Concomitantemente à fantástica polêmica surgida nas últimas semanas, a partir da liberação, por parte dos pesquisadores, de detalhes do Caso Varginha, esta edição de UFO colhe e apresenta não apenas um, mas vários editoriais com as opiniões de quatro ufólogos brasileiros envolvidos com os fatos. Essa iniciativa é tomada para que, antes que possamos preparar uma edição exclusiva sobre o que está sendo considerado o mais extraordinário caso da Ufologia Brasileira, nossos leitores conheçam alguns detalhes dos bastidores das investigações.
A Ufologia brasileira está em alta
Por Marco Antônio Petit, co-editor
Indiscutivelmente, estamos vivendo os mais importantes momentos da história da Ufologia Brasileira e possivelmente mundial. Nunca antes o assunto esteve tão presente nos meios de comunicação não especializados, levando a opinião pública brasileira a discutir, em seu dia a dia, a presença extraterrestre em nosso planeta. Vários aspectos interligados são certamente os responsáveis por essa situação.
Um deles é o respeito que a Ufologia vem ganhando progressivamente em nossa sociedade, através do trabalho desenvolvido – principalmente nas últimas décadas – por pesquisadores cuja qualificação para a missão tem sido facilmente demonstrada pelos resultados de suas investigações.
Sem dúvida alguma, as denúncias feitas por alguns dos maiores representantes da Ufologia Nacional contra indivíduos inescrupulosos, falsos contatados, que se apresentam muitas vezes como verdadeiros messias, sem apresentarem a menor evidência crível a favor de suas histórias, têm repercutido favoravelmente, pelo menos entre aqueles que buscam um conhecimento e não, uma crença. Nesse aspecto, a Revista UFO, como sempre tem feito nos últimos anos, largou também à frente. Através de suas páginas, muitas mistificações foram denunciadas no passado, e continuam sendo apresentadas.
Mas é evidente que o próprio comportamento do Fenômeno UFO, principalmente nos últimos anos, tem favorecido essa mudança em relação a sua própria aceitação. As ondas ufológicas são cada vez mais freqüentes e intensas, os UFOs têm sido avistados em vários países, por pessoas das mais variadas qualificações acadêmicas. Os contatos diretos com ETs se multiplicam, aumentando informações que certamente servirão para uma melhor compreensão do fenômeno.
ONDA DE APARIÇÕES — No Brasil estamos ainda em meio à maior onda de aparições da Ufologia Nacional, com avistamentos em todo território. Mas o caso mais impressionante dessa seqüência de acontecimentos, ocorreu na cidade de Varginha, no sul de Minas Gerais, onde foram encontradas duas criaturas extraterrestres, recolhidas inicialmente pelo Corpo de Bombeiros da cidade. No dia 4 de maio, estivemos em Varginha para uma reunião, com alguns dos maiores pesquisadores do país, que certamente mudará a história da Ufologia Brasileira. Foi definida uma nota oficial, assinada pelos principais nomes da Ufologia Nacional, apoiando integralmente os resultados das pesquisas realizadas pelos ufólogos Ubirajara Franco Rodrigues e Vitório Pacaccini, que, desde janeiro passado, estão dedicando-se ao caso.
Esse comunicado reafirma o recolhimento e retirada de Varginha de duas criaturas biológicas não classificadas (extraterrestres), numa operação envolvendo elementos do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Exército Brasileiro, através da Escola de Sargentos das Armas (ESA), sediada na cidade vizinha de Três Corações. Esse comunicado reafirma ainda que qualquer testemunha dos fatos poderá procurar os signatários do documento para prestar informações, tendo como garantia manutenção sigilosa de suas identidades. Após a redação da nota e de discutirmos o que já podíamos divulgar para os meios de comunicação, tendo em mente preservação das testemunhas militares, que já haviam colaborado para elucidação dos fatos com seus depoimentos, as portas da reunião foram finalmente abertas para representantes de vários meios de comunicação que aguardavam com ansiedade aquele momento.
Primeiramente, o pesquisador Claudeir Covo apresentou a nota oficial. Logo em seguida, a senhora Luiza Helena da Silva deu um depoimento explosivo, em presença de suas filhas, Valquíria e Liliane, que, juntamente com a amiga Kátia de Andrade Xavier, tinham avistado uma das criaturas antes da captura. Luiza Helena afirmou que, há poucos dias, recebeu em sua casa visita de quatro homens bem vestidos que não quiseram se identificar. Estavam dispostos a pagar dinheiro que fosse necessário para que suas filhas desmentissem, em um programa de televisão, a história, ou seja, negassem o avistamento da criatura.
