Para se falar de Ufologia em Brasília não se pode deixar de mencionar as ocorrências nas regiões próximas à capital, tendo em vista que, sendo o Distrito Federal relativamente pequeno, no Estado de Goiás, bem próximo à divisa, também aconteceram casos de avistamentos de grande significância como por exemplo, na fazenda Vale do Rio do Ouro, em Alexânia, 80 km do DF. Para lá se movimentavam verdadeiras caravanas de pesquisadores e curiosos de Brasília no fim dos anos 60 e início dos anos 70 (1968-1975), tamanha a abundância de fenômenos luminosos relacionados a atividades de sondas em toda a região.
Entretanto, desde o início da construção da nova capital, já se ouvia falar de avistamentos de objetos metálicos, circulares, esféricos etc, não só pelos operários, como pelos pioneiros que vieram trabalhar nos diversos campos de atividades que a gigantesca obra gerou. Comenta-se ainda que o próprio presidente Juscelino Kubitschek teria visto um desses objetos sobrevoando a região. Tem-se como verdadeiras as fotos realizadas pelo padre Raimundo N. Teixeira, ex-diretor do Colégio Dom Bosco, em 1959 no Núcleo Bandeirante (às 10h00).
Pode-se notar em uma das fotos que a “nave” parece estar sendo iluminada pelo Sol na sua parte superior esquerda (direita da foto), Em se tratando do mesmo objeto, tudo indica que está mostrando a outra face, uma vez que a primeira foto tirada revela algo totalmente diferente, parecendo um chapéu com a aba bastante deformada (não temos melhores informações sobre as mesmas).
Em 1976 o padre declarou: “Comecei a me interessar pelos discos voadores em outubro de 1959. Nessa época estava no Colégio D. Bosco, perto do Núcleo Bandeirante. Certa vez saia com minha bicicleta, quando vi uma pequena multidão olhando para o céu. Eram engenheiros, operários, gente de todo o tipo. Inclusive o doutor Israel Pinheiro. Parei, e de repente também vi um objeto luminoso”. Inicialmente, o religioso pensou serem aqueles balões que o Ministério da Aeronáutica costuma soltar para estudos. O movimento do objeto luminoso no espaço era tão intenso que logo percebeu não ser balão.
DOCUMENTAR O FATO – “Era de outra natureza. Nunca havia me incomodado com as histórias sobre disco voador”, declarou. No dia em que o padre viu o fenômeno, um aluno seu que estava no meio do povo trazia uma máquina fotográfica. O religioso pediu-a emprestada para documentar o fato e tirou seis chapas. As fotos ficaram mais nítidas do que a olho nu. Como considerou um fenômeno importante, padre Raimundo mandou as fotos para o Serviço Secreto da Marinha, em virtude de ter um parente seu naquele órgão que era um estudioso do assunto. O disco permaneceu no céu cerca de 20 a 30 minutos. De acordo com o relato do religioso, naquele mesmo dia o piloto do presidente Juscelino, num desses pequenos aviões, também viu o objeto quando se dirigia a Brasília.
O objeto luminoso sobrevoava a cidade numa altura aproximada de 600 m. Devia ter de 10 a 15 m de largura e altura de uns 5 m. Quando padre Raimundo foi à casa do doutor Israel Pinheiro, levou as fotos. Ele ficou tão entusiasmado que pediu para guardá-las. “Tempos depois, limpando minhas gavetas, deparei-me com os negativos dos filmes sobre o UFO. Como não ligava mais para o assunto, joguei fora os negativos”, lembrou o padre. Mas os tempos passaram. Certo dia um professor do D. Bosco começou a falar com ele sobre discos. Foi aí que o ex-diretor percebeu a importância daquelas fotos. Esse colega despertou-lhe sobre a importância desses fenômenos espaciais. Então o padre voltou ao Rio de Janeiro e procurou seu primo. As fotos que havia dado ao rapaz foram analisadas por órgãos técnicos da Marinha. Raimundo recuperou cópias das fotos. “Minha opinião é que há outros seres no Universo. Não vejo por que estarmos sozinhos no espaço. Esse pensamento não vai contrariar os fundamentos religiosos da Igreja, ao contrário, a vida no Universo mostra o poder de Deus. O próprio Jesus declarou: \’Na casa de meu Pai há muitas moradas’”, finalizou.
Outra foto interessante, desta feita tirada por um fotógrafo da Polícia Federal de nome Aclayr S. Pascoal, de 1960, conseguida do escritório em que trabalhava na Candangolândia (perto do Núcleo Bandeirante), na qual pode-se ver o vidro da janela rachado em um dos cantos, mostrando um objeto bastante luminoso com uma pequena cúpula. É evidente que as fotos são antigas e estão danificadas. Brasília ao longo desses 37 anos de existência está repleta de fatos ufológicos. Dizem as más línguas que esta cidade é predestinada e altamente mística, a tal ponto de ser a \’\’escolhida” por seres espaciais físicos e extra-físicos, de todo o gênero de evolução, para suas constantes visitas – daí o grande número de observações de objetos e luzes percorrendo seu espaço aéreo.
