Entre os pesquisadores do Fenômeno UFO é unânime que um de seus aspectos mais profundos são os contatos diretos com as tripulações das naves alienígenas, conhecidos como contatos imediatos de graus avançados. Desde o início da chamada Era Moderna dos Discos Voadores, numerosos casos têm sido estudados pelos investigadores. Uma boa parcela deles foi descartada, pois não resistiram a uma análise criteriosa — eram fraudes, embustes ou seus protagonistas eram pessoas desequilibradas, que não mereciam crédito. Os estudos revelaram, entretanto, que determinados casos realmente são experiências verídicas, nas quais pessoas normais, das mais diferentes classes sociais, e também com qualificações educacionais das mais diversas, tiveram a oportunidade de ficar frente a frente com ocupantes dos discos voadores, os ufonautas.
Mas, ao contrário do que muitos pensam, avistamentos de UFOs e de seus tripulantes não são restritos a nenhum tempo ou região específica. Na realidade, no passado, do Oriente ao Ocidente encontramos as mesmas histórias reveladoras de divindades descidas do céu, que tinham como missão fornecer novos conhecimentos, constituindo as bases para um desenvolvimento mais rápido de nossos antepassados — hoje essa missão parece se referir à continuidade da nossa existência. Relembremos então alguns casos clássicos da rica casuística ufológica brasileira e façamos mais uma análise comparativa desses fatos, que um dia poderão nos levar à compreensão final de milênios de observações, dúvidas, medos e aprendizagem.
Extraterrestre muito bonita
Entre os bizarros casos de abduções alienígenas já conhecidos, há uma categoria ainda mais inquietante, aquela que compreende os contatos sexuais com ETs. Como se sabe, o primeiro caso do gênero ocorrido em nosso país, e com forte repercussão no exterior, foi o do mineiro Antônio Villas Boas. Sua história, já bem conhecida, começou na noite de 05 de outubro de 1957, quando observou sobrevoando a fazenda de sua família, em São Francisco de Salles (MG), uma misteriosa luz prateada. Por volta de 01h00 de 15 de outubro, quando arava a terra com seu trator, o mineiro notou algo parecido com uma estrela no céu, que se aproximava rapidamente — ele acabou se deparando com um UFO pousado e seus tripulantes do lado de fora, que o abduziram.
O Caso Villas Boas já foi publicado inúmeras vezes e não requer nova descrição, sendo aqui citado por ter sido o precursor desse tipo de ocorrência ufológica [Veja edição UFO Especial 57]. Sobre ele, o que há de mais interessante ocorreu no momento em que o então fazendeiro foi induzido a manter uma relação sexual com uma mulher de baixa estatura e totalmente nua, que saiu de um dos compartimentos da nave para onde ele fora levado. Seus cabelos eram louros, quase brancos, tinha olhos azuis, maçãs do rosto salientes e lábios extremamente finos — segundo Villas Boas, seu corpo era muito bonito.
A mulher se aproximou do rapaz e o abraçou, deixando-o muito excitado, apesar da situação. Eles acabaram por ter uma relação sexual normal. Mas, apesar do contato íntimo, não houve qualquer comunicação verbal inteligível ou mesmo telepática entre o abduzido e a mulher — depois do ato sexual, a entidade feminina saiu do compartimento e Villas Boas pôde se vestir novamente. Os seres que também estavam no veículo espacial mostraram seu interior para Villas Boas antes de o deixarem perto do trator, e estava encerrada a experiência. Um dos elementos mais impressionantes desse caso são as marcas escuras que começaram a surgir pelo corpo do mineiro, que as investigações indicaram ter sido causadas por algum tipo de intoxicação radioativa sofrida pelo protagonista da experiência.
