Completaram-se 25 anos na semana que passou de um dos casos mais extraordinários da casuística ufológica mundial. E acontecido aqui mesmo, no Brasil, ficando conhecido como A Noite Oficial dos UFOs. Em 2006, quando o caso completou 20 anos, escrevi o seguinte artigo, que republico agora.
A Noite Oficial dos Ufos
Na noite de 19 para 20 de maio de 1986, aconteceu um fato sobre o sudeste brasileiro que, se revelado em sua totalidade, poderia significar a definitiva comprovação, além de quaisquer dúvidas, de que muitos dos misteriosos objetos avistados nos céus de todo o mundo são naves extraterrestres nos visitando.
Os eventos foram tão graves, extraordinários e estarrecedores, que o próprio Presidente da República foi informado durante os acontecimentos, que deixaram em pânico muitos militares, diante do que parecia a definitiva chegada de alienígenas a nosso planeta! Fontes afirmam que a própria embaixada dos Estados Unidos recebeu informes, com um de seus funcionários de alto escalão afirmando que “alguma coisa chegara ao Brasil naquela noite”.
Naquela noite, há 20 anos, de acordo com autoridades da Aeronáutica brasileira, 21 ovnis foram captados pelos radares sobre a região de São José dos Campos, ocasionando um alarma com o conseqüente acionamento de caças da Força Aérea Brasileira para tentar interceptar os intrusos, sem sucesso.
Tudo começou por volta de 19:30 h do dia 19, quando objetos desconhecidos passaram a ser observados nas proximidades do aeroporto de São José dos Campos, SP. As vinte horas, os radares de São Paulo e do Sensata de Brasília confirmavam a presença de oito objetos sobre a cidade. As 21:00 h, o avião Xingu trazendo a bordo o então presidente da Petrobrás, coronel Ozires Silva, recebe uma comunicação de Brasília para que observassem alguns pontos detectados pelo radar, e efetivamente a tripulação e o coronel puderam observar objetos luminosos de intenso brilho e de cor alaranjada. Tentaram aproximar-se dos mesmos para identificação, sem sucesso. O comandante Alcir Pereira da Silva, co-piloto do Xingu, disse que o ovni parecia uma estrela bem luminosa, voava a grande velocidade e a seguir desapareceu instantaneamente, mas que havia sido detectado pelo radar de sua aeronave. Em recente livro de sua autoria, Ozires Silva faz comentários a respeito do episódio.
As 22:23 h decola da Base Aérea de Santa Cruz o caça F-5 pilotado pelo tenente Kleber Caldas Marinho tomando a direção de São José dos Campos, onde havia sido detectado um grande objeto acompanhado por outros menores. O radar de Anápolis detectou as 22:45 h os intrusos e um Mirage com o capitão Armindo Souza Viriato a bordo levanta vôo, seguido as 22:50 h pelo segundo Mirage, do capitão Freitas. As 23:15 h o tenente Kleber começa a perseguição a bolas de luz com que havia feito contato visual. O F-5 do capitão Marcio Brisola Jordão decolou as 23:17 h, e o Mirage do capitão Rosemberg as 23:36 h. O desaparecimento dos objetos foi reportado as 1:45 h, após os aviões terem sido chamados de volta a suas bases.
Na histórica coletiva de imprensa do dia seguinte, comandada pelo então ministro da aeronáutica, brigadeiro Otávio Júlio Moreira Lima, os pilotos puderam relatar suas experiências. O tenente Kleber disse haver tido um contato visual e com o radar de bordo com um objeto distante 12 milhas a sua frente, distância confirmada pelo radar de solo. A cor predominante do objeto era branca, e deslocava-se da esquerda para a direita, para depois subir. A cor depois variou para verde, vermelha e azul, e o ovni estava a dez mil metros de altura e sua velocidade era superior a 1.000 km/h. O tenente disse que sofreu interferência nos instrumentos de bordo e seguiu o objeto até 200 milhas sobre o Atlântico, sem conseguir identificar nem se aproximar do ovni.
