
A história da humanidade está repleta de mistérios que merecem reflexão. Entre eles, nos registros históricos tailandeses observa-se a crença daquele povo no poder de raciocínio do homem sobre os acontecimentos, usando a informação como meio de distinção. No final do século XIX, alguns países europeus estavam conquistando a Ásia e a tendência seria englobar as populações locais num curto período de tempo. Coube ao rei tailandês Rama escolher o processo de defesa contra os invasores, provavelmente baseado na milenar obra literária A Arte da Guerra, escrita pelo chinês Sun Tzu, com conceito claro para o combate: “Conhecendo o exército de seu inimigo e seu próprio exército, você vencerá a guerra”.
Ainda que em termos de guerra não haja vencedores, há um ganho fantástico de experiência na consecução desta regra básica. Rama estudou e interpretou o comportamento de seus inimigos, ingleses, franceses e norte-americanos — e lhes enviou presentes e agrados, como joias e esculturas de elefantes, animais adorados pelos tailandeses. Em seguida, vendeu papoula, matéria-prima do ópio, aos ingleses que abasteceram Hong Kong, a caminho da China. Ele percebeu que agradar imperialistas suscetíveis a vaidades e a ambições evitou a conquista militar de seu país e preservou a cultura originária dos tempos do antigo Sião, nome que a Tailândia tinha no passado.
A pergunta que o leitor deve estar se fazendo é: mas, afinal, por que iniciar um artigo sobre extraterrestres com uma passagem histórica de um povo quase desconhecido? Talvez, por funcionar como um alerta contido, tal qual o que foi expresso no verso do novelista francês René Martin: “Lembre os erros do passado. Pense bem no futuro. E o porvir está fadado a lhe sorrir contente”. E de fato, para termos uma boa relação com os seres que nos visitam, ainda que eles estejam em vantagem tecnológica sobre nós, é aconselhável que os conheçamos a fundo. No entanto, passado mais de meio século do estabelecimento da Ufologia, o conhecimento e a análise comportamental dos ETs ainda deixam lacunas a serem preenchidas. Com o acesso a vários vestígios e provas testemunhais de sua atuação, o enigma parece querer provocar o indivíduo comum, chamar-lhe a atenção para a importância da interação com nossos visitantes espaciais.
Persiste uma ansiedade latente em todo ufólogo, de poder exibir a confirmação definitiva da existência de discos voadores a toda a sociedade. Contudo, é inadequado basear a pesquisa do fascinante Fenômeno UFO apenas em leituras, descrições de avistamento, percursos e formatos de naves extraterrestres. Queremos compreender o que está se passando e por que este fenômeno secular ainda persiste — quem são, enfim, os seres que nos visitam e por quê? Em nossa tentativa de compreender o assunto, uma série de evidências da passagem de discos voadores em nosso meio foi detalhadamente registrada, como gravações de ruídos de um UFO, em vários incidentes, e fragmentos de naves acidentadas, como no Caso Ubatuba, ocorrido em São Paulo, em 1957. A análise espectrográfica destes fragmentos revelou alta concentração de magnésio e ausência de qualquer outro elemento metálico.
Conhecedores de nossa espécie
Temos também inúmeras escritas supostamente provenientes de nossos visitantes, uma até produzida no embornal do mineiro Arlindo Gabriel, coberto de estranhas inscrições e desenhos deixados durante um contato com aliens em Baependi (MG), em 1979. E, claro, além disso tudo, temos ainda dezenas de fotos, filmes e gravações em vídeo de UFOs, cuja autenticidade foi comprovada por laboratórios de alta credibilidade e especialistas em análise computadorizada. A somar-se a tantas evidências temos ainda o testemunho de pilotos civis e militares de observações de naves não terrestres. Alguns desses profissionais chegaram a sofrer a imposição, com sérias consequências, da chamada lei do silêncio, imposta pelo governo norte-americano por meio da diretriz JANAP 146. Porém, por mais que sejam inequívocos e impactantes, esses fatos caminham por um labirinto que se bifurca gradativamente, levando-nos cada vez mais longe das respostas — isso sem falar da política de desinformação adotada por certos governos.