TENTATIVA DE SUBORNO – Vários pesquisadores presentes já tinham conhecimento dessa tentativa de suborno, coisa que acabou por provocar precipitação dos fatos, pois havia claramente um projeto visando a desmoralização das testemunhas. Decidiu-se que o pesquisador Vitório Pacaccini revelaria aos jornalistas todos detalhes já apurados, com exceção, evidentemente, dos nomes das testemunhas militares. Ubirajara Franco Rodrigues e o próprio Pacaccini assumiriam publicamente, com apoio dos pesquisadores presentes, a responsabilidade pelas informações dadas em seguida aos jornalistas.
Além dos detalhes referentes à captura dos seres, da passagem de, pelo menos um deles, por dois hospitais de Varginha e de sua retirada da cidade num comboio militar, foram revelados nomes de alguns militares da ESA que teriam participado diretamente da operação comandada pelo tenente-coronel Olímpio Vanderley. Poucos minutos depois, vários canais de televisão apresentavam em seus telejornais o depoimento referente à tentativa de suborno sofrida pelas primeiras testemunhas do caso e os nomes, incluindo patentes, dos envolvidos na operação militar que tirou as criaturas de Varginha.
Segundo uma das emissoras, que conseguiu contatar o tenente-coronel Vanderley, o militar declarou estar surpreso com as declarações envolvendo seu nome na operação. Disso temos certeza! Podemos dizer, sem dúvida, que a Ufologia Brasileira está dando um exemplo de capacidade, maturidade e, por que não dizer, de coragem, na forma do trabalho de investigação de Ubirajara e Pacaccini. Temos certeza de que muitas outras coisas vão acontecer como desdobramento do caso Varginha.
Revelações sobre o Caso Varginha
Por Vitório Pacaccini, consultor
O Caso Varginha é, sem dúvidas, o caso mais importante da Ufologia Brasileira e, possivelmente, da Mundial. Começou com o depoimento das três meninas que tiveram o avistamento, mas já alcançou proporções muito além disso. Associado a esse caso, houve avistamento de UFOs sobre a região sul de Minas Gerais, que tornaram-se mais constantes de uns dias para cá. Temos testemunhos contundentes de avistamentos em quatro cidades diferentes, distas cerca de 80 km umas das outras. Uma das testemunhas é o prefeito de Monsenhor Paulo. Por causa desses acontecimentos, as pessoas da região ficaram alertas e interessadas em tudo o que ocorreu.
A partir delas, tivemos oportunidade de contatar com representantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar de Varginha, e da Escola de Sargentos das Armas (ESA) de Três Corações, que acrescentaram inúmeros detalhes às investigações, sendo possível afirmar com tranqüilidade a veracidade do fato. É extremamente prazeroso para mim e para Ubirajara – ufólogo que também comanda as investigações – podermos estar envolvidos nessa pesquisa. Sempre lemos e ouvimos falar sobre abafamentos pelas forças armadas, mas é algo muito distante do que ocorre neste caso. Nós estamos aqui, vivenciando os fatos e sentindo na pele todo acobertamento que está sendo feito, toda contra-informação que o serviço secreto do Exército e da Polícia Militar estão fazendo para atrapalhar as investigações.
PROVAS CABAIS — Sentimos na pele toda a intimidação que essas autoridades estão exercendo sobre os envolvidos nas operações e sobre a própria população. Há provas de que existe uma intenção internacional de se acobertar o episódio de Varginha. Isso não é coisa só de autoridades brasileiras: temos conhecimento de que, em outros países, isso ocorre também. Mas aqui é de forma extremamente violenta. Apesar de estarmos lutando contra essas forças militares – no sentido de levar a público os fatos –, o que nos valeu até agora foram os contatos que mantivemos com militares, que nos permitiram descobrir como ocorreram as capturas de extraterrestres em Minas Gerais.
Foram estes militares que, pedindo anonimato (e nós, garantindo), informaram-nos em detalhes como o Exército retirou essas criaturas, quem comandou e quais foram os envolvidos nessa operação. Também descobrimos quem mandou todos se calarem, quais os hospitais e horários em que os seres estiveram internos etc. Só faltam agora fotografias e filmes dos fatos, pois, no que se refere a Varginha, está tudo praticamente desvendado.
