Por Pedro de Campos
Tivemos a oportunidade de registrar o Caso Duas Pontes em Os Escolhidos [São Paulo, Lumen Editorial, 2009, p.134-140], relatando a trágica abdução de Rivalino Mafra que após ser levado vivo, à vista do filho, seis meses depois voltou uma ossada. Os detalhes serão mostrados neste texto.
A questão da pluralidade dos mundos habitados é motivo de sérios estudos. A moderna exobiologia é um ramo da ciência que investiga a chance de existir vida fora da Terra, isto porque as chances são efetivas. Em teoria, o Universo abriga uma infinidade de mundos habitados. E testemunhos sérios de contatos extraterrestres e de abduções alienígenas nos oferecem evidências de que a vida se desenrola em outras paragens cósmicas, embora, por vezes, tais contatos e abduções se mostrem enigmáticos e ofensivos à vida humana.
De fato, a 17 de agosto de 1962, o minerador da região de Diamantina (MG), Rivalino Mafra da Silva, que sonhava achar um diamante e ficar risco da noite para o dia, disse a alguns amigos que houvera encontrado perto do local de garimpo “duas pessoas estranhas, com altura de dois metros e meio cada, fazendo um buraco na terra e colocando algo dentro”. Disse que tais pessoas “não pareciam humanas”. Ao que parece, o tal local seria nas imediações da Lagoa azul, antigo garimpo de diamantes junto a Duas Pontes, próximo ao Caminho dos Escravos, na antiga Estrada Real que liga Diamantina à Vila de Mendanha, e não longe da Cachoeira dos Cristais onde Rivalino atuava, na beira do caminho que leva à Vila Biribiri.
A história soava estranha aos amigos garimpeiros, parecia algo “sem pé nem cabeça”, como diziam alguns, porque apenas um homem de 2,5 metros de altura já é incomum, então o que dizer de dois com a mesma altura elevada perto do garimpo? Em Diamantina, onde está o distrito de Duas Pontes, não havia gente tão grande – ninguém tinha visto gente parecida. Ainda por cima, de aparência não humana. O relato de Rivalino parecia conto de assombração e seus amigos não o levaram a sério. Entretanto, dois dias depois, as coisas começaram a mudar.
Ao anoitecer de 19 de agosto, o cônego José Ávila Garcia, vigário de Diamantina, disse que o senhor Antonio Rocha, funcionário da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, cético quanto a discos voadores, na semana anterior, quando voltava de uma pescaria contou ter visto no ar duas bolas de fogo (hoje conhecidas como sondas ufológicas), ambas circulando no alto da casa de Rivalino, fato que a testemunha confirmou ao repórter do Diário de Minas.
Alguns dias depois, no decurso de investigações policiais que se fizeram necessárias, tanto aquelas duas criaturas exageradamente grandes quanto estas duas enigmáticas bolas de fogo seriam alvos de muito falatório e reflexão nas tentativas de elucidar um dos casos ufológicos mais intrigantes dos já então testemunhados no Brasil.
Francisco Prata, um amigo da vizinhança, afirmou que Rivalino tinha o costume de caçar paca aos domingos, mas como ele havia deixado em casa o seu chapéu, o rolo de fumo, o canivete e a carteira, por certo devia ter saído às pressas. Segundo ele, Rivalino era uma pessoa pacata, que não tinha vícios nem inimigos.
Ocorre que na manhã de 20 de agosto, o menino Raimundo Aleluia Mafra, de 12 anos, primogênito de Rivalino, foi levado à delegacia de Diamantina por João Madalena de Miranda, vizinho de sua casa, em Duas Pontes, e amigo de seu pai. Miranda fora chamado às pressas pelas crianças em completo desespero. E, em razão do que elas falavam, ele mesmo vasculhou o local, não achando Rivalino, mas apenas uma clareira de terra batida, aparentando ter sido varrida pelo vento, algo parecido com o que as crianças contavam.
O menino Raimundo disse afobado ao delegado que seu pai tinha sido “levado por duas bolas que giravam no ar pouco acima do chão, a 1,5 metros, soltavam fagulhas e um pó amarelo que ofuscou sua visão. Uma das bolas era preta e a outra listrada de preto e branco, ambas com uma espécie de rabicho”.
