Durante quase trinta anos, muitos deles sob ditadura militar, foram proibidos espetáculos ou números de hipnotismo e letargia, de qualquer tipo ou forma, em clubes, auditórios, palcos ou estúdios de rádio e televisão. Em nosso país, houve apenas esse decreto, que nunca foi respeitado, regulamentando a prática da hipnose. Ele levava o número 51.009, era datado de 22 de julho de 1961 e assinado pelo então presidente Jânio Quadros. Foi revogado pelo Decreto 11, de 21 de janeiro de 1991, assinado por Fernando Collor de Mello, presidente na época. Atualmente, não há nenhuma lei vigente no Brasil que regulamente a hipnose. Uma única linha na Lei 5.081, de 24 de agosto de 1966, autoriza o cirurgião-dentista a utilizá-la. O anterior Código de Ética dos Médicos, que não é lei, estabelecia uma série de restrições para que esses profissionais utilizassem a hipnose. Já o atual nem se refere à técnica. O Decreto 53.461, de 21 de janeiro de 1964, que regulamenta a profissão de psicólogo, foi sancionado com veto aos artigos do projeto que se referiam à utilização desta ferramenta. No Brasil, como na maioria dos países do mundo, qualquer pessoa pode praticar a hipnose, independente de graduação universitária.
Isso, obviamente, não autoriza o hipnólogo leigo a praticar Psicologia, Medicina ou Odontologia, mas nada impede que seja um auxiliar desses profissionais nessas áreas, ou atue em outras. Quanto à utilização da técnica na pesquisa ufológica, alguns dos mais destacados pesquisadores do mundo não têm nível universitário ou se formaram em cursos que nada têm a ver com a área da saúde. Entre os brasileiros estão o engenheiro José Luiz Lanhoso Martins Filho, o parapsicólogo Álvaro Fernandes, o advogado Palmor Brandão Carapeços, Pedro Reis Louzada e o funcionário público José Júlio Rodrigues. Entre os norte-americanos, o influente ufólogo e artista plástico Budd Hopkins, o ex-militar e ex-funcionário da CIA Derrel Simms, o professor de História David Jacobs, o professor de Engenharia James A. Harder e o professor de inglês Tony Constantino. Há também dois uruguaios, Fábio Puentes, que estudou Economia e mora no Brasil, e Fábio Zerpa, que é professor e diretor de teatro na Argentina. Na Espanha há a autora Magdalena Del Amo, no Chile, o enfermeiro Carlos Muñoz e o psiquiatra Mário Dussel Jurado, e muitos outros em vários países.
Hipnose em Ufologia — A hipnose é uma técnica indispensável na remoção da amnésia imposta pelos ETs nos abduzidos – os chamados tempos perdidos ou missing time, termo criado pelo hipnólogo Budd Hopkins. Algumas ocorrências surgiram quando os contatados viajavam, como os casos de Betty e Barney Hill, hipnotizados pelo médico Benjamin Simon, de Boston, e os casos de Beatriz, Gonçalo e Urbana, relatados no livro Seqüestros Alienígenas: Investigando Ufologia com e sem Hipnose [Veja box]. Geralmente ocorre assim: inesperadamente, uma luz intensa se aproxima, provocando falhas mecânicas, elétricas e eletrônicas no carro. Motor, faróis e rádio deixam de funcionar.
Quando as vítimas percebem, estão dentro ou perto do veículo estacionado no acostamento, sem saber exatamente o que aconteceu. Notam que já se passaram várias horas. De alguma forma, receberam uma ordem mental para esquecer o que ocorreu durante a abdução – e como os ETs são extremamente competentes, conseguem uma enorme profundidade hipnótica, aparentemente, em níveis diferentes dos que nós atingimos. Só outra hipnose pode remover rapidamente a parte mais superficial dessa amnésia. Na grande maioria dos casos, esse trabalho é muito emocionante para o abduzido e assistentes porque provoca fortíssimas reações. Ao regredir ao momento em que se deparou pela primeira vez com o UFO e sua tripulação, o abduzido revive todo o susto, medo, raiva e sensação de impotência por que passou no momento em que essa violência foi perpetrada. E freqüentemente chora abundantemente.