O capitão Jordão reportou mais de dez contatos por radar a vinte milhas de distância quando se aproximava de São José. O controle de solo foi informando a aproximação dos mesmos, e subitamente havia 13 objetos duas milhas atrás de seu caça, 6 a direita e 7 do lado esquerdo. O capitão tentou um looping para ficar atrás dos ovnis, mas estes acompanharam sua manobra.
Viajando a 1.350 km/h, o capitão Viriato aproximou-se até seis milhas de um dos objetos, que voava em ziguezague, movimento acompanhado tanto visualmente quanto pelo radar. Subitamente o objeto desapareceu. O capitão também acompanhou a incrível manobra de um dos objetos, acelerando subitamente e desaparecendo em instantes. Ele afirmou que os instrumentos mostravam que o ovni havia alcançado em instantes uma velocidade de Mach 15, 15 vezes superior a do som. A isso o major brigadeiro do ar Sócrates Monteiro acrescentou que casos assim eram reportados desde anos antes, e que a FAB havia filmado todo o evento. Também disse que os objetos passavam de 250 para 1.500 km/h em frações de segundo. A isso somam-se as palavras do major aviador Ney Antônio Cerqueira, chefe do Centro de Operação de Defesa Aérea, que afirmou que as fitas com as comunicações entre pilotos e controladores de Brasília, São Paulo e Anápolis, mais os relatórios dos pilotos, seriam estudados para conclusões posteriores.
O ministro Moreira Lima disse na coletiva que o céu naquela noite encontrava-se limpo, e descartou qualquer possibilidade de guerra eletrônica ou defeito no equipamento. Afirmou que entre as 20 horas de 19/5 e 1 hora de 20/5, pelo menos vinte objetos foram detectados pelos radares, saturando-os e interrompendo o tráfego sobre o sudeste. O prometido relatório nunca foi divulgado, mas alguns detalhes do evento chegaram ao conhecimento público. Mais de cinqüenta radares em todo o território brasileiro comprovaram o fato. Acontecia por vezes de os pilotos não observarem nada e o radar acusar a presença dos ovnis, dali a pouco a situação se invertia. Os ovnis alternavam a velocidade e a direção com incrível rapidez, ficando estacionários e subitamente disparando a 3.600 km/h, fazendo curvas em ângulo reto e parando subitamente. Oito objetos ficaram parados por duas horas sobre o aeroporto de São José dos Campos, nenhum dos intrusos deixava rastros de sua trajetória, nem tampouco provocava o típico estrondo quando da quebra da barreira do som, e em nenhum momento exibiram qualquer sinal de hostilidade. Moreira Lima acrescentou ser difícil para a FAB falar sobre a possibilidade da presença de artefatos de origem extraterrestre, e que uma comissão iria investigar o assunto.
Deve ser salientada a lamentável atitude dos assim chamados homens da ciência, que nos dias imediatamente posteriores a esses eventos elaboraram uma lista de estapafúrdias explicações, que após uma ligeira análise revelaram-se como torpes tentativas de confundir e talvez lançar a confusão sobre o evento, dificultando a busca pela verdade. Capitaneados pelo conhecido astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, apresentaram as mais díspares opiniões a mídia, a maioria absoluta das quais completamente incompatível com os acontecimentos descritos pelos militares.
Um dos consultados, o senhor Paulo Marques, físico, professor e jornalista, afirmou que a vida em outros planetas da Via Láctea, nossa Galáxia, é um absurdo, que o reflexo da Lua cheia daquela noite refletiu nos aviões, que os radares detectaram meteoros, e que eram ovnis espiões de EUA e da então União Soviética.
O físico, senhor José Zatz, afirmou serem reflexos. O senhor Luis Pinguelli Rosa, físico da UFRJ, disse que os eventos nada tinham a ver com objetos extraterrestres, e que eram aviões não identificados, ou então objetos balísticos que atravessaram os céus brasileiros.
O físico da USP, senhor Luis Carlos Menezes, afirmou serem efeitos óticos que pregam peças, ou efeitos térmicos com reflexo de luzes por difração, um teste de um país super-desenvolvido com os radares brasileiros, e ainda miragens dos radares. Finalmente, o especialista em armamentos Roberto Godoy afirmou que o Brasil fora espionado por alguma potência interessada em fotografar a região sudeste, a mais desenvolvida do País.
