A procura da verdade
É inquestionável que todos nós, ufólogos, lutamos para repassar ao público fatos verdadeiros sobre o Fenômeno UFO. Mas como conseguir esse intento quando outras pessoas estão empenhadas em ocultar verdades e desacreditar os fatos? São tantas as informações propositadamente desencontradas que invadem diariamente os sites ufológicos! As informações ufológicas são peças importantes no intricado quebra-cabeças da pesquisa casuística e fenomênica, e os trabalhos de pesquisa realizados por ufólogos sérios são um grande apoio no qual devemos nos sustentar para tentar buscar uma compreensão maior e mais abrangente do assunto. Insustentável também se torna aposição dos governos envolvidos, visto que possuem vastas quantidades de informações sobre a casuística ufológica e não a divulgam ao público, como deveriam.
Que relação existe entre os discos voadores e a segurança nacional dos EUA? Embora para os humanos o momento atual seja de grande avanço na área tecnológica, para os seres extraplanetários tudo o que hoje existe na Terra é, deveras, ultrapassado. Se eles realmente quisessem invadir nosso planeta, já o teriam feito há muito tempo. Os governos são eleitos pelo povo e para o povo – e se nós, os eleitores, somos os responsáveis por colocar no poder pessoas em que confiamos, por que estas não trazem a verdade a público? Somente uma união significativa dos grupos ufológicos civis com os militares trará bons resultados à ordem mundial.
Os povos da Terra têm o direito de saber o que ocorre no planeta que habitam.É evidente que, além da visita à Terra de seres muito evoluídos, também aqui vêm outros que moralmente são tão falíveis quanto os terrestres. Em um mundo em que a tecnologia ultrapassa a ficção, não há mais lugar para as práticas de despistamento efetuadas por militares a fim de desacreditar o Fenômeno UFO. Somente a verdade tirará o homem da ignorância e das trevas interiores! Por que os grupos paracientíficos não fazem uma pressão maior sobre os seus respectivos governos? Com isso, todos lograriam benefícios vendo surgirem de dentro de arquivos antes secretos, aquelas informações que órgãos governamentais possuem.
Não vivemos mais na fase da infância. A Humanidade terrestre está progredindo a passos largos e por isso não pode continuar subjugada a governos repressivos. Vivemos na era da comunicação e mesmo assim as informações ufológicas são negadas. Isso dá origem a um grupo de pessoas que ganha dinheiro às custas de notícias falsas. E, assim, os ufólogos continuam caçando informações aqui e ali. Contentando-se com verdadeiras migalhas!
João Fernandes S. Júnior,
Grupo Espírita de Pesquisa Ufológica,
Rua Maria do Céu 72, Km 11,
26250-140 Nova Iguaçu (RJ)
Aliens, demônios ou ilusão?
O fenômeno dos discos voadores apresenta uma quantidade significativa de perguntas sem respostas objetivas. O número de avistamentos de supostas naves extraterrestres, cada vez maiores, e a falta de provas irrefutáveis que possam ratificar e até explicar esse intenso tráfego aéreo chegam a criar um paradoxo em relação ao assunto. E dentre todas as suas peculiaridades, a maior – geralmente alvo de ferozes críticas – é certamente a abdução.
Uma apreciação isolada dos diversos relatos de pessoas abduzidas nos dá uma forte impressão de haver distúrbios neurológicos gerados nas vítimas dessas experiências. As pesquisas revelam que a maioria dos raptos alienígenas ocorrem quando as pessoas adormecem ou quando acordam. Há ainda as que são levadas quando estão no meio de longas viagens. Nesses três casos, a Psiquiatria encontra soluções bem lúcidas, correlacionando os supostos eventos de abdução com os já exaustivamente estudados distúrbios do sono.
Outra característica marcante deste estudo é a que demonstra que o contato humano com nossos irmãos cósmicos são iniciados ainda na infância, fato que causa, nos contatados, algum tipo de trauma no decorrer de suas vidas, geralmente causado por seus pais. Pode-se explicar este fato através das tórridas relações sexuais exemplificadas em casos como o de Antonio Vilas Boas e sua amante extraterrestre.
A primeira história sensacional de abdução ocorreu com Betty e Barney Hill, em 1961. A fatídica experiência desse casal mobilizou a mídia americana, e por conseqüência o mundo. Betty e Barney haviam perdido 2 horas de suas vidas durante um passeio de carro. Através de sonhos aterradores, os dois começaram a recordar o rapto, a imobilização de seus corpos e a execução de uma série de exames físicos realizados por pequenos seres cinza e de longos narizes (aparentemente, os greys de hoje fizeram plástica…).