Algo de muito importante ocorre obrigatoriamente no cérebro dele nesse momento. Imagino simbolicamente que essas informações estavam escondidas numa “gaveta” secreta da memória e saem com enorme força após anos de “prisão”. Urbana, por exemplo, segundo a história contada no capítulo 58 de Seqüestros Alienígenas, foi abduzida aos três anos e permaneceu em amnésia até os 41. Após 38 anos desconhecendo uma parte importante de sua vida, quando provavelmente nasceu uma fotofobia e alguns traumas que tem até hoje, vivenciou profundas emoções durante a regressão. Como hoje ela é uma bem sucedida psicóloga, sei que aceitará, desde que mantida confidencialidade, uma pesquisa científica que possa ajudar a Humanidade e ela mesma a saberem o que se passou no seu cérebro. Ela foi arrancada dos ombros de um primo de 35 anos de idade com quem brincava. Foi suspensa por uma luz, durante o dia num bairro movimentado de São Paulo, e levada para dentro de uma nave fortemente iluminada.
Quando se hipnotiza abduzidos, descobrimos que quase sempre os contatados foram levados à força para dentro das naves, examinados e submetidos a dolorosas cirurgias feitas por alienígenas. Mas nada se recordam na maioria das vezes
Chorando muito, Urbana foi agarrada e carregada nos braços por um ser horrível. Ficou apavorada, reproduzindo essas sensações durante a regressão. No final dela, estava com os olhos vermelhos, resultado do choque luminoso revivido por seu organismo, o que autentica o relato, já que é impossível a uma pessoa produzir essa reação intencionalmente. O doutor em Psicologia também hipnólogo que a apresentou a mim, assistiu assustado a essa regressão, que foi seu primeiro contato com uma pesquisa ufológica. Ela pediu a regressão porque se lembrava apenas de ter saído para um passeio breve e que voltou muitas horas depois do horário de sua refeição, sem saber onde tinha estado. Seu primo não sabia explicar o que tinha acontecido. Todos estavam nervosos e chorando muito. Lembrava-se apenas de ter sido atingida por uma luz forte. Essa situação foi vivenciada durante a regressão.
O primo morreu de uma doença rara pouco tempo depois. Urbana ficou assustada com essa experiência por alguns dias e lembrou-se apenas parcialmente do fato, mas ficou feliz por ter eliminado uma dúvida que sempre carregou. Quando as hipnoses de casos ufológicos são realizadas, geralmente muitos anos depois do fato, descobrimos que quase sempre os contatados foram levados à revelia para dentro de naves, examinados e submetidos a dolorosas cirurgias feitas por alienígenas. Existem casos em que sonhos são confundidos com eventos ufológicos, por isso é necessário extremo cuidado na investigação.
Alucinação Hipnopômpica — Em determinada ocasião, fui com um ufólogo na casa de um rico empresário em São Paulo,
que supunha ter sido submetido a um exame médico extraterrestre após o almoço, enquanto dormia num luxuoso hotel em Acapulco, México. Ele se lembrava que estranhos seres baixos, magros, com cabeças grandes e calvas haviam entrado pela sacada, se aproximado de sua cama e lhe aplicado injeções. Sob hipnose ele corrigiu o horário do suposto contato, que teria se dado ao amanhecer, e disse que foi um sonho muito real, durante o qual seu corpo ficou rijo. É sabido que as paralisias do sono provocam rigidez no corpo, impedindo os movimentos e a fala durante alguns minutos em pessoas saudáveis – e são concomitantes a sonhos que parecem reais.