O senhor Mourão já era, na ocasião, velho conhecido da Ufologia brasileira, em grande parte devido a confusão que provocou quando do incidente do vôo 169 da Vasp, ocorrido em 1982 e sua principal testemunha, o comandante Gérson Maciel de Brito. Em maio de 1986 o dito cientista fez mais uma das suas, alegando que eram meteoros que acompanhavam a trajetória do cometa Halley.
O que esse senhor e seus companheiros fizeram foi na verdade ridicularizar e fazer pouco da competência e do preparo de nossa Força Aérea, que em uma atitude poucas vezes vista abriu um histórico precedente para falar abertamente de um dos mais extraordinários casos de contato com ovnis, ignorando que do preparo de controladores de radar dependem as vidas de milhares de pessoas no Brasil todos os dias, e zombando dos anos de treinamento necessários para formar um piloto de caça. Sem falar de sua completa ignorância e falta de vontade em se informar apenas minimamente sobre os eventos daquela noite. A mais ninguém pode impressionar o fato de que o prometido relatório nunca veio a público…
Anos depois, em 1997, o brigadeiro Moreira Lima concedeu entrevista a uma rede de televisão e a revista UFO. Questionado, negou categoricamente a possibilidade de os eventos estarem ligados a algum fenômeno eletromagnético, ou mesmo haverem sido causados por qualquer aeronave conhecida, devido as características de vôo apresentadas pelos ovnis. Confirmou haver alertado o então presidente José Sarney a respeito dos eventos que se desenrolavam nos céus do Brasil, e afirmou estar convencido da existência de outras civilizações no Cosmo. Quanto a um contato com nossos visitantes, o brigadeiro afirmou que ainda existem pessoas despreparadas para tal acontecimento, mas que boa parte da Humanidade já está em condições para manter um contato direto com extraterrestres. Moreira Lima ainda acrescentou que em sua opinião um contato entre a Humanidade terrestre e uma civilização alienígena acontecerá dentro das próximas décadas.
No ano de 1999 o caso, já conhecido como a Noite Oficial dos Ufos, foi novamente tema de uma matéria na TV, agora no Fantástico da Rede Globo. Foi discutido novamente o Caso do Vôo 169 com as presenças dos comandantes Jérson Maciel de Brito e Mário Pravato, este último no vôo Transbrasil que igualmente testemunhou o ovni, e confirmou as observações de Brito. Este descreveu o objeto em sua maior aproximação naquela histórica noite de 8 de fevereiro de 1982 como semelhante a dois pratos superpostos, e estimou suas dimensões como superiores a dois aviões Jumbo. O programa ainda salientou as contradições do senhor Ronaldo Mourão, que chegou a fazer um vôo na mesma rota tentando provar que as testemunhas haviam visto o planeta Vênus. Essa fútil tentativa não deu em nada, quando ficou provado que um comandante com a experiência de Brito (20.000 horas de vôo na época), jamais se confundiria, e além do mais o dito cientista ignorou por completo o testemunho do comandante, em nova tentativa de confundir e denegrir a pesquisa ufológica.
Quanto aos eventos de maio de 1986, o brigadeiro Moreira Lima afirmou que a coletiva foi motivada por um vazamento de informações sobre os eventos, e segundo ele havia a vontade de explicá-los a fim de evitar qualquer má interpretação, como ameaças ao país. Não se descobriu como originou-se o vazamento.
Os pilotos Kleber e Viriato, atualmente na aviação civil, confirmaram suas observações na época. Viriato, encaminhando-se para sua aeronave naquela noite, reparou que a mesma estava sendo municiada e armada com mísseis. Mais tarde conseguiu aproximar-se até 6 milhas de um dos ovnis, antes que o mesmo acelerasse subitamente para em instantes colocar-se a mais de 20 milhas de seu caça. Viriato afirmou que o radar de Brasília confirmou que o objeto havia atingido naquele curto intervalo uma velocidade de mach 15. Kleber acrescentou que de acordo com suas impressões e o sinal de seu radar de bordo (no qual sofrera alguma interferência, que chegou a atingir outros instrumentos), o contato que perseguia tinha um tamanho equivalente a envergadura de um Jumbo, ao redor de 60 metros.
