Por Pedro de Campos
Figura emblemática na Ufologia mundial tem sido o contatado suíço “Billy” Eduard Albert Meier, conhecido como Billy Meier. Quando criança, aos cinco anos de idade, ele recebeu a visita de um homem idoso, chamado Sfath, que dizia vir da Constelação das Plêiades para lhe orientar. Ambos teriam vivido naquelas paragens cósmicas, mas Meier encarnara na Terra para novas experiências e a missão de descortinar ao mundo outras vidas existentes no cosmos. Ocorre que, certo dia, seu mestre despediu-se dele e voltou ao orbe de origem. Mais tarde, Meier seria informado de que Sfath desencarnara de velhice.
Aos 16 anos, o moço passou a receber a visita de Asket, entidade feminina que durante 11 anos visitou-o regularmente para prosseguir em sua tarefa instrutiva. Isso ocorrera antes de Meier conhecer a pleiadiana Semjase, em 1975, cujos contatos se tornariam mundialmente famosos. Por ora, vamos aqui nos situar na sua juventude, no início dos anos 60, quando estava sob as instruções de Asket, e narrar uma de suas experiências registradas em Die wahrheit über die Plejaden [A verdade sobre as Plêiades, Silberschnur, 1996].
Trata-se de algo tão raro que e até o final do segundo milênio o caso poderia ser tomado apenas como ilusão, nos moldes propostos pela Teoria Psicocultural de Jung, ou como narrativa de ficção científica. Contudo, nos dias atuais, a nossa sociedade internética, de ciência mais desenvolvida e no uso de novas tecnologias de comunicação, toma a narrativa de Meier com ótica futurística e plausível de ser submetida ao teste do tempo para validação.
Meier, numa de suas experiências com Asket, a bordo da nave, dá conta de que o veículo pairou silencioso e invisível, pousando a poucos metros da Esfinge maior do Egito. Perto, havia um acampamento beduíno, com pessoas vestidas à maneira árabe, o qual estava sendo desmontado por falta de permissão para acampar no local. Ninguém notou o pouso da nave, absolutamente silenciosa, que se fazia invisível por meio de tecnologia avançada.
No começo, Meier ficou surpreso ao notar que os árabes não podiam vê-la, encontrava dificuldade para se identificar como ser humano de corpo presente na nave, invisível por efeito de uma tecnologia desconhecida. Então teve de assimilar a estranha mudança. Quando se acostumou um pouco à situação, notou que além da nave, a alienígena Asket e até mesmo o seu próprio corpo estavam totalmente invisíveis aos seus próprios olhos, embora avistasse os beduínos e todas as coisas que não estavam sob o efeito invisível provocado pelos dispositivos da nave.
Meier dá algumas notícias sobre a civilização alienígena. Sfath dizia vir do planeta Erra; Asket, por sua vez, de um orbe denominado Timar, postado num segmento paralelo chamado Universo Dal, ambos na Constelação das Plêiades. Eram seres como nós, de carne e osso, mas de uma evolução espírito-intelectual de 22 milhões de anos a frente da nossa e um avanço tecnológico de 10.000 anos. Graças a melhores condições de vida e ao avanço das ciências médicas, podem atingir uma longevidade vital de 1.000 anos em média. As Plêiades estão a 500 anos-luz do nosso sistema e os seres gastam poucas horas para vir até nós, numa viagem inconcebível ao nosso conhecimento científico.
Curiosamente, esses planetas não seriam os únicos habitados naqueles distritos, mas falam na existência de outros. Além dos mundos postados no universo tridimensional, dizem haver também esferas em universos paralelos, cuja concretude estaria em outra vibração da matéria. Haveria ali mundos que de modo raro interpenetram em outros mundos – esferas rarefeitas acopladas em outras esferas, algo como uma cebola virtual. Trata-se de vida na dimensão das partículas, formada por corpúsculos imponderáveis, que pode adentrar a outras esferas compostas de substâncias mais densas e, usando de tecnologia avançadíssima, converte, adensa e reverte seu estado corpóreo para interagir, assumindo a mesma concretude física, com os habitantes dos mundos visitados.