Essas reações são estudadas com equipamentos computadorizados em laboratórios do sono, como os do Hospital Albert Einstein e da Faculdade Federal de Medicina, em São Paulo. Os sonhos provocam movimentos rápidos no globo ocular, facilmente visíveis por um observador, chamados de Rapid Eyes Movement (REM), freqüentes em hipnotizados. Quando o sonho é sobre um baile ou uma cavalgada, por exemplo, a pessoa saberá que não foi um fato real, pois isso não poderia ocorrer em seu quarto. Mas se sonha com um ente querido já falecido ou com um ET que veio fazer um exame médico ou dar uma mensagem, de boa-fé pensará que foram fatos reais. Quando o sonho acontece logo antes de dormir, é chamado de alucinação hipnagógica, e quando ocorre ao acordar é a alucinação hipnopômpica, sempre no estado intermediário entre a vigília e o sono.
Muitas vezes, quem sonha se assusta, tenta se mover e gritar, mas constata que está paralisado e só consegue emitir débeis grunhidos. O hipnólogo que se dedica ao estudo das ocorrências ufológicas precisa estar atento a essas possibilidades, para não julgar verdadeiras as alucinações do sono. Nos últimos anos foram feitos estudos que comprovaram o surgimento de falsas memórias. Soldados norte-americanos que voltaram de guerras deram depoimentos sobre momentos de grande insegurança e risco. Verificou-se que em nova entrevista, anos depois, muitos haviam alterado a história originalmente contada, com tendência à invenção de atos heróicos que teriam praticado. Outros estudos com alunos de universidades determinaram que é possível criar-se falsas memórias com ou sem a utilização da hipnose, como citado na obra Los Falsos Recuerdos, de Margarita Diges, da Editora Paidós.
Falsas Memórias — Deve-se notar que o hipnotizado tem tendência a querer agradar o hipnotizador. Se for perguntado a um abduzido durante a regressão de idade se o ET tem algum emblema na roupa, por exemplo, ele pode responder que sim, pensando em agradar o hipnotizador, e imaginará ou descreverá o desenho do emblema. Nenhuma pergunta sugestiva pode ser feita ao hipnotizado, porque isso pode criar uma falsa memória.
Nos últimos anos foram inventados equipamentos que possibilitam estudar detalhadamente a atividade cerebral humana que atua como uma confederação de computadores cooperantes ou uma sociedade da mente, segundo o professor Marti Minsky, do Massachusetts Institute of Technology (MIT). A Tomografia de Ressonância Funcional (FMRI) e a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) permitem um estudo computadorizado detalhado, em tempo real, do funcionamento do cérebro, através de milhares de imagens multicoloridas instantâneas, em um só exame de poucos minutos – inclusive permitindo visualização em terceira dimensão.
Sabendo-se que quanto mais ativa for a região do cérebro, mais colorida fica, julgo válido presumir que a amnésia imposta por ETs supostamente ocupa uma parte escura do órgão. O exato momento em que a hipnose desbloqueia a amnésia imposta deve provocar uma incrível movimentação de cores, ao teoricamente ligar milhares ou milhões de neurônios que estavam inoperantes na gaveta do esquecimento. É possível numa hipnose se implantar o “signo sinal”, um código que pode ser uma palavra, som, cheiro, sabor, gesto etc, que permitirá que as demais hipnoses ocorram quase instantaneamente pelo simples uso da convenção adotada.
A fabricação e aperfeiçoamento do PET e outros equipamentos levarão a descoberta do local do cérebro onde se instala a amnésia e para onde vão as informações recuperadas. Uma das possibilidades é de que um cientista interessado e que disponha do equipamento aceite associar-se a um hipnólogo especializado em Ufologia e examine um abduzido no exato momento em que é utilizado o signo sinal e removida a amnésia. Assim será comprovada cientificamente a autenticidade do esquecimento imposto por ETs. Sobre o assunto, sugiro a leitura do livro Abduções: Contatos com ETs [LL-67 no encarte das páginas centrais], publicado pela Editora Educare e escrito pelo professor de Psiquiatria da Harvard Medical School John Mack.
