Texto muito racional de Bruno Pedrosa concordo totalmente com ele e o reproduzo no meu bloq de Ufologia Comportamental.
Este é um termo já por deveras conhecido no meio ufológico, até por caracterizar vários dos avistamentos relatados. É também a razão pela qual às vezes a Ufologia é tão castigada no meio científico, quando temos afirmações que se enquadram nesta perspectiva sendo defendidas com o afinco de uma verdade absoluta.
A chamada “Síndrome do tomara que seja” nada mais é do que o momento em que a crença suplanta a razão, o abstrato suplanta o concreto, o “achismo” suplanta o fato. O desejo de ver um OVNI ou o simples anseio de se sentir relacionado ao acontecimento, aliado à paixão que o fenômeno representa individualmente para as pessoas às vezes pode representar um grande perigo na hora de separar o “joio do trigo”.
Várias são as “armadilhas” neste sentido. Anomalias atmosféricas, objetos capturados durante filmagens e fotografias, aviões, satélites, cometas, meteoros e meteoritos, detritos espaciais, etc, isso sem considerar é claro, possíveis alucinações.
O fenômeno OVNI por si só já é um mistério imenso para ter que fazer concorrência aos fatos terrestres taxados indevidamente como extraterrestres. De todas as ocorrências ligadas ao fenômeno UFO, cerca de 90% são “explicáveis” e apenas 10% possuem origem desconhecida. Mesmo assim, estima-se que existam mais de oito milhões de eventos ufológicos legítimos em quase 180 países. A cada minuto alguém registra visualmente um ufo e a cada 6 horas uma pessoa é abduzida, conforme o CBPDV – Centro Brasileiro de Pesquisa de Discos Voadores (www.cbpdv.com.br).
A razão acima da emoção é sem dúvida o melhor filtro a ser aplicado. Que o fenômeno UFO é uma realidade não há dúvida, pois existem milhões de evidencias que o corroboram. Distinguir o que se enquadra como UFO é a diferença entre evidência e especulação, fato e suposição, credibilidade e descrédito, lógica e incoerência.
O primeiro passo para estudar o fenômeno UFO é aceitar que ele ainda é inexplicável, seja pelo segmento científico ou místico. A sua origem, a sua motivação, o seu estágio atual, sua tecnologia, sua cultura, suas limitações, são perguntas para as quais existem apenas especulações, sejam estas surgidas através da análise das evidências existentes seguindo um raciocínio lógico para determinar uma POSSIBILIDADE ou mesmo aparecido segundo a criatividade bem ou mal intencionada de alguns. A diferença entre estes dois aspectos é que para o primeiro existe uma metodologia séria de estudo com embasamento e análise critica dotada de toda credibilidade necessária para se firmar como fato, e no segundo nada mais existe do que a imaginação.
Enfim, para estudar e para que um dia consigamos explicar o fenômeno UFO, será necessário mais do que paixão pelo tema, mas também visão além da espessa nuvem de desinformação que envolve tudo relacionado à ufologia com discernimento para admitir e excluir aquilo que é não é pertinente, assim como preparo para reconhecer e estudar de forma correta aquilo que é conexo ao assunto.