Recentemente tivemos vários episódios envolvendo a utilização de drones por qualquer pessoa. Um deles caiu nos jardins da Casa Branca. Outro atrapalhou as operações no aeroporto de Heathrow, em Londres, Inglaterra e mais recentemente três pessoas foram presas em Paris por guiarem um drone em pontos proibidos da cidade. Em virtude disso, alguns países regulamentaram ou pretendem regulamentar a utilização desses aparelhos voadores. A Agência Nacional de Aviação (ANAC), já tem uma Instrução Suplementar (21-002) e uma Portaria (2.031/12) dando as diretrizes. Mas bem, no que isso poderia ajudar a ufologia.
No momento em que você restringe o uso dessas aeronaves, você diminui a sua incidência nos céus, correto? Os céticos tendem hoje em dia a dizer que todo UFO nos céus é um drone, caso não seja um avião, balão, helicóptero ou pipa com lanterna. Como haverá menos drones voando, suas explicações ficarão mais restritas.
Outro ponto, caso um objeto entre em um espaço aéreo proibido, as autoridades terão que acionar seus mecanismos de identificação e dependendo da situação, de defesa. Câmeras de segurança filmaram o invasor, aviões serão despachados para interceptação e a mídia do mundo também estará de olho. E se o objeto não for identificado como um drone? O que termos? Um UFO. Vejam bem, um UFO não significa necessariamente um objeto voador extraterrestre. Mas não sendo identificado como um avião, balão, etc,etc,etc e drone. O que resta? É ai que eu essa caça aos drones ajuda a ufologia. Poderemos ter em mãos novas evidências, corroboradas por ações militares (quando eles vão interceptar ou investigar o “invasor”), por câmeras de segurança e vigilância, pela imprensa e pelos testemunhos de pessoas, principalmente pilotos que estarão cada vez mais treinados em identificar um drone de qualquer outra coisa.
Portanto, vejo com bons olhos essas ações em restringir, não censurar, mas mais em qualificar pessoas no manuseio desses aparelhos. Teremos a partir de agora mais um ítem em nossos formulários de avistamentos de UFOs a ser colocado como possível explicação para um avistamento ou para a exclusão de uma possível resposta.