Tanto o Diário de Minas, jornal de Belo Horizonte, quanto o Correio da Manhã, do Rio de Janeiro, além de vários outros jornais, todos registraram o fato e estamparam fotos. Neles, Raimundo explicava: “As bolas surgiram de repente e desceram em frente à nossa casa, enquanto estávamos lá fora. Meu pai se aproximou e, num instante, as bolas fizeram um remoinho, formando um pó amarelo no ar. Minha visão ofuscou e meu pai desapareceu na poeira junto com as bolas”.
A incidência ufológica foi relatada inicialmente pelo professor Walter Bühler, em seu Boletim nº 30 SBESDV, editado pela Sociedade Brasileira de Estudos Sobre Discos Voadores. Depois o fez também o professor Húlvio Brant Aleixo, do Centro de Investigação Civil dos Objetos Aéreos Não Identificados, em seu relatório CICOANI – Caso Duas Pontes. Ambos os relatórios foram parar nos Estados Unidos, para apreciação de organismo especializado. Então, o consagrado autor e ufólogo norte-americano, Brad Steiger, valendo-se daquelas documentações e, talvez, das oficiais que foram parar naquele país, publicou o caso em Estranhos no Céu [trad. Rio de Janeiro, Bruguera, 1966, p.35-38], dando que o responsável pela investigação fora o tenente Wilson Lisboa, como noticiara os jornais citados. Walter Bülher, por sua vez, retomou o caso posteriormente, publicando-o em O Livro Branco dos Discos Voadores [Petrópolis, Vozes, 1983, pp.168,T25,169,183-186].
No relatório policial da época foi citado o doutor Giovanni Pereira, médico em Diamantina, que afirmou ter visto, dois meses antes, um objeto voador semelhante ao que se supunha ter rondado a casa de Rivalino, então sobrevoando a sua própria casa. O médico disse que não houvera falado antes, porque “tinha receio de ser desacreditado”. Sua preocupação tinha sentido, porque havia preconceito a quem via discos voadores e ele não queria ser tomado por louco, o que poderia comprometer sua profissão.
Contudo, o menino Raimundo não tinha essa preocupação, era apenas uma criança e queria o pai de volta. O garoto não era de inventar histórias e não estava influenciado por televisão, porque morava num casebre sem energia elétrica. Também não tinha lido nada do assunto: aos 12 anos, ainda era analfabeto. Sua mãe já houvera desencarnado e, agora, com o sumiço do pai, não sabia o que fazer com dois irmãos menores: Fátima, de seis anos, e Dirceu, de dois. A situação era desesperadora.
Examinado pelo doutor João Antunes de Oliveira após o depoimento, o médico disse não ter observado nada de anormal no garoto, salvo sua notória desnutrição, mas apresentava boas condições mentais.
A polícia, por sua vez, estava determinada a elucidar o caso. A princípio, parecia homicídio. Ocorre que as ações policiais denotam um mesmo padrão de desconfiança em todo o mundo – embora, fosse exagerado, cogitou-se a hipótese de as crianças terem feito o serviço, mas tal hipótese foi logo abandonada. O artifício psicológico da polícia mostrou que elas falavam a verdade.
Antes de tudo, era uma criança de doze, uma de seis e uma de dois anos – apenas vítimas de terem o pai desaparecido de modo traumático. O garoto Raimundo, ainda aflito, repetia em detalhes a mesma história e com grande convicção. Os policiais, por sua vez, ficaram tocados. Por mais que fizessem, tudo caia sempre na realidade fantástica. Outros testemunhos foram tomados, eram depoimentos que de algum modo ligavam o sumiço contado por Raimundo e reforçavam a versão das crianças.
O professor de cosmografia, Felipe Machado Carrion, que também investigou o caso, contou, em Discos Voadores imprevisíveis e conturbadores [Porto Alegre, Privê, 1968, p.132,133], que na noite de 19 de agosto (dia em que o cônego de Diamantina voltava da pesca falando sobre a aparição de “duas bolas de fogo”), o garoto Raimundo notara em sua casa “uma espécie de sombra que parecia caminhar com os pés e as mãos no chão”, como animal. A estranha sombra deslizou silenciosa pela cozinha, indo depois ao quarto, onde os demais dormiam. Seu pai, então, vendo a mesma coisa, levantou-se para saber o que era, mas não achou nada. Além do vulto, Raimundo escutou vozes que pareciam humanas, mas eram “grossas e enroladas”. Em ato contínuo, ouviu um estranho barulho lá fora, como de “despertador”. E algo enigmático aproximou-se da casa.
