Não são muitos e nem tão freqüentes, felizmente. Mas são inequívocos, já foram muito bem documentados e representam uma ameaça clara à espécie humana. São os casos de agressão de seres ex-traterrestres a homens e mulheres que encontram pela frente, sem que se possa identificar as causas da violência. Não se está falando aqui de casos em que nossos visitantes, sentindo-se ameaçados ou sendo atacados antes – como já aconteceu inúmeras vezes – reagem de forma mortal contra seus oponentes. Estamos falando de acontecimentos inexplicados, em que naves de origem não terrestre simplesmente desferem raios de luz que atingem e vitimam pessoas. As seqüelas vão desde queimaduras de vários graus, paralisias, desmaios e até mortes. Não raro, pessoas quebram pernas, braços e costelas correndo dos ataques, buscando se proteger.
Os ufólogos se perguntam: o que explica tamanha violência? As respostas ainda permanecem ocultas, tanto quanto a personalidade dos agressores. Como é possível que uma civilização tecnologicamente avançada, a ponto de desenvolver máquinas capazes de vencer as imensas distâncias cósmicas, venham à Terra e aqui pratiquem atos reprovados até mesmo pelos “primitivos” seres que a habitam? Essa também não é uma questão fácil de ser respondida. Tudo indica que evolução tecnológica nem sempre é paralela, correspondente ou condizente com evolução espiritual. Por certo, seres que demonstram tamanha agressividade não têm o menor respeito pela espécie humana, talvez considerada por eles como inferior e desprezível, merecedora de punição e jamais de confiança. Será? Os ufólogos se esforçam para encontrar respaldo documental para essa assertiva. Mas isso não é fácil.
De qualquer forma, deixando de lado as perguntas, com ou sem respostas, e partindo para as constatações práticas, uma coisa é certa: no universo, numa proporção que ainda não conhecemos, há uma parcela de civilizações hostis aos humanos (e talvez a outras raças também) em meio a todas as formas de vida inteligente que nele residem. Isso destrona por completo a frágil idéia de que nossos visitantes sejam “irmãos cósmicos”, seres benevolentes que vêem o ser humano terrestre como uma espécie amiga e digna de atenção e carinho. A realidade é bem menos platônica. Até porque, sabe-se hoje pelas estatísticas, uma porcentagem elevada dos seres que nos visitam – algo entre 80 e 90% – não têm nem intenções hostis, nem amigáveis – são simplesmente neutros. Felizmente, os ETs agressivos são minoria, como também são minoria os que nos tratam com respeito.
As pesquisas dos casos de agressão se espalham pelo mundo afora, com investigadores cobrindo cada canto do globo. Mas, curiosa e intrigantemente, essas ocorrências se concentram numa determinada área das regiões Nordeste e Norte do Brasil, onde mais de 90% dos casos conhecidos de violência alienígena em todo o mundo foram documentados. É o equivalente a dizer que, assim como os agroglífos podem ser chamados de “círculos ingleses”, porque a esmagadora maioria dos casos acontece na Inglaterra, os casos de violência extraterrestre podem ser chamados de “tragédias brasileiras”. Mais uma modalidade de tragédia, entre tantas que assolam nosso país todos os dias, agora de ordem cósmica.
Outra triste constatação sobre esse assunto é que não há praticamente nada que se possa fazer para escapar de uma agressão alienígena. Muitas das vítimas tentaram, como o mineiro que foi içado por anzóis que eram lançados de um UFO em sua direção. Após sucessivas escapadas dessa horrenda “pescaria alienígena”, o pobre roceiro acabou se desvencilhando dos anzóis, mas se esborrachou sobre uma árvore de espinhos, numa queda de quase 10 m de altura, arranhando-se todo e ganhando inúmeras seqüelas musculares e ósseas. “Talvez tivesse sido melhor me deixar levar por aqueles ETs do que tomar um tombo tão grande”, desabafou o coitado.