Discordando dos grupos místicos, que são inúmeros e de centenas e variadas filosofias, achamos que não é bem assim. Claro que são vistos tais objetos, dando suas voltinhas aqui pela capital federal, mas, em outras cidades, capitais ou não, estão aparecendo muito mais, basta que se observe o que está acontecendo no interior da Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Nordeste, Rio Grande do Sul, Paraná, e no mundo. E em Brasília até que não são poucos os avistamentos, tendo como razão principal os 360° de céu aberto que nos proporciona uma visão total do espaço aéreo.
Alguns ufólogos dizem que Brasília é predestinada e altamente mística, a ponto de ser a “escolhida” por seres espaciais físicos e extra-físicos, de todo o gênero de evolução, para suas constantes visitas – daí o grande número de observações de objetos e luzes percorrendo seu espaço aéreo. Isso é discutível
DOCUMENTAR O FATO – Mas, daí a afirmar-se que é a mais visitada, é a predestinada e outras tantas coisas do gênero, chega a ser temeroso. Isto posto, eis alguns acontecimentos interessantes que pudemos acompanhar e vivenciar como pesquisador de campo ao longo desses anos no Planalto Central. Após os acontecimentos verdadeiramente escandalosos já descritos em reportagem anterior com farto material fotográfico remetido para publicação nesta revista (caso Fazenda Vale do Rio do Ouro, em UFO 55), descobrimos um local, que passamos a chamar de Km 19, da estrada que vai para Unaí (MG), o que acabou se tornando um point onde vários grupos de pesquisadores e curiosos passaram a se reunir para vigílias quase que todas as noites.
Era um sábado do mês de março de 1975, por volta das 15h00, quando saindo da estrada de asfalto, na BR 251, entramos por uma estrada de terra e nos deparamos com uma espécie de abertura em forma de bacia – no local de onde era tirada a piçarra para a primeira cobertura em construção da estrada de asfalto. Ali permanecemos por cerca de uma hora, estudando aquela topografia em cuja beirada pudemos notar que estava à beira de um vale, de bela e interessante pai
sagem. De lá, ao longe, podíamos ver os contornos do Rio São Bartolomeu e algumas casas de pequenas chácaras.
Então este autor pensou: “Hoje à noite estarei aqui para uma vigília. Local ermo e seguro, ideal para se curtir um belo céu estrelado e, talvez, quem sabe se vir algo mais… “. Dito e feito, às 19:30 h lá estava, no meu fusquinha branco, sozinho, com binóculo, lanterna, uma máquina fotográfica Olympus Pcn EE 2 e o velho 38. na cintura, para prevenir, é claro, e escutando Choppin… O céu realmente estava para ninguém botar defeito, sem lua, sem nuvens, temperatura amena. Um suave frescor trazia o perfume das plantas silvestres, próprias do cerrado.
Como alguém em sã consciência pode crer que estamos sós, perdidos em tal imensidão sideral, sem fim? Seria o Criador deles tão imbecil quanto eles? E voava, absorto em meus pensamentos, observando, vez em quando, satélites que se cruzaram no espaço e meteoros reluzentes entrando em nossa atmosfera… Só aqueles momentos já eram mais do que suficientes para renovar energias e retornar satisfeito – não fora a grata surpresa que tive naquele meu primeiro contato com aquela região. Observamos, por umas quatro vezes, manchas escuras e esbranquiçadas como fumaça deslocando-se rapidamente no espaço, a poucos metros de altura (a não mais que 50 m).
Vimos também alguns pontos luminosos, do tamanho de bolas de gude, nas cores vermelha, branca e azul, que se moviam dentro da “bacia” rente ao chão, por vezes acendendo – como vaga-lume -, formando uma fila e ziguezagueando pelo local em grupos de 6 a 8, cruzando próximos a nós a uns 10 m de distância. Sabe o que é ficar abobalhado sem saber o que fazer? Uma única tentativa de aproximação foi o suficiente para que desaparecessem em definitivo. De repente, após uns 20 minutos, surgiu uma bola de luz branca, muito brilhante, do tamanho de uma bola de futebol de salão, ficando parada defronte a uma árvore à beira do vale, que não estava a mais de 30 m de onde nos encontrávamos.
RECURSO SUFICIENTE – Novamente precipitado, este autor avançou em sua direção, com a máquina fotográfica (queria fazer uma foto bem de perto pois, da distância em que me encontrava, logicamente minha pequena máquina não teria recursos suficientes para uma boa foto). Mas a luz apagou-se antes de eu terminar. Verifiquei o horário. Eram 22h15. Permaneci no local até as 02h00. Nada mais ocorreu. Sabe aquela sensação de estar sendo observado? Foi o que senti então. O que seriam aquelas manifestações luminosas?
