Ele é um dos mais respeitados contatados da Ufologia. Sua primeira experiência com UFOs aconteceu na década de 50 e resultou no livro Contato com os Discos Voadores. Oswaldo Pedrosa, mais conhecido pelo pseudônimo de Dino Kraspedon, hoje tem 92 anos, esbanja vitalidade e é presidente do Centro de Pesquisas Ufológicas Dino Kraspedon, em Uberaba (MG). Seu livro foi publicado em 1957 (e continua atual). Por causa das inúmeras informações – principalmente científicas – contidas na obra, Dino sofreu grande censura na época.
A repercussão foi tanta que o livro foi levado para a Academia de Ciências da Rússia que, ao recebê-lo, mandou uma carta agradecendo. Porém, como na época existia um combate integral ao Comunismo, as correspondências provenientes de países comunistas eram apreendidas antes mesmo de chegarem ao correio. A carta, que estava endereçada à editora do livro, foi motivo suficiente para que o senhor Oswaldo Pedrosa (ou Dino Kraspedon) fosse detido e revelasse onde os livros estavam sendo vendidos. Todos os exemplares foram confiscados e o autor foi levado para a Força Aérea, no Rio de Janeiro, sob a acusação de ser comunista. No fim da entrevista com os militares, o senhor Oswaldo saiu com o compromisso formal de nada relatar sobre o assunto. Ou seja, deveria ficar calado pelo resto de sua vida.
SERES DE GANIMEDES – No entanto, o silêncio do autor não impediu a divulgação de sua obra. Sem que Dino soubesse, o livro foi difundido no exterior: em 1958 foi publicado na Inglaterra, mas o autor só soube disso em 1993, quando foi procurado pelo lorde inglês Sir Ian Rankin, que estava interessado em mais informações sobre como voam os discos voadores. Nesta ocasião, o senhor Oswaldo preferiu ser cuidadoso ao dar informações: “Eu havia sido prevenido pelos seres de Ganimedes de que a nação que construir um disco congênere vai querer dominar o mundo. Quando Sir Rankin veio falar comigo, nada mais acrescentei do que o que já havia no livro. Hoje, todas as nações estão lutando para efetivar a construção de um UFO, inclusive o Brasil”.
Todas as informações contidas no livro de Dino Kraspedon foram transmitidas durante um contato que aconteceu na década de 50. Dino chamou o extraterrestre que se comunicou com ele de “O Comandante da Nave”. Durante este contato, o autor recebeu informações sobre a vida extraterrestre, Deus, energia e, principalmente, sobre conceitos científicos como anulação da gravidade e astronavegação. Sem dúvida, são conceitos muito atuais e reveladores. Um exemplo disso é a noção de antimatéria, um assunto que hoje é manchete das principais revistas científicas do mundo como Science Today e Nature. Dino Kraspedon cita a antimatéria em vários trechos de sua obra, mas sempre adverte o leitor dos perigos que pode causar. Na página 144, por exemplo, podemos ler: “De que vale dizermos a utilidade do anti-elétron no campo da técnica e da sua utilização na destruição da matéria, se isso poderia ser utilizado mais como arma de destruição do que de construção?”
Para entrevistar essa ilustre personagem que merecidamente se destaca na Ufologia Brasileira, a Revista UFO convocou a redatora freelancer Danielle Naves de Oliveira, formanda de Comunicação Social na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e veterana na Equipe UFO. Danny, que foi responsável também por várias das edições de UFO Especial, conversou longamente com Dino Kraspedon durante o 14° Congresso Brasileiro de Ufologia Científica, em Curitiba (PR), junto de Graziela Moura e nosso editor, A. J. Gevaerd. Eis sua opinião sobre seu entrevistado: “Sempre admirei muito o trabalho e a vida de Dino Kraspedon, e alimentava, há meses, entrevistá-lo. Quando essa oportunidade chegou, foi maravilhoso conhecer pessoalmente um homem tão humano e com tantas informações a passar – com tamanha seriedade – sobre os UFOs”.
