Quando se trata de um assunto ainda tão complexo quanto à colonização de mundos por outras espécies, como discorreu a senhora Lucy Gallucci ao revelar o contato que teve com um ser extraterrestre em Santanésia, no interior do Rio de Janeiro [Veja artigo principal destas páginas], há muito a ser considerado. Por exemplo, é certo que há um grande número de civilizações mantendo contatos com nosso planeta. Seus representantes chegariam à Terra provenientes de diversas regiões da nossa galáxia e até de fora dela — e certamente com objetivos distintos. Casos de contato direto com esses seres também confirmam uma grande variação quanto à maneira com que eles se apresentam para nós.
De forma genérica, podemos dividir nossos visitantes, inicialmente, em três grandes grupos: os amistosos, os negativos e os indiferentes. Esses últimos parecem estar mantendo os primeiros contatos com a Terra apenas na atualidade, dentro de um processo que poderíamos chamar de “pesquisa inicial”, ainda não vendo motivos para estabelecer uma aproximação maior de nossa humanidade — talvez por não terem uma ligação com o nosso passado, como outras espécies teriam. Já os seres ditos negativos, segundo alguns pesquisadores, seriam os responsáveis pelas mutilações de animais já registradas, além de também estarem agredindo seres humanos — existem casos em que os ufonautas não demonstraram o menor respeito por nossa espécie, quando somos tratados como verdadeiras cobaias. Prova disso é que muitas vezes os abduzidos retornam de suas experiências com desagradáveis marcas físicas ou psíquicas. Por outro lado, também parece existir um grupo formado por várias civilizações cujos representantes têm aparência e morfologia muito semelhantes às do homem terrestre — quando não exatamente iguais às nossas. Esse é o caso da entidade que contatou a senhora Lucy Gallucci e falou sobre a colonização da Terra.
A saída é explorar o universo
Através de contatos diretos com representantes desse grupo de aliens, muitos outros abduzidos também têm recebido informações a respeito da natureza alienígena de nossa espécie e de processos migratórios colonizadores que para cá se estabeleceram. Existe uma lógica apoiando a existência de civilizações nômades no universo. Por princípio, qualquer civilização, por mais que preserve seu meio ambiente e utilize os recursos de seu planeta de maneira racional, terá um dia que enfrentar a deterioração das condições ambientais e o esgotamento dos recursos planetários. Diante dessa situação, a busca de novos mundos para futuras colonizações parece ser a única saída.
A evolução natural das estrelas, com o passar de bilhões de anos, torna impossível a vida nos planetas ao seu redor — isso para não falarmos do impulso natural das sociedades planetárias em busca da expansão de seus domínios no universo. Abordando essa temática, o astrofísico norte-americano Carl Sagan, já falecido, escreveu: “Uma civilização técnica emergente, após explorar seu sistema estelar natal e desenvolver o voo interestelar, deve começar lentamente, e por várias tentativas, a explorar as estrelas próximas. Algumas não possuem planetas adequados, e talvez sejam todos gigantes de gás ou diminutos asteroides”.
Sagan acreditava que outros povos fariam um levantamento dos planetas adequados para expandirem suas moradias, mas alguns poderiam já estar habitados, ter atmosfera venenosa ou clima desconfortável, requerendo outras medidas. “Em muitos casos, os colonizadores teriam que mudar um mundo para fazê-lo adequadamente clemente — a reconstrução de um planeta leva tempo. Mas, ocasionalmente, serão encontrados e colonizados mundos já adequados. A utilização dos recursos planetários, de modo que novas naves espaciais possam ser construídas no local, é um processo lento. Eventualmente, uma segunda geração da missão de exploradores e colonizadores partirá para estrelas onde ninguém esteve antes. E, desse modo, uma civilização dirige seu caminho como uma videira entre os mundos”.
Mundos mais jovens e ideais
Essas noções, apresentadas por Sagan em seu livro Cosmos [Francisco Alves Editora, 1980], se ajustam perfeitamente às informações recebidas por meio dos contatos diretos com ETs, pertinentes à origem da humanidade e transmitidas por aliens geralmente de aspecto humano. Em resumo, elas falam da busca de mundos mais jovens e ideais para uma futura colonização — e a Terra teria sido um desses planetas escolhidos. No início ela só tinha formas de vida vegetal e animal primitivas. O primeiro passo visando à futura colonização teria sido a semeadura de espécies vegetais mais avançadas, trazidas para a Terra com o objetivo de transformar as condições ambientais do planeta.
