O final dos anos 70 e começo dos anos 80 foi uma época em que a Ufologia mundial ganhou um destaque fora do comum, mas não sem uma justificativa à altura.
Foi nesta época que as eternas denúncias de que os Estados Unidos teriam sobre sua guarda e no mais absoluto sigilo, corpos de seres extraterrestres e seus UFOs em destroços, ganharam notoriedade. Por um lado, foi somente nesta ocasião que os ufólogos americanos conseguiram reunir uma quantidade com probatória de documentação para confirmar tal denúncia, e, por outro lado, foi nesta feliz ocasião que os mesmos pesquisadores passaram a utilizar-se de um dispositivo comum naquele país: a Lei de Liberdade de Informações (The Freedom of Information Act, ou simplesmente “FOIA”), que garante ao cidadão comum saber exatamente o que o governo sabe sobre questões que ele, o cidadão, se tiver o amparo de uma corte, provar que tal conhecimento é vital para sua vida e tranqüilidade.
PELA LEI, O CAMINHO MAIS FÁCIL – Os ufólogos norte- americanos foram realmente espertos. Ao mesmo tempo, cansaram-se de fazer denúncias que, embora provadas e justificadas, num país como os Estados Unidos de nada valem se não existir um dispositivo legal para tal ação. E não foi difícil apelar para a FOIA, visto que tal lei é aberta a toda e qualquer pessoa com cidadania norte-americana.
A FOIA (codificada como 5. U.S.C. SEC.552) passou a ser usada até com bastante insistência, visto ser o único mecanismo capaz de realizar uma proeza tanto sonhada pelos ufólogos norte-americanos. Segundo suas regras, o cidadão, ou grupo de cidadãos, preenche um determinado formulário e envia ao setor governamental de onde se pretende extrair as informações desejadas. O setor deve responder dentro de determinado prazo, informando ao requerente sobre o “status” da informação desejada, se está sob “rótulo” de confidencial, restrita, etc. Conforme a resposta do setor inquirido, o requerente age já com amparo da lei: o caminho mais fácil é preencher outro formulário (a disposição no próprio balcão do estabelecimento que se deseja “pressionar”), este especificamente para uso sob ação da FOIA, registra-o para efeito jurídico e encaminha-o novamente ao estabelecimento que detém as informações, Se este não responder em determinado prazo, o requerente dá entrada no processo judicial.
Nessa etapa, o responsável pelo departamento que nega as informações passa por julgamento, onde, na maioria das vezes, é condenado a ceder – em nome do estabelecimento pelo qual é responsável – a documentação ao interessado. O índice de condenações é altíssimo, conduzindo a uma significativa quantidade de ganhos de causa.
E pode se dizer que o sistema é perfeitamente democrático, porém as pessoas se perguntam por que, já que normalmente o departamento pressionado perde a causa, que este não fornece duma vez as informações desejadas? É simples: a ordem superior, nesses casos, é protelar o máximo possível em responder ao solicitante, gerando tempo para censurar os documentos que, com certeza, serão extraídos de seus arquivos. Só há um caso em que a informação não pode ser extraída: quando esta for considerada de “segurança nacional.”
Ora, então é claro que tudo o que já foi obtido através da FOIA até hoje – e isso soma atualmente cerca de 20.000 páginas de documentação – representa apenas uma ponta minúscula do iceberg. Isso é um fato e com relação a isso há centenas de ufólogos nos EUA formulando cada vez maior número – e mais arrojadas também – de ações através da FOIA,
ACIDENTES COM UFOs – Segundo documentos obtidos de diversos departamentos governamentais dos Estados Unidos, através da FOIA, realmente há total fundamento nas denúncias de quedas de UFOs e resgate de seus ocupantes – em alguns casos com vida – de seus interiores. Mas nem isso parece abalar a disposição dos porta-vozes oficiais do Pentágono e da Casa Branca, que insistem em negar tal fato.
Assim, passam-se por meros boatos informações altamente qualificadas que dão conta de que os EUA não só possuem tais cadáveres e destroços, como também os tem investigado profundamente, a fim de tentar repetir a construção de UFOs, possivelmente para fins bélicos.
Uma prova absoluta e flagrante de que a atitude de indiferença ante às acusações, por parte dos governo norte-americano, além de serem injustificadas, simplesmente representam um ato inclusive criminoso, é a carta resgatada de dentro do próprio Pentágono pelo grupo CAUS ou Citizens Against UFO Secrency (Cidadãos Contra o Sigilo sobre os UFOs), uma organização registrada legalmente e a mais atuante nesse campo.