O senhor já deve estar acostumado a responder à esta pergunta… Como aconteceu seu primeiro contato? Eu era inspetor da Caixa Econômica e viajava o ano inteiro a trabalho. Acredito que eles, os “lá de cima”, me observavam. Em novembro de 1952, vinha de viagem e parei numa cidade chamada Angatuba, no interior de São Paulo. Estava junto com um vendedor em um jipe. Em Angatuba encontramos um bar aberto, onde havia um menino, de mais ou menos 13 anos de idade, muito aflito, desconsolado… Ele queria ir para sua casa em Sorocaba, mas não havia condução naquela hora. Então, oferecemos carona para ele, pois Sorocaba ficava dentro da nossa rota.
Duas luzes redondas e opacas se mexiam sobre o matagal. Paramos na estrada e ficamos horrorizados, pensando que fosse alma do outro mundo! Ficamos com medo e receio. Estávamos perto de um abismo… E lá de baixo surgiu um disco voador. Naquela época eu nem conhecia a palavra ufo. O objeto foi subindo vagarosamente, passou por cima da nossa cabeça e parou lá no alto do morro
Foi na estrada que o senhor teve o contato? Alguns quilômetros à frente, havia um aclive muito grande na estrada e, logo após, uma baixada de uns 150 metros. Duas luzes redondas se mexiam sobre o matagal. Eram luzes opacas. Paramos na estrada e ficamos horrorizados, pensando que fosse alma do outro mundo! Ficamos com medo e receio. Estávamos perto de um abismo… E lá de baixo surgiu um disco voador (naquela época eu nem conhecia a palavra UFO…). O objeto foi subindo vagarosamente, passou por cima da nossa cabeça e parou lá no alto do morro. Nós ficamos estáticos. Não sei explicar, ficamos petrificados olhando aquilo. Depois de alguns minutos, talvez uns 15, ele sumiu. Ah, senti um grande alívio, pois o medo era enorme.
E depois disso, o que aconteceu? Bem, entramos no jipe e descemos o aclive. Rodamos um pouco e, ao chegarmos numa reta, o disco já cobria a estrada de ponta a ponta. Paramos e pudemos ver que ele tinha uns 20 metros de diâmetro e uma altura de aproximadamente 4 metros. Paramos a mais ou menos 50 metros dele, de forma que pudemos avaliar suas medidas. Às 22h, aproximadamente, saiu um ser do disco. Era alto, estava vestido de preto e disse as seguintes palavras, de que me lembro até hoje: “Irmãos, não tenham receio. Não é preciso ter medo nenhum, porque nós somos amigos de vocês. Aqui estamos, na Terra, para ajudá-los. Sabemos que vocês vão para São Paulo. Podem ir, graças a Deus, que nada vai lhes acontecer”. Então, ele simplesmente voltou para a nave e foi embora. Seguimos viagem normalmente.
Houve outros contatos? Como aconteceram? Em dezembro do mesmo ano, tive que voltar a fazer aquela viagem. Parei no mesmo lugar em que vi o disco. Cheguei lá, mais ou menos, às 18h, e permaneci no local aquela noite. No dia seguinte, à tarde, o disco veio e desceu um pouco à frente. O comandante da nave veio até mim e disse: “Irmão, venho aqui para lhe convidar a conhecer minha nave”. Não sei se era o mesmo ser que havia nos contatado um mês antes. Desta vez eu tive coragem, pois se eles quisessem me fazer qualquer mal, me machucar ou coisa assim, já o teriam feito antes. Percebi, então, que fizeram em mim uma preparação para eu não ter medo de entrar no disco.
De que forma aconteceu a visita à nave? Acompanhei o Comandante e entrei na nave. Fiquei lá dentro cerca de uma hora. Era um salão iluminado, mas que não tinha foco de luz. O Comandante começou a conversar sobre a desorganização social da Terra, a desgraça do homem e todos esses problemas. Depois de muito falar, ele passou a me ensinar como é que o disco voava sem combustível. Após a explicação, disse que não me levaria para conhecer o resto da nave porque minha roupa não oferecia proteção.
Como vocês se despediram? Ele me olhou e disse: “Eu vou pagar a visita que você fez à minha nave”. Fiquei intrigado, perguntei de que forma isso aconteceria. Disse-me que não iria ter problemas para me encontrar, mesmo se eu estivesse morto. Ele voltou à nave e eu continuei meu caminho.
