A despeito do ceticismo generalizado que envolve o estudo do Fenômeno UFO, das manifestações paranormais e de outros enigmas, aliado ao preconceito de grande parte da comunidade científica, novas teorias tentam responder a velhos questionamentos que a humanidade tem há séculos. Por que um assunto é digno de ser tratado com seriedade no meio acadêmico e outros não? Como bem destacado pelo físico nuclear canadense e consultor da Revista UFO Stanton Friedman, é possível condenar um cidadão nos Estados Unidos à pena de morte ou prisão perpétua com o depoimento de uma ou duas testemunhas. No entanto, milhares de declarações ao redor do mundo sobre avistamentos de fenômenos ufológicos ou de manifestações paranormais são simplesmente ignoradas.
Idêntica sorte merecem os relatos acerca do Triângulo das Bermudas ou programas secretos do governo norte-americano — as chamadas black operations —, dos quais destacamos pelo menos dois: o Projeto Filadélfia, que envolveu a aplicação de conceitos avançados de física para fazer desaparecer um navio destróier naquele estado, e o temido HAARP, sigla em inglês de Programa de Pesquisa de Ativação de Alta Frequência Auroral [High Frequency Active Auroral Research Program]. Trata-se de um conjunto de antenas capazes de emitir frequências tão altas e intensas que se acredita serem capazes de modificar a atmosfera terrestre e causar até tsunamis e terremotos — o projeto foi acusado de ser o causador do tsunami do Japão, em março passado, e o terremoto do Haiti, em 2010.
A resposta dos céticos para não considerarem seriamente temas como Ufologia e parapsicologia abrange desde a possibilidade de histeria coletiva pela população até a ignorância das supostas testemunhas desses fenômenos acercade conhecimentos básicos de ciência. Esse quadro desanimador, contudo, não é suficiente para deter mentes criativas que, despojadas de ideias pré-concebidas, insistem no caminho mais difícil, o de tentar explicar o aparentemente inexplicável. Esse é o caso do professor Fran De Aquino, físico da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), sobre o qual tivemos oportunidade de falar nos artigos A Propulsão dos UFOS no Espaço, nas edições UFO 151 e 152, e Ufologia: Os Desafios de Uma Ciência Nova e Emergente, na UFO 171 [Agora disponíveis na íntegra em ufo.com.br].
Propulsão dos discos voadores
Após desenvolver estudos sobre o controle do campo gravitacional pela redefinição do conceito de massa, o professor De Aquino utilizou seus fundamentos teóricos para explicar desde a propulsão dos discos voadores e os fenômenos associados à paranormalidade até as possibilidades de utilização do HAARP na produção de terremotos por meio artificial, como se suspeita — além de esclarecer mistérios relacionados ao Triângulo das Bermudas e ao Projeto Filadélfia [Veja box e texto nessa edição].
Não se pretende aqui repetir considerações já analisadas nos artigos precedentes. Todavia, é importante lembrar que o professor De Aquino elaborou uma Teoria Quântica da Gravidade intitulada Fundamentos Matemáticos da Teoria Relativística da Gravidade Quântica [Mathematical Foundations of the Relativistic Theory of Quantum Gravity, disponível no endereço eletrônico www.frandeaquino.org]. O desenvolvimento das equações apresentadas pelo cientista envolve conhecimentos superiores de física e matemática que estão além da finalidade desse artigo. Nosso objetivo principal é mostrar que as conclusões científicas do pesquisador viabilizam o entendimento de diversos fenômenos até hoje tido por inexplicáveis, como os ufológicos, paranormais e outros.
O fundamento básico da Teoria Quântica da Gravidade proposta pelo professor De Aquino parte de um conceito inovador, não aceito ainda pela física, de que a massa gravitacional e inercial não são equivalentes. Generalizando o que em física se conhece por função da ação e amparado em sólidos conhecimentos de eletromagnetismo, mecânica quântica e relatividade, o professor construiu seu arcabouço teórico. Tomando por base sua teoria — que estabelece a relação entre o campo gravitacional e o eletromagnético —, ele conseguiu deduzir as equações da Relatividade Geral de Einstein, além de explicar questões cosmológicas relacionadas à expansão do universo.
