Nos últimos tempos, os acontecimentos ufológicos têm aumentado de forma tão inesperada que mal se começa a escrever um relatório e já surgem milhares de outras informações superpostas à original, corrigindo, modificando, anulando e, às vezes, complementando-as. Os novos dados, em certo aspecto, atropelam-nos e não dão condições de pormenorizar um caso, pois aparece outro muitas vezes mais importante, num ponto geográfico oposto ao anterior. Será que devemos parar de pensar em onda ou invasão para aceitarmos mais apropriadamente as palavras conquista ou colonização?
Uma coisa parece bastante clara: existe, ao que parece, uma guerra no espaço. Uma autêntica e impensada Star War igual às que costumamos a ver nas histórias em quadrinhos ou no cinema. Se isso for verdade, os EUA não teriam condição alguma de enfrentar – mesmo no melhor estilo Independence Day – os prováveis inimigos do espaço. Ou disporiam de uma tecnologia inimaginável, ou tal tecnologia seria cedida por algum outro país. O que é praticamente impossível, uma vez que os Estados Unidos são, ainda, o país mais desenvolvido do mundo.
Nos últimos meses, os casos ufológicos têm aumentado de forma tão intensa que mal se começa a pesquisar um acontecimento e já surgem milhares de outras informações para sobreporem-se à original, corrigindo, modificando, anulando e, às vezes, até mesmo complementando os fatos. Os pesquisadores nunca tiveram tanto trabalho como agora, mas estão satisfeitos
E, mesmo assim, estratégica, logística e quantitativamente duvidamos do êxito imediato que uma operação desse porte exigiria sempre que o ataque não fosse deflagrado subitamente. Isso nos leva a crer – com pequenos equívocos – que os EUA se limitam a exercer mera participação de apoio. Conclui-se, portanto, que eles estão ajudando alguém a travar uma difícil batalha espacial. Surgem também outras perguntas mais ou menos preocupantes: quem são nossos aliados? Desde quando existe tal parceria? Quais são nossos inimigos? Aliás, inimigos de quem? Dos aliados ou dos terráqueos como um todo? A razão dessa luta é a conquista, a retomada ou a libertação do planeta?
Poderíamos especular sobre mais de um milhão de perguntas que, infelizmente, ficariam sem respostas. Em todo caso, para os que analisam os fatos sem tabus, preconceitos ou dogmas, acrescentamos ainda alguns fatores relevantes. O episódio da Challenger, marcou o começo de uma onda sem precedentes no planeta e, principalmente, no Brasil. Suspeitosas e exageradas quedas de UFOs não condizem com os argumentos que os consideram possíveis detentores de altíssima tecnologia. A própria história ufológica nos revela que, nas décadas de 50 e 60, houve vários acidentes entre UFOs e aviões — naquela época, essas naves costumavam acompanhar aviões, utilizando os mesmos rádios e faróis que orientavam nossas aeronaves.
SINAIS DE AUTODEFESA — Depois, passamos a detectar atitudes mais ou menos hostis, com claros sinais de autodefesa, para com os aviões. Os governos chegaram a dar ordens aos pilotos para que abrissem fogo contra as espaçonaves não identificadas. O objetivo era de obrigá-las a pousar e capturá-las logo em seguida. Por outro lado, temos informações de que as diferenças políticas entre os EUA e a Rússia foram, muitas vezes, fachada para acobertar os programas relacionados à Ufologia. Isso sem contar a pseudo corrida espacial e suas implicações, as reuniões de Iron Mountain e a famosa Alternativa 3.
De repente, voltam a acontecer quedas e acidentes envolvendo aviões e UFOs, como a de Manchester (Inglaterra), Nova York, Varginha, Feira de Santana (BA), entre outras. Em Feira de Santana, por exemplo, um UFO caiu numa lagoa. Do interior dele surgiram duas criaturas, sendo uma descrita como do tipo humanóide e a outra semelhante a um bicho preguiça. Tais seres representavam duas raças alienígenas diferentes entre si, mas que realizavam operações conjuntas. O que é muito raro. As evidências parecem demonstrar que o Governo brasileiro tomou conhecimento dos detalhes do fato, atuando com a máxima eficiência.
No caso de Varginha, onde um UFO e seus tripulantes caíram sobre uma fazenda, têm-se provas de que pelo menos dois ETs sobreviveram, apesar de serem impiedosamente caçados. O que foi morto com disparos de FAL (fuzil de artilharia leve) era semelhante à entidade peluda de Feira de Santana; o restante, aparentemente, tinha tipologia comum. O Governo Federal tomou conhecimento do fato logo após a queda do UFO. Poucas horas depois, as tropas resgatavam destroços da nave e davam início à caçada aos tripulantes.