Douglas Avedikian atualmente é um consultor aeronáutico, mas em maio de 1986 era controlador do Sensata em Brasília, e afirmou categoricamente que os eventos daquela noite foram reais. Casos assim, segundo ele, sempre ocorreram, e após a Noite Oficial todos haviam recebido uma orientação enfática dos superiores para que não comentassem tais acontecimentos com ninguém, por uma questão de segurança nacional. Ele acrescentou que seu desligamento da Força Aérea o motivara a revelar tais informações.
Depois de muitos anos reivindicando maior transparência de nossos militares quanto a questão dos ovnis, a revista Ufo lançou em 2004 a campanha Liberdade de Informação Já. Finalmente, após 14 meses, em 20 de maio de 2005 os representantes da Comissão Brasileira de Ufólogos, Ademar Gevaerd (editor de Ufo), Fernando Ramalho, Roberto Beck, Marco Petit, Rafael Cury e Claudeir Covo, foram convidados pelo Major Antônio Lorenzo, do CECOMSAER (Centro de Comunicação Social da Aeronáutica), para conhecerem as instalações da Força Aérea Brasileira, em Brasília.
Os ufólogos puderam conhecer e visitar as instalações do 6º Comando Aéreo Regional, do CINDACTA I, e do COMDABRA. Este último é o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro, e nada menos, o local onde se encontram os mais secretos arquivos da FAB, incluindo aqueles que tratam dos casos ufológicos em todo o território nacional. Pode ser comparado a uma versão em miniatura da famosa Área 51.
Os integrantes da CBU assistiram a palestras, puderam testemunhar o funcionamento das instalações e procedimentos ligados a defesa aérea e controle de tráfego aéreo, e finalmente, no COMDABRA, puderam examinar três pastas. Uma delas continha o primeiro registro ufológico feito pela FAB, em 1954. Outra trazia, em 179 páginas, informações a respeito da Operação Prato (cuja reconstituição foi exibida no ano passado, no programa Linha Direta Mistério da Rede Globo). Finalmente, a última pasta trazia 50 páginas de informações a respeito da Noite Oficial dos Ufos.
Os ufólogos não puderam copiar ou fazer qualquer anotação, mas ficaram confirmadas, neste último caso, a maioria das informações apresentadas neste texto, conhecidas pela comunidade ufológica nacional. Segundo o pesquisador Claudeir Covo, a pasta não continha as transcrições das conversas dos pilotos com o controle de terra, e nem os ufólogos puderam assistir as filmagens feitas durante o evento de vinte anos atrás.
Do encontro, ficou a promessa de uma maior colaboração de ufólogos com os militares, pois estes confirmaram que não possuem nem os recursos nem o conhecimento para analisar os casos ufológicos que chegam a seu conhecimento. Os relatórios e demais documentos são arquivados no COMDABRA, sem que sejam sequer analisados. Os militares afirmaram que estão prontos a colaborar nas investigações, inclusive com a criação de uma comissão mista, como já acontece em países vizinhos como o Chile. A única dependência é uma decisão do Poder Executivo, amparada na Medida Provisória 228/2004.
O programa Fantástico de 22 de maio de 2005 mostrou cenas da histórica reunião dos ufólogos com a FAB, mas infelizmente, até a presente data não houve quaisquer avanços na criação da comissão mista civil/militar. O governo brasileiro, infelizmente, parece mais interessado em controlar o incêndio das muitas e aparentemente infinitas crises políticas e diplomáticas, do que atender a um legítimo anseio por maior transparência em questão tão importante. Do estudo de tais documentos podem advir descobertas científicas e filosóficas de alcance absolutamente sem precedentes, mas isso não parece comover o presente governo. Resta a sociedade em geral, e aos ufólogos em particular, continuar a busca pela verdade, e a luta por maior transparência.
