Jay Stratton, ex-analista sênior do Escritório de Inteligência Naval do Pentágono, que chefiou a Força-Tarefa UAP, descartou a explicação oficial para o Congresso sobre os “fenômenos aéreos inexplicáveis” que perseguiram um grupo de navios da Marinha em julho de 2019: “Objetos voadores não identificados avistados por membros da Marinha dos Estados Unidos definitivamente não eram drones convencionais.”
Falando na AlienCon em Pasadena em 05 de março, Stratton e seu cientista-chefe Travis Taylor disseram que, apesar das explicações oficiais, a forma triangular dos objetos estranhos capturados em vídeo não foi um simples truque de luz. Explicando que um de seus primeiros diplomas foi em ciência e engenharia óptica, Taylor disse que uma análise detalhada das imagens prova que, o que quer que tenha zumbido sobre o USS Russell naquela noite de julho, não era um simples quadricóptero movido a bateria.
“A coisa de perto tem algum tipo de forma triangular”, ele apontou. “Mas também quando você faz uma análise de calor nele, você vê que tem pontos brilhantes em cada canto. Não sei o que é isso, só sei que tinha pontos brilhantes em cada canto.” Stratton disse que seus ex-chefes, Scott Bray e Ronald Moultrie, deram uma interpretação deturpada dos videoclipes ao Comitê de Inteligência da Câmara, promovendo a ideia de que os invasores eram simples drones lançados de um cargueiro próximo, registrado em Hong Kong.
Acima, a filmagem de um dos momentos em que um enxame de UFOs triangulares sobrevoaram um navio de guerra da Marinha norte-americana, divulgada por Jeremy Corbell.
Fonte: Jeremy Corbell
“Não o informamos dessa forma”, disse Taylor. “Não foi isso que dissemos a eles.” Documentos oficiais divulgados sob a Lei de Liberdade de Informação mostram que os “drones” exibiam habilidades extraordinárias. Eles foram capazes de pairar em altitudes de até seis quilômetros, voar por mais de quatro horas seguidas, cobrindo distâncias incríveis e ignorando os efeitos da tecnologia anti-drone de nível militar. “Nada, no mundo todo, possui tal tecnologia. Isso, ainda por cima, vai contra o recente balão chinês espião, abatido nos Estados Unidos. Por que não usaram tais drones se fosse o caso?”
Taylor disse que os objetos avistados pela Marinha estavam muito à frente de qualquer tecnologia de drone conhecida. O exercício naval estava ocorrendo em uma zona de exclusão aérea e nenhum aparelho conhecido tem alcance para chegar aos navios, a menos que tenha sido lançado de um navio ou aeronave completamente invisível ao radar e sonar de última geração do grupo naval.
“Portanto, uma das coisas que nos preocupava era que um de nossos colegas tivesse desenvolvido uma tecnologia de bateria que não temos”, disse Taylor. “Se um submarino estrangeiro chegou tão perto dos Estados Unidos”, acrescentou ele, “(…) então eu falhei em todos os trabalhos que já tive. A Inteligência Naval não teria deixado isso acontecer.” Se houvesse evidências de que uma potência hostil tenha conseguido deslocar um submarino para tão perto da costa oeste dos Estados Unidos, “(…) provavelmente teríamos saltado para Defcon 4 ou 3 naquele ponto”, disse Taylor, “(…) e não o fizemos.”
Respondendo às críticas de que ele havia exagerado algumas das evidências para aumentar sua notoriedade nos círculos de caçadores de UFOs, Taylor disse: “Não queríamos que uma espaçonave alienígena estivesse voando por aí. Nós trabalhamos para os militares. Queríamos ver por que isso estava acontecendo, por que havia algo onde não deveria estar e como podemos descobrir o que é e pará-lo.” As declarações botam definitivamente em cheque a seriedade das investigações que estão sendo feitas. Haverá uma resposta?