ANUNCIADA NOVA INICIATIVA VISANDO À ABERTURA UFOLÓGICA
O ex-músico da banda Blink182 Tom DeLonge alimenta há muitos anos um grande interesse pela Ufologia. Em outubro ele anunciou o começo de uma nova iniciativa, capitaneada por sua empresa, To The Stars Academy of Arts and Science, com o propósito de “trazer à luz ciência e engenharia transformadoras e colaborar com os cidadãos do mundo para aplicar esse conhecimento de forma a beneficiar a humanidade”, conforme seu comunicado. Além de DeLonge [Foto ao lado] fazem parte da iniciativa Jim Semivan, que foi membro da Agência Central de Inteligência (CIA), e Hal Puthoff, cientista e engenheiro que colaborou com diversas instituições, incluindo a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e o Departamento de Defesa.
DEFESA E INTELIGÊNCIA
O grupo também conta com Steve Justice, veterano da indústria aeroespacial, com seu estudo de projetos avançados da Skunk Works da Lockheed Martin, e Luis Elizondo, oficial de Inteligência que trabalhou para o Exército, o Ministério da Defesa (MoD) e outros organismos — comandando, inclusive, um programa de identificar tecnologias aéreas desconhecidas. Chris Mellon, que serviu em várias administrações norte-americanas nas áreas de Defesa e Inteligência, Garry Nolan, da área de biotecnologia, Paul Rapp, especialista em medicina militar e de emergência, além de ter doutorados em física e engenharia, também fazem parte da equipe. Isso pode dar certo.
NADA SIGNIFICATIVO AINDA
Outros especialistas que se uniram a DeLonge são Norm Kahn, especialista em segurança nacional e Inteligência, Colm Kelleher, bioquímico que trabalhou no uso de metodologia científica para desvendar anomalias científicas, e Adele Gilpin, acadêmica com especialidade biomédica e de pesquisa. O caso de Elizondo é o mais interessante, tendo este renunciado à sua posição governamental dias antes do anúncio. Recentes vazamentos promovidos pelo Wikileaks comprovaram os contatos de DeLonge com altos funcionários do governo norte-americano, e Elizondo descreveu interessantes casos ufológicos protagonizados pelos militares. Contudo, para decepção de muitos, nada realmente significativo foi apresentado durante o lançamento, e o grupo alega ter informações importantes sobre o Fenômeno UFO que, conforme o anúncio, “serão oportunamente divulgadas”. Aguardamos a manifestação do grupo.
Planeta anão Haumea tem um inusitado anel
Em descoberta realizada com a participação de astrônomos brasileiros, foi anunciado em artigo publicado no periódico Nature que o planeta anão Haumea, assim como os mundos gigantes gasosos do Sistema Solar, tem um anel. Em 21 de janeiro o pequeno mundo passou diante da estrela URAT1 533-182543, sendo observado por 12 telescópios de 10 observatórios. Haumea tem forma oval, é aproximadamente duas vezes maior em um sentido do que no outro e seu eixo maior mede, conforme as novas observações, ao menos 2.300 km, ou seja, ele é 17% maior do que o estimado anteriormente. O planeta anão possui duas luas, Hi’iaka e Namaka, e seu formato se deve a sua rápida rotação de quatro horas, conforme acreditam os cientistas.
Formato por rochas e poeira
As observações demonstraram a existência de um anel na região equatorial de Haumea, que deve ser formado por rochas e poeira e medir 70 km de largura, situando-se a 1.000 km da superfície do planeta anão. O trabalho que chegou a esta conclusão foi liderado por José Luis Ortiz, do Instituto de Astrofísica de Andaluzia (IAA). A astrônomos e alunos brasileiros do Observatório Nacional, do Observatório de Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e também da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFTPR) participaram do estudo.