Deve-se notar, também, que no nosso mundo tridimensional estão em curso atualmente experimentos acadêmicos sobre técnicas de invisibilidade. São experiências e invenções que mudam radicalmente certos conceitos que no passado eram dados como de outra dimensão, mas que são apenas efeitos artificiais obtidos por tecnologia. Cientistas da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, descobriram, em 2014, como esconder grandes objetos com a ajuda de lentes. Ao entorno dos objetos foram colocadas películas de quatro lentes, combinando os reflexos da luz na paisagem natural. Essas películas distorcem a luz e preenchem os espaços por trás das lentes com outros espaços vazios da própria natureza ao redor, encobrindo qualquer massa física atrás das películas. Isso causa ao observador uma visão distorcida da realidade, provocando um efeito de invisibilidade chamado “Capa de Rochester”. Os engenhos militares norte-americanos deverão usar essa nova tecnologia em breve.
Com tal experimento e outras afinações técnicas, o que no passado era dado como efeito oriundo do mundo invisível, hoje se tem que possa ser um efeito artificial causado por agente físico que esteja dissimulado no espaço pelos reflexos da luz. De fato, na Ufologia a capacidade de “fazer-se invisível artificialmente” já fora testemunhada por alguns contatados, dentre os quais, Billy Meier, devendo ser mais bem estudada na tentativa de estabelecer-se notória diferenciação; ou seja, o que “se torna invisível” por uso de técnicas de reflexo da luz e o que “já é invisível por natureza e adensa por materialização”. A primeira é uma ilusão, um efeito enganoso, uma camuflagem; a segunda seria uma realidade obtida por metamorfose molecular, que altera o estado da matéria-energia para outras densidades, das quais a materialização por ectoplasmia, fartamente observada na parapsicologia espiritista, é apenas uma das modalidades.
ELE FICOU INVISÍVEL
Vamos observar mais detalhes sobre esse efeito de invisibilidade artificial vivido por Meier.
Ele dá conta de que viajando na nave, Asket não lhe havia dito uma palavra. Mas de repente, dentro dele, tocou a voz dela para lhe explicar que naquele instante a comunicação entre ambos devia ser apenas telepática, porque, de outra maneira, os árabes ouviriam a conversa e poderia haver grandes dificuldades. Eles estavam dentro da nave, mas assim que fosse aberta a saída, o povo seria capaz de escutar suas vozes. Então Meier sentiu o braço de Asket lhe bater no corpo e a mão dela agarrou a sua destra.
Ele não podia vê-la. Asket lhe explicou que em seu cinto havia um pequeno dispositivo para garantir que ficasse invisível, mesmo depois de deixar a nave. Ela mesma ligou o aparelho para produzir o efeito de invisibilidade e disse que apenas ambos podiam ver um ao outro, enquanto todos nada podiam ver de ambos. Para Meier, isso parecia loucura – não dava para acreditar. Assim, ao sair da nave, Asket lhe disse telepaticamente para ir aos árabes e constatar por si mesmo. E se isso não lhe fosse suficiente, poderia dar um pequeno esbarrão em uma das meninas e ver a reação.
Ao deixar a nave, Meier não mais podia ver o veículo. E dentro dele voltou a crescer a dúvida, imaginando que fosse tudo um engano, porque mais uma vez não conseguia entender como um pequeno dispositivo, anexado ao seu cinto, podia fazê-lo invisível para todos os beduínos. Asket também tinha em seu cinto um dispositivo semelhante.
Ao longo dos anos, inicialmente durante os contatos de Sfath e, depois, os de Asket, ele tinha aprendido a ir fundo nas experiências, a fim de encontrar, na medida do possível, a verdade dos fatos. Tinha adquirido certa ousadia, talvez até mesmo a coragem para conferir situações intrigantes. Ele se aproximou confiante, querendo constatar o efeito da invisibilidade que experimentava e certificar-se, ao mesmo tempo, de que sua experiência não era uma ilusão, um sonho ou uma emancipação da alma, mas vivência real de corpo físico presente.
Com a autorização de Asket, aproximou-se de um pequeno grupo de beduínos que discutia na língua deles, incompreensível para Meier, embora lhe parecesse familiar. Os homens, com seus mantos de cor marrom, preto e branco, não puderam perceber sua aproximação cuidadosa, guardando certa distância, mas perto demais para ser notado. Ninguém se deu conta dele. Então, querendo certificar-se de seu estado, estendeu a mão para o manto de um homem, pensando que se realmente estivesse invisível, poderia segurá-lo. E de fato conseguiu agarrá-lo e sentir a aspereza do tecido. Em ato contínuo, segurou-o com força, dando um pequeno passo para trás, sem largar a capa. Desconcertado, o beduíno olhou para trás e, como não viu ninguém, balançou a cabeça sem entender o que houve. Meier constatou assim que estava invisível a todos, exceto para Asket.