Ele voltou a lhe procurar? No ano seguinte, em abril de 1953, alguém tocou a campainha de casa. Minha mulher saiu para ver o que era e voltou me dizendo que um homem queria falar comigo. Pelo que ela supunha, era um pastor protestante, pois tinha uma bíblia sob o braço… Quando olhei, tomei um grande susto: era o Comandante da Nave. Ele entrou na minha casa e começamos a conversar. Falou-me de fatos que poderiam (e ainda podem) comprometer o futuro da Humanidade, como o planeta SS-433 – um corpo vindo de outro sistema que adentrou o Sistema Solar. Atualmente, os astrônomos já detectaram este astro. Há uma grande possibilidade de que ele se choque com a Terra.
E de que outros assuntos ele tratou durante esta visita? Bem, ele chegou lá e conversamos bastante. Eu o convidei para almoçar conosco. Prazerosamente, ofereci um bife, mas ele me respondeu com a seguinte frase: “Eu jamais como carne. A razão é que enquanto o homem terrícola matar o irmão inferior (o boi e o porco) para se alimentar, haverá doenças na Terra”. Com isso, entendi que toda doença que existe em nosso planeta decorre da alimentação originada da carne. Ele continuou me explicando: “Enquanto você é jovem, nada lhe acontece, pois tem muita defesa orgânica. Porém, quando chegar em idade mais avançada, perderá esta defesa e a carne animal começará a atuar. A carne encurta a vida em até 2%”. Depois disso, ele marcou um outro encontro comigo.
Como e onde aconteceu este encontro? Foi em São Paulo, na Praça da República. Ele pediu para que eu chegasse ao local às 8h. Fiquei intrigado, pois a praça é muito grande… Achei que ele não iria conseguir me encontrar. Mas encontrou. Como tínhamos combinado, levei um caderno para anotações. Fui anotando tudo o que ele falava. Eram conceitos de Física (é bom lembrar que, como inspetor da Caixa Econômica, eu só tenho o curso de contador. Nunca aprendi Física na vida). Eu e o Comandante nos encontramos durante oito dias seguidos, até que todos os conceitos fossem passados para mim. Isso aconteceu em 1953, mas ainda me lembro como se fosse hoje.
Foi após esses encontros que o senhor escreveu o livro? Sim, mas só fui escrevê-lo em 1955. Nesta época, o Comandante veio novamente à minha casa. Só que a razão da visita era trazer uma profecia que deveria ser incluída no livro. Esta profecia previa um trágico fim para a Humanidade: “De todo será esvaziada a Terra e de todo será saqueada, porque o Senhor anunciou esta palavra: a maldição consome a Terra e os que habitam nela serão desolados. Por isso, serão queimados seus moradores e poucos homens restarão. Os fundamentos da Terra tremem. De todo será quebrantada a Terra, de todo se romperá a Terra e de todo se moverá a Terra. De todo vacilará a Terra como o ébrio e será movida e removida como uma choça da noite”.
Para o senhor, o que quer dizer esta profecia? Bem, para eu entender a profecia, o Comandante precisou fazer um desenho no meu caderno (que hoje está reproduzido na página 47 do livro). Esse desenho mostra dois sóis… Ele me explicou que – ao contrário do que explica a nossa Física clássica – os corpos se repelem pela luz. Explica também que todos os corpos têm luz, mas nós não temos capacidade de perceber isso. A luz é uma força que repele outros corpos. Assim, os astros se movem e não se chocam uns com os outros. Eles se repelem mutuamente. Esse é um fato que os astrônomos não dão nenhum valor… Mas voltando à profecia, ela diz respeito a um novo corpo celeste que iria invadir o nosso sistema e comprometer a vida na Terra.