Cientistas estudam como se comunicar com alienígenas
Em 21 de agosto de 1924 foi promovido nos Estados Unidos um dia de silêncio de rádio, quando se pediu aos cidadãos que mantivessem seus aparelhos desligados por cinco minutos a cada hora, a fim de que astrônomos pudessem utilizar um receptor a bordo de um dirigível, a 3,2 km de altitude, para tentar captar sinais de rádio de Marte. O Instituto SETI, o programa de busca por vida extraterrestre inteligente, foi fundado em 1984 para tentar encontrar sinais de rádio de civilizações alienígenas — um esforço que nem de longe foi contínuo e sistemático até bem recentemente. Ainda nada de concreto foi encontrado, mas como a recompensa pelo esforço promete ser colossal, as pesquisas continuam.
Uma demorada resposta
Mesmo se comunicação fosse estabelecida com uma civilização em Proxima Centauri, a 4,2 anos-luz, seria necessário aguardar pelo menos pouco mais de quatro anos após a emissão de uma mensagem para receber uma resposta. Muitos cientistas, como o saudoso Carl Sagan, afirmavam que a matemática poderia ser uma linguagem universal, e o cientista britânico Lancelot Thomas Hogben elaborou o Astraglossa, um sistema de linguagem com sinais de rádio. Pulsos curtos chamados de “traços” representariam números, e pulsos longos batizados de “flashes” seriam símbolos matemáticos como adição ou subtração. Assim que a aritmética básica fosse estabelecida entre as espécies, outros assuntos poderiam ser discutidos.
Troca de conhecimentos
Lancelot Hogben imagina que poderíamos falar de astronomia com os ETs, pois evidentemente seria um interesse comum entre nossas espécies. Ele reconhece as inéditas dificuldades que se apresentariam nesse momento histórico, salientadas pela xenolinguista Sheri Wells Jensen, comparando com os idiomas da Terra — cerca de 7.000 na atualidade e somente 50% com um sistema de escrita. Ela comentou: “Nem teríamos como saber se os aliens teriam escrita”. Ela recomenda enviar para os extraterrestres a maior quantidade possível de informações, registros escritos e visuais, permitindo que eles possam compará-las e decifrá-las.
Troca com vizinhos cósmicos
Essa ideia combina com o que Seth Shostak já havia sugerido em 2015, quando disse: “Transmita todo o conteúdo da internet para os alienígenas. Textos, fotos, vídeos e sons, e permita que os que forem mais inteligentes decifrem muito a nosso respeito, até respondendo seus próprios questionamentos com a análise desse material. Seriam necessários meses para enviar tudo por rádio, e somente poucos dias por meio de laser”. Assim seria estabelecida uma base para uma possível troca de conhecimentos com nossos vizinhos cósmicos.
MGM irá lançar Stargate Origins
A Metro-Goldwyn Mayer (MGM) lançou em 20 de setembro último o portal Stargate Command, que concentra a história e o conteúdo produzido em quase 25 anos de existência da franquia Stargate. Baseados no filme de mesmo título, de 1994, foi produzida a série Stargate SG-1, cujas dez temporadas fazem dele o mais longo seriado de ficção científica do mundo, superando as temporadas originais de Arquivo X. Depois vieram Stargate Atlantis e Stargate Universe. A nova produção, Stargate Origins, terá episódios de 10 minutos disponibilizados na plataforma digital e acompanhará Katherine Langford [Foto acima], filha do professor Paul Langford, que, na mitologia da série, descobriu o Portal Estelar em Gizé, no Egito, em 1928.
Avançada raça e hostil
A personagem já apareceu anteriormente em SG-1 e na nova produção será vivida pela atriz Ellie Gall. Na franquia, uma avançada raça e hostil, os Goa´uld, aproveitam a rede de portais estelares construída por uma civilização muito antiga em milhares de planetas para dominar vastas áreas da galáxia. A nova série, conforme divulgado pela MGM, “seguirá Katherine enquanto ela embarca em uma aventura inesperada para desvendar o mistério que o Stargate esconde, a fim de salvar a Terra de uma escuridão inimaginável”. É esperar pra assistir.