Cineasta, cronista e jornalista estava internado Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade de São Paulo, desde dezembro, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Ele morreu na madrugada desta terça, 15 de fevereiro. Ele era um grande defensor da ufologia, tendo se manifestado publicamente diversas vezes em favor de uma abordagem mais séria sobre o assunto.
Arnaldo Jabor, de 81 anos, morreu na madrugada desta terça-feira, 15 de fevereiro, em São Paulo. Ele estava internado desde dezembro do ano passado no Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade. Jabor havia sido hospitalizado após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Segundo a família, ele faleceu por volta da meia-noite, em decorrência de complicações do AVC.
Jabor teve extensa carreira dedicada ao cinema, à literatura e ao jornalismo. No cinema, dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Também era cronista e jornalista. Formado no ambiente do Cinema Novo, Jabor participou da segunda fase do movimento, um dos maiores do país, conhecido por retratar questões políticas e sociais do Brasil inspirado no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa.
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Assista acima à um de seus quadros em que defende a veracidade da ufologia.
Fonte: Globo
Ele era um grande defensor da ufologia como um estudo a ser levado à sério. Jabor afirmou que, mais perigosos que os extraterrestres, são os terráqueos. Para ele, a divulgação das imagens de alienígenas e UFOs que vieram à Terra mostra uma fome por uma humanidade mais justa.
“Dá para sentir a fome por uma humanidade mais justa, uma humanidade mais pacífica. Hoje já sabemos que mais perigoso que os E.T.s, são os terráqueos, os E.T.s internos. Ainda bem que esse E.T. chegou em 1947 [referindo-se à Roswell]. Se fosse hoje ele voltaria em pânico para o seu planeta. Os E.T.s, aliás, são muito mais críveis do que, por exemplo, os degoladores do Estado Islâmico. Mas a pergunta é: afinal, é verdade ou é mentira? Os idiotas da objetividade dizem: é mentira. Os que esperam salvação do tempo horrível em que vivemos afirmam que é verdade. É por isso que eu acho que é verdade”, disse em 2015.