Sondas não eram, pois conhecemos o comportamento dessas, em virtude da experiência de mais de 5 anos, brincando de esconde-esconde com elas em Alexânia, na Fazenda Vale Rio do Ouro, noites adentro, muitas vezes só. O fato é que no dia seguinte, domingo, contei ao amigo Uchôa. Desnecessário falar que à noite um grupo de cerca de 15 pessoas estava no local a fim de ver as luzes. Chegamos às 20h00 e quando deixamos o local eram 00h20. Ninguém viu coisa alguma. Com o decorrer do tempo, outras pessoas foram vendo os mesmos fenômenos.
Soubemos de outras ocorrências, como a que se deu com o amigo Maurício Panisset (falecido em 1º de agosto de 1993) e Advanglês Linhares, em que a “bola de luz” permaneceu acesa durante 40 minutos. Infelizmente, nenhum dos dois possuía qualquer tipo de máquina fotográfica. Por isso não puderam documentar o fato. Passados alguns minutos, Maurício “recebeu” uma mensagem telepática, ordenando que fossem embora. Em outra ocasião, estávamos este autor, Pedro Paulo Cunha e sua esposa Terezinha no mesmo local. Naquela época já possuía uma Belina branca, ano 1978. Chegamos ao Km 19 mais ou menos no mesmo horário (19h30), e estacionamos o carro de modo que a traseira ficou virada para onde a luz costumava aparecer.
Eu e Terezinha sentamos no porta-malas e Pedro ficou de costas para a árvore. De repente, a bola de luz novamente apareceu, à frente da árvore e na sua parte central. Mas quando gritamos para o Pedro olhar, o objeto sumiu tão rápido como apareceu, e não reapareceu mais. O Km 19 leve outras ocorrências, assistidas por centenas de pessoas durante cerca de 10 anos, de 1975 a 1985, sempre dentro dos padrões descritos acima. O interessante, vale dizer, é que os acontecimentos não escolhiam condições climáticas, nem horários, não obedeciam rituais (muita gente pensava que realizando meditações, rezas, invocações etc, “eles” apareceriam). Fizemos várias experiências desse tipo, mas nada ocorria. Quando menos se esperava a luz se manifestava. Outra coisa: o fenômeno não se definia, ou seja, o processo não evoluía.
Eram sempre as mesmas manifestações apenas diferentes quanto ao seu tamanho, posições e por vezes evoluções pelo vale ou dentro do local, mantendo-se acesas. Em tais condições, constituíam-se em movimentos rápidos, apagando de imediato. Certa feita, estávamos quase chegando à entrada do Km 19, eu, Pedro e Teresa. Chovia a cântaros quando, de repente, a bola de luz branca atravessou a estrada à nossa frente e, ziguezagueando, foi em direção ao local de sempre: a bacia. Entramos praticamente atrás dela. Tivemos que ficar dentro do carro devido ao forte aguaceiro. Fazíamos o que nos era possível para enxergar do lado de fora, desembaçando os vidros pelo lado de dentro a fim de vislumbrar alguma coisa. Nada feito.
Uma hora depois, melhorando a chuva, saímos do carro e ficamos na esperança de que a luz se manifestaria. Quem nos dera! Nem um plique-plique (como apelidamos as bolinhas de gude) sequer. Ainda permanecemos no local por umas 2 horas. Nada. De qualquer maneira, aquele dia, ou melhor, noite, foi-nos bastante proveitosa. Para que o leitor tenha uma idéia da freqüência dos acontecimentos, nós íamos ao Km 19 de 3 a 4 vezes por semana. No período de 1975 a 1980, cerca de 30% de nossas vigílias eram positivas.
LADRÕES DE GADO – Depois que um trator derrubou a tal árvore (fins de 1980) onde a luz costumava se localizar, desapareceu por completo. Ainda continuamos indo lá com a mesma freqüência, por mais uns dois anos. De 1983 a 1985, continuamos visitando o local, mas de vez em quando, e numa dessas vezes nos deparamos com uma cena que nos deixou deveras preocupados e receosos. Grande quantidade de ossadas de gado, recém descarnadas, estava espalhada na bacia – obra de quadrilha de ladrões de gado, certamente. Já imaginaram se justamente na hora em que os “caras” estivessem trabalhando estivéssemos ali? Íamos nos meter numa enrascada… Foi aí que demos um tempo.
