Ele meditava em um local afastado da cidade, e já devia ser tarde. O jovem Paulo Fernandes estava imaginando se valeria a pena todo aquele sacrifício, pois tinha caminhado vários quilômetros a pé e sozinho. Sentia-se bastante cansado por ter subido a pequena elevação e chegado até um pequeno platô onde costumava meditar. Além do cansaço, sentia uma palpitação cardíaca, pois ele tinha problemas de coração e os médicos sempre lhe recomendavam repouso e nenhuma espécie de emoção forte. Assim, permaneceu por algum tempo pensando em como voltar para casa, já que não tinha carro e teria que tomar um ônibus (o que era muito difícil àquela hora da noite) ou retornar a pé.
De repente, sua atenção foi despertada por uma espécie de clarão. Não se enganava: era um clarão que vinha por trás de uma duna, como se raios de sol rompessem por trás dos montes de areia. Então, seu coração acelerou mais ainda e o jovem sentiu um aperto na garganta. Tremia de emoção e se perguntava se não estava delirando ou sonhando com o que via. Sentia vontade de ir até aquela luz, mas, ao mesmo tempo, tinha receio e deslumbrava-se com uma espécie de fosforescência que inundava o vale. Ouviu a voz do ser com o qual já mantivera contato anteriormente e dizia: “Jai… vá sem receio, somos teus amigos… pensa no Mestre…”
Com as pernas trêmulas, o coração palpitando e lágrimas escorrendo pela face, repentinamente, viu na direção da duna uma gigantesca nave que pairava a alguns metros do chão, 2 m talvez. Ouviu o ser lhe dizer: “Não te aproximes muito, deves permanecer onde estás, pois poderás tocar o campo magnético”. Era uma espécie de halo luminoso que envolvia toda a nave como uma redoma luminosa, mais precisamente. A nave era gigantesca, de forma oval e tamanho de três aviões em fila. Era toda vedada, de forma que não se via nenhuma ranhura em nenhuma parte, era como que compacta.
O jovem sentia um perfume que não conseguia distinguir perfeitamente, era algo com aroma inigualável. De forma inesperada, surgiu da nave uma espécie de luz, um filete azulado e Paulo sentiu-se à vontade, totalmente calmo. Ouvia-se apenas uma espécie de farfalhar do ar e a nave tomava uma tonalidade mais metálica. Como por encanto, fez aparecer uma espécie de lingüeta ou esteira de sua parte central, indo terminar a alguns passos de Paulo, numa espécie de patamar.
Os dois seres que estavam postados numa atitude de vigilância com os braços cruzados, ao verem o terceiro extraterrestre, fizeram uma rápida reverência com a cabeça e levantaram o braço direito à altura do peito num gesto rápido e quase imperceptível. Era um pouco mais baixo fisicamente do que os outros dois anteriores, porém parecia um pouco mais robusto
A esteira formava-se lateralmente e rente à nave. Em sua direção, formava-se um arco luminoso, projetando um feixe de luz. A luminosidade que vinha do interior da nave não permitia ver o interior do UFO. De dentro do objeto saiu um ser com longa cabeleira loira e figura esbelta, vestido com uma espécie de macacão fluorescente, que ficou à esquerda do jovem, no patamar rente à nave. Logo a seguir, outro ser também tão esbelto e quase tão alto quanto o primeiro assomava à porta da nave e se postava à direita do patamar, do outro lado da esteira. Houve, então, uma maior intensidade de luz e o jovem viu mais uma vez a luz ser parcialmente interrompida (ao mesmo tempo em que aumentava o brilho), era um terceiro ser.
Os dois seres que estavam postados numa atitude de vigilância com os braços cruzados, ao verem o terceiro extraterrestre, fizeram uma rápida reverência com a cabeça e levantaram o braço direito à altura do peito num gesto rápido e quase imperceptível. Era um pouco mais baixo fisicamente do que os outros ETs anteriores, porém parecia um pouco mais robusto (não era gordo, mas forte), Tinha botas longas e uma luz fortíssima resplandecia em torno de sua cabeça. Seus cabelos eram de cor indefinível (algo entre castanho e louro, passando pelo prateado e o róseo).
Seu porte era majestoso e seus passos cadenciados lembravam os de um militar alemão. Seus olhos tinham um brilho estranho, de uma tonalidade também indecifrável. Em seu peito resplandecia o brilho de sete estrelas cintilantes, sendo cada uma de uma cor, o que dava um belo contraste com a suavidade do verde de sua roupa. Ao chegar à ponta da esteira onde se formava um pequeno patamar, colocou a mão direita espalmada para frente, à esquerda no peito. O jovem Paulo caiu sentado ao ouvir um estampido como o de um trovão dizendo: “Pax! Saúdo-vos, ó filho das estrelas! Que a paz do Altíssimo se faça em vosso coração e a luz da verdade brilhe na vossa consciência”.
Pax! Eu sou Ashtar Sheran!
Mensagem de Ashtar Sheran transmitida a Paulo Fernandes
“Acordai da vossa inércia temporária e caminhai para a luz maior. Recordai de vossa jornada pelo Cosmos infindo à procura do amor e rompei os grilhões da ignorância espiritual: voltai-vos novamente para o mergulho dentro de vossa consciência pura (vosso Eu), deixai que o amor seja o vosso guia no caminho a seguir. E ouvi, ó filho, com atenção o que vos digo — Eu sou Ashtar Sheran — e se vos falo neste momento é porque sei da hora… E se for vossa vontade seguir-me e ao amado Jesus em nome daquele que é, louvado seja!