É importante lembrar que o conceito de massa de um corpo é tradicionalmente ensinado pelos professores de ciências do ensino fundamental como a quantidade de matéria existente naquele corpo. Vamos aceitá-lo aqui para fins didáticos, evitando confundir desnecessariamente o leitor. Portanto, na presença de um campo gravitacional como o terrestre, ou de qualquer outro corpo celeste, a massa sofre a ação de uma força chamada peso. A massa assim entendida seria uma espécie de carga, análoga à elétrica, porém sob atuação da força gravitacional, distinta da força elétrica — a essa “carga de massa” damos o nome de massa gravitacional. Por sua vez, a massa também pode ser considerada como uma medida de oposição ao movimento de um corpo: quanto maior a massa, maior a força necessária para movê-la, ou seja, maior a inércia do objeto — e a essa inércia da massa damos o nome de massa inercial.
O zero absoluto
A física afirma que essas massas são sempre idênticas, razão pela qual corpos de massas diferentes caem ao mesmo tempo quando em queda livre, desde que desprezada a resistência do ar. De acordo com a teoria de Fran De Aquino, a equivalência anteriormente citada entre massa gravitacional (mg) e massa inercial (mi) somente seria inteiramente válida na temperatura do zero absoluto — zero grau na escala Kelvin ou aproximadamente 273 graus negativos na escala Celsius — e, por assim, na ausência de radiação eletromagnética absorvida ou emitida pelo corpo. As alterações seriam imperceptíveis na experiência comum diária e a ordem de grandeza para sua detecção supera em muito os experimentos já realizados para estabelecer as diferenças entre as massas gravitacional e inercial.
A teoria que propõe a unificação entre gravidade e eletromagnetismo, pela redefinição do conceito de massa, pode constituir o primeiro passo para retirar do ostracismo científico o estudo da presença alienígena na Terra, dos fenômenos paranormais e de outros mistérios que ainda desconcertam
a humanidade
Podemos resumir esses conceitos dizendo que a razão entre massa gravitacional e massa inercial (mg/mi) é proporcional à densidade de energia eletromagnética, permeabilidade magnética, condutividade elétrica e índice de refração, sendo inversamente proporcional à frequência da onda aplicada e densidade da substância. Por isso, a utilização de gases à baixa pressão associados a radiações eletromagnéticas de extrema baixa frequência [Iniciais ELF em inglês] seriam os melhores meios de controle da gravidade. O efeito da chamada radiação ELF afeta somente a massa gravitacional e, consequentemente, seu peso, mantendo inalterada a massa inercial. Como resultado, a força da gravidade sobre um corpo poderia ser reduzida, anulada ou invertida — como na antigravidade.
O futuro do voo interestelar
Apesar de ser um tanto complicada a compreensão da matéria, vale a pena o esforço para se ver como são amplas as possibilidades abertas com o controle gravitacional. Dentre as citadas pelo professor maranhense, teríamos motores gravitacionais constituídos por duas esferas interligadas por uma barra rígida. A gravidade negativa sobre uma delas, simultaneamente à positiva em relação à outra, criaria um binário de forças e converteria energia do campo gravitacional em energia cinética de rotação, suficiente para geração de eletricidade ou movimento de máquinas — sistemas de transporte e da construção civil estariam entre os grandes beneficiados. Imagine o leitor a remoção de grandes blocos de pedra e concreto sem o uso de guindastes!
Mas as perspectivas da aplicação dos novos conceitos do professor De Aquino na realização do voo interestelar são as mais fascinantes, uma vez que o estudioso generaliza a Segunda Lei de Newton para uma nova expressão, F=Mg.a. Nessa equação, F é a força aplicada, Mg é a massa gravitacional relativística e a representa a aceleração do sistema. Evitando cansar o leitor com o desenvolvimento matemático, usando aqui o mínimo possível de equações, podemos concluir que uma pequena força de empuxo pode produzir vertiginosa aceleração em um corpo de grandes dimensões e massa inercial, bastando que haja substancial redução da massa gravitacional Mg, de acordo com a equação a= F/Mg.
