O Google, proprietário do portal de buscas mais utilizado na internet, anunciou em 22 de agosto, o lançamento do Sky, uma nova ferramenta que permite ao usuário explorar o céu com a ajuda do programa Google Earth. Com o Sky, segundo a empresa americana, é possível contemplar o céu a partir do ponto de vista de qualquer lugar do mundo e navegar entre cem milhões de estrelas e 200 milhões de galáxias. As imagens de alta resolução e a informação que as acompanha proporcionam um cenário “único” para a visualização do espaço e para o aprendizado.
Para ter acesso à nova ferramenta, os usuários têm apenas que descarregar o Google Earth e escolher a opção “Sky” na barra de ferramentas. A interface e a navegação são similares às do Google Earth comum, permitindo buscar, girar e se aproximar das estrelas, constelações e galáxias. O Sky tem, ainda, sete painéis noticiários que ilustram vários corpos celestes e eventos. Assim, os usuários podem aprender sobre as constelações, estudar estrelas e observar o espaço através de 120 imagens de alta resolução do telescópio espacial Hubble, observatório espacial não tripulado, enviado à órbita da Terra pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA) em 1990.
Além disso, é possível admirar o movimento e as fases da Lua, localizar os sete planetas oficiais, fazer um “tour” virtual por diferentes tipos de galáxias e realizar um percurso pelos períodos do ciclo vital de uma estrela. O Sky foi criado por engenheiros da equipe de Pittsburg do Google, que juntaram imagens procedentes de inúmeros observatórios, como o Space Telescope Science Institute, o Sloan Digital Sky Survey Consortium, CalTech\’\’s Palomar Observatory, o United Kingdom Astronomy Technology Centre e o Anglo-Australian Observatory.
A nova ferramenta do Google não é a primeira incursão da empresa no espaço. Em março de 2006, ela lançou o Google Mars, que permite aos usuários explorar a superfície do planeta vermelho. Outro produto, o Google Moon, oferece aos internautas a possibilidade de observar os lugares de aterrissagem das missões Apolo. Para ambas as ferramentas, o Google utiliza dados da NASA, com a qual o gigante americano assinou um acordo em dezembro de 2006.