Os povos da Terra têm o direito de saber o que ocorre no planeta que habitam. É evidente que, além da visita à Terra de seres muito evoluídos, também aqui vêm outros seres que moralmente são tão falíveis quanto os terrestres
Certamente, não é por coincidência que vários detalhes da vida deste casal possam ser vistos no filme Invaders from Mars [Invasores de Marte], de 1953, e a descrição física dos aliens – principalmente os enormes olhos – tenha surgido numa sessão hipnótica doze dias após a exibição de um episódio da série The Other Limits [A Quinta Dimensão], em que um alienígena idêntico ao relatado pelo casal Hill era retratado. Após uma infinidade de pesquisas e sessões hipnóticas, foi descartada a possibilidade de uma farsa em relação à experiência do casal, pois eram pessoas íntegras e realmente acreditavam no que contavam. O doutor Benjamin Simon, terapeuta e hipnotizador que cuidou do caso, chegou à conclusão de que o casal havia realmente compartilhado uma experiência psíquica, uma espécie de sonho.
Com algumas exceções, as abduções ocorridas a partir de 1962 são praticamente idênticas ao caso Hill. Os pequenos e horrorosos seres extraterrestres, que mais parecem fetos humanos, continuam raptando, constrangendo e abusando dos pobres seres da Terra. Se por um lado nossos raptores estão aprimorando a criação de entes híbridos e a utilização de material genético para projetos de colonização extragaláticos, por outro é inegável seu descaso para com nosso mundo. Não há nada de novo em relação a isso. Nenhuma previsão contra uma doença futura ou contra catástrofes que possam permitir uma defesa de nossa parte contra tais seres.
O que atualmente é visto como abdução – devido à era tecnológica em que vivemos e a presença incisiva de um conceito cada vez mais real da existência de vida fora da Terra -, em tempos passados era interpretada de outra forma. O homem sempre teve medo do que lhe pareceu desconhecido, do escuro da noite, e procurou justificar seus receios criando mitos e fantasias que, com o tempo, ganharam formas através da invenção da escrita.
Anjos e demônios – Para muitos religiosos, os greys são demônios. A associação é reforçada pela aparência que ambos possuem: seres deformados, com enormes olhos e cabeças desproporcionais etc. Santo Agostinho chamava-os de “animais aéreos”. Para ele e seus contemporâneos, os demônios desciam do céu e mantinham relações sexuais com as mulheres terrestres. Além disso, vários anjos e gigantes extraterrestres também são encontrados em relatos bíblicos. Como se vê, os fervorosos religiosos não são tão descabidos em suas associações. Ao contrário, têm até bases históricas para comprová-las. Também, antes da Era Espacial, os greys eram encontrados em fábulas e tidos como duendes maléficos ou seres elementais.
A verdade por trás de todas as abduções não é física, mas psicológica. Tanto é assim que a Ufologia séria se ocupa cada vez menos dos casos relacionados à aparência dos seres alienígenas. Os abduzidos são, em sua maioria, pessoas íntegras (excetuando-se os espertos de plantão) que merecem uma atenção especial, pois o estudo de seus casos não nos colocará em contato com qualquer espécie extraterrestre, mas nos ajudará a entender melhor esse sombrio labirinto que é o cérebro humano.
Jorge Saturnino de Moraes,
Travessa Lopes 23, Cidade Nova,
20211-010 Rio de Janeiro (RJ)
Aceitar amplamente os UFOs é tão ruim quanto negá-los por completo
É claro que ninguém é obrigado a acreditar na existência de discos voadores. Mas, antes de negá-los, é necessária uma ponderação e uma reflexão. As pessoas que não os admitem geralmente dividem-se em dois tipos. No primeiro estão aquelas que negam simplória e sinceramente a existência dos UFOs, no sentido de ingenuidade. Estas não têm bases que lhes sustentem tal crença. No segundo grupo, estão aquelas que negam imperativa e veementemente o Fenômeno UFO.
Estas não acreditam neles, simplesmente. Tais pessoas muitas vezes tornam-se ridículas, mostrando que seus horizontes não são mais amplos do que o pequeno mundo que as cerca. Negam os discos voadores sem uma prévia ponderação e reflexão, sem o devido respeito à consciência alheia. E negar por negar, qualquer pessoa sabe fazer. A negação obstinada e simples é característica pertinente e quase um dom em alguns indivíduos menos avisados, arrogantes devido às suas convicções. Portanto, nesta inversão de papéis, as pessoas que não aceitam a presença dos UFOs devem saber muito bem o que estão dizendo pois, caso contrário, estarão expondo-se ao ridículo.
Eloir dos Santos, adaptado de sua obra
Discos Voadores – Um mito que já foi longe demais,
que pode ser obtido no endereço: R. Desemb.
Motta 943, 80250-060 Curitiba (PR)