A Passarola de Frei Bartolomeu de Gusmão e o terramoto no Chile. Uma estranha ligação.
Os serviços secretos militares e a tecnologia extraterrestre?
Terceira Parte
Por: Paulo Cosmelli
Nos dias de hoje, no principio do século XX, o individuo que dizia saber o segredo dos antigos egípcios e que chegou a construir e usar esse aparelho, também não deixou os segredos. Os papeis desapareceram com a morte do seu “autor”.
Tecnologia fantástica transmitida por índios e antigos egípcios só pode ter uma origem extraterrestre. Basta ligar os relatos feitos pelos índios e não só, o conhecimento para construção das pirâmides e muito mais. Até as lendas dos locais.
A utilização de tecnologia desenvolvida pelo estudo do contactismo, deu origem a projectos militares secretos que já foram utilizados na guerra do Golfo. Cria imagens e vozes no cérebro dos alvos humanos escolhidos.
No meu artigo “Um chamado à verdade”publicado na Revista UFO nº157, é explicado a pormenor a utilização de uma ciência sem consciência. Esse artigo aborda as aparições marianas em Portugal.
Hoje essa tecnologia foi utilizada na guerra Golfo. Amanhã quem nos garante que não será utilizada em nós por algum grupo ou seita de fanáticos terroristas?
Quando eles já têm bombas nucleares, o que poderão ter mais.
Assim como Tesla, Marconni, Einstein, Von Braun, Carl Sagan e tantos outros cientistas que tinham como objectivo trabalhar na busca e preservação de vida, viram os seus trabalhos serem utilizados para a guerra e destruição. Todos eles deixaram escrito que nunca esperavam que os seus trabalhos fossem para matar ou destruir vidas, mas sim salva-las. Von Braun foi obrigado a matar através do seu trabalho. Segundo hoje se sabe, o seu objectivo era explorar o espaço (como o fez mais tarde).
Acho que começamos a entender que quem detém a informação, detém o poder. Todos compreendemos que os serviços de informações ou espionagem, são tão antigos quanto a humanidade.
Sabemos perfeitamente que dentro da comunidade ovniológica existem espiões das mais variadas origens. A ovnilogia tem sido um excelente campo de cultivo para os serviços de informação e contra-informação.
Falsificações de fotos e documentos, têm sido um dos muitos métodos utilizados para distraírem os ovniólogos honestos e assim vão provocando discussões inúteis, enquanto acontecimentos dignos de estudo acontecem.
Outro método antigo é fornecer grandes quantidades de informação de uma só vez. Assim, quando a informação é muita, a capacidade de um estudo mais atento reduz substancialmente.
O jogo do “diz-que-disse” e depois negam ou remetem-se ao silêncio, já é bem conhecido de todos nós.
Se nos concentrarmos mais na análise dos acontecimentos (que são diários), mais produtivo será o nosso trabalho. Como é um trabalho multidisciplinar, temos sempre a tendência a não tomarmos atenção às disciplinas que para cada um de nós podem ser mais difíceis. Este campo de investigação, devido à sua complexidade é fácil de sabotar. O maior inimigo está dentro de nós.
As coisas, as pessoas ou as situações, só têm a força que nós lhe dermos.
Mantermos a união apesar de opiniões diferentes é saudável. Começarmos a entrar na politica de “grupinhos” é desunião.
Sem fronteiras e sem medos, alcançaremos um bom caminho. Temos sido utilizados por várias organizações e algumas delas para encobrimento dos seus testes militares. Agora chegou a altura dessas organizações nos ajudarem a chegar mais longe. Acredito que já começaram a fazê-lo.
Temos dado todas as provas que não abandonamos o campo de estudo mais complexo e importante do planeta: a ovnilogia. É o único que alberga (contém) todos os campos do saber. Estamos a criar uma nova ciência. Aquela que até hoje tem sido incomodativa para políticos, militares e religiões.
Só agora é que entenderam que em vez de sermos vistos como uma ameaça, podemos ser o vector ou meio de unificação interdisciplinar para ajudar a evolução das ciências. Tornámo-nos num excelente canal para passar informação. Não queremos contribuir para a destruição mas sim para a construção.
Será a ovnilogia a “Torre-de-Babel” (finalmente construida com êxito) do século XXI? Ao estudarmos o passado, temos também que evitar os mesmos erros que outros cometeram no passado.
O fenómeno OVNI sempre esteve presente em todas as religiões (religião vem de ré-ligare ou re-ligar a terra com os céus):
desde relatos Totemistas, religião que subordina um grupo de homens chamado clã, a determinada espécie de seres sagrados ou por vezes de coisas sagradas, chamadas totens. Os índios da América do Norte também utilizavam muito a palavra totem, assim como as crenças totêmicas.
Também os primitivos da Austrália eram totemistas. Na essência ritualistica desta religião, temos o maná e o tabu, correspondendo a um culto positivo e outro negativo. O Totem é também o brasão de um grupo.