Ao amanhecer, passava pouco das 6 horas da manhã, quando Raimundo viu um misterioso vulto espreitando seu pai e seus irmãos. “Não tinha forma de gente”, afirmou o menino – mal sabia ele que estava confirmando a história do pai, contada antes aos mineradores, sobre os dois homens altos e estranhos que não pareciam gente.
Raimundo disse aos policiais: “O vulto mais parecia flutuar no alto do que caminhar no solo”. Quando a estranha entidade saiu do quarto e foi para fora da casa, o garoto também saiu e jurou ter ouvido uma voz enrolada dizer: “Rivalino está aqui, deve ser destruído”.
Nessa hora, Rivalino levantou-se. Tinha o olhar vidrado, parecia fascinado. Começou a caminhar como se estivesse sonâmbulo. Abriu a porta e saiu. Lá fora, havia duas bolas estranhas no ar: uma era negra e fosca, a outra, rajada de branco e preto. Cada qual tinha uns 50 cm de diâmetro. Flutuavam à altura de 1,5 a 2 metros do chão e tinham apêndices tubulares que apontavam para o casebre. De súbito, os objetos começaram a luzir como se estivessem envolvidos por uma espécie de fogo. Assim pairaram no ar e, tomando movimento, fizeram um zumbido estranho, voltearam entre si e fundiram-se em um único objeto.
Rivalino, como se estivesse hipnotizado, caminhou em direção ao insólito. Seu filho estacou por completo e, cheio de medo, gritou ao pai para não se aproximar, mas não foi atendido. O homem continuou indo em direção ao insólito, sem parar. O menino, de olhar fixo no objeto, viu uma poeira levantar e um pó denso ser expelido. Uma nuvem amarelada formou-se, envolvendo seu pai por inteiro. Então o velamento permaneceu ali, por alguns segundos, ofuscando sua visão. Quando se dissipou, o menino teve uma sensação de absurdo – Rivalino, as duas bolas em remoinho e a espécie de poeira amarelada tinham, simplesmente, desaparecido. Nada mais restara no local, senão um garoto em pânico e dois outros chorando à porta do casebre.
O abduzido morava em uma localidade a uns 40 minutos a pé da Vila Biribiri, num local conhecido como Duas Pontes,nos arredores da Fazenda Duas Pontes [veja mapa na imagem de ampliar da postagem deste texto ou clique aqui para ir ao mapa original], próximo ao Caminho dos Escravos, distante de Biribiri uns 10 km. A Vila Biribiri, por sua vez, e por outra rota, fica a 15 km de Diamantina (antigo Arraial do Tijuco), em Minas Gerais, dentro do Parque Estadual do Biribiri, na Serra do Espinhaço. Duas Pontes é uma localidade de fazenda antiga, distante do centro de Diamantina e a meio percurso da Estrada Real que liga Diamantina ao distrito de Mendanha.
Durante as investigações, a polícia encontrou em frente ao casebre uma área limpa, como se tivesse sido aspirada, um círculo irregular no chão com poucos metros de diâmetro. Era sugestivo de que algo acontecera ali. Hoje, marcas semelhantes são tidas na Ufologia como “ninhos de UFO”, trata-se de um ponto em que o objeto desceu e interferiu no solo e na vegetação. Curiosamente, cerca de 50 metros à frente, havia marcas sugestivas de gotas de sangue absorvidas na terra. Examinado mais, concluiu-se por sangue, mas não havia o de Rivalino para saber se era dele, então foi deixado de lado.
Diante do enigma, o tenente Lisboa não se deu por satisfeito, pediu exame psiquiátrico. O doutor João Antunes de Oliveira encarregou-se de fazê-lo. Depois, o médico disse aos repórteres: “Neste caso, não quero discutir os fatos – estão além da minha competência, mas posso dizer que o garoto Raimundo é normal e está dizendo o que pensa ser verdade”.