Também houve um contato semelhante com ETs em Santanésia, no interior do Rio de Janeiro, na década de 50 — antes da experiência de Villas Boas, mas só divulgado no final da década de 70, em uma matéria da professora Irene Granchi publicada na extinta revista OVNI Documento. Na ocasião, a senhora Lucy Gallucci recebeu de um alienígena de aspecto humano uma série de informações relacionadas à origem e ao passado da humanidade. Lucy contou que costumava sair após o almoço sempre com um de seus livros e, depois de muito andar, escolhia a margem dos lagos criados por uma barragem de uma usina hidrelétrica existente na região para descansar e ler. Em uma dessas tardes, em meio à leitura, viu um misterioso personagem.
Uma entidade diferente
O estranho parecia um homem comum, mas pouco tempo depois Lucy pressentiu o contrário. A criatura trajava vestimenta branca bem ajustada ao corpo e emendada nos sapatos. Sua testa era muito ampla, mas não por calvície. O cabelo era liso, ralo e tendendo para o branco. As orelhas eram um pouco pontudas e sem lóbulos. Seu nariz muito afilado tinha orifícios um pouco para cima. E os olhos impressionavam pela cor indefinível entre o amarelo e o castanho, parecendo refletir o verde da vegetação — o ser parecia imberbe, não tinha sobrancelhas nem pestanas, e também não conversava como o resto das pessoas.
Lucy suspeitava que o estranho não seria humano ou terrestre. A criatura lhe falou da grandiosidade do universo e da possibilidade da existência de vida similar à nossa em outros mundos — alguns deles estariam em estágio muito atrasado em relação a nós, porém outros estariam milhares de séculos à nossa frente. O ser disse à Lucy que, em princípio, não estava errada a Teoria Evolucionista de Darwin, e que em muitos planetas a vida começara segundo sua hipótese. Mas, em outros, a vida teria sido implantada — e esse seria o caso da Terra, que tinha condições excepcionais de clima, ar e luz. O estranho então pediu a Lucy que imaginasse um tempo em que certos mundos teriam chegado a um estágio de superpopulação quando, mesmo controlando a natalidade — a ponto de só se permitir que nascesse uma criança quando alguém morresse —, em pouco tempo problemas insuperáveis surgiriam.
Assim, feitas as previsões estatísticas, tais civilizações procurariam planejar algum tipo de solução — e a mais viável seria o êxodo para planetas semelhantes, com possibilidade de abrigar vida ou, pelo menos, com vegetação ou animais em estágio inicial de evolução e ideais para serem colonizados. Cuidadosamente, os planetas a serem colonizados teriam sido escolhidos e o processo de implant
ação de vida neles teria tido início. A flora e a fauna de tais mundos tiveram que ser controladas, com o clima e as condições de seus continentes e mares examinados minuciosamente [Veja box nestas páginas]. Segundo soube Lucy, também seriam escolhidos os seres que habitariam tais ambientes, que foram preparados para a vida em seu novo lar — neles nada faltaria, pois os contatos com seus planetas de origem continuariam normalmente.
Colonizadores
Um dos mundos escolhidos por tais civilizações teria sido a Terra, que recebera povos oriundos de três planetas diferentes — que, embora com características distintas, poderiam se fundir em uma única raça com o decorrer do tempo. Segundo a mensagem do extraterrestre à Lucy Gallucci, cada um dos três grupos de colonizadores foi trazido para o continente cujo clima e temperatura mais se aproximavam de seu planeta de origem. Durante muito tempo, esses povos tentaram se ambientar. Cresceram e se expandiram, alguns se misturaram e novas raças brotaram, sempre visitados e orientados por grupos especiais de “técnicos” de seus mundos de origem. O tempo foi passando e os hábitos se modificando — alguns conseguiram aprimorar sua cultura e ciência. Outros, entretanto, regrediram até a brutalidade.
Nesse cenário, inesperadamente as condições climáticas se agravaram, ocorrendo cataclismos, inundações e terremotos que influíram negativamente na mentalidade daqueles povos iniciais. Segundo a narrativa do alienígena à Lucy, os que estavam mais ambientados recolheram-se e se separaram, construindo muralhas e monumentos — alguns passaram a viver nababescamente e formaram clãs, inventando deuses com o objetivo de dominar os mais ignorantes. Outros abandonaram o lugar onde se iniciaram e viajaram para diversos pontos do planeta, radicando-se em lugares bem mais distantes e onde, infalivelmente, mudaram de hábitos e terminaram por se esquecer de suas origens, sendo também esquecidos.
