Tudo aconteceu há mais de dois anos e meio, num sítio de Capivari (SP). O fenômeno foi registrado por um grupo de campistas de Americana (SP) no feriado da Semana Santa. Esse grupo, de sete pessoas, era chefiado por Antônio, 27 anos, um engenheiro especializado em solos.
Ao chegar no acampamento, o caseiro do sítio informou ao grupo que estavam ocorrendo fatos estranhos na região: animais foram encontrados mutilados e rasgados em tiras, só que não pareciam ser vítimas de predadores, e sim, segundo boatos, de sacrifícios por seitas religiosas. Na segunda noite de acampamento, os campistas fizeram uma cerimônia chamada Fogo do Conselho – em que se reúnem em círculo à beira da fogueira para cantar e contar histórias.
Por estarem dessa forma, o caseiro alertou-os de que seria conveniente encerrar a reunião, pois os colonos vizinhos estavam confundindo com alguma cerimônia religiosa e isso poderia trazer problemas. Por precaução, interromperam as atividades e foram dormir.
Por volta da 1h, os animais domésticos começaram a ficar alvoroçados, e alguns cães pareciam estar sendo atacados, devido aos latidos e gemidos que emitiam. Ouviram-se passos fortes em volta do celeiro e respiração ofegante. A porta foi forçada algumas vezes, causando pânico no grupo. Antônio procurou acalmar os colegas, orientando-os a se defender caso atacados. A porta foi forçada e uma criatura correu para uma árvore próxima, tentando subi-la. Aparentava ter 2,5 m de altura. Era possível ver cabeça e ombros. O corpo escuro era coberto por pêlos.
Ao se sentir observado, o ser correu sobre quatro patas em direção à porta do celeiro, chocou-se fortemente contra a mesma, causando um pânico lá dentro. Havia no ar um cheiro forte de carniça que era insuportável. Logo em seguida, a criatura evadiu-se.
Amanheceu e o dia era propício às atividades dos campistas. Durante essas atividades, eles ficaram afastados do sítio mais ou menos 2500 metros. Nesse momento, observaram a presença de urubus. Por isso, chegaram à conclusão de que havia animais mortos nas mediações.
Não foi difícil encontrar o local. Lá, depararam-se com um animal muito estranho e desconhecido, que estava com a cabeça totalmente sem pele, apresentava três orifícios na região torácica e estomacal, de onde se viam cavidades profundas e constataram a ausência do abdômen. Não apresentava sinais de tiros. Ele era constituído de um grande tórax, tinha garras e patas cobertas de pêlos, e não dava para identificar o sexo. Ao compararem, chegaram à conclusão de que o animal encontrado não era o mesmo da noite anterior.
Foram verificadas no local marcas de pés grandes, arredondados e com três unhas (garras) cada. Uma das testemunhas cedeu ao Centro de Estudos e Pesquisas Exológicas (CEPEX) algumas fotos para investigação e arquivo. Além disso, um fato não passou despercebido: o capim onde o animal estava morto, tinha uma cor amarelada e em sua volta a vegetação era de tom verde. Após tirarem as fotos, resolveram encerrar as atividades no sítio.
Nós, do CEPEX, procuramos imediatamente um cientista da Universidade de Campinas (Unicamp) que trabalha na área de genética. Depois de termos narrado a história e mostrado as fotografias para uma análise, o renomado cientista afirmou: “em toda minha vida jamais tinha visto coisa igual. Não sei qual a espécie do animal. Acho que esse caso deveria ser investigado com mais rigor – tendo em vista o valor científico que tal criatura pode ter”.
Tentamos encontrar alguma evidência física, como ossos do animal desconhecido, mas infelizmente o local onde tinha sido encontrado é utilizado para plantio e, nesses dois anos e meio, o terreno já foi tombado e queimado várias vezes.
As investigações continuam. Novos institutos de pesquisas, inclusive faculdades e especialistas, estão sendo contatados, e assim que obtivermos mais detalhes, voltaremos ao assunto. As pesquisas apenas foram iniciadas; muitas respostas ainda devem ser encontradas até conclusões finais. Portanto, não podemos encará-lo apenas como um fato ufológico.