Outra excelente notícia para a Comunidade Ufológica Brasileira ocorreu em fevereiro passado, durante a realização daquele que é considerado o maior acontecimento tecnológico do mundo nas áreas de inovação, ciência, cultura e entretenimento digital. A quinta edição brasileira do Campus Party, uma megafeira criada na Espanha, em 1997, e que ocorre anualmente em vários países, abriu suas portas para uma discussão inédita da presença alienígena na Terra. Realizado de 06 a 12 de fevereiro, o evento contou com duas palestras sobre Ufologia ministradas respectivamente pelo editor e coeditor da Revista UFO, A. J. Gevaerd e Marco A. Petit, na tarde do dia 08.
Nunca na história do Campus Party a questão dos discos voadores e seus tripulantes havia sido apresentada, já que o evento tem um perfil estritamente científico e acadêmico, no qual “temas limites” ainda são evitados — seja na edição brasileira ou nas internacionais. A iniciativa de receber ufólogos para engrossar o caldo de centenas de palestras, mesas redondas, debates, oficinas e uma infinidade de atividades do Campus Party foi do cientista Sérgio Sacani, da Universidade de Campinas (Unicamp), defensor da necessidade de abertura do meio universitário para a questão ufológica. Consultor do evento, Sacani propôs o tema e o nome dos conferencistas, que foram aceitos para esse momento histórico para a Ufologia Brasileira. “Considero que os UFOs devem ser seriamente debatidos nas nossas universidades, e não mais rejeitados por puro preconceito”, declarou Sacani.
UFOs, astronomia e espaço
A edição de 2012 do evento, realizada no gigantesco Anhembi Parque, em São Paulo, recebeu mais de 30 mil participantes, segundo a organização, e cerca de 300 conferencistas falaram sobre dezenas de temas e se revezaram continuamente em vários palcos, em que os trabalhos foram apresentados simultaneamente — as palestras de Ufologia de Petit e Gevaerd ocorreram em um dos mais concorridos deles, o de Astronomia e Espaço, o mesmo no qual também realizaram conferências astrônomos, astrofísicos e cientistas renomados do Brasil e exterior, além do astronauta Marcos Pontes.
Os trabalhos dos ufólogos foram escolhidos em sintonia com a dinâmica e a tendência do Campus Party. Petit apresentou sua palestra A Presença Alienígena no Programa Espacial, mostrando um arsenal de impressionantes imagens que hoje estão sendo disponibilizadas nos sites das principais agências espaciais do planeta, mostrando não apenas a ação de UFOs em órbita da Terra — com total conhecimento das autoridades astronautas —, como ruínas e construções alienígenas em vários pontos do Sistema Solar. “Não resta dúvida de que essas imagens estão sendo disponibilizadas propositalmente, como se as agências espaciais quisessem que as pessoas soubessem do que ocorre no espaço”, disse o coeditor.
Já a conferência de Gevaerd, UFOs no Brasil: Assunto Oficial, tratou da abertura ufológica resultante da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, deflagrada em 2004 pela Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) através da Revista UFO, e que levou o Governo Federal à liberação de milhares de páginas de documentos antes secretos sobre a ação em nosso país de outras espécies cósmicas. O editor mostrou todas as fases e estratégias do movimento, assim como os êxitos que foram atingidos e os apoios recebidos pelos ufólogos de graduados militares das Forças Armadas. Tratando de três ícones de nossa Ufologia — a Operação Prato, a Noite Oficial dos UFOs no Brasil e o Caso Varginha —, apresentou documentos que revelam que os militares pesquisam a questão ufológica de maneira séria e responsável desde os anos 50 — época em que, no resto do mundo, o tema era visto com total descrédito.