A mensagem recebida por Lucy dizia também que um dos grupos, o maior e mais poderoso, revoltou-se contra seu planeta de origem — seus membros se sentiam prejudicados e não queriam mais aceitar a tutela de seus protetores. Tornaram-se belicosos e ameaçadores da paz de seu planeta de origem. Finalmente, o “conselho” que governava sobre tais assuntos decidiu cortar os laços entre a Terra e os demais planetas por tempo indeterminado, pela impossibilidade de controlar a situação. Providências drásticas foram tomadas para impedir viagens interplanetárias da Terra para fora e foi criado um “órgão administrador” para acompanhar o que aqui ocorria — porém, sem interferir e sem se fazer notar.
Assim, aparentemente, o povo da Terra foi entregue à própria sorte e esses humanos foram esquecendo suas origens. Civilizações surgiram e desapareceram, guerras e cataclismos mudaram a face do planeta e dos homens, de forma que a humanidade continuava regredindo. Nossos observadores, sempre nos acompanhando de longe — algumas vezes entrevistos e incompreendidos —, não viam possibilidade de reatar os antigos elos. Enfim, após passar essas informações, o estranho se afastou de Lucy Gallucci e desapareceu. Até aquele momento, a contatada ainda não tinha compreendido totalmente sua experiência, coisa que só foi fazer muito tempo depois. Hoje se sabe que há indícios pré-históricos e históricos muito fortes a favor da realidade dessa narrativa [Veja box nestas páginas].
Uma mensagem enigmática
Além desse espantoso caso, temos na Ufologia Brasileira as impressionantes ocorrências de contatos com extraterrestres mantidas pelo senhor Wilson Plácido de Gusmão na Fazenda Vale do Rio do Ouro, no município de Alexânia (GO). Tudo começou na madrugada de 15 de junho de 1967, quando Gusmão, dono daquela propriedade na época, teve o seu primeiro contato com o Fenômeno UFO. Ele estava dormindo em seu quarto quando teve um estranho sonho em que aparecia um pequeno objeto luminoso de forma discoide evoluindo dentro de seu quarto — o aparelho dava várias voltas circulando pelo ambiente. Em determinados momentos, pairava sobre sua cabeça, a cerca de um metro de altura, e emitia um raio de luz sobre seu rosto.
Apesar de estar aparentemente consciente, Gusmão não tinha controle de seu corpo. De repente, saiu uma voz do interior daquele objeto — que ele chamou de “prato voador” — comunicando que ele não devia ficar espantado e que aquilo voltaria outras vezes. Quando acordou, às 03h30, o homem pressentiu que o aparelho era bem mais do que um sonho. Sua segunda experiência aconteceu em uma noite de sábado, quando tinha ficado sozinho na fazenda com o objetivo de confirmar as aparições de uma estrela misteriosa — segundo os rapazes que lá trabalhavam, o fenômeno estava acontecendo todas as noites. Inicialmente, Gusmão notou um objeto luminoso a aproximadamente 4.000 m de altura, que em segundos desceu rapidamente até ficar pairando uns 150 m acima de uma pequena lagoa.
Comunicação telepática
A testemunha, que até aquele momento não tinha tido nenhuma tendência para o misticismo e não era ligado a qualquer forma de religião, sem entender a razão, pediu mentalmente que, se aquele objeto fosse uma nave de “outra dimensão”, que buscasse uma aproximação maior. Quando o fazendeiro terminou seu pedido mental, a nave já estava 15 m sobre sua cabeça. Logo em seguida, Gusmão recebeu telepaticamente a comunicação: “Não tenha receio, estamos aqui novamente”. Ele não sabe o que aconteceu, mas logo caiu de joelhos sobre o terreno em frente à sua casa — quando se deu conta, já estava sentado junto a uma mesa dentro da residência. O homem se levantou ainda meio cambaleando e foi até a frente da casa, mas não viu nenhum sinal da nave. Contudo, o gado estava muito agitado e os animais domésticos ficaram apavorados. Nesse momento, Gusmão começou a sentir um formigamento invadindo seu corpo — ele chegou a passar uma agulha sobre um de seus braços e nada sentiu.