Em que pese tal situação, a prudência e o raciocínio nos recomendam manter uma proximidade de nossos visitantes cósmicos, buscando conhecê-los cada vez mais. Mas como, se são eles que determinam a aproximação que fazem de nós? Temos a consciência de que os ETs sabem mais sobre nossa espécie do que nós sobre a deles, e essa é uma vantagem visível em qualquer relato de abdução. Isso é bom ou ruim? Sendo eles profundos conhecedores de nossa espécie, poderiam um dia voltar contra nós, talvez até mesmo usando o que aprenderam sobre nossa espécie, em suas ações de abdução? Parece que estamos diante da situação em que um melhor amigo nosso pode, no futuro, ser nosso pior inimigo, simplesmente pelo conhecimento que tem de nossas fraquezas. Podemos aqui citar um ditado proveniente da velha espionagem, que mostra o verdadeiro sentido e peso de uma informação: “Conhecer o que o inimigo sabe que nós sabemos que eles sabem do que nós conhecemos sobre ele”. Pode parecer confuso, mas é simples: precisamos saber dos ETs exatamente aquilo que eles sabem a nosso respeito, se possível sem deixar que eles saibam exatamente o que nós sabemos sobre eles.
“Eles não são seres humanos”
Ao chegarmos neste ponto de raciocínio, em busca de uma lógica humana para tentar captar e compreender a inteligência alienígena, é necessário citar o pioneiro ufólogo mineiro Húlvio Brandt Aleixo: “Os seres que controlam os UFOs não são humanos e vêm de vários planetas. Vivem na atmosfera, nos recônditos da Terra e através do cosmos. Têm grande poder sobre os elementos da natureza, em macro e micro escala, incluindo a mente humana”. Aleixo acredita que os alienígenas são criaturas enganadoras, mentirosas e que agem de maneira furtiva e subversiva — possuiriam agentes infiltrados em todos os níveis e segmentos da sociedade, a maior parte atuando inconsciente e cegamente.
Em artigo em uma edição da Revista UFO, o pensador afirmou: “Sua maior ambiç&ati
lde;o é a posse da alma humana que, por ser imortal, é a joia preciosa do universo. A maneira mais eficaz de se conseguir isto é fazer com que nossos corpos, mediante matança maciça, lhes entreguem seus espíritos”. O que o pioneiro estudioso quis dizer dos extraterrestres, quando se refere à sua ambição pela alma humana? Estariam os aliens vindo à Terra, ou monitorando-a em busca de nossa essência espiritual? Esta é uma conjectura descartada como absurda por muita gente, mas que merece melhor reflexão. Até o momento, não há depoimentos de abduzidos que, ao serem levados para dentro das naves alienígenas, atravessando seus corredores ou visitando seus aposentos, tenham se deparado com cores, quadros ou sons musicais que indiquem algum tipo de emoção por parte desses abdutores. Parece que são frios e mecânicos.
Ecossistema
Mais do que isso, imagina-se que a única emoção que cobriu as paredes dessas naves, provavelmente, foram os gritos dos abduzidos impotentes durante os exames físicos a que são submetidos, sem prévio consentimento. Oras, é a alma humana que nos agracia com diversas emoções. Talvez os alienígenas entendam que seja conveniente conquistar um planeta com um ecossistema em pleno funcionamento, assumindo os habitantes e suas respectivas energias. Isso seria o mesmo que dizer que, caso tenham interesse em nossos recursos naturais, incluindo a alma humana, fariam algum esforço para impedir que nos destruamos. De fato, frases como “vocês, terráqueos, devem parar com os experimentos atômicos e cuidar da preservação ecológica da Terra”, são muitas vezes ouvidas por abduzidos, com as mais diversas variações — tanto que chegam a ser implantadas em suas mentes pelos abdutores.
Talvez elas visem demonstrar que de nada serviria aos interesses desses alienígenas um confronto declarado com os terrestres, como na fictícia situação mostrada no filme Independence Day [1996], pois isso destruiria o planeta e tudo aquilo que lhes iria pertencer de qualquer maneira, de forma subliminar. Assim, a melhor opção que resta aos nossos visitantes é avançar sem serem notados ou considerados inimigos. Mas é exatamente assim que agem conosco. Enfim, nada melhor do que conquistar um planeta intacto, com todos seus monumentos e ecossistemas balanceados e em perfeita harmonia, assumindo inclusive as energias da alma humana.