Escuto vosso pensamento e vejo pranto. Louvado seja! Assim como outrora bendizia e abençoava Osíris, eu, Ashtar Sheran, vos bendigo. Pax! Vamos, enxugai vosso pranto, ó filho, e escutai-me, porque urge que recordeis como já vos foi dito, pois o tempo vos será curto, e vossas barreiras muito grandes, deveis erguer-vos a cada tropeço a sede firme como as pirâmides e sereno qual esfinge para seguirdes vossa jornada em nome do amor, da paz e da luz divinal!
Não tenhas medo, segui servindo e procurando homens e mulheres que escutem a voz da sensatez, pois foi dito que \’aqueles que tiverem ouvidos que ouçam\’. Quanto à vossa tarefa, será árdua e tereis que seguir em muitos momentos com os vossos meios materiais, porém, se tudo ocorrer conforme determinado, no momento preciso, estaremos ao vosso lado. Não vos desespereis. Amai-vos. Nós vos amamos.
Segui como foi ensinado: \’Amai ao teu próximo como a ti mesmo\’, pois em breve cumprir-se-ão as profecias, muitos serão chamados, porém poucos os escolhidos. Neste processo seletivo, estamos contatando com muitos irmãos do orbe \’Perra em pontos diferentes, pois haverá necessidade de muitos obreiros de última hora. Segui os ensinamentos do Cristo e a nós, em verdade”.
Após estas mensagens, Paulo Fernandes meditou profundamente e foi instruído para fundar um grupo espiritualista, sem distinção de sexo, nacionalidade, cor, posição social, crença religiosa ou filosófica. Em homenagem ao comandante, o grupo foi denominado Centro de Estudos Exobiológicos Ashtar Sheran (CEEAS).
A potência das naves espaciais
Mensagem enviada por Ashtar Sheran ao CEEAS
“Embora não seja nossa intenção dar-vos explicações particulares relacionadas com o equipamento de nossas naves espaciais, devereis cientificar-vos de alguns dos assim chamados milagres por nós efetuados. Possuímos vários tipos de naves espaciais que foram notados através de vossas próprias observações. Voamos na maioria das vezes em pequenas naves. Possuímos tipos intermediários e nossas naves mais poderosas. por nós construídas há milênios, voam sobre vós pairando a grandíssimas alturas.
Dar-vos-emos uma breve descrição sobre o que poderão fazer nossas bases de aviões espaciais. Podemos, com a gigantesca nave espacial TYPAS, da qual sou engenheiro e comandante, atravessar o espaço cósmico numa velocidade 50% superior à da luz. Esta nave pode. no Cosmos, sintonizar sobre determinada freqüência, provocando uma mudança atômica. Com semelhante velocidade, torna-se o Cosmos físico praticamente ultrapassado e, se nesta velocidade e estado, no qual se acha também nosso corpo físico, encontrarmos um sólido qualquer, será este prontamente atravessado, sem deixar nenhum traço. Esta velocidade, para vós inconcebível, provoca a passagem para a 5ª dimensão, possibilitando o traspasse de qualquer matéria, por mais densa que seja.
A antigravitação é tão forte que faz a força magnética inverter a polaridade elétrica das rochas. Tal força também é vista através de vosso radar. Podemos tornar invisíveis nossas grandes naves espaciais, mesmo ao diminuirmos a velocidade. Este tipo de nave espacial contém tudo aquilo que necessitamos para viver e produzimos também as coisas necessárias para nossa existência. Preparamos o alimento extraindo-o do átomo livre e também produzimos água em grande quantidade, tirando-a da matéria-prima densa.
Com o propósito de não nos tornarmos vítimas da unilateralidade e a fim de produzir as vitaminas necessárias, temos à nossa disposição estufas e fundações com a finalidade de se criarem várias condições climáticas. Compreendereis certamente que uma semelhante nave espacial, construída há milhares de anos, tornou-se hoje superada em potência por aquelas de recente construção. Praticamente, se desejássemos, poderíamos passar toda nossa vida numa nave espacial, excursionando indefinidamente pelo Cosmo. Porém, não vos torneis demasiadamente afoitos em vossa fantasia! Jamais podereis fazer viagens espaciais se continuardes com vossas técnicas e subestimando os perigos de vossa ciência”.
Poderemos, pois, pousar sobre a Terra em nossa nave espacial AS. Porém, tal aterrissagem poderá ser muito perigosa e até mortal dentro de uma área extensa. Não existe sobre a Terra quase nenhum ponto de pouso apropriado a fim de se poder eliminar semelhante perigo. Em uma palavra, aterrissaremos somente num ponto no qual estivermos certos de não encontrarmos nenhum homem, visto que por sua curiosidade poderia encontrar a morte, coisa que não desejamos.
A repercussão anti-magnética poderá ser dirigida para qualquer lado. Esta mudança de direção pode ser executada num instante, com a rapidez de um relâmpago, com resultado imediato. Se pousarmos numa montanha, preferiremos lugar rochoso, visto que apresentar maior resistência àquela força. Aos vossos olhos uma nave aparece de dia como uma nuvem escura e, à noite, quando a antigravitação funciona, como um cilindro incendiado. Podemos atrair ou repelir a água em grande quantidade. A atmosfera, fortemente magnética, possui uma luz vermelha. Também se formam na atmosfera maravilhosos e indescritíveis fios brancos que esvoaçam e se dissolvem logo, possuindo a aparência de fogo ou defumo, somente quando caem se tornam brancos como a neve e resplandecentes ao sol.
Estudamos muitíssimo, a fim de conseguir conhecimento para poder construir muitas naves espaciais dos mais variados modelos. Voamos como abelhas do vosso planeta. Somos estrelas ardentes sobre o firmamento, atraindo vossa atenção. Não será por curiosidade que procuraremos descobrir aquilo que fazeis, mas obedecendo a uma ordem mais alta, recebida do reino dos grandes anjos”.