Por volta de 01h00, quando seu irmão, o cunhado e os rapazes que trabalhavam na fazenda retornaram de uma festa, contou a todos sobre sua experiência, sem, entretanto, revelar o episódio da nave. Gusmão queria ter uma confirmação antes de tocar no assunto com outras pessoas. Tentou relaxar, voltando para sua residência na cidade de B
rasília, não longe da propriedade. Na sexta-feira seguinte, ao retornar à fazenda, foi novamente surpreendido por uma nave prateada, que chegou a pousar a aproximadamente 20 m da testemunha, deixando-a imobilizada. Wilson Plácido de Gusmão só voltou ao normal quando o veículo partiu, sumindo no horizonte — dessa vez, ele tinha um elemento concreto, aquilo não era mais sonho e podia ficar à vontade para relatar suas experiências para quem quisesse ouvir.
Gusmão e alguns operários da fazenda ficaram em vigília na esperança de observar de novo o objeto, mas nada apareceu no céu. No dia seguinte, entretanto, as coisas mudaram. Por volta das 19h00, todos estavam sentados à mesa jantando quando o proprietário pegou seu prato e foi comer na varanda, notando a presença da nave, que agora estava a cerca de 500 m de distância do observador. O contatado chamou rapidamente outras pessoas para observarem o fenômeno — o artefato ficou visível, pairando por mais de 10 minutos, até que se deslocou em alta velocidade em direção à Brasília. No domingo, como de costume, Gusmão retornou à sua casa na Capital Federal, onde morava e trabalhava em um escritório do Governo de Goiás, certo de que alguma coisa muito importante estava acontecendo em sua propriedade no campo.
No fim de semana seguinte, Wilson Plácido de Gusmão retornou à fazenda juntamente com sua esposa e dois filhos. Logo após o jantar, ele chamou um amigo para acompanhá-lo até a porteira, de onde se tinha uma visão completa da propriedade. Antes de lá chegarem, entretanto, viraram o carro e pararam em uma espécie de plataforma, saindo do veículo — ele logo viu, em um morro existente atrás da casa, a uma distância de 3 km, um ponto luminoso estranho no céu. Gusmão então sinalizou na direção do objeto, piscando três vezes com uma lanterna, e recebeu imediatamente três pulsações luminosas como resposta. Nas palavras do contatado, “foi estabelecido um tipo de namoro cósmico durante cerca de 30 minutos”. Isso durou até o momento em que, mentalmente, transmitiu a ideia: “Se for uma nave de outra dimensão, venha até aqui que eu retornarei para minha casa e não atrapalharei a pesquisa de vocês”.
Sem mais desafios aos ETs
A partir daquela transmissão, o objeto se movimentou e ficou estacionário em uma pequena grota a uns 50 m de distância. Os dois ficaram emocionados e voltaram para a camionete, mas quando tentaram dar partida, não conseguiram, pois o veículo não pegava — nem mesmo conseguiram ligar os faróis. Porém, como a estrada tinha uma inclinação em direção à casa principal e a noite estava clara devido ao luar, deixaram o carro descer desligado rumo à sede da fazenda. Quando estavam a apenas 200 m da dela, Gusmão colocou a cabeça para fora do veículo e disse: “Se é realmente uma nave de outra dimensão, que passe por cima da casa e queime o gerador”. A esposa de Wilson, seu cunhado, os filhos e os rapazes que lá trabalhavam estavam na varanda e testemunharam a nave se aproximar, passar por cima da casa e queimar o gerador, apagando todas as luzes — logo em seguida Gusmão transmitiu mentalmente para seus ilustres visitantes que não faria mais desafios daquele tipo…
O contatado resolveu procurar autoridades militares em Brasília depois de tais experiências, para relatar o que estava acontecendo em sua propriedade. Como se tratava de um objeto voador não identificado, requisitou uma audiência com o comandante da Base Aérea de Brasília, coronel César Palermo, para quem relatou todas as ocorrências. O oficial fez algumas perguntas quanto à forma, ruídos e possíveis tripulantes dos UFOs. Cerca de 15 dias depois, Gusmão retornou à sua fazenda e voltou a avistar a mesma nave — e, ao retornar à Brasília, informou ao comandante da base aérea que pretendia tentar derrubar a nave com dinamite. Mas, no mesmo dia, quando ele chegou ao escritório onde trabalhava, encontrou um recado do coronel Palermo, convocando-o para uma reunião com outros militares.