Mais confiante, aproximou-se de uma tenda preta e marrom, puxou cuidadosamente a cortina frontal e entrou. Asket o seguiu gerenciando. Era uma tenda de mulheres. Sete garotos e duas mulheres mais velhas faziam a toalete da manhã, enquanto uma menina-moça cuidava de criança pequena. E, mais uma vez, as pessoas não notaram sua presença nem a de Asket. Era como se ambos não existissem.
A jovem penteava os cabelos na tenda, quando Meier se aproximou. Num relance, beijou-lhe suavemente e afastou-se, imaginando que fosse saltar aos gritos, mas não aconteceu. Não vendo ninguém, os olhos grandes da menina-moça procuraram em vão. Ela levou as mãos ao rosto, fechou os olhos e, com feição irradiando enlevo, talvez imaginasse um anjo. Dentro de Meier ressoou a voz de Asket, indagando-lhe se finalmente estava convencido. Sua resposta foi um sim silencioso, mas ressonante na mente de Asket.
Ambos saíram da tenda, enquanto o sol já despontava no horizonte. Fora constatado o efeito de invisibilidade. Contudo, o corpo, embora invisível, ocupava um espaço físico que outro não poderia ocupar (se alvejado, sofreria as consequências); mesmo invisível, sua voz podia ser ouvida no ambiente e seu aroma corpóreo sentido por outrem. Tratava-se apenas de efeito artificial de invisibilidade, obtido por tecnologia avançada.
Então Asket deu uma explicação concisa. Disse que o fenômeno fora determinado por pequenos dispositivos no cinto que ativaram uma capacidade técnica previamente desenvolvida, capaz de curvar a luz de tal modo a tornar tudo invisível. Falou que ambos estavam ao alcance direto dessa distorção da luz. E que o tamanho dos objetos em nada importava para se obter o efeito invisível, porque o dispositivo, num efeito generalizado, podia tornar invisível uma nave espacial quilométrica.
“A técnica se baseia no fato de o dispositivo disparar uma irradiação altamente ventilada, não mais espessa do que 1/7 de milímetro, que se espalha, como fina película reticulada, por sobre toda a superfície externa do objeto. Tal película, ou melhor, a irradiação dela, desvia a luz de modo que para os olhos ou aos simples receptores óticos tudo o que se encontra por trás do objeto vem para frente, tornando-se naturalmente visível e encobrindo o objeto. Todos os objetos assim camuflados podem, no entanto, ser vistos por quem tiver a posse de um desses pequenos aparelhos; estes, graças a certa regulagem, são capazes também de fazer visível algo que esteja invisível ao observador, o qual, por sua vez, era invisível por ação do aparelho”. Vale lembrar aqui, caro leitor, que esta explicação de Asket é do início dos anos 60, validada de modo acadêmico, embora parcialmente, 50 anos depois, pela chamada “Capa de Rochester”, que muito ainda terá de ser aprimorada para chegar aos feitos aqui narrados.
Além desse efeito de invisibilidade, Meier notou que havia na nave algo diferente, causando apenas transparência das coisas sólidas. Ele queria saber o que estava acontecendo dentro do engenho, que ao seu olhar não era completamente invisível; ou seja, olhando para cima, ele via a imensidão do céu, e para baixo, a terra, mas estava dentro de um ambiente concreto, físico, que assumira transparência em tons diferenciados. Então ficou sabendo que a nave espacial, incluindo todas as coisas que estavam dentro dela, ficara invisível graças a um inofensivo efeito de alteração molecular.
A tecnologia alienígena criara na matéria uma transparência perfeita, causando o efeito de invisibilidade, mas preservando sua estrutura molecular original. Nesse ponto, Asket se fechou em silêncio, depois de dizer que não seria bom dar mais informações. Mesmo que tudo fosse esclarecido em termos de engenharia, os governos e seus serviços de inteligência haveriam de esforçar-se para lhe dar publicamente como mentiroso, trapaceiro ou lunático, porque, para eles, os contatos com inteligências alienígenas seriam uma pedra no sapato.
Pedro de Campos é autor dos livros: Colônia Capella; Universo Profundo; UFO – Fenômeno de Contato; Um Vermelho Encarnado no Céu; Os Escolhidos; Lentulus – Encarnações de Emmanuel, publicados pela Lúmen Editorial. E também dos recém-lançamentos: A Epístola Lentuli e Arquivo Extraterreno. E dos DVDs Os Aliens na Visão Espírita, Parte A e Parte B, lançados pela Revista UFO. Conheça-os! Visite também o blog do autor no site da Lúmen Editorial, clique aqui para conhecer. Facebook.