No dia 20 de julho passado comemoramos o 30º aniversário de um dos maiores feitos da Humanidade. A chegada do homem à Lua foi marcada, à época, com celebrações de todos os tipos pelo mundo inteiro – e ainda é considerada como a vitória espacial dos Estados Unidos sobre a ex-União Soviética. O triunfo do ser humano contra as distâncias astronômicas que o separa de outros mundos. Naquele dia de 1969, o módulo lunar Eagle da Apollo 11 tocava lenta e fragilmente o solo poeirento da Lua, conduzindo em seu interior os astronautas Neil Armstrong e Michael Aldrin. A nave espacial que os levou ao satélite demorou pouco menos de dois dias para chegar lá. Ao entrar em órbita da Lua, de um compartimento interno desprendeu-se um veículo menor para fazer a alunissagem, o Eagle, que pousou com perfeição pelas mãos do comandante da missão, Aldrin, embora coubesse a Armstrong ser o primeiro homem a pisar em Selena.
A façanha alcançada pela Apollo 11 é um marco na história do planeta Terra. No entanto, hoje se sabe sem a menor sombra de dúvidas que jamais foi contada em toda a sua extensão. A verdade sobre muitos aspectos que envolvem a missão, assim como as primeiras naves espaciais que foram ao espaço, permanece soterrada debaixo do pesado e arcaico manto de sigilo que a NASA impõe ao mundo, num mistério que inclui até as Apollo 16 e 17. O que se esconde com a peneira espacial da agência é que todos os vôos espaciais norte-americanos foram acompanhados – às vezes de perto – por objetos desconhecidos cuja origem e natureza não tardaram a ser descobertas como sendo extraterrestres. Ainda assim, o órgão continua a emitir boletins oficiais em que garante não haver indícios seguros de que UFOs existam ou que signifiquem qualquer ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos e da Terra. Nesses documentos, a NASA deliberadamente omite informações sobre o assunto da população mundial. Portanto, em julho passado, quando comemoramos 30 anos do homem na Lua, completamos também 30 anos da maior e mais desmedida mentira que já se perpetrou para a Humanidade.
Se os discos voadores estão aqui há tantos séculos acompanhando detida e interessadamente cada passo dado pelo ser humano em várias direções, como está provado exaustivamente, é óbvio que suas tripulações estariam especialmente atentas aos nossos avanços em setores como o uso da energia atômica e a exploração espacial. E esta afirmativa se confirma logo nas primeiras experiências que a NASA realizou. Os astronautas da Mercury e Gemini, as pioneiras a transportarem homens ao espaço, já confirmaram há duas décadas que foram seguidos por UFOs. Milhares de fotos, centenas de horas de filmes, inúmeras observações visuais de naves alienígenas e até contatos com criaturas extraterrestres ocorreram no espaço – a princípio em órbita da Terra e posteriormente sobre a superfície lunar. Tudo devidamente omitido e criteriosamente negado à população. Alguns astronautas foram inclusive proibidos de falar sobre o assunto. Outros, afastados das operações espaciais.
A insistência na manutenção da mentira norte-americana persiste até hoje. Ufólogos especializados possuem dezenas de relatos oficiosos de ocorrências envolvendo UFOs em órbita, mas nenhuma foi confirmada pela NASA. Nesse item enquadra-se o pouso do Eagle. A história oficial mantida pela agência diz que o módulo teve seu computador de bordo tomado repentinamente por um congestionamento de dados, o que fez com que Aldrin aterrissasse o veículo em um ponto diverso daquele que foi programado. Na realidade, entretanto, durante todo o trajeto da Terra à Lua e no processo de circunavegação lunar, a Apollo 11 foi seguida de perto por estranhos objetos que se moviam com extrema manobrabilidade. Ao aproximarem-se da superfície do satélite, os astronautas observaram outras naves pousadas nele e algumas no interior de crateras, sendo que uma estava no local exato onde deveria aterrissar o módulo lunar. Todo o fato foi devidamente registrado pelas câmeras da Apollo e cuidadosamente escondido pela NASA, que monitorava toda a operação.
Sabe-se que os equipamentos fotográficos das naves espaciais são sofisticadíssimos, capazes de obter centenas de imagens por minuto, e que a missão foi acompanhada desde o início e ininterruptamente. Portanto, a agência norte-americana possui milhares de fotos de UFOs durante o trajeto Terra-Lua e sobre o planeta, e nega. Mas apesar dessa política de acobertamento, em muitos casos as notícias vazaram através dos próprios funcionários do órgão. Gordon Cooper, por exemplo, comandante da Gemini 5, declarou que acredita na existência de alienígenas, vindo a negar sua própria afirmação por pressão da NASA, pouco tempo depois. Fato semelhante ocorreu com vários outros astronautas, como Scott Carpenter, da Mercury 7, James McDivitt, da Gemini 4, etc. Dentre os avistamentos desses profissionais, um se destaca de forma especial. É o encontro dos tripulantes da Apollo 8 com extraterrestres, em 24 de dezembro de 1968.