É uma grande honra fazer parte dessas pesquisas, pois quando tomei conhecimento dos fatos, em janeiro passado, promovi uma reunião com membros do grupo ufológico ao qual pertencia, o Centro de Investigação Civil de Objetos Aéreos Não Identificados (CICOANI), de Belo Horizonte, e decidimos que era necessário uma investigação minuciosa. Por ter sido criado no sul de Minas, conhecendo bem a região, fui indicado para apoiar as pesquisas. Logo que cheguei, fazendo perguntas e colhendo informações para saber da veracidade do fato, tive contato com uma testemunha militar, cuja identidade ainda é mantida sobre sigilo, e isso foi o início de tudo.
Sentimos na pele toda a intimidação que as autoridades estão exercendo sobre os envolvidos nas operações do caso varginha e sobre a própria população. Existe uma tendência internacional de se acobertar a ufologia e isso inclui o caso acontecido em minas gerais. Mas isso não é coisa só de autoridades brasileiras: temos conhecimento de que, em outros países, isso também ocorre, embora aqui seja de forma extremamente violenta
Fiquei assustado com o que ouvi dessa pessoa, pois o que descobri era apenas a ponta do iceberg. Instalei-me definitivamente aqui, no sul de Minas, pois o assunto é de uma gravidade tão grande que não poderia deixar o Ubirajara sozinho, tamanho é o volume de coisas a serem investigadas. Estabelecemos uma parceria desde o início, apesar de vir a conhecê-lo somente aqui. Estamos trabalhando nisso todos os dias, pois acreditamos na importância desse esclarecimento à Humanidade.
Se não tivéssemos levado a sério o depoimento das meninas, que foi o que originou tudo e que deram razões suficientes para constatarmos a veracidade de seus testemunhos, não teríamos dado andamento às investigações e não chegaríamos até onde estamos. Eu e o Ubirajara estamos aqui envolvidos nessa pesquisa para tentarmos provar definitivamente as visitas de seres extraterrestres ao nosso planeta.
Os oficiais da Escola de Sargentos das Armas (ESA), em Três Corações, são profissionais que cumprem ordens superiores e que, obviamente, não revelarão nada a respeito, pois não é do interesse das Forças Armadas que isso aconteça. Para nós, não altera em nada o fato de terem negado tudo, inclusive acusando as investigações de ridículas e levianas, em nota oficial. Continuamos respeitando a instituição, pois sabemos dos relevantes serviços que presta à comunidade e ao país. O processo de acobertamento ufológico é mundial – e no Brasil não seria diferente.
O governo brasileiro está sob fortes pressões internacionais. Não é surpresa para mim, pois já esperava essa conduta negativa, mas isso não vai alterar, em hipótese alguma, o ritmo das investigações. Também não queremos confrontar-nos com nenhuma dessas forças. Entendemos que eles têm suas razões para ocultar os fatos, assim como temos as nossas para revelá-los ao público. Agiremos da mesma forma, entendendo que eles não têm outra alternativa a não ser negar tudo.
IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES — O que foi revelado por nós à população limita-se apenas ao que pode ser verdade, ao que é verificável, porque há informações que, caso venham a público, acabarão por envolverem e identificarem nossas fontes, que precisam ficar ocultas por razões óbvias. Essas pessoas têm acesso ao conhecimento das operações, que é restrito e altamente reservado. Com intuito de preservar a identidade das fontes, estamos sendo bastante cuidadosos quando falamos à imprensa sobre nossas investigações. A quantidade de informações é bem maior do que se pensa, mas não podemos revelá-las agora, pois as provas que temos são apenas testemunhais.
E essas testemunhas – civis e militares – não vão aparecer em público por temerem uma série de represálias, e com toda razão. A única prova substancial que teríamos para o caso, que seriam as criaturas, foi retirada de cena pelo Exército. Quem fez a operação não queria que eu, ou qualquer outra pessoa, soubesse de nada. É claro que os seres extraterrestres capturados já não estão mais no sul de Minas, mas foram transferidos para lugares de segurança máxima. Possivelmente, casos semelhantes ao de Varginha já aconteceram pelo Brasil afora, só que foram de tal maneira controlados que não foi possível tomarmos conhecimento [Editor: para sorte da Ufologia Brasileira, o caso ocorreu numa cidade onde há ufólogos sérios e atuantes. E se tivesse ocorrido numa vila no interior da Amazônia, onde não há ufólogos? Saberíamos dos acontecimentos?].