Paramos de ir lá. Até hoje, quando sinto saudades daquelas ocorrências maravilhosas, não resisto, e vou ao local de observações. Mas só para sentir mais saudades ainda… Acabou tudo! Nem aquelas manchas escuras e esbranquiçadas passando logo acima de nós são mais vistas. Teriam alguma relação com as manifestações luminosas? Afinal, o que eram e o que tinham a ver com aquela árvore que tão logo foi arrancada pelo trator e de
ixaram de aparecer? Poderia ficar aqui, narrando dezenas de ocorrências da mesma natureza. Mas tenho outras narrativas diferentes a revelar. A primeira vez que vi uma dessas chamadas “bolas de fogo verde “materializando-se e deslocando-se ao espaço, foi em fevereiro de 1977. Era um sábado em que passamos o dia no setor das mansões, entre o Plano Piloto e Taguatinga. Já eram umas 18h30, quando da varanda de nossa casa, com mais uma dezena de pessoas, pudemos assistir de camarote a uma estranha aparição que nos deixou perplexos e bastante esverdeados.
Quase defronte ao nosso setor, fica a cidade satélite do Guará, por onde passam os aviões que fazem a volta em Taguatinga para pousarem no aeroporto de Brasília. Naquele dia meu filho Afonso, com dois anos na época, estava em meu colo e eu mostrava a ele um avião da VASP que vinha em nossa direção. De repente, bem atrás dele, saindo do nada, materializou-se (este é o termo) uma bola de luz verde, quase de seu tamanho, e deslocando-se pelo seu lado direito passou por cima de nossa casa, indo em direção a Goiânia.
O avião continuou sua rota normalmente. Estava anoitecendo e tudo ficou verde por alguns segundos. Nós pudemos observar até onde a vista alcançou aquele fenômeno maravilhoso a não mais que 300 m de altura (altura que calculamos do avião) seguindo direção noroeste, totalmente silencioso, umas duas vezes a velocidade do avião. Foi uma euforia geral. Mas ninguém se preocupou em ligar para o aeroporto para saber se a tripulação e passageiros daquele vôo tinham visto o fenômeno, ou se o Cindacta tinha monitorado a ocorrência, mesmo porque sabíamos de antemão a resposta. Eles nunca vêem ou sabem de nada.
No dia seguinte, domingo, veio a primeira confirmação não só de nosso avistamento, como também de nossos cálculos quanto à direção que aquele objeto luminoso tomou. Ali pelas 10h00, chegou um amigo de nome Natálio e foi logo dizendo que viu um objeto estranho na noite anterior, a 50 km de Goiânia, mais ou menos às 18h30, que passou por cima de seu carro na estrada, bem baixo, e que o assustou quase tirando-o da estrada. Ao que respondi de imediato: “Sei sim. Uma bola verde, muito brilhante e silenciosa”. Depois que expliquei o que tínhamos presenciado no dia anterior, Natálio disse que “Goiânia inteira deve ter visto, tal a exuberância do objeto que certamente passou por cima da cidade”. Não deu outra. Vários amigos e até desconhecidos nos telefonaram na segunda-feira e confirmaram a passagem da tal bola de luz verde, seguindo acesa direção noroeste, e sabe-se onde foi mudar sua rota.
Depois desse acontecimento, passamos a marcar num mapa do Distrito Federal todos os avistamentos que tivéssemos da bola verde em nossas vigílias esporádicas. Foram 13 ao todo, sendo que o último avistamento aconteceu em 18 de novembro de 1986. E claro que daquele ano em diante continuamos fazendo relatórios e gravando em fitas k-7 os resultados de nossas pesquisas de campo tais como data, hora, local, condições de tempo, horas de pesquisa, distâncias percorridas, pessoas presentes, além da ocorrência em si – mesmo que nada acontecesse. Foram mais de 800 vigílias em 19 anos (de 1968 a 1987), quando deixamos de fazer relatórios. No DF e nos arredores, temos estabelecidos 12 pontos ideais para vigílias ou pesquisas.
Em todos eles observamos fenômenos relativos às bolas verdes, sondas, manchas que se deslocam no espaço e anômalos (tais como no Km 19). Interessante é o comportamento, nem sempre constante das bolas verdes, a não ser a forma de seu aparecimento: surgem de repente no espaço como se tivessem entrado em nossa dimensão. E seguem acesas em linha reta na horizontal (não como os meteoros), às vezes em ziguezague, em outras acendem e apagam sempre em movimento.
Das 13 marcadas no mapa do Distrito, três foram maiores que a lua cheia, e as outras mais intensas que Vênus – uma delas fez um 8 no espaço por duas vezes e rumou ao sul no final de sua manobra. Eram 03h00 de uma terça-feira de março de 1984, estando presentes este autor e o jornalista Luiz Macedo (na bacia do Km 19) – companheiro de muitas vigílias, falecido em 1995. Pelo menos três das esferas foram observadas por centenas de pessoas em Brasília, constituindo-se em manchetes de jornais e televisões, com destaque á trajetória (contínua), esplendor, tamanho, cor e ausência de som. E o Cindacta, como sempre, quando consultado, negou tudo, não detectou e nem viu nada. A partir desses dados, cremos que o leitor poderá ter uma idéia de como foram intensas tais ocorrências, sobretudo no Plano Piloto de Brasília.