E se for a eles possível fazer-nos acreditar que se tratem de amigos celestiais ou angelicais, ainda melhor. Assim pensando, eles estariam conhecendo nosso exército sem que tenhamos a mínima chance de fazer o mesmo. E mais uma vez a vantagem desses seres sobre nós se mostra inequívoca. Mas está clara essa intenção? E se estiver, por que nossos visitantes esperaram tanto tempo para deixar-nos perceber por que motivos vêm à Terra? Acho que a resposta para a primeira indagação está cada vez mais subentendia na ação sorrateira, camuflada e dissimulada que nossos visitantes realizam, já na condição de verdadeiros intrusos. Já a resposta para a segunda só poderá ser encontrada, ou cogitada, por quem conseguir ver a anterior. “Poderiam ter agido em épocas mais antigas e propícias a uma chegada e posse”, diriam alguns ufólogos. Sim, é verdade. Mas ocorre que somente de pouco tempo para cá a raça humana passou a sofrer com as ameaças de destruição total por armas atômicas.
Uma eventual intervenção
Como se sabe, somente de umas décadas para cá uma ação por parte de nossos intrusos passou a ser, para eles, mais urgente e necessária. Talvez isso explique também porque a incidência de UFOs aumentou sobre o planeta após a invenção da bomba atômica, nos anos 40. O presidente John Kennedy costumava afirmar que “os homens sempre usarão as armas que fabricam”. O que impede os aliens de terem desconfiança de que um dia nós efetivamente iremos usar, contra nós mesmos, as armas que construímos? Ameaças de todos os lados, às vezes vindas de países governados por fanáticos religiosos, não faltam. E quanto à questão do tempo que teriam levado os aliens a apressar sua eventual intervenção, temos que ter em mente que seu fluxo de tempo não se compara ao nosso, e que pode transcorrer para eles mais lento ou acelerado que para nós.
Assim, o que pode significar uma década para nossa espécie, pode ser um dia ou um minuto para eles. E vice-versa. “Tempo é apenas um conceito”, já dizia Albert Einstein. Até dos tempos bíblicos temos exemplos disso, quando o próprio Cristo fazia profecias de fatos futuros referindo-se a eles em termos de dias, quando em realidade estava querendo indicar anos. Os adventistas do sétimo dia são especialistas nesta descoberta, ao analisarem a Bíblia e os segredos que contém. Recentemente, estes religiosos produziram nos Estados Unidos uma coletânea de documentários em vídeo intitulada Ligações Perigosas, e uma delas, que leva o título de O Brinquedo do Anjo Caído, é especialmente dedicada à tomada de consciência dos fiéis em relação aos UFOs, “tanto físicos quanto os de outras dimensões”, segundo o documento.
Implantes, coleiras eletrônicas
Inclusive, podemos assim pensar quanto ao ambiente que chamam de subespaço, que gera contatos por meio dos mecanismos de visão remota, uma faculdade mental que permitiria aos humanos captar informações de fatos acontecendo em regiões longínquas do globo. É importante lembrar os levantamentos de alguns ufólogos sobre uma ou mais raças que teriam terríveis poderes, podendo desviar o homem de seu caminho e influenciar seu livre arbítrio. Conheceriam até os poderosos milagres do Criador e saberiam elaborar e executar alguns deles. Estes seres apenas não teriam o poder de infiltrar-se no pensamento humano. Ainda falando de Jesus, precisamos ter em mente a expressão a eles atribuída: “Sereis senhores do silêncio e escravos das palavras”. Sobre isso, existem religiosos que nos surpreendem — como o monsenhor Corrado Balducci, que foi um dos teólogos do Vaticano e declarou: “Que diferença faz se os anjos, em vez de asas, tiverem astronaves?”
É estranho que tal crença parta do monsenhor, quando por anos a fio o Vaticano não tem sido um aliado da Ufologia. Também não podemos nos esquecer dos implantes, que tê
;m sido a forma mais intrusa da atuação de ETs em nossos corpos. Uma maneira de manter cativos e sob controle os abduzidos, que alguns ufólogos chegam a qualificar como pessoas escolhidas para fazerem parte deste tipo de invasão, uma espécie de batalhão de cavalos de Troia. Nós, humanos, copiamos os implantes alienígenas e sua operação quando usamos algo semelhante para controlar certos animais que correm risco de extinção. São as coleiras eletrônicas, radiotransmissoras, usadas para manter determinados indivíduos de espécies ameaçadas sob ininterrupto controle — assim como podemos usar esses instrumentos para benefício dos pobres animais, podemos empregá-los em sua dizimação.