No Caso Varginha, a operação toda ocorreu a céu aberto, sendo ilusão das autoridades achar que ninguém veria ou comentaria algo sobre o fato, sobre a captura. Foi uma operação simples, sem nenhum alvoroço, mas eficiente. No entanto, os curiosos terão que esperar um pouco mais para saber de todos os detalhes, pois as testemunhas que conversaram conosco – mais de uma dúzia de militares –, não vão se apresentar por saberem que podem ser presas, perder seus empregos e sofrer diversos tipos de pressão.
Mesmo assim, temos expectativas de que a população confie em nosso trabalho e de que nos aguarde, pois, muito em breve, teremos condições de dar provas mais concretas dos fatos, já em mãos há vários dias. A própria população está mudando sua opinião em relação ao que ocorreu. Prova disso é uma pesquisa feita em Varginha, em que mais de 90% dos entrevistados acreditam que algo ocorreu na cidade, e isso é muito positivo.
Nos próximos dias, continuaremos as pesquisas, colhendo mais dados para prepararmos uma forma concreta e definitiva de levarmos provas ao conhecimento público. Causando um impacto muito grande, de ordem filosófica e religiosa, alguns vão começar a questionar a existência do próprio homem na Terra. Mas será positivo, pois o ser humano é muito centrado em si mesmo, foi educado e preparado para entender que ele é o centro do universo, agindo de forma egoísta e egocêntrica. Já que o homem manda naves à Lua, sondas espaciais etc, à procura de vida em outros planetas e, se num determinado momento ele encontrar, a população deverá estar preparada para esse confronto.
Nada impede que seres inteligentes já tenham nos encontrado. Esse impacto vai ser muito forte e a Humanidade tem que estar pronta para ele. Nós não estamos sós no universo. Talvez isso sirva para o homem pensar melhor sobre uma série de coisas e para cuidar de seu planeta. É uma coisa inevitável, que posteriormente trará benefícios à população. Acreditamos que o que estamos revelando será uma retomada de consciência em relação à possibilidade de vida inteligente em outros planetas. Sem nenhuma dúvida.
Caso Varginha: mais importante que Roswell
Claudeir Covo, co-editor
No ano passado, quando os ufólogos receberam uma carta do amigo, ufólogo e advogado doutor Ubirajara Franco Rodrigues, onde o mesmo informava seu afastamento da Ufologia, houve um choque geral. Colegas passaram dias ligando uns para os outros, para saberem os motivos que levaram Bira – como é carinhosamente chamado – a tomar essa atitude. Mal sabia ele que uma pequena bomba atômica iria explodir bem embaixo de seus pés. Vários alienígenas rondaram seu bairro, não mais que a 300 metros de sua residência.
Dia 20 de janeiro de 1996, num sábado, Bira mais uma vez viaja a São Tomé das Letras. Ao retornar, no domingo, fica sabendo que vários moradores do bairro comentavam sobre três garotas que avistaram um ser muito estranho. Após quase quatro meses de pesquisas, a Ufologia Mundial reconhece que o Caso Varginha não deixa nada a desejar ao Caso Roswell. É o caso mais importante da Ufologia Nacional, onde houve uma verdadeira operação de guerra, com acobertamentos envolvendo Exército, polícia militar e Corpo de Bombeiros.
Sabemos que bombeiros capturaram uma estranha criatura viva, no dia 21 de janeiro. Ela foi colocada em uma caixa de madeira e coberta com lona. Foi posta num caminhão do exército e levada à ESA. No mesmo dia, jovens Kátia, Liliane e Valquíria encontraram-se a 5 metros de uma segunda criatura, num local próximo de onde ocorreu a primeira captura. Quando moradores chegaram ao local, o ser havia sumido. Na mesma noite, a PM capturou uma segunda criatura que, eventualmente, poderia ser a vista pelas meninas
Um caso extraordinário, que certamente deixaria Steven Spielberg de queixo caído. Se o Bira tivesse realmente desistido da Ufologia, estaríamos sabendo do Caso Varginha? Certamente que não. Para azar da Escola de Sargentos das Armas (ESA) e dos militares brasileiros, e para o bem da Ufologia, em Varginha mora o mais sério e importante pesquisador brasileiro. A Ufologia Brasileira reconhece publicamente que Bira é um doutor em pesquisa, pela seriedade e responsabilidade com que vem coordenando e conduzindo o caso.
