Completou no mês de outubro dois anos de um importante incidente envolvendo UFOs na região de Ubatuba, onde mais 11 tripulantes do veleiro Montecristo viram um objeto voador não identificado por dois dias seguidos, em 27 e 28 de outubro durante a Regata Santos-Rio 2007. Mário Barros, uma das testemunhas, relatou que “o primeiro avistamento ocorreu por volta das 19h20. Estávamos na altura do litoral de Bertioga/São Sebastião, rumo a Ilhabela. O objeto amarelo alaranjado de formato lenticular (de redondo para oval) estava estático no ar e desaparecia e aparecia seguidamente, parecendo pulsar ou piscar no céu, até desaparecer e não voltar mais”. Barro conta que consegui capturar alguns minutos desse evento em vídeo.
A segunda parição do UFO aconteceu no dia seguinte por volta das 19h40. “Estávamos cerca de 20 milhas fora da costa, na altura de Ubatuba/Paraty. O objeto também era de cor amarela alaranjada e de formato lenticular. Ele apareceu no horizonte a leste da embarcação seguindo direção Norte/Nordeste em velocidade moderada (mais rápido que um avião) e em ângulo de mais ou menos 10-15 graus em relação ao horizonte. O UFO desacelerava e acelerava constantemente chegando quase a uma parada total. Efetuou algumas subidas e descidas curtas e rápidas, quase como se fosse uma “vibração” e, momentos antes de desaparecer, emitiu um intenso flash de luz amarelo opaca, semelhante a luz de sódio, causando espanto e euforia em todos da tripulação”. Em seguida, segundo Barros, o objeto desapareceu totalmente para aparecer novamente alguns minutos depois em outra posição bem mais a esquerda da posição original. Nesta ocasião a testemunha também conseguiu capturar alguns segundos em vídeo. Barros utilizou uma câmera Sony HDR-HC7 – (clique aqui e assista as gravações).
Mas não é de hoje que Ubatuba registra aparições de discos voadores. A cidade foi palco há 52 anos de um dos mais fascinantes casos da história da Ufologia, onde, em setembro 1957 inúmeros banhistas viram um estranho objeto semelhante ao formato clássico de um disco voador se aproximar da Praia das Toninhas, nas coordenadas geográficas de latitude Sul: 23° 26\’ 13” e longitude: 45° 04\’ 08”. De acordo com relatos o objeto estava em alta velocidade e, quando estava prestes a se chocar contra a água, deu uma brusca guinada para cima. Este foi o momento que explodiu em chamas e originou vários fragmentos que caíram sobre o mar, inclusive na praia próximo aos banhistas.
Algumas testemunhas recolheram pedaços do objeto, constatando ser de um material leve e de aparência metálica. Algumas pessoas que estava presente no local enviaram cartas ao colunista do jornal O Globo, Imbrahim Sued, em 13 de setembro, relatando: “Como leitor assíduo do jornal, quero proporcionar-lhes um verdadeiro furo jornalístico a respeito dos discos voadores, se é que acredita na existência deles. Até alguns dias atrás eu mesmo não acreditava, mas enquanto pescava na companhia de vários amigos, perto de Ubatuba, vi um disco voador aproximando-se da praia numa velocidade incrível, prestes a chocar-se contra as águas, quando, num impulso fantástico, elevou-se rapidamente e explodiu. A carta relata que as testemunhas viram o objeto explodir em chamas com fragmentos que mais pareciam fogos de artifício. “Esses pedaços caíram quase todos sobre o mar, mas muitos caíram perto da praia, o que facilitou o recolhimento de uma parte do material tão leve que parecia papel. Aqui, anexo uma pequena amostra do material, que não sei a quem devo confiar para análise. Nunca li artigos que relatassem sobre pedaços desprendidos de UFOs, a menos que as autoridades militares tenham também impedido essas publicações”, finaliza o leitor.
As primeiras análises foram feitas no Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério da Agricultura, sob responsabilidade de Luiza Maria Barbosa. Os exames foram realizados através de espectrografia que indicaram alta concentração de magnésio e ausência de outros elementos. Outros exames realizados nas amostras indicaram alta concentração do elemento magnésio com 99,99 % de pureza. As três peças eram semelhantes a pedaços de metal irregular e altamente oxidados, de cor cinza esbranquiçada. A primeira foi analisada nos laboratórios de Produção Mineral do Ministério Agricultura, onde foi feita uma análise química espectrográfica a base de raios-X com técnicas de difusão sobre o metal e indicou ser constituído por magnésio de alta pureza.
Em 1970, engenheiros metalúrgicos da Companhia Dow, dos EUA, e os médicos W. Walker e Robert W. Johnson analisaram o fragmento e fizeram novas descobertas quanto à estrutura do material. A pesquisa demonstrou que houve uma fusão solidificada unidirecional, técnica impossível para a época. Outros testes foram realizados posteriormente no Brasil, que incluíram também análises químicas com raios-X em um laboratório de geologia sendo levado para o Exército Brasileiro e também para a Marinha, onde ambos mantiveram a resultados das análises sob sigilo.