Os astronautas Borman, Lovell e Anders tinham a missão de realizar o primeiro vôo de circunavegação lunar e, durante a primeira volta no satélite, ao observarem uma cratera, interromperam as comunicações com a base de Cabo Canaveral, na Flórida, e de Houston, no Texas, para emitir alguns segundos de uma estranha mensagem. “Temos o prazer de informar ao presidente dos Estados Unidos, às nossas esposas e famílias e à toda equipe da NASA que Papai Noel realmente existe. Ele é enorme, esférico e muito brilhante. Parece estar acompanhando-nos em vôo paralelo,” disse Borman, numa transmissão que somente viemos a conhecer por ter sido captada por um radioamador. Em código apropriado para a noite de véspera de Natal, o astronauta confirmava em alto e bom som que os UFOs estavam lá, no espaço, acompanhando sua espaçonave. Quando episódios desse tipo aconteciam, dezenas de radioamadores apareciam com gravações extraordinárias de conversas espaciais – numa gigantesca contribuição para os ufólogos dedicados a esclarecer esse mistério, onde a NASA ocupa papel de vilã.
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Semblante Sereno – Entretanto, não foi somente os Estados Unidos que tiveram o privilégio de contatar UFOs. A extinta União Soviética também teve todos os seus vôos espaciais – desde a viagem do Sputnik, em 1957 – acompanhados por alienígenas, sendo que em alguns casos houve troca de gestos entre as tripulações russas e aqueles seres, por trás de suas respectivas escotilhas. Yuri Gagarin, que foi o primeiro homem a ir para o espaço, Valentina Tereshkova e Pavel Poppovic captaram incríveis imagens de UFOs em suas missões, com situações extraordinárias. Por exemplo, os cosmonautas Vladimir Kovalyonok e Viktor Savinikh, da Salyut 6, observaram durante vários dias um UFO esférico e cheio de janelas através das quais apareciam extraterrestres “de semblante sereno,” conforme relataram. Nessa ocasião também houve a tentativa de comunicação através de gestos e códigos por rádio, sendo que os curiosos seres chegaram até a sair de sua nave e aproximaram-se do veículo soviético.
Ao longo desses anos, inúmeras imagens de discos voadores no espaço foram obtidas por veículos terrestres, ônibus espaciais e satélites meteorológicos, sejam eles dos Estados Unidos ou da atual Rússia. Uma prova disso são as espantosas declarações de autoridades e cosmonautas soviéticos no documentário em vídeo Segredos Ufológicos da Rússia, recém lançado pela Videoteca UFO [Mantida pela Revista UFO]. Em nossa edição passada, outro mistério pungente foi abordado em detalhes: as construções artificiais descobertas e omitidas pela NASA em Marte, em especial as pirâmides de bases triangulares e a esfinge de aspecto humano no solo do planeta. Entre os fatos mais recentes que o órgão oculta estão também as espetaculares filmagens feitas pelas câmeras do ônibus espacial Discovery, em dezembro de 1996. O filme de oito minutos de duração mostra claramente as manobras de pelo menos seis aeronaves alienígenas na atmosfera terrestre. Nenhuma das convencionais desculpas da agência espacial norte-americana conseguiu ainda explicar as perfeitas evoluções daqueles objetos
luminosos.
As revelações de Edgar Mitchell
Edgar Mitchell é uma das doze pessoas que caminharam sobre a superfície da Lua. Após manter silêncio por muitos anos, há alguns meses afirmou ter provas de que os extraterrestres existem. Integrante da Apollo 14, Mitchell disse que recebeu informações de militares que têm acesso a arquivos secretos, que os EUA e outros governos do mundo possuem milhares de documentos sobre inexplicáveis avistamentos. “O que me surpreende é a capacidade com que os líderes políticos da Terra escondem as evidências da presença alienígena,” desabafou. Segundo Mitchell, alguns governos não têm tanto interesse em manter suas descobertas escondidas, tal como a Bélgica, que está admitindo as visitas extraterrestres.
Outros, como os Estados Unidos, fazem disso tema de elevada segurança nacional. Para o ex-astronauta, as autoridades escondem a realidade sobre o Fenômeno UFO por medo. “Tudo começou com o ocorrido em Roswell. Eu vi documentos em que os EUA investigaram o caso e decidiram não revelá-lo à população porque achavam que o mundo poderia entrar em pânico,” explicou. Ainda assim, Mitchell defende tal postura por acreditar que a maioria da população planetária ainda pensa que a Terra seja o centro do Universo. Ele próprio garante que só se convenceu da existência dos UFOs quando conversou com os oficiais que investigaram Roswell.
Mitchell ouviu daqueles militares e de outros, responsáveis pelo treinamento dos astronautas da NASA, que têm como certo que existam civilizações mais avançadas pelo Universo afora. Algumas dessas autoridades, conforme garantiu, estão cansadas do sigilo em torno do assunto e, em especial, do Caso Roswell e similares. “O futuro fará com que descubramos mais provas indiscutíveis sobre a realidade dos UFOs, o que ajudará aqueles que possuem documentos secretos a darem passos importantes no sentido de sua revelação,” sintetiza. O ex-astronauta acredita que todo esse mistério será elucidado nos próximos três ou quatro anos.
– Agostinho Balan, da Equipe UFO