Outro pesquisador – que só recentemente conheci –, para quem os ufólogos deveriam tirar o chapéu, é Vitório Pacaccini, que também, para azar da ESA, nasceu em Três Corações (MG). Não tenho dúvidas de que o caso poderá virar um livro ou filme de muito sucesso. Bira e Pacaccini, tenho certeza, irão registrar todos detalhes nesse livro. E o Caso Varginha está só começando! Muitos fatos novos surgirão. Esse acontecimento conseguiu um feito espetacular: a união maciça entre muitos ufólogos sérios do país. Todos, de forma direta ou indireta, estão apoiando as pesquisas, inclusive com informações extras.
De concreto, sabemos que bombeiros capturaram uma estranha criatura viva, no dia 20 de janeiro, por volta das 10h da manhã. A criatura foi colocada em uma caixa de madeira, ainda envolta à rede, e coberta com lona. Foi posta num caminhão do Exército e levada à ESA. No mesmo dia, às 15h30, as jovens Kátia, Liliane e Valquíria encontraram-se a cinco metros de uma segunda criatura, num local a menos de 400 metros de distância de onde ocorreu a primeira captura. Quando moradores chegaram ao local, o ser havia sumido. Na mesma noite, a Polícia Militar capturou uma segunda criatura que, eventualmente, poderia ser a vista pelas meninas, dando entrada no Hospital Regional de Varginha. De madrugada, militares removeram-na ao Hospital Humanitas, onde veio a falecer.
Por volta de 17h00 do dia 22, os militares retiraram o ser do hospital e o levaram à ESA. De lá, às 04h00 da madrugada, partiram para um quartel em Campinas. Tudo foi descoberto através de testemunhas e informantes civis e militares. Todas as autoridades – dos hospitais, da ESA, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros – negam qualquer participação em captura de seres extraterrestres. Se 20 de janeiro de 1996 foi uma data histórica em Varginha, 5 de abril também foi. Vários ufólogos se uniram nessa data para ajudar no que for possível em relação ao caso.
Outra data histórica foi 4 de maio, quando reuniu-se toda a imprensa e, com apoio dos ufólogos presentes, as meninas narraram detalhes da tentativa de suborno sofrida por sua mãe, dona Luiza. Vitório Pacaccini revelou o nome dos oficias da ESA que acobertaram a operação: coronel Olímpio Vanderley dos Santos, capitão Ramires, sargento Pedrosa, tenente Tibério (da Polícia do Exército), e os motoristas que transportaram os ETs, cabo Vassalo e soldados Cirilo e de Melo. Em 8 de maio, o general Sérgio Lima, às 11h da manhã, fez uma entrevista coletiva novamente negando tudo! Era de se esperar…
Ufólogos fizeram um manifesto publicado pela imprensa. Novas informações estão surgindo. A comunidade ufológica agradece por existirem pessoas como Ubirajara Franco Rodrigues e Vitório Pacaccini. Eu agradeço por serem meus amigos. E a pesquisa continua…
A responsabilidade do governo em Varginha
A. J. Gevaerd, editor
Em 20 de janeiro passado, numa operação conjunta entre Corpo de Bombeiros e Exército, duas criaturas extraterrestres foram capturadas em Varginha, uma cidade do sul de Minas Gerais. Isso todo mundo já sabe, virou notícia nacional e internacional – e, a julgar pelo modo como coisas importantes acabam no Brasil, imagina-se que tudo ficou por isso mesmo… Ledo engano!
Graças a um espetacular e exemplar trabalho de pesquisa de dois ufólogos mineiros, Ubirajara Franco Rodrigues e Vitório Pacaccini (ambos ligados à Revista UFO), amparados por outros membros da comunidade pesquisadora nacional, o extraordinário Caso Varginha não vai cair no esquecimento. Esses pesquisadores tiveram discernimento para conduzir as investigações sobre o assunto e não permitiram que as mesmas fossem deturpadas.
CONDUTA PÚBLICA — Igualmente, com uma conduta pública notável, souberam aproveitar com excelência os recursos que a mídia nacional dispôs quando decidiu abordar o caso, em especial o programa Fantástico, embalado pelo trabalho altamente profissional de Luiz Petry. Nunca, em tempo algum, a imprensa nacional tratou de Ufologia tão seriamente como agora. Desde o final do ano passado, não há uma semana sem que uma TV ou um jornal faça menção ao assunto UFO.
