Localizada a oeste do continente, a República da Costa Rica é conhecida como o paraíso da América Central, devido à sua estabilidade política e a inexistência de forças armadas – substituídas, em 1948, no governo do grande estadista Dom Pepe (José Figueres Ferrer), por uma força policial civil. Fazendo limite com Nicarágua (ao norte), Panamá (ao sul e sudeste) e com os oceanos Atlântico (ao leste, no Mar do Caribe) e Pacífico (ao oeste), o país ainda preserva suas florestas, que abrigam diversas e raras espécimes animais.
Com uma população de cerca de 3,4 milhões de habitantes, Costa Rica destaca-se como grande exportadora de banana e café, suas principais fontes de renda. Seu clima é equatorial, possuindo relevo montanhoso, com três cadeias vulcânicas e litoral baixo. Detentora de uma indústria turística crescente e significativa – comparada à das exportações de banana, atualmente –, a nação, cuja capital é San José, vem a ser agora mais um alvo das constantes visitas alienígenas. Desta vez, através das estranhas criaturas sanguessugas conhecidas no México e em Porto Rico como Chupacabras, e as constantes presenças de aparelhos comandados por seres extraterrestres.
Não causam comoção ou pânico nem se presume que sejam marcianos. Porém, vários pilotos profissionais e controladores de tráfego aéreo afirmaram ao diário La Nación, de San José, que diversos objetos voadores não identificados estão sobrevoando os céus do país desde 22 de dezembro passado. A notícia publicada no jornal informava que, pelo menos em dez oportunidades, os radares do Aeroporto Juan Santamaría captaram estranhos objetos em seus monitores. “Algumas vezes, eles se movem com velocidades difíceis de serem alcançadas mesmo pelo mais possante avião, e outras muito lentamente”, reportou um dos funcionários do aeroporto, que, segundo o diário costarriquenho, pediu para não ser identificado.
Sinais misteriosos – De acordo com os controladores, os objetos não identificados ou “riscos” se deslocaram à grande velocidade e apareceram sem explicação alguma sobre as cidades de Colón e Santiago de Puriscal, ambas situadas a sudoeste de San José. Os misteriosos sinais também foram registrados em Parrita, Quepos e Esterillos, no litoral do Oceano Pacífico, e nas proximidades do Vulcão Poás, 45 km a noroeste de San José. O piloto Jorge Arturo Meléndez Mora, com 26 anos de experiência profissional, disse à equipe de reportagem de La Nación que naquele dia, quando efetuava um vôo com um bimotor Piper Azteca da empresa Alfa Romeo sobre Coto, cidade próxima à fronteira com o Panamá, encontrou vários UFOs vindo em direção contrária à sua.
Meléndez afirmou nunca ter visto nada igual. “Eram 03:15 h e eu seguia a linha pela costa de San Isidro de El General, quando vi os três objetos estranhos bem à minha frente”, relatou. Os objetos, segundo ele, tinham a forma de dois pratos sobrepostos e brilhavam fortemente “como a luz da Lua”, assegurou. O piloto informou ainda que permaneceu cerca de 40 minutos diante das aeronaves e viu quando as mesmas seguiram em direção à cidade de Colón e, posteriormente, a Quepos, fazendo manobras impossíveis de serem executadas por um simples avião, mesmo que comandado pelo mais tarimbado piloto.
Os controladores de tráfego entrevistados pelo La Nación disseram que, às vezes, a tela de radar mostrava-se preta, sem nenhum ponto determinado, e em outras ocasiões apareciam 14 luzes estranhas, que se movimentavam alternando-se. Na Costa Rica não é muito freqüente falar sobre o Fenômeno UFO, mas os técnicos do aeroporto informaram que a maior presença de objetos não identificados se registrou na tarde de 05 de fevereiro último. Desta vez, alguns pilotos afirmaram ter observado dez naves luminosas, principalmente sobre Colón, a 25 km de San José. O Instituto Meteorológico Nacional descartou a hipótese de se tratar de formações nebulosas. Guillermo Vega, especialista em meteorologia, explicou que formações nebulosas são geralmente estacionárias. “Mesmo que pudessem ser detectadas pelos radares, por causa da carga elétrica que possuem, jamais poderiam mover-se com altas velocidades, como os aviões”, disse o meteorologista Vega.