Talvez os ETs achem conveniente conquistar um planeta com um ecossistema em funcionamento. Isso seria o mesmo que dizer que, caso tenham interesse em nossos recursos naturais, fariam esforço para impedir que nos destruamos
Como se pode perceber, os implantes alienígenas são denunciadores de uma trama que ocorre no plano físico. Reparemos em nossa própria história. Sempre soubemos nos aproveitar de raças inferiores em nosso planeta, fazendo experimentos com elas e confundindo suas tradições. A título de exemplo, temos o que se passou aqui na América do Sul, no século XVI, com uma antiga civilização pré-colombiana, os musquitas. Quando o desbravador espanhol Fernando Jiménez de Quesada deparou-se com as choupanas dos musquitas, que lembravam verdadeiros vespeiros ou colônias de moscas, viu que de seus telhados de palha pendiam lâminas de puro ouro que oscilavam ao vento. A busca incansável do invasor espanhol pelo El Dorado findou-se ao descobrir uma realidade acima da compreensão europeia da Idade Média.
Conteúdo nativo espiritual
Os musquitas lhe contaram a história de um “chefe de ouro”, um líder tribal que se fazia untar de óleos vegetais e depois tinha todo seu corpo coberto com pó de ouro. Em seguida, o chefe era levado por seus seguidores para navegar nos lagos montanhosos da Colômbia, neles mergulhando para sentir as vibrações mentais que tanto aspirava. Era essa a função do ouro para eles, nada mais. Estes contos excitaram os espanhóis, tanto que Quesada chegou a perder cerca de 2.500 homens em vários confrontos com os nativos, durante pilhagens de peças artesanais do metal. Os indígenas, por outro lado, tinham o hábito de mascar folhas da planta que dá origem à cocaína, amassadas e juntas a raízes secas de algumas árvores — atingiam, dessa forma, um estágio de dormência cerebral, viajando no que se passou a ser conhecido pelos espanhóis como xamanismo.
Era naquele estado em que o chefe mergulhava nos límpidos lagos das montanhas colombianas e se sentia penetrar em outras dimensões. Este foi o ponto decisivo para fazer os espanhóis crerem no tal El Dorado, e que fosse um lugar sagrado onde ocorriam cerimônias de sacrifício de crianças, para serem sangradas diante de deuses pagãos que precisavam absorver o poder de suas jovens e fortes almas! Na realidade, El Dorado era o termo com que os indígenas se referiam ao chefe tribal e não a um determinado local, com culturas diferentes e entendimentos diversos. Mas como os espanhóis haviam confiscado bastante ouro dos musquitas, passaram a crer somente no valor material de tal bem e não foram capazes de perceber o conteúdo nativo espiritual que ele proporciona.
Mais tarde, a lenda veio a ser confirmada ao ser encontrada uma peça em ouro maciço onde se via um ser circundado por outras figuras menores sobre uma jangada. O fato mais importante a ser destacado para justificar a narração acima é que encontramos nos registros de muitas civilizações antigas, em todos os continentes, e inclusive no Velho Testamento, a necessidade do sacrifício humano como forma de agradar aos deuses de nossos antepassados. Mas que deuses eram esses? Esta sede de absorção de almas humanas nos lança para mais um lado negativo no entendimento da ação de algumas entidades extraterrestres e o risco que estamos correndo com sua aproximação da Terra.
Energia após grandes catástrofes
Hoje, somos evidentemente uma civilização mais esclarecida, com conhecimentos amplos sobre espiritualidade e, desta forma, mais céticos em relação às exigências de qualquer divindade que apenas nos encaminhem para o sacrifício humano. Se levarmos em consideração que a cada grave acidente há uma grande perda de vidas humanas, num só lugar e momento, como em quedas de aviões, naufrágios, desastres de trens, terremotos etc, podemos constatar que ocorre uma concentração na liberação de energia ou almas, provenientes de corpos humanos mortos no plano físico. É neste exato instante que esta força invisível, de grande poder, se desprende do planeta e se dirige para um determinado ponto no cosmos — este pode parecer um pensamento insano, aterrador ou mesmo surrealista.