Assim sendo, quando as condições já permitiam, vida animal de escala superior também começou a ser implantada. Milhões de anos depois, finalmente, teria tido início o processo de colonização humana. E teriam tomado parte nesse projeto várias civilizações, que trabalharam conjuntamente. Como o ser contatante de Lucy Gallucci lhe disse, cada grupo extraterrestre se estabeleceu na região do planeta onde as condições ambientais eram mais semelhantes às presentes em seus mundos de origem.
Consta que, durante muito tempo, as coisas evoluíram normalmente durante o processo de colonização, até que, repentinamente, o Sol apresentou um forte incremento em sua atividade, gerando uma série de cataclismos na Terra — que acabaram por destruir a civilização implantada. Segundo as informações recebidas, as camadas protetoras da atmosfera terrestre foram rompidas, levando à penetração de perigosas formas de radiações que, ao atingirem aqueles que ainda sobreviviam, geraram um processo de regressão biológica nos descendentes da colonização.
A colonização
Diante desse cenário, o homem teria mergulhado na barbárie, esquecendo suas origens. Mas, quando as condições permitiram, aqueles povos que haviam implantado a colonização da Terra voltaram a manter contato com o planeta, encontraram o homem desfigurado por mutações regressivas. Iniciaram, então, um projeto de recuperação da espécie, interferindo geneticamente nos descendentes degenerados com o objetivo de reverter a situação — teria sido criada uma espécie de “órgão administrador” para acompanhar tudo o que acontecia aqui. Quando o homem já estava quase recuperado, alguns grupos se uniram a outros, que ainda traziam características genéticas herdadas do processo cataclísmico, levando o planeta a uma segunda q
ueda.
Mas, com o passar do tempo, o ser humano readquiriu sua condição biológica anterior. E já recuperado, outras migrações em pequena escala ocorreram, trazendo novos povos alienígenas de aparência humana para a Terra. Eles se irmanaram aos terrestres dando margem ao nascimento de avançadas civilizações que, entretanto, acabaram por entrar em conflito, provocando uma guerra nuclear. Uma parte desses povos sobreviventes migrou para o espaço, e alguns deles estariam agora voltando para checar os descendentes de seus antepassados — nesse processo, novos contatos com seres de aspecto humano inspiraram o ciclo civilizatório atual, dando margem ao nascimento de muitas de nossas religiões.
Acredita-se que grupos extraterrestres ligados ao processo colonizador original ainda possam estar atuando na Terra, só que de maneira mais velada e com objetivo de aprimorar nossa espécie geneticamente. É evidente que tais informações, recebidas diretamente de ETs, estariam em total desacordo com aquelas propostas por nossa antropologia, pertinentes ao problema da origem de nossa humanidade — segundo a ciência convencional, o homem seria o resultado de uma longa evolução biológica ocorrida em nosso planeta, sem a participação de qualquer interferência externa. Mas será essa a verdade?
Evidências de colonização
Uma obra que trata disso é A História Secreta da Raça Humana [Editora Aleph, 2008], dos pesquisadores Michael A. Cremo e Richard L. Thompson. Nela os autores apresentam uma série de achados e provas definitivas da presença do homem e também de uma civilização avançada em época bem anterior ao aparecimento de nossos mais antigos ancestrais. Cremo e Thompson não estão sozinhos. O prêmio Nobel Francis Crick — um dos descobridores da estrutura molecular do DNA, em 1953 — também espantou o mundo ao defender a ideia de que as primeiras formas de vida que habitaram a Terra foram semeadas em nosso mundo por alguma civilização extraterrestre.
Por sua vez, o astrofísico Fred Hoyle afirmou que “não podemos pensar no homem como algo resultante de uma evolução natural, a partir de uma sucessão de acasos, como defende a ciência convencional”. E o canadense Michael Granger, engenheiro químico da Universidade de Montreal, chamou a atenção para o fato de existirem no corpo humano certos defeitos que parecem ter sido produzidos artificialmente, mediante manipulação genética. Coincidência? Granger chegou a publicar um livro levantando a possibilidade de o homem ser uma criatura híbrida — gerada por meio de uma intervenção extraterrestre.