De que forma esse astro pode nos prejudicar? O nosso sol repele naturalmente a Terra. Segundo as palavras do Comandante, virá um outro sol, que também a repelirá. Essa repelência afastará todos os corpos do Sistema Solar, de forma que o planeta Plutão será jogado fora do sistema. A Terra também será afastada, indo até a região espacial dos planetóides, perto de Marte. Ao chegar neste ponto, começará a fazer o movimento de translação em torno dos dois sóis existentes. Porém – como disse o Comandante – para chegar até a região dos planetóides, nosso planeta levará aproximadamente seis ou sete dias. Nesse período ela tremerá, causando um grande cataclismo. Este sol será detectado pelos cientistas ainda antes do fim do século. Desta forma, como diz a profecia, a Terra tremerá como um ébrio… infelizmente, com isso, dois terços da Humanidade serão extintos.
Várias pessoas leram meu livro e gostaram. Em 1957, alguém o levou a Rússia e, em março do mesmo ano, a academia de ciências de lá enviou uma carta para a editora no brasil. Como naquela época havia muita repressão, o departamento de ordem política e social do governo controlava tudo, principalmente o que vinha da Rússia. O pessoal tinha horror a comunistas. O departamento, como era de se esperar, pegou a carta dos russos, abriu-a e foi até a editora tirar satisfações
E foi por isso que o senhor escreveu o livro? Sim, por todos os motivos. Foi ele quem me pediu para escrever. Apenas cumpri uma missão… e foi o único livro que escrevi na minha vida. Várias pessoas leram a obra e gostaram muito. Em 1957, alguém levou o livro para a Rússia e, em março do mesmo ano, a Academia de Ciências da União Soviética enviou uma carta para a editora no Brasil. Então, como naquela época havia muita repressão, o Departamento de Ordem Política e Social do governo controlava tudo, principalmente o que vinha da Rússia [risadas]. O pessoal tinha horror a comunistas. O departamento pegou a carta dos russos, abriu-a e foi até a editora tirar satisfações.
Esse fato lhe prejudicou de alguma forma? Eles conseguiram chegar até minha casa. Fui detido e preso. Confiscaram todos os livros que puderam encontrar. Fui levado para o Rio de Janeiro. Na Aeronáutica, durante uma hora e meia, respondi a várias perguntas feitas pelos oficiais… Queriam saber sobre os seres que me contataram, seus nomes, enfim, detalhes. Lá pelas tantas, um coronel me perguntou se eu seguia a doutrina espírita. Respondi que não e que era católico. Mais tarde, soube que a conversa estava sendo gravada sem que eu percebesse.
Depois disso o senhor foi liberado? Sim. Eles terminaram a entrevista e fui levado para outra sala. O brigadeiro perguntou se havia alguém que respondesse por mim no Rio de Janeiro. Eu disse que tinha um irmão general do Exército. Ah, quando falei isso, eles mudaram o tratamento comigo… Até se levantaram da cadeira. Após uns 10 minutos, chegou um general dizendo que havia conversado com meu irmão e atestado minha idoneidade moral e sanidade mental. Assim, fui liberado.
Mas, afinal, qual era o conteúdo da carta? Não havia nada de comunista nela… Apenas dizia o seguinte: “A Academia de Ciências Soviética prescreveu o livro Contato com os Discos Voadores, de Dino Kraspedon, e deu um exemplar para cada membro da Academia para que o estudassem, visto o alto valor científico da obra”. Era um elogio para mim muito importante. Não era uma carta comunista, de jeito nenhum.
O senhor nunca mais precisou voltar às Forças Armadas? Após uns 15 dias, os militares me chamaram novamente e eu compareci ao quartel. Havia dezenas de oficiais mas, desta vez, eles queriam saber detalhes científicos sobre a obra. Fui muito bem tratado. Lá pelas tantas, pedi um cigarro (não fumo, mas quis mostrar uma experiência para eles). Soltei a fumaça para demonstrar que sua tendência era a expansão, da mesma forma que a fumaça e a atmosfera também tendem a se expandir. Mas só não o faz por causa da compressão que a luz do sol exerce sobre ela. Expliquei que a nossa Física diz que o Sol atrai a Terra. Um grande engano. O que acontece é que o Sol repele a Terra e, se assim não fosse, nossa atmosfera se expandiria infinitamente no espaço.