Já em Conceição do Almeida, também no interior baiano, várias testemunhas observaram a olho nu um UFO parado no céu. Apenas uma dessas testemunhas utilizou um telescópio para detectar a presença do objeto. Este último, ante a aproximação de um avião, desceu um pouco, dando espaço para a aeronave passar. Em seguida, a espaçonave não identificada saiu em disparada, ultrapassando a outra e retornando em rota de colisão. Porém, no último instante, evitou o choque. Há o caso do Jumbo da TWA que foi atingido por uma luz e caiu em Nova York. Diversas testemunhas, dentre as quais um policial, descreveram que a luz misteriosa teria se chocado com o avião.
Posteriormente, o FBI revelou que um satélite de vigilância, americano, fotografou uma luz que seguiu o avião da TWA. O que há de similar ou em comum nestes episódios? Após o caso do Jumbo da TWA, o governo norte-americano admitiu que possui um número não revelado de satélites de vigilância em órbita sobre diversos pontos do planeta e que, coincidentemente, filmaram o referido acidente. Seria delirante supor que a eficiência das Forças Armadas Brasileiras nos episódios de Feira de Santana e Varginha, quando chegaram aos locais das quedas, se devesse a informações transmitidas por esses satélites e as indicações de como agir, sugeridas pelo Pentágono? É evidente que não se pode afirmar que aconteceu isto ou aquilo, mas as coincidências são suspeitas demais. Também não podemos dizer que se trata de ações de guerra. Podem ser ações realizadas por uma nação extraterrestre que, talvez, goste de brincar de gato e rato com nossos aviões. Devemos, contudo, nos aproximar ainda mais da verdade, trabalhando séria e honestamente. Devemos pelo menos tentar – num verdadeiro atentado ao pudor – suspender a saia de algumas dessas verdades impostas, expondo ao público em geral os detalhes que as autoridades, com pouquíssimas exceções, insistem em sonegar.
Barreiras de Jacuruna: 18 anos de pesquisa
Às 23h30 do dia 16 de abril de 1979, Manoel França, fotógrafo profissional do Jornal da Bahia, sentiu um calor muito intenso dentro do seu quarto e decidiu levantar-se para tomar u
m pouco de ar fresco. Ao abrir a porta foi surpreendido por uma enorme claridade que parecia ter surgido do manguezal, a uns 600 m de distância.
A Lua não poderia ser – segundo seu raciocínio – já que neste período do mês, ela deveria estar em fase crescente, portanto, situada do lado oposto de sua casa, como de fato estava. Então, o que era aquela luz? Manoel virou-se com receio e divisou dois holofotes enormes, um verde e outro amarelo, ambos rodeados por um halo, que levantava-se lentamente sobre o coqueiral.
Neste instante, o contatado correu para apanhar sua câmera fotográfica. Mas, o tempo gasto para a regulagem da máquina, em foco infinito e velocidade adequada (conforme pudemos comprovar cronometrando a operação durante a reconstituição do fato), foi suficiente para que a luminosidade sumisse inexplicavelmente. O fotógrafo, nervoso, correu em direção ao lago e descobriu que duas luzes deslocavam-se no céu em velocidades regulares e diferentes alturas e, sem hesitar, tirou cinco fotografias. As imagens reveladas juntamente com o chefe do departamento jornalístico, o senhor Anísio Carvalho, no tamanho 40×60 cm, mostram nitidamente a dupla de objetos. O material passou por um apurado estudo profissional. A pesquisa realizada pelo Grupo de Pesquisas Aeroespaciais Zênite (G-PAZ) foi demorada, porém bastante produtiva.
ERRO DE APRECIAÇÃO — Dois conceituados laboratórios fizeram a análise prévia, demostrando que não existia fraude no tal material e, muito menos, erro de apreciação. As ampliações permitiram descobrir vários grupos de estrelas e, assim, recorrendo a um atlas estelar, ao mapa panorâmico da cidade, além do mosaico com as fotografias, pudemos reconstituir a trajetória e comprovar que tudo se encaixava: horário em que foram feitas as fotos, a posição das estrelas e a direção dos UFOs. Outro fotógrafo, chamado Cláudio Reis, realizou ainda um cuidadoso trabalho de blue-up, refotografando as ampliações para obter negativos cada vez mais aproximados dos originais, conseguindo, por último, a ampliação de aproximadamente 500 vezes.
Com base em cálculos, conseguimos deduzir que o UFO (que aparece como se tivesse desprendido de um objeto maior) teria de 20 a 25 m de diâmetro e o menor, entre 1,5 e 2 m de diâmetro. Esta certamente não é a única história sobre discos voadores ou objetos não identificados que os moradores da cidade têm para revelar. Barreiras de Jacuruna, uma pequena vila de pescadores quase escondida atrás da Ilha de Itaparica, tem ainda muitas outras histórias.
Alberto Romero & Valmir de Souza