Portanto, uma força de 10 Newtons (10 N), equivalente ao peso de 1 Kg na superfície terrestre, teria a capacidade de produzir a espantosa aceleração de 10.000 m/s², desde que Mg fosse reduzida para 0,001 Kg — basta diminuir substancialmente a massa gravitacional para que uma pequena força produza uma grande aceleração. Essa força poderia ser resultante da expulsão de gases aquecidos no interior da espaçonave ou mesmo de intensa fonte luminosa, pois os fótons de luz também possuem energia proporcional à frequência da onda. Na verdade, o maior gasto de energia seria o necessário para produzir a radiação ELF.
A física dos UFOs
De acordo com o livro Física dos UFOs: A Gravidade Sob Controle [Edição do autor, 2009, disponível no mencionado site], a redução da massa gravitacional de uma nave permite que velocidades vertiginosas sejam atingidas com pouco dispêndio de energia propulsora. Além disso, deve ser considerado que os efeitos da inércia podem ser reduzidos de modo proporcional à diminuição da massa gravitacional em relação à inercial. Nesse sentido, caso a massa gravitacional fosse significativamente diminuída, uma abrupta mudança de velocidade seria percebida como um leve empurrão contra o assento — não causando desconforto maior do que o experimentado pelos passageiros na decolagem de um avião comercial. A teoria em análise justifica os movimentos repentinos associados ao deslocamento dos UFOs, sem que a tripulação sofra danos pelas chamadas forças G [Gravidade].
Fran De Aquino também desenvolveu as bases teóricas para um dispositivo denominado célula de controle da gravidade. Trata-se de um cilindro semelhante às lâmpadas fluorescentes, preenchido com gás ionizado à baixa pressão e atravessado pela radiação ELF. O campo gravitacional acima da célula pode ser reduzido ou alterado por um fator que depende das características do gás e da radiação eletromagnética aplicada. Tal dispositivo pode ser utilizado para criar gravidade artificial dentro de uma nave espacial, idêntica àquela com a qual estamos acostumados na superfície da Terra. A teoria de Fran De Aquino também permite explicar o fenômeno das abduções alienígenas por levitação de objetos — carros, pessoas e até animais — por meio da ionização do ar associada a um forte campo elétrico oscilante.
A física dos espíritos
Por fim, a tese do professor ainda aponta a possibilidade de transmissão de informação instantânea entre sistemas estelares distantes sem o atraso característico das ondas eletromagnéticas, que viajam na velocidade da luz. A alteração cíclica da massa gravitacional de uma antena geraria gravifótons, partículas com velocidade infinita, a serem captadas por idêntico aparato receptor, baseado no mesmo fenômeno da ressonância utilizado em nossos rádios. Conforme já publicado em artigo anterior, não é razoável imaginar que os extraterrestres percorram dezenas de anos-luz e fiquem impossibilitados de transmitir relatórios de suas viagens aos planetas de origem de modo imediato, submetidos à lentidão de comunicação das ondas eletromagnéticas. Um mero “alô” pode demorar anos para receber uma resposta — talvez séculos, se considerarmos os sistemas estelares mais distantes.
Em outro de seus livros, Física dos Espíritos [Edição do autor, 2009, disponível no mencionado site], o cientista maranhense vai mais além ao estabelecer princípios psíquicos para a matéria, decorrendo daí uma série de
explicações para os fenômenos paranormais. Segundo o pesquisador, existem quantas de massa imaginária associadas aos elétrons e prótons, e essas massas imaginárias teriam propriedades psíquicas. Tal psiquê seria elementar, mas justificaria o comportamento do elétron na chamada experiência de difração por dupla fenda [Experimento que demonstra a natureza ondulatória da matéria]. Os átomos seriam “condensados de fase”, com maior massa psíquica, enquanto macromoléculas, como o DNA, seriam uma forma mais organizada desse condensado — denominado Condensado de Bose-Einstein.
Sua característica principal é que as diversas partes que compõem o sistema não apenas se comportam como um todo, mas formam também um todo. Nesse sentido, as diversas consciências das partículas individuais tornam-se uma única consciência, cuja massa psíquica é a soma de todas as massas psíquicas individuais que compõem o sistema. No livro citado são abordados os fenômenos associados à consciência e ao universo psíquico, à luz da física quântica e do controle da gravidade. É verdade que muitos autores conceituados já escreveram sobre física e espiritualidade com conjecturas muito interessantes e abordando aspectos quânticos, mas Fran De Aquino o faz com particular legitimidade, uma vez que tem vasta experiência no mundo da física e da matemática, estando bem à frente de meras conjecturas.
