Veja quais são os quatro principais cenários que justificariam ainda não ter havido um contato oficial com nossos visitantes. Esse quadro foi composto a partir de dados disponíveis sobre o Fenômeno UFO e raciocínio indutivo. As situações apresentadas são previsíveis a partir do conhecimento da presença alienígena na Terra, e poderiam estar ocorrendo simultaneamente no planeta se mais de uma raça alienígena estiver agindo em nosso meio, o que parece óbvio. Nesse caso, evidentemente, teríamos questionamentos ainda mais sérios a fazer sobre a manifestação de outras espécies cósmicas na Terra, como apresentado no texto.
Talvez os visitantes alienígenas estejam engajados em algum estudo com base em observação, sem o intento de fazer um contato aberto — exceto daqui a muito tempo, quando a humanidade já estiver mais avançada ou for, pelo menos, não tão violenta. A série de enorme popularidade Jornada nas Estrelas prevê hipoteticamente que esse tipo de protocolo de não interferência, chamado de Primeira Diretriz, seria praticado por qualquer raça pacífica, avançada, de seres que exploram ou no mínimo monitoram mundos menos avançados. Otimista, Jornada nas Estrelas vê o dia em que os humanos também alcançarão o status de avanço tecnológico e de raça pacífica, mas em um ponto relativamente distante no futuro.
É possível que os visitantes estejam envolvidos em uma espécie de reconhecimento, mas limitando a intervenção por razões éticas — uma Primeira Diretriz modificada com o intuito de nos dar um sinal de sua preocupação ou insatisfação. Se for esse o caso, essa interferência externa, principalmente de forma contínua, representaria um entrave perturbador para qualquer nação com capacidade nuclear. Portanto, o governo de tal nação se empenharia em esconder tais interferências em seu sistema de armas estratégicas de seus cidadãos, e mais ainda de seus inimigos internacionais. Claro que podem existir outros tipos de interação alienígena limitada com humanos, talvez incluindo a abdução de um número pequeno de pessoas para estudo científico, ou mesmo para uso em experimentos em engenharia genética.
Em conjunção com as condições anteriores, talvez nossos visitantes estejam fazendo um programa de educação pública para os humanos, no qual certos tipos de comportamento exibicionista — como os voos raros sobre grandes áreas metropolitanas — tenham o objetivo de familiarizar aos poucos a nossa espécie com a realidade e a presença aqui de uma ou mais raças avançadas. Esses incidentes recebem uma vasta publicidade, até em nível global. O comportamento de não confrontação por um período prolongado teria o efeito positivo de elevar a consciência humana coletiva em doses pequenas e seguras. Tal estratégia por parte de nossos visitantes poderia abrir o caminho para o contato final e inequívoco com os humanos, minimizando as potenciais interferências causadas por um tipo mais brusco de contato.
Talvez nossos visitantes sejam observadores científicos de diversas sociedades planetárias, mas sem um interesse real em interagir formalmente com nenhuma delas, ou seja, em fazer contato. Se isso for verdade, então o comportamento indiferente dos pilotos dos UFOs é razoável e explicável. Nem os nossos antropólogos participam dos atos das diversas sociedades por eles estudadas. Se o fizessem, comprometeriam os dados coletados. Extraterrestres mais avançados poderiam ter uma atitude semelhante. Embora se acredite que o comportamento dos visitantes seja mais sugestivo de um contato final com os humanos, essa teoria sobre os antropólogos alienígenas não pode ser descartada.