São feitas muitas alusões de seres vindos do céu. A própria simbologia é bem explícita. Havia totens vários, para dividir as estações do ano e até o reino animal. Em todas estas utilizações, está patente a ligação entre o sagrado (os céus) e a terra (o profano). A cosmologia totemista é fantástica ao ponto de nos descrever vários e diferentes seres que vinham dos céus.
Também no Animismo (pode-se entender a religião que coloca em toda a natureza espíritos ou entidades mais ou menos análogos ao espírito do homem) ou Fetichismo (palavra fetiche procede do vocábulo português feitiço, derivado do latim facticius que significa coisa feiticeira, coisa encantada, dotada de força mágica, os navegadores portugueses designavam os objectos de piedade e os instrumentos de magia dos negros), encontramos relatos míticos de ancestrais semi-humanos e semi-animais além de várias ligações entre seres dos céus e da terra.
Esta ligação também está bem patente nos seus rituais, práticas mágicas, e orações. Também encontramos o animismo como religião em sociedades que parecem primitivas: sociedades negras da África não muçulmana, sociedades polinésicas, das índias actuais das duas Américas, o povo esquimó, etc.
Já o historiador grego Heródoto escreveu: “Os Egípcios são o mais religioso dos povos”. Sobre o Egipto nem vale a pena escrever muito. Os seus hieroglífos e construções dizem tudo.
Embora a NASA diga que são reflexos, as primeiras fotos tiradas à superfície de Marte revelam nitidamente a existência de pirâmides semelhantes às existentes no nosso planeta. Até as suas distâncias são iguais, se fizermos a comparação entre Cidónia (em Marte) e Gisé (no Egipto na Terra). Um reflexo com tanta coincidência, já para não falar na Esfinge ou Rosto Humano fotografado em Marte.
No Vedismo, Bramanismo, Hinduísmo, Jainismo e Budismo, começamos a ver uma orientação para o Monoteísmo (um só Deus). Mais uma vez em todas estas religiões, temos relatos magníficos de OVNI’s e seus tripulantes.
No livro sagrado dos Vedas, “O Veda”, que significa saber, diz-nos que essa sabedoria adquire-se através do ouvido e não pelos olhos. Em lugar de “está escrito”, os textos usam “está ouvido”. É um “ouvir dizer sagrado”.
Na sua parte mais antiga, o Rig – Veda, contem 1028 hinos e foi composta entre 1500 e 1000 antes da nossa era. É a “mais antiga Bíblia da humanidade”. Aí encontramos Indra, o Deus do trovão e da tempestade, conhecido por Deus guerreiro a travar combates no céu, tornando-se o Deus da ordem universal e da moral que vela pelo mundo, guiando a humanidade.
Os livros sagrados do Bramanismo são os Bramanas e os Upanichades. Encontram-se as mesmas descrições ovniológicas, com a mesma forma de comunicação: através da audição. Atman é descrito como o vidente contactado.
O Mahâbârata, livro sagrado dos Hindus, é pleno de relatos de ovnis e sua comunicação com a humanidade, através de Krishna. Os vishnuístas vêem ainda o último avatar de Vishnu na pessoa de Buda – que para os budistas não é um Deus , mas sim um Salvador.
Diversos povos de todos os continentes, registam no seu histórico e na sua cultura, relatos que a antropologia tem vindo a classificar como pertencendo a origem extraterrena. Entre eles note-se por exemplo, a crença entre os Hindus de que o trigo foi introduzido por seres extraterrestres, e se tivermos em conta que não é conhecida a sua existência no estado selvagem… .
Também os Dogons, povo da África Ocidental, acreditam – referiu o explorador françês Guy Piazzini – que o primeiro ferreiro terrestre chegou do espaço exterior. É de notar também os seus avançados conhecimentos de astronomia, só comparados aos conhecimentos actuais das mais «avançadas» civilizações terrestres.
Tanto o Janaismo como o Budismo, são religiões ateias. Não houve criação. O mundo é eterno. Não há ser perfeito na origem das coisas. A perfeição é apenas o ideal dos esforços humanos. Admitem a transmigração, além de relatarem a comunicação com os seres trajados de branco e os trajados de vento.
Terão eles tido instruções directas através desses contactos? Ao serem lidos hoje, os conteúdos não são muito diferentes dos que são transmitidos àqueles que se dizem contactados.
Saltando pelo Sinismo, Confucionismo, Taoísmo e Budismo Chinês, Xintuísmo, Confucionismo Japonês, Budismo Japonês, Masdeísmo, Mitraísmo e Maniqueísmo, encontramos a mesma riqueza de relatos, com descrições de discos solares e fenómenos OVNI.
Nas religiões: Suméria, Assírio-Babilónica, Hitita, Frígia e fenícia, de nada diferem da mensagem de seres que a transmitiram vindos dos céus.