Quatro dias depois, enquanto se faziam as buscas e as investigações em Duas Pontes, na vizinha cidade de Gouveia mais de 50 pessoas e o chefe de polícia viram a passagem de um “enorme objeto redondo”, transitando no céu da cidade.
Uma semana depois, a 28 de agosto, em Brasília de Minas, cidade colonial que houvera cedido seu nome à capital do país por um acordo do prefeito com o presidente JK, os habitantes ficaram atônitos. Um UFO brilhante, do tamanho de uma bola de futebol, como em Duas Pontes, pairou no campanário da paróquia Sant’Ana de Contendas, ficando ali por vários minutos, aos olhares abismados do povo – ninguém identificou a ocorrência como fenômeno natural.
Um mês depois, sem ter descoberto nenhum corpo, nem qualquer vestígio ou pista que levasse ao sumiço de Rivalino, nem sequer aves de rapina rondando os céus se o corpo estive nas imediações, a polícia deu por encerrada todas as buscas. Tudo permaneceu mistério.
Nos meses seguintes, houve apenas muito falatório: uns aceitavam o testemunho do menino, outros, céticos quanto a discos voadores, faziam bules chateando quem aceitava. O povo das localidades vizinhas não falava em outra coisa, senão do misterioso rapto: “Rivalino fora levado pelo vulto flutuante com a bola fumacenta”. Enfim, tratava-se de caso raríssimo, com testemunho visual da abdução e, o abduzido, permanecia sumido.
Para os ufólogos investigadores do caso, o alienígena responsável pelo feito era adiantado na ciência, mas fraco na moral: as crianças já não tinham mãe (Rivalino era viúvo) e agora estavam órfãs. Os dois filhos menores ficaram com duas famílias locais, o filho mais velho foi interno na Fundação João Pinheiro, de Minas Gerais, especializada em educar e proteger os desvalidos. Esta instituição providenciou novos exames psicológicos e psiquiátricos no menino Raimundo, ficando constatada sua plena sanidade mental, o que veio corroborar, mais uma vez, sua integridade ao relatar o caso.
Seis meses depois, surgiu um fato novo: foi dada a notícia de ter sido achado, perto a umas pedras altas, próximo ao casebre de Rivalino, um esqueleto de homem, sem que se soubesse quem fosse. Era sugestivo se pensar em Rivalino, cujo desaparecimento ainda era lembrado. A ossada estava totalmente descarnada, sem nada além da matéria óssea. Os caçadores de mocó (pequeno roedor nativo da região semiárida, espécie de rato sem cauda encontrado em local pedregoso), Paulo Duarte e Chico Prata tinham achado uma ossada de gente, que se suspeitou ser de Rivalino. Um cinto foi achado perto e logo atribuído a ele, pelos caçadores – veja foto clicando aqui. Então alguns, buscando prestígio, se fizeram céticos de plantão e, sem qualquer exame ou investigação com fundamento jurídico, rotularam que “caíra por terra um conto da carochinha”.
Mas o filho de Rivalino e os ufólogos não aceitaram tal sugestão, porque, quando da incidência, as buscas tinham sido intensas e nenhum corpo fora achado no local: se tivesse ficado sem sepultamento, haveria o sobrevoo de urubus, o que ninguém notou nas buscas nem os vizinhos depois, no correr dos meses. Se um corpo ficasse ali exposto, onde encontrado insepulto, a ossada teria marcas notória de aves de rapina, como urubus, e de roedores, como raposas, ratos e mocós ali existentes, mas marca nenhuma havia na ossada, que se apresentava limpa e íntegra.
O cinto achado, por sua vez, soava estranho – um homem, dormindo dentro de casa e de cinto na cintura, é algo fora dos padrões, e ainda mais havendo testemunho do filho de que vira o pai acordar de súbito, sair às pressas e desaparecer envolto num pó amarelo nebuloso, em remoinho, impelido por objetos aéreos enigmáticos. Aventou-se a chance de que o tal cinto fosse uma peça plantada por outrem, algum cético fazendo troça, ou alguém interessado em dar caso tão insólito como resolvido.