Sonhos em Hipnose — O hipnotizado em estado sonambúlico pode sonhar obedecendo ou não um roteiro estabelecido pelo hipnólogo. Vamos imaginar que o hipnólogo proponha o seguinte: “Quando eu contar até cinco, você vai sonhar durante quatro minutos que está em seu baile de formatura com um lindo vestido azul, uma rosa vermelha de seda nos cabelos, e é a pessoa mais bonita do salão. O garçom servirá champanhe, que você tomará, e logo depois chegará um simpático rapaz, que a tira para dançar.” Podem ocorrer inúmeras variações quanto a essa sugestão. A pessoa pode sonhar exatamente isso ou não sonha nada. Pode ainda mudar a cor do vestido no sonho, ou eliminar a rosa. Ou tudo pode ocorrer conforme foi sugerido, mas a pessoa não se sentirá a mais bonita do salão. Pode acontecer ainda que quem a tira para dançar é o pai, o professor ou outra pessoa, não quem se sugeriu, ou que ela tenha um sonho completamente diferente etc.
Geralmente, a pessoa sonhará o que lhe foi sugerido, ou algo muito parecido. Se estiver ligada a um eletroencefalógrafo [Aparelho que monitora atividade das ondas cerebrais a partir de sensores colocados na cabeça], veremos que ela não está realmente dormindo, mas apenas relaxada, em um estado alterado de consciência chamado alfa. O curioso é que seus globos oculares se movem com o REM e, por estar monitorada, ao voltar ao estado de vigília terá a completa certeza de ter sonhado com muita nitidez. Também estará certa de que não houve um evento ufológico, espírita ou outro qual
quer.Um senhor com cerca de 80 anos viajou sozinho em férias para a Índia. Muito tempo após a data prevista para voltar, ele não havia retornado nem enviado informações. Sua filha, que morava na Alemanha, sonhou que ele lhe informava seu endereço. Acordou no meio da noite, pensou em anotá-lo, mas dormiu novamente. Pela manhã, lembrava-se nitidamente do sonho, mas tinha esquecido o endereço. Logo depois ela voltou ao Brasil para visitar alguns parentes, com um enorme sentimento de culpa. Por indicação de um conhecido comum, ela pediu-me que a hipnotizasse para recordar o sonho. Convidei também uma senhorita que atinge hipnose profunda e que havia demonstrado habilidades telepáticas. Sentaram-se lado a lado num sofá, ombros encostados. Coloquei próxima a elas uma prancheta com papel e lápis, para anotações.
Um Importante Sonho — Hipnotizei ambas ao mesmo tempo, e quando tinham atingido o estado sonambúlico, o mais profundo conseguido por um hipnólogo terráqueo, pedi à filha esquecida que tivesse novamente o mesmo sonho com seu pai. E pedi a telepata que o assistisse. Lembro que a hipnose feita por ETs atinge uma profundidade muito maior do que essa. Implantei o mesmo signo sinal para ambas, o que me permitiria hipnotizá-las novamente com muita rapidez, caso precisasse. Quando voltaram ao estado de vigília, ambas disseram ter sonhado. Quando a telepata contou o que sonhara, a filha ficou emocionada e confirmou as informações. Ela captou exatamente o sonho da senhora. Mas na hora de anotarem o endereço, a surpresa: o velho pai não o tinha informado. Não havia porque a filha sentir remorso.
Em outra ocasião, por indicação de um psicólogo amigo, fui visitado em minha residência por um casal, ele dentista e ela contadora. Ambos queriam ser hipnotizados e quando os atendi, individualmente, implantei o mesmo signo sinal. As hipnoses foram profundas e eles atingiram o estado sonambúlico. Logo depois, ambos se sentaram com os ombros encostados e os hipnotizei conjuntamente. Pedi então ao marido que tivesse um sonho qualquer, e a ela que o assistisse. Em seguida, ela é quem deveria sonhar e ele acompanharia. Ao retornarem ao estado de vigília, cada um contou o sonho do outro e ambos confirmaram a exatidão. Sonharam com a viagem de lua-de-mel que ainda não tinham feito, à Europa, embora em países e ambientes diferentes.