Diversamente de outros escritores, o professor De Aquino aborda a fenomenologia espiritual calcado na teoria que ele próprio criou. E a importância de se tratar do aspecto psíquico das partículas é que isso abre as portas para o estudo da espiritualidade, tão negligenciada pela ciência. A descrição matemática das massas imaginárias anteriormente citadas se dá pelos chamados números complexos. A existência da massa imaginária associada ao neutrino é conhecida. Embora essa grandeza não seja fisicamente observável, seu quadrado possui propriedades reais — Fran De Aquino prefere o termo psíquico em vez de imaginário, já que esse nos dá a ideia de inexistência, de imaginação.
Kardec sob ótica científica
Do ponto de vista quântico, as propriedades das partículas psíquicas são semelhantes às reais. Assim, teríamos o espaço-tempo real, onde habitamos, e o espaço tempo-psíquico, onde a matéria seria psíquica e muito mais sutil do que a nossa. De acordo com a descrição do professor maranhense, o universo espiritual seria o psíquico, onde a matéria conserva suas propriedades quânticas, mas não acessível diretamente pelo mundo material — embora interfira sobre ele. A teoria busca dar tratamento científico ao que Allan Kardec chamava de mundo espiritual, com suas propriedades descritas na linguagem do século XIX no Livro dos Espíritos [1857] e no Livro dos Médiuns [1861]. Esse é um passo audacioso para um cientista, pois a polêmica do tema acarreta rejeição imediata da comunidade científica. Contudo, Fran De Aquino não se deteve e continuou firme ao enfrentar a questão espiritual.
Sem a limitação da luz
Mas como acessar o mundo espiritual ou psíquico? Dormindo, desdobrando-se, utilizando-se de faculdades mediúnicas? Todos os relatos sobre a vida espiritual sofrem influência do psiquismo dos sensitivos, razão pela qual Kardec usou diversos médiuns durante a codificação do Livro dos Espíritos para alcançar pontos de concordância, rejeitando as respostas que divergiam sobre determinado assunto. Esse é um excelente método de exame, pois a concordância de respostas transmitidas por médiuns distantes entre si sobre temas diversos supera os aspectos probabilísticos e garante maior credibilidade à fonte.
Porém, os tempos evoluíram e com eles os métodos de acesso ao conhecimento espiritual. Com efeito, os textos que mencionamos estabelecem a possibilidade de acesso ao mundo psíquico pelo controle da gravidade, em especial da relação entre massa gravitacional e inercial (mg/mi). Nesse particular, quando a relação entre elas estiver compreendida em certo intervalo — entre -0,159 e 0,159 —, o corpo desaparece do universo material para acessar o universo psíquico. Nessas condições, um observador no universo material veria o objeto — que pode ser uma nave alienígena — simplesmente desaparecer, desmaterializar. Porém, regulando-se a relação mg/mi para fora daquele intervalo, a nave volta ao universo material.
Uma vez acessado o universo psíquico, o observador ou viajante pode se deslocar com facilidade entre pontos distantes do universo, sem a limitação da velocidade da luz e sem os efeitos da colisão com partículas, visto que a densidade dos corpos psíquicos é desprezível. Outro ponto digno de nota é que Fran De Aquino apresentou o diagrama de um experimento que poderia ser utilizado para filmar e fotografar corpos psíquicos — ou espirituais, se preferir o leitor. Trata-se de um dispositivo baseado em outra conclusão de sua Teoria Quântica da Gravidade, a de que a força gravitacional atua entre o universo material e psíquico, com resultante material descrita por um número real. Isso significa que produz uma força capaz de ser mensurada, convertida em impulso elétrico e processada em imagem. Assim, seria possível obter imagens do universo psíquico e de entidades espirituais sem a interferência do psiquismo do médium ou sensitivo.