É interessante notar que o registro fóssil da vida em nosso planeta de forma alguma comprova tal evolução — eles mostram justamente o contrário, ou seja, poucas transições suaves de espécie para espécie. Novos organismos parecem brotar de maneira totalmente repentina. Esses saltos chegaram a incomodar o próprio Darwin, que declarou isso de maneira objetiva em seu clássico A Origem das Espécies: “Por que então todas as formas geológicas e todos os extratos não são ricos em formas intermediárias? Por certo a geologia não revela nenhuma cadeia orgânica perfeitamente graduada, e talvez seja essa a mais grave objeção que possa ser anteposta à minha teoria”.
Interessados na genética humana
Isso tudo posto, visando buscar uma melhor compreensão do problema ufológico, não poderíamos deixar de falar nos grays [Cinzas], seres de pele cinza, baixa estatura e membros frágeis que apresentam cabeças desproporcionalmente grandes e olhos negros, e que estão presentes em toda a casuística ufológica. Eles são descritos, na maioria das vezes, como tendo somente três ou quatro dedos em suas mãos. Uma boa parte dos contatos atuais com humanos parece estar sendo mantida por essas criaturas — que demonstram ser profundamente interessadas em trabalhar com a genética humana.
Tais seres têm levado muitas mulheres a bordo de suas naves para uma série de experiências, que parecem seguir um mesmo padrão, incluindo fecundação artificial e monitoração da vítima desde sua infância. Centenas de casos desse tipo já foram estudados nos últimos anos — muitas vezes, as abduzidas não se recordam nem mesmo de terem avistado as naves, mas, ao fazerem hipnose com fins terapêuticos, buscando eliminar algum tipo de trauma presente em seu inconsciente, revelam detalhes de uma ou mais experiências com UFOs. Uma das descobertas mais importantes nessas ocorrências tem sido a confirmação da existência de contatos recorrentes.
Perigosa ameaça à humanidade
Geralmente tais mulheres tiveram suas primeiras experiências ainda na infância, dentro de um processo de acompanhamento que prossegue durante toda a sua vida — muitas recebem implantes de minúsculos dispositivos em seus corpos, com objetivos ainda desconhecidos. Um detalhe significativo é que essas experiências de contato geralmente englobam outros membros da família. Os ETs parecem intervir e acompanhar geneticamente a evolução de linhagens inteiras de nossa humanidade, geração após geração.
Mas o que existiria por trás dessas experiências? O ufólogo norte-americano Budd Hopkins, já falecido, autor do livro Intrusos [Editora Record, 1993], defendia a ideia de que esses extraterrestres não seriam nem positivos nem negativos para a humanidade — eles estariam aqui simplesmente com o objetivo de misturar seu DNA ao nosso, visando resolver um problema genético ligado à reprodução de sua própria raça. Outros estudiosos, apesar da falta de qualquer evidência objetiva que pudesse ser levada a sério, veem nos grays uma perigosa ameaça à humanidade.
Em alguns casos de contato, como o da norte-americana Kathie Davis, divulgado por Hopkins, as experiências genéticas realizadas pelos grays com ela deram origem a criaturas híbridas que apresentavam um mosaico de características. Isso nos faz pensar que tais seres podem visar não só à preservação de sua espécie, mas também a geração de seres híbridos que poderiam ser importantes dentro de um projeto de preservação da própria espécie humana. No contexto das informações dadas a abduzidos por aliens de forma humana foi colocada a tese de que, após a queda do homem a partir dos descritos cataclismos, teria sido criado um tipo de “órgão administrador” para acompanhar o que
aqui ocorria. Seriam os grays os representantes desse órgão? Uma espécie criada pelas civilizações extraterrestres responsáveis pela colonização da Terra, com o objetivo de acompanhar nossa sociedade planetária?
É possível que estejamos vivendo hoje os momentos finais de um processo de preparação, que levará a humanidade a se reintegrar a uma espécie de comunidade cósmica, da qual nos afastamos no passado. Futuramente, nossa civilização dará início a outro processo de colonização em um planeta onde as condições sejam favoráveis — lá, o ser humano semeará as bases da vida, criando um novo paraíso na busca da sua perpetuação no universo. Ao fazê-lo, levará adiante o processo evolutivo iniciado com a grande explosão, o Big Bang, marco inicial do ciclo evolutivo que ainda experimentamos.