Salomão ao erguer o famoso Templo, utilizou ferramentas que não faziam barulho, além de um conhecimento avançadíssimo de construção. Pode-se constatar pelos relatos Bíblicos. Só a altura do templo, exigia uma tecnologia descoberta recentemente.
O Judaísmo não é excepção. O êxodo, a partida do Egipto pelos israelitas guiados por Moisés, foi algo totalmente ovniológico: sob a direcção de uma nuvem durante o dia, e de uma coluna de fogo durante a noite, penetraram no deserto onde viveram quarenta anos.
Os Eloim ou seres sagrados, assemelham-se às descrições de seres saídos de ovnis relatados nos nossos dias.
Desde a divisão das águas no Mar Vermelho, ao contacto de Moisés no Monte Horebe, na península do Sinai, onde desceu após o contacto com a “Sarça-Ardente” com as tábuas dos dez mandamentos e veio visivelmente mais velho. As mesmas foram depositadas na misteriosa “Arca–da-Aliança” que só podia ser transportada por carregadores vestidos com mantos de chumbo e “capacetes” especiais.
Temos também uma imensidão de conhecimento contido na Thora (a Lei).
A palavra hebreu vem de Hibri (as pessoas do além).
Foi no seio dos Essénios que eram judeus, também conhecidos como os curadores do deserto, que Jesus nasceu. Eles viviam em grutas. A mensagem de Jesus e seu percurso, está recheado de relatos que demonstram que o conhecimento espiritual e académico têm de andar a par.
O Cristo veio dar mais um alerta de uma forma traumática para a humanidade. Já que a mesma mensagem tem sido deixada por todas as religiões e nada mudava, Cristo aparece como um despertador para o homem adormecido.
A própria concepção de Jesus assim como o Anjo anunciador, deixa-nos a pensar sobre os nossos visitantes do espaço exterior. Isto para não falar das Suas capacidades de cura, entre outras.
Poderá haver uma possível hierarquia em outros cantos do Universo?
Sua Santidade o Papa Pio XII, no seu discurso a 3 de Outubro de 1958 perante mais de 700 católicos americanos disse: -“O mundo invisível que nos rodeia, é tão real como o mundo visível que conhecemos… A Humanidade tem sido sempre protegida por Seres que contemplam A Face de Deus de mais perto”.
O Vaticano não teme vida no Universo. O Padre Gino Concetti, teólogo oficial do jornal “L`Osservatore Romano”, do Vaticano, disse a 8 de Julho de 1997 que alienígena não são problema. -“Outros planetas, caso sejam habitados, não são um problema para a teologia católica”. Há anos, o teólogo Jesuíta Domenico Grasso, um dos grandes especialistas neste domínio, formulou o voto de que a ciência possa um dia confirmar a existência de Extraterrestres: -“Sinceramente, muito me agradava saber que Deus é Glorificado por miríades de mundos, talvez mais perfeitos do que o nosso, e que Cristo tem “irmãos” que Ele não necessitou de Resgatar, pagando o “preço” que por nós pagou na Cruz.
Também o já falecido Monsenhor Corrado Balducci que pertenceu à Congregação para a Evangelização dos Povos foi considerado «Padre de Honra» desde 1964 e membro oficial da Casa ou Família Papal, acreditava na existência de seres extraterrestres. Passo a citar:
–“É razoável acreditar e afirmar que seres extraterrestres existem. A sua existência já não pode ser refutada, pois há muitos vestígios de seres extraterritoriais e de discos voadores”.
O Monsenhor Balducci acrescenta que tais vestígios da existência de discos voadores indica que os seres extraterrestres estão mais desenvolvidos do que os seres humanos.
Monsenhor Balducci, justifica as afirmações de conciliação teológica, com a possibilidade da existência de seres mais evoluídos, através da passagem do Novo Testamento, onde São Paulo se refere a Jesus Cristo como Rei do Universo, e não apenas Rei do Mundo.
Resumidamente: só não nota a influência deste fenómeno na história da humanidade quem não vive em sociedade. Não se podem negar estes factos. Pode haver outras leituras, mas o acima descrito é tão evidente que nos deve deixar a pensar.
As religiões passam todas a mesma mensagem. O que difere são as culturas e épocas.
Em conclusão: os conhecimentos e descobertas de hoje, são as as reminiscências (lembranças) do passado.
Paremos de utilizar esse conhecimento para matar, destruir e subjugar os nossos semelhantes.
Quem sabe se alguma ou algumas civilizações vindas do espaço, estão à espera que a humanidade “cresça”? Se somos realmente visitados, o nosso livre-arbítrio tem sido respeitado. Isso é indiscutívelmente inteligente.
Paulo Cosmelli
(Concelheiro editorial da Revista UFO)
(Presidente da CEBIUFO)