Uma pergunta interessante a se fazer seria como os espíritos ou entidades desencarnadas operam no mundo físico? O professor De Aquino propõe que o corpo psíquico do ser humano — aquele que os espíritas designam por perispírito — seria um plasma de baixíssima densidade e alta condutividade elétrica. A física esclarece que plasma são gases ionizados e com grande número de elétrons e íons positivos livres, de forma que respondem fortemente a campos eletromagnéticos. O chamado plasma psíquico poderia se expandir ou comprimir por meio de ondas cerebrais alfa, beta, delta e teta, precisamente ondas eletromagnéticas de extrema baixa frecondas ELF em gases à baixa densidade são capazes de alterar a relação entre massa gravitacional e inercial, a ponto de não apenas reduzir, mas até mesmo inverter ou anular a gravidade local. Assim estaria explicado, por exemplo, o fenômeno da levitação pela interposição do plasma psíquico entr
e o objeto material e o campo gravitacional.
Armas psicotrônicas
Por sua vez, o que os esotéricos conhecem por “duplo etérico” seria a camada mais interna do plasma psíquico, aqui denominado perispírito, convertendo impulsos psíquicos em físicos e vice-versa, de modo a manter a comunicação entre espírito e corpo físico. O duplo etérico funcionaria como uma espécie de ressonador, pois, ao atuar como conversor de sinais, emitiria radiação eletromagnética característica do indivíduo. Essa radiação representaria a nossa aura e, portanto, a impressão digital dos nossos pensamentos. É interessante destacar o poder da consciência na geração de ondas cerebrais suscetíveis de moldar esse plasma de acordo com a vontade e os propósitos. Tal ocorreria tanto em relação à entidade desencarnada quanto à pessoa encarnada. No entanto, nessa última, demandaria um poder de meditação e concentração que não são comuns, principalmente na agitada e competitiva civilização ocidental.
Outra questão interessante em que a Teoria Quântica da Gravidade teria penetração seria o Projeto HAARP, um experimento situado no Alasca de caráter aparentemente científico — mas presumivelmente para uso militar [Veja edição UFO 128, agora disponível na íntegra em ufo.com.br]. É composto de um conjunto de antenas construídas e interconectadas de tal forma que, quando completo, será capaz de gerar a potência de irradiação efetiva de 3,6 bilhões de watts — 72 mil vezes superior à maior estação de rádio comercial legalmente autorizada a operar nos Estados Unidos, conforme descreve Jerry Smith em sua obra Armas Eletromagnéticas [Editora Aleph, 2005]. Mas, segundo o Departamento de Defesa norte-americano, trata-se de um “inocente” projeto de pesquisa da ionosfera terrestre, embora não se saiba ao certo o motivo pelo qual se deva injetar tamanha quantidade de energia na atmosfera…
Ninguém pode responder com segurança a essa pergunta, mas Fran De Aquino demonstrou no artigo Radiação ELF de Alta Potência Gerada Pelo Aquecimento da Ionosfera Por Modulação de Alta Frequência [High Power ELF Radiation Generated by Modulated HF Heating of the Ionosphere] que o HAARP pode efetivamente causar terremotos, ciclones e aquecimento localizado. Assim, é real a possibilidade de tal dispositivo causar terremotos ou desastres climáticos. Em resumo, significa que ondas de amplitude modulada de alta frequência e potência, quando dirigidas para a altitude de aproximadamente 100 km, após interagir com o plasma ionosférico, seriam capazes de gerar ondas eletromagnéticas ELF que influenciariam as faixas do campo magnético terrestre conhecidas como Cinturões de Van Allen.
Como é sabido em física, esses cinturões aprisionam principalmente partículas emitidas pelo Sol e constituem um meio de baixa densidade que, ao serem afetados pelas ondas ELF, alterariam o campo gravitacional produzido pelo astro no local imediatamente abaixo do irradiado. Como resultado, haveria um decréscimo significativo da pressão da coluna de ar [Princípio de Bernoulli], suscetível de quebrar o equilíbrio de forças entre a atmosfera e o manto terrestre, algo equivalente a um terremoto. Ademais, regulando a potência da energia irradiada, seria possível gerar ciclones pelo aumento da velocidade do ar. As ondas ELF também poderiam ser dirigidas para a crosta terrestre, incrementando a energia cinética local com aumento da temperatura até em 400° C.
