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Sistema Solar tem super rodovias que permitem viagens ultrarrápidas

Apesar de intensamente explorado há quase sete décadas por missões espaciais tripuladas e não tripuladas, algumas das quais chegaram aos limites extremos do Sistema Solar, ele ainda é uma incógnita para a humanidade.

Equipe UFO

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O Sistema Solar ainda é uma fonte de mistério para nossa ciência
Créditos: NASA

Apesar de intensamente explorado há quase sete décadas por missões espaciais tripuladas e não tripuladas, algumas das quais chegaram aos limites extremos do Sistema Solar, ele ainda é uma incógnita para a humanidade. 

Asteroides, cometas e naves espaciais que chispam pelo Sistema Solar podem tirar proveito de “superrodovias”, viajando muito mais rápido do que se acreditava ser possível. Essas rotas podem conduzir cometas e asteroides próximos de Júpiter à distância de Netuno em menos de uma década, e a 100 unidades astronômicas em menos de um século – equivalente à distância entre a Terra e o Sol, uma unidade astronômica equivale a 149.597.870,7 km. 

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Mecanismos de movimentação que atuam ao longo de algumas poucas décadas são impressionantes, contrastando com as centenas de milhares ou milhões de anos que geralmente caracterizam a dinâmica do Sistema Solar. 

Autoestradas de alta velocidade 

Em termos das órbitas dos cometas e asteroides, basta que calhe de o corpo celeste entrar numa dessas autoestradas de alta velocidade para que ele vá o interior ou para o exterior do sistema em um prazo muitíssimo mais curto do que seria previsível pelo cálculo tradicional das órbitas e suas ressonâncias. 

E a melhor notícia parece ser que, se essas superrodovias forem realmente confirmadas e puderem ser precisamente calculadas, elas poderão ser usadas para enviar espaçonaves aos confins do nosso sistema em prazos muito mais curtos, além de ajudar a monitorar objetos próximos à Terra que tenham risco de colidir com nosso planeta. 

Natasha Todorovic e seus colegas do Observatório Astronômico de Belgrado e da Universidade do Arizona chamaram esta via que eles acabam de descobrir de “rodovia celestial”. 

Arcos de variedades espaciais 

Segundo a análise dos três pesquisadores, as superrodovias celestes têm estruturas dinâmicas que formam uma série de arcos conectados dentro do que é conhecido como “variedades espaciais”, que se estendem do Cinturão de Asteroides, passam por Urano e continuam além. 

As variedades espaciais, que podem ser estáveis ou instáveis, são bem conhecidas e usadas não apenas para a navegação espacial, como também para explicar as órbitas dos corpos celestes, mas ninguém conhecia até hoje essas “costuras” alinhavando as diversas variedades. 

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Simulações mostrando as superrodovias, que podem viabilizar trajetos muito mais rápidos pelo Sistema Solar 
Crédito: Natasa Todorovic et al 

As estruturas de arco mais notáveis e significativas parecem estar ligadas a Júpiter e às fortes forças gravitacionais que o planeta gigante exerce. As estruturas foram decifradas quando os pesquisadores reuniram dados numéricos sobre milhões de órbitas de asteroides e cometas e calcularam como essas órbitas se encaixam nas variedades espaciais já conhecidas. 

Escalas de tempo rápidas 

“As órbitas dessas variedades encontram Júpiter em escalas de tempo rápidas, onde podem ser transformadas em trajetórias colisionais ou de escape, alcançando a distância de Netuno em apenas uma década. Todos os planetas geram variedades semelhantes que permeiam o Sistema Solar, permitindo o transporte rápido por toda parte, uma verdadeira autoestrada celestial”, escreveu a equipe. 

Após anunciar seus resultados, a equipe afirma que irá se debruçar novamente sobre os dados para determinar como eles poderiam ser usados por naves espaciais, ou como tais variedades se comportam nas proximidades da Terra, controlando os encontros de asteroides e cometas, bem como a crescente população de objetos artificiais feitos pelo homem no sistema Terra-Lua.

Fonte: Tecnológica

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