Agora, o que se pergunta é o que será feito do Caso Varginha? Ou melhor, como as autoridades denunciadas como agentes da captura reagirão aos fatos? Caso se tratasse de uma ocorrência ufológica normal, até mesmo de um pouso de UFO ou eventual abdução, coisa já comum para todos, seria justificável que as autoridades brasileiras, para quem o Fenômeno UFO não é prioridade, calassem-se. Mas não foi isso que ocorreu em Varginha.
Lá, duas criaturas de outro mundo foram simplesmente capturadas com vida – embora aparentemente enfermas – utilizando-se dos mesmos métodos para captura de animais selvagens. Eram seres inteligentes, avançados, nascidos num outro planeta do universo, presentes na Terra, não se sabe como nem porquê, mas certamente não em atitude hostil. Isso é um fato de uma relevância absolutamente extraordinária, que não pode passar desapercebido por ninguém.
A partir do momento em que são autoridades que intervêm numa operação dessas, é inadmissível que os fatos sejam mantidos ocultos. A nação tem o mais legítimo direito de conhecer os pormenores da operação. E isso, nem o Exército, nem o Corpo de Bombeiros, nem o governo de Minas, ou mesmo o governo federal podem nos tirar.
A nação, já informada dos fatos pelos ufólogos civis – responsáveis o suficiente para não se calarem –, aguarda um posicionamento claro e cristalino por parte de tais autoridades. Não estamos tratando aqui, de mais uma CPI de bancos, um caso de pasta rosa, mais um dos incontáveis escândalos que ocorrem todas as semanas no país, e que sempre acabam em pizza!
Estamos falando da presença em nosso meio de seres vivos, criaturas inteligentes, pensantes, de atitudes racionais – filhos de Deus, enfim –, que um dia surgiram em Varginha e lá foram capturados. Nenhuma autoridade envolvida nessa operação tem direito de omitir esses fatos do público. Nenhuma entidade civil que acompanha a situação brasileira pode deixar de exigir que os fatos venham a público. Ninguém tem o direito de esconder algo tão importante para a Humanidade.
Esperamos, sinceramente, que as autoridades, tão dadas ao descaso quanto a assuntos de tamanha significação, tenham dignidade, responsabilidade e, sobretudo, grandeza para virem a público, o quanto antes e de forma definitiva, exporem todos os detalhes desse episódio. Mais que isso, que nos garantam que as criaturas capturadas tenham sido tratadas com, no mínimo, civilidade, respeito e decência.
O que o exército (não) tem a dizer…
A Escola de Sargentos das Armas, em Três Corações (MG), foi acusada de coordenar uma campanha de ocultação de informações quanto a captura dos seres que foram vistos em Varginha. Para defender-se das acusações dos ufólogos, muito bem fundamentadas, por sinal, o comandante da corporação, general Sérgio Lima, leu a seguinte nota oficial, recusando-se a responder qualquer pergunta dos repórteres presentes.
“Com relação às notícias recentemente divulgadas pela imprensa a respeito da participação de militares da Escola de Sargentos das Armas numa pretensa captura ou transporte de extraterrestres, o Comando da EsSA esclarece que:
1. Quando tais acontecimentos foram noticiados pela primeira vez, divulgou-se comunicado informando que a Escola e seus integrantes não tiveram qualquer relação com os fatos aludidos. Nenhuma outra comunicação foi feita por entender-se que serviria apenas para estimular a polêmica servindo a interesses menores.
2. Na ocasião, em que o assunto volta a público, mais uma vez envolvendo o nome da Escola e inclusive citando-se nominalmente alguns de seus integrantes, o Comando da Escola considera seu dever reiterar que nenhum elemento ou material da Escola de Sargentos das Armas teve qualquer ligação com os aludidos acontecimentos, sendo inverídica toda e qualquer afirmação contrária.
3. O Comando da EsSA tem certeza que nosso povo, com seu característico bom senso, saberá bem avaliar as circunstâncias desses episódios e que a verdade se estabelecerá por si mesma, tamanho o absurdo de algumas afirmações feitas.
General de Brigada Sérgio Pedro Coelho Lima
Comandante da EsSA”