O avião continuou sua rota normalmente. Estava anoitecendo e tudo ficou verde por alguns segundos. Nós pudemos observar até onde a vista alcançou aquele fenômeno maravilhoso a não mais que 300 m de altura seguindo direção noroeste, totalmente silencioso, umas duas vezes a velocidade do avião. Foi uma euforia geral
INTENSIDADE DAS OCORRÊNCIAS – Tínhamos o cuidado de marcar dia, hora e trajetória, o que dá uma idéia da intensidade das ocorrências, enquanto fazíamos vigílias e outras, as que ocorreram por cima da cidade, esporádicas e coincidentes, como foi o caso de 5 de março de 1986, quando este autor e Maurício Panisset não tinham destino certo para a vigília daquela noite. Eram 20h30 e eu disse: “Panisset, vamos perguntar aos nossos amigos espaciais que direção devemos tomar”. Em seguida, perguntei em voz alta: “Para que lado devemos ir?” Coincidência ou não, acendeu uma luz verde bem acima do carro, a uns 300 m de altura e foi em direção norte para o lado de Sobradinho.
Panisset ficou apavorado: “Os caras estão ligados em você. Como pode um negócio desses? Incrível!” Para mim aquilo era coincidência e não tinha nada a ver. Ao invés de irmos para a direção norte, fomos para o sul, justamente para o Km 19. Desnecessário informar que não vimos mais nada aquela noite. Esses, como já mencionei, são os casos que foram vivenciados por mim até 18 de novembro de 1986, quando deixei de marcar mais outros tantos avistamentos em meu mapa. Com exceção do primeiro caso, em fevereiro de 77, passando por cima de nossa residência, o mais significante foi o que se deu em 14 de março de 1978 (meu aniversário). Estávamos, eu e Luiz Macedo parados perto de Sobradinho dos Meios, com o céu pontilhado de estrelas, sem lua, clima ameno, observando o espaço quando houve o mesmo fenômeno. Surgiu no espaço uma bola verde, maior que a lua cheia. Apagou de imediato e surgiu novamente no mesmo local, ficou parada por instantes, disparando em seguida rumo oeste sem mais apagar, passando pelo Paranoá e Lago Sul.
ALGO RELATIVO – Mesma coisa: ficou tudo maravilhosamente esverdeado. Eram 21h00. Mas devemos ter em mente que em 97% das pesquisas de campo ou vigílias “quebra-se a cara”. Não se vê nada, quando muito alguns meteoros e satélites enquanto o Sol os estiver iluminando. Entretanto é preciso ser persistente, paciente e resistente. O ideal ó deslocar-se para o local onde tem-se n
otícia de que está acontecendo algo relativo a aparições de luzes estranhas etc, mesmo que seja fora de sua região. Numa dessas fui parar em Mucugê (BA), por duas vezes (em dezembro de 1993 e janeiro de 94) quando fiz a filmagem de um desses objetos. Foram 1350 km para lá e outros tantos para cá, mas valeu.
Voltando a Brasília: os casos de maior relevância aconteceram quase que recentemente. O Caso Papuda (Penitenciária de Brasília) foi um dos mais “badalados” dos últimos tempos, envolvendo dezenas de policiais e outras tantas pessoas que presenciaram o aparecimento de um objeto luminoso no espaço. Mas antes, temos que narrar o que aconteceu comigo e meu filho Afonso. No dia 31 de março 1991, às 21h30, estávamos retomando para casa quando, perto da Rodoviária, avistei algo no espaço: uma bola de luz amarelo-fosco no espaço e mostrei para o Afonso: “Meu filho, olha lá um disco voador”.
Ele discordou dizendo que era um balão, e eu retruquei, pois março não é mês de balão. Então chegamos mais perto para ver direito. Passamos por baixo da Rodoviária e, quando saímos do outro lado, o “balão” continuava no seu ponto original. Encostamos o carro, ligamos o pisca-alerta, abrimos o porta-malas e pegamos a filmadora. O objeto estava a não mais de 1 km de distância e a cerca de 500 m de altura, totalmente imóvel, sobre a pista do eixão norte. Liguei a filmadora e, olhando pelo visor, nada pude constatar. Direcionei a máquina para as luminárias dos postes e lá estavam, perfeitamente visíveis. Retornava ao objeto, acionava o zoom, mas não via nada. Mas ele estava lá. Estranhei aquilo e liguei a máquina de qualquer jeito, começando a filmar. Porém não se via nada no visor. De repente o objeto começou a se locomover, vindo à nossa direção. Andou um terço da distância e parou. Ficou maior. Permaneceu ali mais uns dois minutos, quando reiniciou sua caminhada. Enquanto isso, sempre tirava o olho do visor para vigiar seus movimentos e redirecionar a filmadora. O UFO veio parar encima de nossas cabeças por mais outros dois minutos, como se estivesse nos observando. E ao mesmo tempo em que filmava, tentava dar sinal com o braço esquerdo para outros carros que passavam, a fim de que outras pessoas também vissem aquilo. Que nada, parecia que estavam fugindo.