Decorridos 20 anos dos extraordinários eventos de maio de 1986, podemos chegar a várias conclusões. É fora de dúvida que algo de enormes e inimagináveis proporções aconteceu naquela noite, e que esse “algo” não era nem um fenômeno natural, nem tampouco produzido por tecnologia terrestre conhecida. O óbvio comportamento inteligente dos objetos, perseguindo, acompanhando e evitando com manobras nossos aviões, exclui a primeira hipótese. Quanto a se tratar de aeronaves terrestres fazendo algum tipo de reconhecimento, as claras complicações diplomáticas que ocorreriam se fosse descoberta a nacionalidade dos intrusos tornam a hipótese absurda, para além do que diversos países poderiam servir-se de satélites para esse fim, com muito menos recursos e riscos. Sem falar no comportamento descrito pelos pilotos e comprovado pelos radares de bordo e de terra, que mostra ser impossível reproduzir tais efeitos com nossa tecnologia atual. Assim, mesmo em nosso atual estágio de conhecimento dos fatos, sem ter a disposição o farto material que certamente a FAB obteve na ocasião, a hipótese extraterrestre acaba sendo a mais lógica.
É função das Forças Armadas proteger a integridade da nação, garantindo seu normal funcionamento contra qualquer ameaça provinda de dentro ou fora de nossas fronteiras. É óbvio que seria de uma irresponsabilidade flagrante a FAB admitir abertamente a ocorrência de certos eventos, nos quais intrusos vindos não se sabe de onde invadem nosso espaço aéreo, fazem o que bem entendem, muitas vezes voando em rotas comerciais altamente movimentadas e pior, causando interferência em sistemas de bordo vitais para a segurança de passageiros sem que nada possa ser feito. O que se deseja discutir é até que ponto informações como as contidas neste texto devem ser protegidas, se as mesmas podem abrir caminho a descobertas científicas de alcance mundial sem precedente.
A infeliz intervenção de pessoas que deveriam por obrigação profissional, e até por uma questão de ética científica, estar abertos para analisar os fatos antes de emitir qualquer opinião, com absoluta certeza foi a responsável em maio de 1986 pelo fato de o prometido relatório a respeito dos eventos não haver sido liberado para o público. Com suas absurdas afirmações, esses indivíduos ridicularizaram e fizeram pouco de uma das mais louváveis e históricas atitudes de uma autoridade militar, que veio a público apresentar e discutir os fatos com uma abertura sem precedentes.
Mas esses episódios menores com certeza não apagam os históricos fatos de maio de 1986, nem a atitude honesta e corajosa dos protagonistas. Graças aos mesmos, pudemos conhecer alguns dos fatos de um dos mais extraordinários casos de contato ufológico de todos os tempos. Resta-nos aguardar que as autoridades da Aeronáutica se conscientizem para a necessidade de um aprofundamento e maior abertura das discussões a respeito do assunto, pois a casuística nos mostra que os contatos e avistamentos multiplicam-se em todo mundo.
O primeiro passo, com a história reunião de 20 de maio de 2005, já foi dado, e está completando um ano. Se um intenso debate e troca de idéias for finalmente estabelecido, com os pesquisadores de nossa riquíssima Ufologia tendo acesso a todos os documentos, gravações e imagens a respeito desse único caso, com certeza o Brasil se veria em situação única no mundo, pois então passaria a História como o país que provou a procedência extraterrestre de nossos visitantes.
Felizmente, muita coisa aconteceu de 2006 para cá, incluindo a liberação de documentos antes classificados pelo governo brasileiro. Para saber mais a respeito desse extraordinário evento, clique nos links abaixo. A outra razão da publicação deste texto, aqui, também é uma modesta homenagem ao Brigadeiro Octávio Moreira Lima, que lamentavelmente faleceu em 23 de maio. Toda a Equipe UFO transmite a Força Aérea Brasileira e a família do ex-ministro os mais profundos sentimentos e respeitos por esse grande brasileiro.
Reportagem no Fantástico em 1986
O encontro da Comissão Brasileira de Ufólogos com a FAB em 2005