A carta está parcialmente censurada mas contém as informações necessárias ao seu entendimento. Trata-se de um documento (Office Memorandum) emitido por um tal Guy Hottel, de Washington, para o diretor do FBI (Federal Bureau of Information) ou Escritório Federal de Informações, o órgão responsável pela “espionagem” e “policiamento” interno dos EUA. Diz a carta:
“Um investigador da Força Aérea afirmou que 3 dos chamados discos voadores foram resgatados no Novo México. Foram descritos como tendo forma circular e centro em cúpula, com aproximadamente 50 pés de diâmetro. Cada um dos discos estava ocupado por três corpos de formato humano, porém com apenas 3 pés de altura, vestidos em roupa de textura bem fina.”
Tal correspondência está datada de 22 de março de 1.950. Portanto, fazem 38 anos que foi emitida, sem que até hoje o governo dos Estados Unidos tenha decidido contar o que sabe a respeito. Mesmo assim, tal verdade está, aos poucos, sendo apurada, sempre com o auxilio da FOIA, e assim
vai-se montando um quebra-cabeças gigantesco, para o qual faltam – segundo Lawrence Fawcett e Larry Bryant, lideres do CAUS – pouquíssimas peças.
É possível que tenhamos a figura do quebra-cabeças completa até o fim da década, mas, com certeza, alguns dos pontos cruciais da questão ufológica vão continuar escondidos. Um desses pontos é a questão dos cadáveres de ETs: sua revelação oficial pode não trazer o pânico esperado e temido pelas autoridades, mas com certeza irará sentimentos muito mais agudos: a impressão de que, além de tapeado por quase 4 décadas, o cidadão do país mais militarizado do mundo tem, em algum laboratório oficial dentro de seu país, na sua vizinhança, restos mortais de seres que nasceram e cresceram noutros planetas do universo, feitos de carne e osso, que ao procurar contato com seu semelhante na Terra, aqui se espatifaram em seus veículos, talvez até por ação militarizada de defesa dos Estados Unidos.
Pode parecer exagero, mas o correto seria proceder ao enterro solene dos
restos mortais de nossos infelizes visitantes, com a presença de todos os líderes do planeta, pois a ocasião logicamente exigiria. E, se possível, proceder à tentativas de enviar sinais ao espaço, informando as famílias (ou seja lá o que for) dos acidentados sobre o trágico acontecimento – Mas isso seria ficção científica…
MAIS CASOS – Se este fosse um caso isolado, talvez não houvesse tanto problema em ocultá-lo, mesmo que isso implique num ato criminoso de quem o pratica, sem falar na questão moral, mas há provas de que quedas de UFO s e resgate de tripulantes já ocorreram muitas vezes e não só nos Estados Unidos.
Em solo russo parece já ter espatifado um UFO, assim como na Alemanha dos tempos de Hitler e em outro país europeu ainda não identificado. Mas o fato é que, caia onde cair, o governo que não expuser tal fato ao mundo incorre no mesmo erro e crime de omissão. Não se trata mais de esconder do público ocorrências banais de UFOs, pousos, evidências físicas e de ocorrências de ondas. Agora está se escondendo que tais veículos são pilotados por seres com vida; poderíamos até chamá-los de seres humanos, com carne, osso e sangue, embora este, na maioria dos casos, em nada se pareça como que conhecemos.
Até mesmo Hollywood já aproveitou desta situação, ao lançar o filme Hangar 18, baseado em documentação que atesta que os restos de ETs e UFOs encontram-se muito bem guardados num determinado hangar, cujo número seria 18, situado na Base Aérea de Wright-Patterson, no Ohio. Mas isso é mera especulação, pois se sabe que os destroços do UFO capturado após sua queda, conforme o informante do FBI, foram espalhados por dezenas de laboratórios dos EUA, para análise minuciosas e de acordo com as especialidades de cada um desses estabelecimentos.
Já os restos dos seres, após todos os tipos de autópsias realizadas, estão congelados em alguma instalação de máxima segurança. Há boatos, ainda não confirmados, de que os EUA requisitaram especialistas de todo o mundo para procederem às autópsias e a exames minuciosos nos corpos resgatados. Inclusive seus detalhes já foram revelados (ver revista Ufologia Nacional & Internacional, nºs 7 e 9), faltando apenas informações sobre seus cérebros.