “E feriram de cegueira os varões que estavam à porta da casa, desde o menor até o maior” (Gênesis 19:11). Muitas vezes os anjos se irritavam e destruíam, de dentro de suas naves, cidades inteiras. “Outra vez veio a palavra do Senhor, dizendo: que vês tu, Jeremias? E eu disse: vejo uma panela de fogo, cuja a face está para a banda do norte” (Jeremias 1:13). No entanto, em outros casos, os anjos eram solidários aos humanos, ajudando-os. Um exemplo disso é relatado nos capítulos 16 e 17 do Livro de Gênesis, que retrata a história de Abraão. Apesar de Sara, sua mulher, ser estéril e ter 90 anos, ela dá a luz por intermédio de Deus: “De fato Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque: estabelecerei com ele minha aliança perpétua para a sua descendência” (Gênesis 17:19). Em outras ocasiões, os seres celestes hipnotizavam os homens: “Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão e esse adormeceu” (Gênesis 2:21).