Eles pediram alguma explicação sobre como voam os discos voadores? Sim, perguntaram muito. Expliquei a eles que o disco voa por uma diferença de potencial. Aqui na Terra tudo é diferença de potencial, todas as máquinas funcionam assim. Os pássaros voam por diferença de potencial, a água do rio corre por diferença de potencial…
O que significa, exatamente, esta diferença de potencial? É simplesmente a diferença entre as forças. Nós vivemos sob uma pressão de 1,36 kg/cm3 e, em todo movimento que você fizer, estará rompendo esta pressão. E todos estamos vivos porque temos esta diferença de potencial. É muito simples.
A conversa com os militares se alongou muito? Expliquei tudo o que sabia a eles. Foi uma longa reunião. Contudo, tive que prometer a eles que fecharia a boca e que nunca mais tocaria no assunto. E assim, no silêncio, permaneci durante 37 anos da minha vida. Não comentei com ninguém. Isso durou até o dia em que, em Uberaba (onde moro), escrevi um artigo sobre discos voadores… Os ufólogos me procuraram, reeditei o livro, e hoje já falo normalmente do assunto. Quando eles me encontraram, eu estava no mais completo exílio.
Por que o senhor usou o pseudônimo de Dino Kraspedon para escrever o livro? Não há nada de anormal nisso. Naquela época todo mundo usava pseudônimos para escrever livros. Coisa normal. O nome Dino, surgiu de um amigo da família. Já Kraspedon, surgiu da sugestão de amigos que disseram: “Coloque algum nome estrambólico”. Sugeriram Kraspedon, e deu certo.
E o que o senhor pensa sobre o conteúdo científico de seu livro? Acredito que o livro tenha conceitos de uma ciência muito elevada, que não existe aqui na Terra. É uma ciência que eu mesmo não entendo. Não sei nada de Física. Só sei que esses ensinamentos podem ser muito valiosos para a nossa ciência.
Um livro que é sucesso até no exterior
Do contato de cerca de uma semana que teve com seres extraterrestres no ano de 1952, Dino Kraspedon fez um livro com revelações extremamente avançadas para a época. Nele, o autor relata seu encontro no interior de São Paulo, e detalhes da tecnologia que, segundo os próprios ETs, seria usada em suas viagens espaciais. Contato com os Discos Voadores é esse livro, originalmente publicado há décadas e traduzido para vários idiomas. No ano passado, o Centro de Pesquisas Ufológicas Dino Kraspedon (CPUDK), fundado em Uberaba (SP) para dar divulgação à sua obra, reeditou o livro, que é sucesso entre a Comunidade Ufológica Brasileira.
Acompanhado de dois rapazes, Dino avistou um UFO e um de seus tripulantes. Porém, só veio a conversar com os ufonautas dois dias após este episódio – e sozinho. Dino conheceu o interior da nave – onde permaneceu durante trinta minutos – e recebeu a promessa do comandante da tripulação de que lhe retribuiria a visita em breve. Cerca de cinco meses após esse dia, o comandante foi à sua casa. A partir desse dia, os dois mantiveram contato regular durante uma semana. Através de perguntas formuladas ao comandante, Dino reuniu as informações que o incentivaram a publicar sua obra.
Contato com os Discos Voadores aborda assuntos como astronavegação e a vida em outros mundos. Lança novos conceitos sobre Deus, matéria e energia. Alerta-nos sobre o perigo atômico e discute os erros cometidos por nossas ciências. Os visitantes espaciais se identificaram como habitantes de dois satélites jupiterianos, chamados Io e Ganimedes. Quanto à aparência física, Dino descreve o comandante como um homem alto, corpo esguio de simetria perfeita e com olhos grandes e azuis.
Em seu livro, Dino afirma, entre outras coisas, que há um planeta em nosso sistema solar, conhecido como SS433, que, segundo os extraterrestres, está vindo de encontro à Terra. “Quando chegar à altura do Sol, irá se incandescer”, garante. Como os corpos se repelem pela luz, todos os planetas serão afastados de suas órbitas. “Com isso, nosso ano passará a ter 1000 dias”, finaliza. Se o leitor quiser mais detalhes, terá que ler Contato com os Discos Voadores, que está à venda através do encarte desta e de nossas outras edições.