Afonso, no gramado, dizia: “Pai, é um disco mesmo, e não é pequeno não!”. Desta forma deslocou-se até sobre a Rodoviária. Eram 21h46 quando disparou para o espaço. Desde o momento em que avistamos o objeto até sua partida, nossa observação durou cerca de 11 minutos. Entrei no carro e disparei para casa. Chegando lá, coloquei o filme no videocassete, mas infelizmente não havia nada. Nada mesmo, somente a escuridão do espaço e o barulho de outros veículos passando. Foi demais! Estudei técnicas de filmagem por mais de 6 meses num curso especializado que fiz para manuseio deste tipo de equipamento e outros.
E não errei nada, tenho certeza. Fui impedido de documentar aquele fato, com certeza! Os “caras” a bordo devem ter dado boas gargalhadas… Quando foi 11 de abril daquele ano, aconteceu na Papuda algo mais sensacional ainda. Um objeto brilhante, de forma ovalada, com as cores variando entre a azul e a vermelha, sobrevoou o presídio da Papuda, das 19 às 21h00 de uma quinta-feira, desaparecendo depois envolvido por uma neblina. Esse objeto foi visto por mais de 20 policiais que estavam de plantão naquela noite e por moradores do Lago Sul. O primeiro a ver o objeto não identificado foi o tenente Damasceno, da Companhia Independente da Polícia Militar, que opera no presídio.
O oficial chamou os colegas, mas foi recebido com piadas. Depois de muito insistir, os demais decidiram sair para ver o objeto. O tenente contou ainda que o “visitante” tinha cor azul quando ficava na vertical do presídio e, no momento em que mudava de posição, sua cor passava para vermelha. Damasceno acrescentou que seu deslocamento era muito veloz e não ultrapassava os 500 m de altura. Segundo ele, as manobras eram retas, tanto para subir, descer e se mover horizontalmente, durante os deslocamentos não deixava rastro, sempre mudando a intensidade da luz. Era de forma ovalada. De repente, uma procissão de carros foi chegando às imediações da Papuda, com gente de todas as idades. As pessoas ficavam paradas, pasmas, com as cabeças apontadas para o céu. Quando uma neblina, surgida não se sabe de onde, começou a envolver o objeto, desaparecendo com o “visitante” em cerca de 20 minutos. Para nossa surpresa, o UFO que “aprontou” encima da Papuda foi detectado pelos radares do Cindacta, órgão do Ministério da Aeronáutica. O tenente Damasceno entrou em contato com o sargento Petrônio, controlador de vôo do Cindacta, e este informou estar acompanhando os deslocamentos do objeto através do radar. O sargento Petrônio informou que o UFO apresentava forma retangular na tela do radar, e sua velocidade foi calculada em 700 km/h. Petrônio informou ainda que um piloto, na rota Brasília – São Luís, comunicou ao Cindacta estar avistando “unia forte luz azul mudando para vermelha”.
Quando vimos a notícia de que o Cindacta havia confirmado o avistamento, ficamos desconfiados e esperamos uma contra-informação. Não deu outra. Dois dias depois, estavam nas manchetes dos jornais que aquele órgão desmentia tudo, dizendo ser um balão meteorológico. Balão noturno, iluminado, andando a 700 km/h, no mesmo local, indo e vindo, subindo e descendo durante duas horas seguidas? Brincadeira! Será que eles pensam que o povo é tão besta assim? Estivemos na Papuda durante uma semana, entrevistando os policias. Estavam todos, sem exceção, estupefatos com o ocorrido.
BALÃO METEOROLÓGICO – Destacamos o trabalho levado a efeito pelo grupo da Universidade de Brasília (UnB), que na época fez um levantamento minucioso sobre o ocorrido e que foi amplamente divulgado pela Revista UFO. A região do Paranoá foi outra vez palco de um novo episódio relativo à aparição de UFOs, desta feita, envolvendo não só os empresários Hildo de Oliveira, Agamenon Nascimento e Antônio Rodrigo Cassimiro, como também cerca de 20 policiais do Batalhão Pioneiro da Polícia Militar do Distrito Federal (cinco viaturas mais uma ambulância).
Ao retomarem de Palmas (TO) no dia 21 de agosto de 1996, às 04h30, depois de rodarem cerca de 900 km e já no Lago Sul, Agamenon, que vinha dirigindo seu BMW, chamou a atenção de Hildo e Cassimiro para uma luz que acompanhava o carro, sempre à frente do mesmo, a uns 100 m, trocando de um lado para outro da estrada sem que sua trajetória fosse notada. Segundo depoimento de Hildo, a uns 200 m de um posto de gasolina em construção, o objeto estacionou acima da estrada, projetando um feixe de luz leitoso, bloqueando totalmente a visão dos ocupantes do veículo.