Comprovação experimental
Seria isso tudo fantástico demais para ser verdade? Será mesmo? Explicar o que aparentemente é inusitado não pode constituir, por si só, motivo de rejeição da Teoria Quântica da Gravidade. Porém, conforme já mencionamos no artigo Ufologia: Os Desafios de Uma Ciência Nova e Emergente [Veja edição UFO 171, agora disponível na íntegra em ufo.com.br], nada melhor para comprovar uma tese do que a concordância de suas previsões com os resultados experimentais. Isso já ocorreu em dois fenômenos físicos que envolvem anomalias gravitacionais ainda não explicadas, como veremos a seguir.
O primeiro se refere à sonda Pioneer 10, que em 1973 alcançou o planeta Júpiter. Foi mensurado pela NASA um excesso de aceleração gravitacional muito pequeno, da ordem de bilionésimos da aceleração da gravidade na superfície da Terra (9,8 m/s²), mas suficiente para intrigar a comunidade científica pelo fato de tal anomalia não estar de acordo com a Teoria Newtoniana da Gravitação ou com a Relatividade Geral de Einstein. O professor De Aquino, partindo do pressuposto de que a massa gravitacional dos já citados corpos imaginários produz efeitos no espaço-tempo real, em especial o excesso de aceleração gravitacional, aplicou os dados conhecidos da Pioneer 10 em suas equações, obtendo o mesmo valor de excesso gravitacional detectado pela NASA, considerada a faixa de incerteza da medida.
A segunda e inexplicável anomalia gravitacional diz respeito ao aumento no período de um pêndulo em lugares que experimentam um eclipse solar, observado pelo cientista francês Maurice Allais há 40 anos e conhecido por Efeito Allais. O incremento do período é da ordem de 0,005%, mas não pode ser desprezado. Pondo-se um pêndulo a oscilar, essa alteração de seu período e frequência permanece apenas enquanto durar o eclipse — um verdadeiro enigma não solucionado pela física clássica ou relativística. De Aquino atribuiu esse fenômeno ao efeito de escudo gravitacional causado pela radiação solar sobre a tênue e rarefeita atmosfera da Lua quando essa se encontra entre o Sol e a Terra. Conforme demonstrado em um de seus trabalhos, um gás à baixa pressão atravessado por um campo eletromagnético de baixa frequência pode, sob determinadas condições, produzir alterações na aceleração da gravidade.
Este é o fundamento básico da célula de controle da gravidade. E aqui também o professor Fran De Aquino teve sucesso ao aplicar as equações de su
a Teoria da Gravidade Quântica. O resultado obtido estava em perfeita concordância com o valor experimental medido em um eclipse solar no ano de 1990. Portanto, se o cientista apenas exercitou malabarismo matemático, como alegam seus críticos, a concordância de sua teoria com os resultados experimentais descritos deve ser atribuída a uma fantástica e miraculosa coincidência. Nessa hora, os céticos parecem acreditar em milagres.
Fundamentos de uma nova física
Enfim, como conclusão, essas são apenas linhas gerais sobre uma tese de extrema importância para a compreensão mais clara da natureza. A Teoria Quântica da Gravidade do professor Fran De Aquino não somente apresenta uma proposta de unificação da gravidade e do eletromagnetismo como, estabelecidos os fundamentos de uma nova física, pretende vencer o preconceito da comunidade acadêmica para retirar do ostracismo científico a Ufologia e a espiritualidade, respondendo questões cruciais da mente humana.
O resultado disso também desvendará o que há por trás de programas militares secretos, como o HAARP e o Projeto Filadélfia, e dos mistérios envolvendo o Triângulo das Bermudas. Um cientista de verdade não escolhe o que é digno ou não de estudo. Existindo o fenômeno, sua mente inquieta não descansará enquanto não puder explicá-lo. Essa é a essência da ciência que o raciocínio materialista e cartesiano está matando dia a dia com o veneno do ceticismo. Felizmente, mentes livres como Fran De Aquino caminham na direção contrária. Por isso, esse autor e a Comunidade Ufológica Brasileira devem seus agradecimentos ao professor, não apenas pela sua incansável busca, como também pela maneira generosa como compartilha suas descobertas.