Mas alguns cientistas, principalmente russos, já identificaram por meio de satélites e outros instrumentos que ocorre um direcionamento de energia após grandes catástrofes, da Terra para um determinado ponto na direção de certas estrelas. Igualmente, muitos de nós, estudiosos do Fenômeno UFO, estão familiarizados com o conceito esotérico do cordão de prata. Suas implicações e explicações de seu funcionamento são bastante extensas para detalharmos aqui. Mas basta que entendamos que cada ser humano possui um cordão umbilical invisível que os liga a uma força no universo. Para os lendários atlantes, segundo registros, esta força possuiria o nome de Akacha, algo ou um local de onde se originava a vida de todas as coisas, pessoas e animais, e onde se decidiam as reencarnações.
Talvez esse conceito de cordão de prata tenha ligação com situações vividas por abduzidos, que as captaram das criaturas que os levaram para dentro de naves extraterrestres. Não é raro que esses seres se apresentem às vítimas com expressões do tipo: “Não temos pe
rmissão para entrar em contato com os humanos e nem interferir em sua história”, ou “estamos aqui para evitar que a raça humana continue avançando no conhecimento atômico e cause o próprio extermínio sobre a face da Terra”. E assim, numa eterna dissimulação, que não tem servido para nos orientar sobre a ação de nossos abdutores, muito pelo contrário, chegamos à conclusão incômoda de que alguns deles mentem descaradamente sobre suas ações e seus interesses no ser humano.
O fato mais importante é que encontramos nos registros de muitas civilizações antigas, inclusive no Velho Testamento, a necessidade do sacrifício humano como forma de agradar deuses de nossos antepassados. Mas que deuses eram aqueles?
Mas por que, afinal, nossos visitantes extraterrestres nunca difundiram uma mensagem clara, objetiva e de alcance para todos os terrestres sobre sua existência? Alguns ufólogos argumentam que, devido a uma suposta lei cósmica, eles não podem intervir em nosso viver. Mas aparições de figuras religiosas, hoje já decifradas como de origem extraterrestre, têm sido registradas por milhares de pessoas, tanto na Bahia quanto na Iugoslávia. Elas não interferem em nosso cotidiano? Claro, e talvez ainda sirvam para nos confundir ou subjugar, sob o argumento de que os ETs, assim como nós, também são feitos à imagem e semelhança de um Criador comum. Vale ressaltar que a própria Bíblia, com toda clareza, garante que a comunicação com Deus é direta — não são necessários intermediários. “Quando duas ou mais pessoas mencionarem meu nome, Eu estarei presente”.
Ensinamentos vibratórios
O papa João XXIII escreveu uma encíclica três meses antes de sua morte, na qual enfatizava que “Deus imprimiu no coração do homem a fé. E ao coração ele deve obedecer”. Na obra Curas Médicas por ETs, a autora Virginia Aronson [Educare, 1999] propõe uma nova abordagem em relação à ação de entidades extraterrestres e aparência angelical. A obra apresenta o argumento, bastante interessante, de que alienígenas de certa linhagem estariam buscando o contato definitivo com os humanos através da cura de enfermidades graves. E, ainda, por meio da canalização de ensinamentos vibratórios e energéticos, que nos facilitarão dar prosseguimento ao desejo de curar o próximo, latente em todos nós.
Apesar disso, não podemos nos esquecer do clamor de Húlvio Brandt Aleixo, de que os ETs faltam com a verdade. E isto nos torna vulneráveis em nossas crenças. Precisamos selecionar e separar o joio do trigo com toda cautela. Devemos identificar os alienígenas que não representam uma ameaça, e não pretendemos ser desviados de nosso objetivo magno, que é o de evoluir, sem fraquejar em relação à nossa sobrevivência física e astral. Aceitamos todos os alienígenas como uma regra básica, no sentido de uma interação positiva e aconselhável. Contudo, toda regra tem sua exceção e, na Ufologia, ela está evidente. Queiram ou não, os ETs interferem em nossas vidas. Os alienígenas atravessaram nossos céus e se infiltraram em nossa cultura — e tal como o imperador Júlio César, ao cruzar o Rio Rubicão, lançaram sua sorte, talvez plagiando o grande líder romano: vieram, viram e venceram.