De imediato, Agamenon tratou de estacionar o seu carro à esquerda da estrada, quase subindo na grama que divide as duas pistas, evitando de tal forma passar por baixo da verdadeira barreira emanada daquela luz estranha. Ali permaneceram por uns cinco minutos, assustados e apreensivos, quando o objeto voltou a se movimentar e eles puderam novamente divisar a es
trada e seguirem frente. Posteriormente já haviam entrado em dois postos de gasolina à procura de mais alguém que também pudesse observar o estranho acontecimento. Porém, ambos fechados. Duas quadras depois, sempre sendo precedidos pelo objeto, pararam no trailler do posto policial ali instalado, onde dois policiais sonolentos foram convidados a observar o fenômeno. Constataram o fato e, como se nada daquilo merecesse importância, entraram novamente no trailler. Mais adiante, já na barragem do Paranoá, a luz parou sobre as águas cerca de 30 m de altura e a uma distância de 100 m.
Então aconteceu, segundo conta ainda o senhor Hildo, “uma movimentação na água, como se uma lancha à grande velocidade tivesse ali passado, sem barulho de motor” – ocasião cm que a luz foi se posicionar à direita deles (estacionando e observando tudo), além da barragem do Paranoá e na altura da entrada para a cidade. Seguiram mais adiante até um posto do Corpo de Bombeiros, onde pensavam que iriam conseguir algum tipo de ajuda e outros testemunhos, mas não havia ninguém lá, pois o posto estava em construção. Foi então que o senhor HiIdo sugeriu o uso do celular, que até aquele instante andava esquecido, dizendo a Agamenon para ligar para o 190 (emergência).
Foi aí que de imediato foram atendidos, chegando uma viatura em não mais que 10 minutos, inclusive uma ambulância que tinha ido fazer um atendimento de emergência no Paranoá. Chegaram outras viaturas no decorrer do tempo e, na primeira, estava o cabo PM José Galdino que, aproximando-se dos três, informou-lhes que havia filmado o objeto. Neste momento o senhor Hildo lembrou-se de telefonar para seu filho Marcelo de Oliveira (fotógrafo profissional), que estava hospedado na casa de sua irmã bem ali perto. Marcelo chegou ao local em 20 minutos, montou no tripé sua máquina Nikon FX 60 I, lente 70/210 mm, filme Fuji 100, Cromo/Provia) e fez 36 fotos.
Quando vimos a notícia de que o Cindacta havia confirmado o avistamento, ficamos desconfiados e esperamos uma contra-informação. Dois dias depois, diziam as manchetes dos jornais que aquele órgão desmentia tudo, dizendo ser um balão meteorológico. Mas balão a 700 km/h, subindo e descendo durante duas horas seguidas? Impossível
LUZES DE NAVEGAÇÃO – Quanto à filmagem do cabo Galdino, nota-se que quando um avião se aproxima à baixa altitude, suas cinco luzes de navegação apagam-se de repente, vendo-se perfeitamente o deslocamento do objeto em diagonal ascendente, retornando em seguida ao ponto original, tão logo o avião intruso terminou de passar. Estivemos pessoalmente na PMDF – Batalhão Pioneiro, onde pudemos constatar a veracidade dos fatos relativos à operação levada a efeito na madrugada de 21 de agosto.
Ouvimos, inclusive, relatos de outros militares que participaram da mesma, confirmando as ocorrências. Na época fizemos questão de agradecer, de público, ao comandante coronel Dirney, sub-comandante major Chaves, major Saice, relações públicas da PMDF, e major Matias, P-1 da PMDF Batalhão Pioneiro, os quais nos receberam de braços abertos, dando-nos permissão para entrevistar e fotografar quem desejássemos. Nada foi acobertado, como de costume, por outras autoridades. Este evento foi um dos mais significantes da Ufologia Brasiliense e marcou de maneira traumatizante aqueles que dele participaram, sobretudo os empresários que viveram os fatos desde o seu início, em destaque o empresário Hildo, um senhor de 67 anos que ficou vários dias com o sistema nervoso abalado.
Temos em nosso poder cópia do filme e todo o documentário gravado em VHS com testemunhos dos empresários. Segundo depoimento das testemunhas, inclusive dos policiais militares, o objeto ficou no local até o dia clarear – às 08h00 – desaparecendo em seguida. Evidentemente Brasília conta com mais algumas dezenas de casos semelhantes, ocorridos com outras pessoas e em diversas épocas e locais diferentes, sempre dentro do DF.
LUZ DO DIA – A maioria deles acompanhamos por noticiários e nos mais relevantes estivemos junto aos envolvidos colhendo informações e detalhes – motivo pelo qual fomos requisitados pelos órgãos de informações para opinarmos sobre os mesmos esclarecendo ao público dúvidas a respeito do Fenômeno UFO e suas sondas, mini sondas e até micro sondas (estas últimas filmadas por um advogado aqui de Brasília, doutor Paulo Pires, em sua casa em S. Pedro da Aldeia (RJ), no local denominado Praia Linda, Região dos Lagos, em 1990, e cujo filme também possuímos cópia e foi realizado por acaso.
