Como é de conhecimento geral, apesar de todas as evidências coletadas ao longo das décadas pelos pesquisadores, até hoje ninguém encontrou uma prova cabal e irrefutável de que um UFO tenha se acidentado em nosso planeta. Muitos ufólogos e investigadores procuraram nos locais de acidentes, e ainda procuram, por um pedaço de uma nave que por ventura tenha resistido às varreduras militares ou que tenha sido guardado por alguma corajosa testemunha. Não há notícias, entretanto, de que alguém tenha tido êxito na empreitada.
Porém, a prova talvez esteja mais perto do que pensamos. É importante termos em mente que nem todos os incidentes envolvendo UFOs foram denunciados e que muitas coisas acontecem sem que a rede de monitoramento militar consiga detectá-las. E há casos que aconteceram antes do avanço tecnológico das últimas duas décadas e fora dos grandes centros e, portanto, permaneceram desconhecidos. Um desses episódios se desenrolou em um país vizinho ao nosso e pode conter a chave para o fim do mistério que envolve a Ufologia.
Pedaço de UFO na Argentina
Em meados de fevereiro de 1967, Joseph Poulain, seus pais e irmãos estavam acampados na província de Mendonza, na Argentina, próximos à Cordilheira dos Andes. Uma tarde, por volta das 18h00, enquanto descansavam observando as montanhas ao redor após um dia de forte calor, um enorme objeto que refletia as cores do céu, iluminando tudo ao seu redor, se elevou cambaleante a poucos metros de onde estavam. “Não posso medir suas dimensões com exatidão, somente posso dizer que era enorme, muito maior do que os aviões de passageiros”, declarou Poulain.
O artefato, em forma de disco, não possuía janelas ou escotilhas, somente um tipo de aro mais escuro ao seu redor, com uma superfície tão suave que parecia ter sido polida. Porém, o mais surpreendente era seu brilho, que refletia todas as cores. A nave começou a emitir um zumbido que se tornou tão intenso que as testemunhas ficaram quase surdas- o UFO permaneceu alguns instantes à considerável altura, imponente e majestoso, refletindo os raios de cor laranja do pôr do Sol. Depois, voltou a subir e permaneceu balançando de um lado para o outro, até que disparou a uma velocidade assombrosa em direção ao sudeste e sumiu.
A família, após se refazer do susto, decidiu seguir até o local do avistamento, em busca de alguma prova do que haviam acabado de presenciar. A terra e as pedras estavam enegrecidas como se tivessem sido queimadas e se desfaziam sob seus pés. Naquele momento o jovem Poulain encontrou, entre os seixos calcinados, um que se destacava entre os demais. “Aquela coisa estava ali, com a forma de uma pedra brilhante. Aproximei-me e peguei-a, mas o que mais me chamou a atenção foi o seu peso. Era muito pesada para o seu tamanho. Meu pai achegou-se também, tomou-a de mim e disse que a guardaria. Depois disso, se passaram muitos anos até voltarmos a mencionar o assunto”, explicou a testemunha.
As análises de especialistas
Após alguns anos, e ainda intrigado sobre o que seria aquilo que havia encontrado, Joseph Poulain conversou com seus irmãos e decidiu que enviaria amostras do material aos melhores laboratórios do mundo para análise. Ele, de alguma forma, sentia que podia ter em mãos a maior descoberta de todos os tempos. A primeira instituição escolhida pela testemunha foi o famoso Museu Nacional de História Natural, do Instituto Smithsonian, nos Estados Unidos. Após uma troca de correspondência com a instituição, Poulain enviou a eles um pedaço do material e recebeu a seguinte resposta: “A amostra não parece ser um mineral natural. Parece uma liga refinada, mas não pudemos concluir do que é composta. Lamentamos não poder ajudar mais”.
Apesar de a família já ter em mãos a resposta de uma instituição reconhecida, decidiu que precisavam de uma resposta de seu país, a Argentina, e escolheram a melhor de todas as instituições, o Centro de Investigação de Materiais (CIM). Conta a testemunha que se apresentou aos cientistas, que se dispuseram a realizar as análises. Demoraram duas semanas para fazê-lo e Poulain estava presente para conhecer o que haviam descoberto — os resultados eram estranhos e algumas porcentagens não eram explicáveis. Os pesquisadores tiraram uma fotografia com o microscópio eletrônico e perguntaram que nome poderiam dar àquela pedra. “Milhões de nomes passaram por minha cabeça, sendo o melhor ‘Amostra Andina’”, disse a testemunha.
“Coisas que voam pelo céu”
Os cientistas argentinos ficaram tão surpresos com o que tinham em mãos que chegaram a perguntar a Poulain se a amostra que lhes fornecera “era um pedaço dessas coisas que voam pelo céu, essas naves estranhas”. A pergunta, obviamente decorria da unicidade do material, algo totalmente desconhecido para eles. Mas a necessidade de que a família sentia de comprovar que aquilo não era terrestre ainda não estava satisfeita.
Poulain, então, enviou amostras para a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e para o Instituto de Geoquímica Vernadsky, na Rússia. A NASA lhe respondeu que não podia estabelecer maiores conclusões quanto à origem do material, mas que continha “uma liga de magnésio, ferro, silício e titânio”. Já os russos foram mais diretos: “O mais provável é que seja uma liga artificial, mas não um material de origem terrestre ou algum meteorito”. Poulain tem todos os laudos dos referidos institutos e nenhuma dúvida de que aquilo que encontrou tenha vindo de outro planeta.