Quando soubemos dos fatos ocorridos em 20 de janeiro de 1996, não pudemos de imediato mensurar as dimensões e a repercussão da bombástica revelação das três jovens. Ao contrário de 1947, quando um fazendeiro avistou a queda de uma nave em Roswell, a perspicácia e determinação dos ufólogos brasileiros evitaram que o fato em Varginha fosse alvo de manobras já conhecidas de todos, onde há negação, acobertamento e ridicularização dos envolvidos. Não se pode negar a experiência, capacidade e seriedade de Ubirajara Franco Rodrigues, Claudeir Covo, Edison Boaventura, Marco Antônio Petit, Vitório Pacaccini, Osvaldo e Eduardo Mondini, cujo empenho e determinação foram cruciais para a pesquisa e dissolução do caso. Conforme já exposto, há evidências e depoimentos gravados em áudio e vídeo, ainda mantidos sob sigilo para preservar as testemunhas — visto que algumas são militares e, caso firam as determinações hierárquicas, poderão correr risco de processos, demissão e outras represálias.
O que foi veiculado nas emissoras de TV, nas revistas e jornais e em outros meios de comunicação é apenas a ponta do iceberg. Estamos na expectativa do término das investigações para proclamar ao mundo que o Caso Varginha é a mais relevante ocorrência ufológica do século. O mundo acompanha com exacerbado interesse o desenrolar das investigações, e muitas, senão todas, as publicações já fizeram menção ao caso. Onde isso vai parar? Quais serão os resultados e conclusões? O caso cairá no ostracismo? As respostas dependem única e exclusivamente de pequenos detalhes que ainda carecem de esclarecimento, cuja responsabilidade é dos ufólogos supracitados — pelo menos em grande parte.
1997 PROMETE SURPRESAS: SERÁ UM ANO DE GRANDES REVELAÇÕES — O ano de 1997 será de grandes revelações não somente na área ufológica, mas em todos os sentidos: físico, mental, emocional e espiritual. No cinqüentenário do Caso Roswell, o presenteado será o Brasil, alvo e sede do maior acontecimento extraterrestre de todos os tempos. Daremos o exemplo ao mundo de que não há contestação contra as provas e que a democracia caminha a passos largos nesta Nação. Pressões existem, pois envolvem assuntos de segurança pública nacional e temos que entender a posição das autoridades envolvidas, como também devemos nos lembrar do pacto entre os países ao se tratar de visitantes de outras orbes. Cremos que gradativamente, de forma inteligente, os arquivos confidenciais começarão a vazar e o planeta se conscientizará de que estamos, há milênios, recebendo visitas estelares.
Por outro lado, parece que os amigos do espaço, cansados de esperar a revelação da verdade pelos governos mundiais, resolveram aparecer com incidência ímpar, mostrando-se em todos os lugares para leigos, especialistas, cientistas, religiosos e até mesmo céticos. Não se pode tapar o Sol com a peneira. Orgulho-me de pertencer a esta laboriosa classe de ufólogos e por abraçar esta causa há 36 anos. Compactuo com a frase proferida por J. J. Benítez em entrevista à Equipe UFO, quando afirmou que “os verdadeiros contatados são os ufólogos”. São poucos os que têm coragem, determinação e paciência para se exporem publicamente como defensores do maior enigma da nossa civilização. Quanto ao epílogo das investigações sobre o Caso Varginha, posso afirmar com certeza que até meados deste ano o fato se tornará público, com provas e depoimentos autenticando e coroando de êxito a perseverança dos ufólogos envolvidos, além de abrir um precedente incontestável para que outras revelações camufladas venham definitivamente à tona. A água aparece quando o poço está pronto. Este é o momento.