O objetivo do encontro era ele relatar novamente suas experiências, sendo que o discurso foi integralmente gravado. Na saída, o comandante da base aérea teria recomendado a ele não tentar explodir a nave — ele ainda não sabia, mas um dos militares presentes na reunião tinha visitado a fazenda para investigar a história. Em 28 de novembro de 1967, a testemunha teve o primeiro de seus encontros com a tripulação do disco voador. Wilson Plácido de Gusmão foi acordado às 02h18 por uma voz que o chamava telepaticamente. Levantou-se da cama e, abrindo a cortina da janela do quarto, avistou uma imensa luz a uns 100 m de distância da frente da casa. Em seguida, tentou em vão acordar sua esposa, que parecia morta. Depois foi até o quarto de seu cunhado, mas também não conseguiu acordá-lo, pois estava aparentemente controlado pelos ocupantes do objeto.
Controle dos ufonautas
O senhor Gusmão foi até a sala e de lá observou claramente a nave pousada, envolta em um brilho azulado — tinha aproximadamente 5 m de diâmetro. Ele pegou um pedaço de papel e deixou uma mensagem escrita, revelando que havia um disco voador em frente à sede da fazenda e que qualquer coisa que viesse a acontecer com ele estaria relacionada àquele aparelho. Ao abrir a porta, viu que chovia muito forte lá fora. Em seguida, deu três piscadas com a lanterna em direção ao disco — e a lanterna foi simplesmente jogada a 3 m de distância. Simultaneamente, um feixe de luz foi disparado do aparelho e envolveu a cintura de Gusmão, levando-o para perto do UFO, flutuando e totalmente imobilizado. Surpreendentemente, abriu-se uma porta por meio da qual se pôde observar o interior da nave — ele então percebeu a presença de quatro seres, todos vestidos com um macacão colante ao corpo.
Os ETs usavam um cinto com algum tipo de dispositivo que apresentava várias teclas, semelhantes às de um piano. Eles observaram Wilson Plácido de Gusmão com atenção. “Acho que eles me olharam por curiosidade, por estarem em frente a um ser inferior”, disse o contatado. Para ele, os seres pareciam “anjos de Michelangelo, com forma humana, cabelos loiros e não muito compridos. Sua pele parecia porcelana, como se nunca tivessem sido expostos à luz do Sol”. A testemunha conversou com o comandante da nave e rece
beu uma série de informações relativas a armas atômicas e depósitos nucleares da Terra. Alguns dias depois, Gusmão foi levado até o brigadeiro Alfredo Labre, do Ministério da Aeronáutica, para fazer um relato detalhado de suas experiências — o oficial ficou profundamente impressionado com suas informações.