No frigir dos ovos, a ossada e o cinto se mostraram insuficiente para certificar a morte de Rivalino – na época, não havia ainda exame de DNA. Contudo, cinco anos depois, em 1967, corroborando os ufólogos brasileiros, começaram a surgir nos Estados Unidos estranhas mutilações de animais com ossadas totalmente descarnadas, das quais o Caso Cavalo Snoopy é o mais conhecido, assemelhando o descarne íntegro da ossada ao Caso Duas Pontes. Então se suspeitou, fazendo paralelo, que algo do gênero teria ocorrido com Rivalino, porque as condições ocorrentes do sumiço e as características dos ossos limpos eram parecidas.
Quanto aos dois homens de 2,5 metros cada, notou-se nos Estados Unidos que o maior homem do mundo tinha sido Robert Wadlow, o garoto gigante de Alton, em Illinois, morto em 1940 com 22 anos, 200 kg de peso e 2,72 metros de altura. Nos dias de hoje, o maior homem do mundo parece ser o ucraniano Leonid Stadnik, com 2,57 metros. Não havia chance de ter em Duas Pontes dois seres humanos tão altos e parecidos. Tampouco os outros episódios enigmáticos envolvendo Rivalino puderam ser elucidados de modo satisfatório.
Seis anos depois, o ufólogo Húlvio Brant Aleixo reabriu o caso Duas Pontes, indo a campo para retomar as investigações. Constatou que naquela cidade o garoto Raimundo fora interrogado por sacerdotes, juiz de direito, delegado, médicos, psiquiatras e investigadores de polícia, sem ninguém suspeitar de qualquer anomalia que invalidasse seu testemunho. “Ele alegava sempre que seu pai Rivalino tinha desaparecido ante os seus olhos, cercado de um redemoinho feito pelos objetos… chorava mansamente, convencido de que seu pai jamais voltaria”, registrou Aleixo.
Quanto a mim, retomando o caso, quando o governo brasileiro estava sendo exigido por todos nós da Revista UFO, desde abril de 2004, a liberar os documentos ufológicos de seus arquivos, tive a satisfação de constatar que a 31 de outubro de 2008, o Ministério de Defesa enviou à Coordenação Regional do Arquivo Nacional, no Distrito Federal, algumas pastas liberando informações oficiais. O Caso Duas Pontes, em documento assinado por Húlvio Brant Aleixo, datado de 10/09/68, estava entre eles, disponível para consulta pública. Veja comentário dessa liberação em “O Vírus do Macaco”, deste autor – clique para ler.
Em suma, os casos de desaparecimento de pessoas no mundo são muitos e sem testemunha. Conduto, os desaparecimentos já solucionados mostraram outras causas e motivações, enquanto os ainda não solucionados permanecem incógnitos. Se o Caso Duas Pontes não tivesse sido testemunhado por uma criança de 12 anos, ele estaria hoje entre aqueles. Mas não é como eles, porque tal testemunho é válido, embora o ceticismo não o aceite, a ciência o desconheça e as autoridades não validem o insólito, preferindo atribuir engano ou insanidade à testemunha.
Contudo, caro leitor, somente uma grave incidência ufológica, envolta em mistério, chamaria a atenção das autoridades brasileiras, que a mantiveram arquivada nos órgãos de inteligência do governo federal, liberando-a apenas em 2008, na pasta número 5, de 1962, 46 anos depois da ocorrência, por força de lei, intimado pelos ufólogos. Sem dúvida, o Caso Duas Pontes apresenta notórios indícios de abdução extraterrestre sem volta – os ETs levaram um homem e devolveram uma ossada.
Pedro de Campos é autor dos livros: Colônia Capella; Universo Profundo; UFO – Fenômeno de Contato; Um Vermelho Encarnado no Céu; Os Escolhidos; Lentulus – Encarnações de Emmanuel, publicados pela Lúmen Editorial. E também dos recém-lançamentos: A Epístola Lentuli e Arquivo Extraterreno. E dos DVDs Os Aliens na Visão Espírita, Parte A e Parte B, lançados pela Revista UFO. Conheça-os! Visite também o blog do autor no site da Lúmen Editorial, clique aqui para conhecê-lo. Facebook.
Caso Duas Pontes: CLIQUE aqui para assistir.
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