A hipnose feita por ETs em seres humanos atinge profundidade muito maior do que a que os ufólogos realizam
Eles ficaram entusiasmados pela possibilidade de que esses possam ser os famosos sonhos pré-cognitivos que se tornam realidade. Meu pai, que era médico, faleceu em 10 de maio de 1957. Alguns anos depois, minha mãe acordou à noite ouvindo a voz dele: “Minha filha, você tem direitos no Hospital do Servidor e no Estado”. Na manhã seguinte, ela telefonou para verificar o assunto e foi informada que não possuía nada, visto que o hospital começou a funcionar um ano após a morte dele. Dias depois, conversando com um advogado, soube que deveria receber uma pensão, e a requereu, podendo utilizar-se do Hospital do Servidor, o que a beneficiou muito. Esse é outro exemplo de como as coisas funcionam com a hipnose e os sonhos.
Na tarde de 07 de abril de 2002, fiz uma palestra durante o II Encontro Ufológico de Peruíbe (SP). Nessa manhã, eu tinha feito uma hipnose regressiva em um trabalhador da construção civil chamado Edgar, que conscientemente se lembrava de ter sido abduzido quando estava quase dormindo, por volta das 23:00 h, em maio de 1999. Ao ser recolocado em sua cama, com taquicardia, ele precisou ir ao banheiro, onde cuspiu sangue. A partir de então, passou a ter medo de dormir e do escuro. Baixou seu rendimento profissional, rompeu com sua namorada e passou a ser ridicularizado pelos poucos parentes e amigos a quem contou essa história.
Cerca de seis meses depois, ele se lembrou de muitas coisas, inclusive que sofreu uma delicada cirurgia a bordo do disco voador, e a partir do desbloqueio da amnésia perdeu os medos, normalizou sua vida profissional e pessoal. A hipnose foi profunda e demorei tentando descobrir se ele teve uma alucinação hipnagógica. Durante todo o tempo, ele garantiu que sofreu uma abdução e, em seguida, uma cirurgia, além de um tratamento pós-operatório estranho. O pesquisador S. Saga acompanhou a regressão e ficou muito impressionado com os recursos da hipnose. A pedido de um dos organizadores do congresso, fiz uma breve menção ao caso durante minha palestra, dizendo que a abdução parecia autêntica. Não resta dúvidas de que os ETs têm capacidades hipnóticas verdadeiramente superiores as nossas.
O inconsciente responde aos seqüestros
Informações importantes para a Ufologia se perdem devido à amnésia imposta pelos ETs em muitos casos de contato, tornando-se um dos maiores entraves à descoberta de suas reais intenções. Experiências de missing time são mais comuns do que se imagina. Quase 300 casos de abdução são conhecidos no Brasil, mas estima-se que representem apenas 1% do total. Ridicularização e incredulidade quanto aos UFOs acabam por afastar os envolvidos, que dificilmente procuram um ufólogo para tentar explicar o inexplicável. Some a tudo isso a amnésia induzida e teremos um quadro que justifica tal silêncio.
Mas entre os que expõem suas experiências, alguns são submetidos a uma das técnicas que auxiliam o trabalho do ufólogo que mais se destaca: a hipnose regressiva. Mário Rangel, autor do livro Seqüestros Alienígenas [LV-07 da Biblioteca UFO], é um dos estudiosos dessa área. Sua obra narra casos de abdução pesquisados e comprovados com o uso da hipnose. As vítimas relatam diálogos com ETs (alguns telepáticos), detalham implantes e desenham o local para onde foram levadas por seus seqüestradores. Nas sessões de hipnose realizadas, não se contradizem e ainda reforçam detalhes dessas lembranças inconscientes.
Rangel narra diversos casos por ele investigados e como as abduções influenciaram a vida dos abduzidos. Sua obra é um estudo valioso para a compreensão do mecanismo que envolve a abdução. E a dedicação à pesquisa através da hipnose “séria”, como o autor gosta de frisar, é fundamental. “É perfeitamente possível sugerir informações ou induzir lembranças aos hipnotizados. Mas somente uma análise séria e cautelosa irá concluir se o relato constitui mesmo uma ocorrência ufológica autêntica”. Seu livro pode ser adquirido através do encarte das páginas centrais dessa edição.