Todos observaram uma massa luminosa fosca que emitia feixes de luz bastante intensos — aquilo apresentava um brilho branco, aparecendo e desaparecendo subitamente, emitindo luzes coloridas e mais brilhantes
A partir da divulgação dos fatos que estavam acontecendo na fazenda, o Ministério formou um grupo para levar adiante a investigação daquelas ocorrências extremamente provocativas. Nesse grupo se destacava a figura do saudoso general Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa, que foi um dos mais destacados ufólogos brasileiros. Na noite de 22 de julho de 1968, Wilson Plácido de Gusmão comunicou ao general Uchôa e aos demais homens presentes na fazenda que tinha chegado a hora de todos observarem os fenômenos que ele já vinha presenciando há meses. Estavam ali, além da testemunha e do próprio general, o professor Carlos Radicchi, o doutor Waldo França, juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Brasília, o industrial Edmar Lins, Waldir Coutinho, da Universidade de Brasília (UnB), e o estudante José Marques de Araújo, cunhado do proprietário da fazenda.
Um grupo vive o contato
Já era noite profunda quando, às 20h45, todos subiram para o ponto de observação de onde se tinha uma visão privilegiada da propriedade. Logo que o grupo lá chegou começaram a ocorrer explosões no céu. Em seguida, todos observaram uma massa luminosa de aparência fosca que emitia feixes de luz bastante intensos — aquilo apresentava um brilho branco, aparecendo e desaparecendo subitamente, emitindo luzes coloridas e mais brilhantes. Seu tamanho aumentava, mas em seguida ele voltava a desaparecer, reaparecendo na mesma posição em que tinha sido notado inicialmente, apresentando mais uma vez as características originais — havia a possibilidade de serem dois objetos distintos. Com o passar do tempo, Wilson Plácido de Gusmão, que estava em uma das extremidades do grupo, cujos membros estavam alinhados na estrada, sinalizou com sua lanterna em direção ao aparelho.
Em meio à observação do objeto, Waldir Coutinho começou a passar mal, apresentando forte dor de cabeça, náuseas e sentindo uma pressão sobre o peito. Naquele momento, o próprio Gusmão sentiu um intenso “impacto mental” e caiu de costas, preocupando a todos. Enquanto isso, o artefato se aproximava cada vez mais — quando os observadores receberam, telepaticamente, uma ordem para que se retirassem, pois havia perigo de morte. Uchôa, o último a entrar na Kombi que havia levado o grupo para o ponto de observação, viu aquele objeto de grandes dimensões. Ele ainda apresentava luz fosca e se “desfez” no ar ao mesmo tempo em que, do lado oposto, surgia uma luz semelhante à de uma estrela a não mais de 700 m de altura, piscando intensamente e emitindo jatos de luz em direção ao veículo.
O inusitado fenômeno, segundo o general Alfredo Moacyr Uchôa, continuou até que o proprietário da fazenda, já refeito, sinalizou com sua lanterna em direção ao artefato — era evidente que estava havendo uma interação entre os membros do grupo e as inteligências responsáveis por aqueles fenômenos. Nos meses seguintes os avistamentos continuaram e várias fotos foram obtidas, documentando aquelas aparições. Pouco a pouco foi sendo preparado um grupo de pessoas que passou a ter experiências extraordinárias nos anos seguintes — entre elas estavam vários sensitivos, como Adelino Rosa, Ivanir Geraldo Viana e o próprio Gusmão. Através deles e por meio de transmissões telepáticas os contatos eram previamente marcados, e sua validade era posteriormente confirmada pelos próprios contatados.
Estado de relaxamento profundo
Além dos contatos físicos com o fenômeno, o grupo de pesquisadores, que havia atingido um estágio de equilíbrio, foi sendo preparado para outro tipo de vivência — seus membros se reuniam durante as noites e eram levados pelos ETs a um estado de relaxamento profundo, ponto de partida para experiências fora do corpo. Suas “consciências” eram conduzidas para visitar as naves e instalações hiperfísicas, localizadas em uma espécie de dimensão paralela — eles recebiam informações técnicas e explicações que demonstravam o envolvimento de várias civilizações avançadas com um projeto de ajuda à Terra.