A filmagem foi exibida no auditório da Caixa Econômica Federal, em Curitiba, como atração extra do congresso ufológico realizado naquela cidade em 1991. Entretanto, voltemos a Brasília para lhes contar um dos últimos casos ocorridos nesta capital e que também agitou a comunidade. No domingo, 15 de junho de 1997, em plena luz do dia, pois eram cerca de 10h00, uma sonda de forma esférica, de uns 30 cm de diâmetro, de cor dourada, resolveu observar o que Omerinda Passos Ribeiro, 10 anos, estava fazendo em uma pequena nascente situada a uns 100 m de sua casa, num local denominado Lago Oeste, em Brasília.
A pequena Omerinda estava lavando algumas panelas e pratos quando, de repente, viu-se envolvida pelas manobras de um estranho objeto, formato de esfera, de cor dourada e que insistia em circular em torno dela. A criança, uma menina de origem humilde e que jamais ouvira falar de discos voadores ou sondas, morando em uma casa bem simples, sem luz ou qualquer meio de comunicação, gritou desesperada por socorro, foi quando veio em seu auxílio seu irmão Floriano, 14 anos. Ao deparar-se com a cena e vendo sua irmã desmaiar, caída sobre umas pedras ali localizadas, saiu correndo e chamou o pai, senhor Diógenes José Ribeiro, 82. Este, acudindo a filha já desfalecida e arroxeada, pensou que a menina estava morta. Entregou-a ao irmão Donizete, 42, que a levou para Sobradinho, até a casa de Deuzira, 56. Nesse ínterim, a menina voltou a si e somente à noite foi levada ao hospital local. Estivemos no hospital juntamente com dona Deuzira, uma de suas filhas e a pequena Omerinda para acompanharmos os acontecimentos – isso depois de termos sido avisados por um diretor da Rede Globo.
Após os exames de praxe, obteve-se resultado normal quanto à parte física da pequena jovem. Entretanto o lado psicológico foi fortemente atingido. Notamos que ela estava ainda bastante traumatizada com o ocorrido naquela manhã. Eram quase 21h00 quando nos dirigimos à casa de seu pai. O senhor Diógenes, ao ver a criança, abraçou-a aos soluços, dizendo ter pensado que ela havia morrido. Foi uma cena de grande emoção e, depois que as coisas acalmaram, ficamos conversando com todos até meia-noite e meia. Tentamos explicar o que poderia ser tudo aq
uilo e oferecemos nossa ajuda no que fosse preciso. Ainda fomos ao local da ocorrência com o senhor Diógenes e seu filho mais velho Donizete, onde permanecemos por cerca de uma hora. Mas nada de anormal ocorreu.
Naquele mesmo dia, retomamos com uma equipe da Globo, que fez a cobertura do caso. Gastaram quase duas horas entrevistando todos os familiares, além de Omerinda e Floriano, que viram o objeto. Quando foi ao ar no programa DF-TV – Segunda Edição, não durou mais que 20 segundos. Os jornais da cidade foram mais generosos e publicaram matérias com melhores detalhes. O que aconteceu com a menina Omerinda pode-se dizer que é um caso raro na Ufologia, por serem muito poucas as observações diurnas de sondas – ainda mais em tal circunstância.
Sabemos que existem outras pessoas em Brasília, ufólogos ou não, que têm muitos outros casos de avistamentos para narrar, ocorridos nesta capital, devidamente documentados e comprovados, que poderiam fornecer subsídios para uma documentação bem mais extensa do que esta que estamos fazendo publicar. Assim como também temos outras tantas ocorrências que deixamos de narrar para não nos estender demasiado em nossa reportagem sobre a história da Ufologia em Brasília. Aqueles que assim o desejarem, queiram nos remeter seus relatos, os quais serão muito bem recebidos para o acervo da Entidade Brasileira de Estudos Extraterrestres (EBE-ET) e serão repassados, no devido tempo, para o público em geral através das publicações do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), por intermédio desta revista.
Presidente da Entidade Brasileira de Estudos Extraterrestres (EBE-ET), com sede em Brasília, cidade na qual reside, Roberto Affonso Beck, 63, é consultor das revistas UF0 e UFO Especial e sócio efetivo do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores. Respeitado pesquisador de campo desde 1968, Beck é também diretor regional da Mutual UFO Network (MUFON). Requisitado conferencista, participa com freqüência de programas de rádio e de televisão no Distrito Federal e região, sempre defendendo a realidade das manifestações do Fenômeno UFO, além de ser presença constante em debates e palestras para grupos ufológicos e pesquisadores. Roberto Beck possui ainda uma coluna permanente sobre Ufologia em um grande jornal de Brasília.