Suas ‘consciências’ eram levadas para visitar as naves e instalações hiperfísicas, localizadas em uma espécie de dimensão paralela, onde recebiam informações e explicações sobre o envolvimento de várias civilizações avançadas
Entusiasmado, o general Uchôa passou a divulgar publicamente aqueles acontecimentos por meio de seus livros e conferências. Para ele, um dos aspectos mais importantes das informações transmitidas eram os conceitos ligados ao processo de propulsão das naves. Segundo afirmavam os contatados, os seres responsáveis por aquelas manifestações eram provenientes de um sistema estelar situado a cerca de 800 anos-luz da Terra e, apesar da distância, suas naves alcançavam nosso mundo em poucos segundos. “Isso aconteceria através de uma dimensão paralela, que pode ser chamada de hiperespaço”, dizia Uchôa.
Aqueles seres estariam procurando criar núcleos de interesse entre os terrestres para então, de maneira mais objetiva, poderem se fazer presentes e melhorar a condição humana no planeta. A declaração de um desses extraterrestres diz o seguinte: “Pouco a pouco, vamos consolidando e realizando a sã política de encontrar humanos sem jamais lhes roubar o mérito que possuem. Sob o nosso influxo, haverá que irradiar concórdia, tolerância e amor, ao mesmo tempo em que há um cósmico dinamismo no fazer. Isso há de vir de baixo, da educação da criança e do jovem, senhores do próximo futuro da vida terráquea de vocês”.
Fantástico sequestro no interior do estado de Goiás
por Marco Antonio Petit
Ocorrido em 1980, o contato ufológico do caminhoneiro Elias Seixas teve grande repercussão na Ufologia Brasileira. Juntamente com seu primo Alberto Seixas e o amigo Guaracy, Seixas retornava de Serra Pelada, no Pará, para o Rio de Janeiro. Depois de abastecerem o caminhão em Conceição do Araguaia, seguiram viagem rumo a Guaraí. Logo em seguida, na estrada, o futuro abduzido notou à direita do automóvel um foco de luz muito forte no céu, a mais ou menos 350 m — o motor começou a falhar e o
s faróis passaram a piscar. Seixas parou imediatamente o caminhão e desceu dele, quando a luz se aproximou e ficou pairando acima do local, emitindo um forte raio luminoso que tornava a carroceria translúcida.
Então, o foco daquela luz sugou o caminhoneiro para dentro do objeto voador. Segundo Elias Seixas, o UFO tinha formato oval e fazia rotação em sentido anti-horário. Mais tarde, abriu-se uma porta e o abduzido saiu da nave, embarcando em outra. Lá, ele observou uma criatura que operava uma espécie de mesa de comando e perguntou ao ser, telepaticamente, de onde vinha. O ET, que tinha mais de dois metros de altura, lábios finos, olhos oblíquos, braços muito longos e dedos compridos, respondeu que vinha de “um lugar de muita luz”, mas que Seixas não entenderia sua localização. Segundo o caminhoneiro, os seres fixaram um pequeno aparelho em seu peito — era uma espécie de equipamento de tradução que passou a ser utilizado no diálogo. Em seguida os estranhos informaram que ele passaria por uma série de exames, realizados com a participação de outros seres do mesmo tipo.
Coleta de sêmen e impotência
Então, o abduzido foi colocado em uma mesa e se sentiu pressionado por uma luz que vinha de cima — foram inseridas agulhas em seus dedos e implantado um pequeno objeto em seu cérebro. Os alienígenas também coletaram seu sêmen por meio de um processo cirúrgico, que o deixou impotente durante vários meses. Todos os exames estavam sendo acompanhados por de um monitor de imagens, que estava na mão de uma das criaturas.
Segundo Elias Seixas, seus raptores eram provenientes de um mundo da Constelação de Ursa Menor. Tanto ele como seus dois companheiros de viagem, que também foram sequestrados, mas mantidos separados durante toda a experiência, só se recordaram dos detalhes vividos dentro da nave por meio de sessões de hipnose regressiva, tratamento realizado pelo doutor Sylvio Lago, psiquiatra de Niterói, já falecido. O caso foi investigado inicialmente pela ufóloga Irene Granchi, uma de nossas principais pioneiras, e até hoje se mantém inabalável.