A agência Serviços Aéreos da Austrália (ASA) é a responsável por fiscalizar a segurança e a eficiência da indústria da aviação naquele país, trabalhando em paralelo com a Autoridade de Segurança da Aviação Civil (CASA). A ASA ainda é a agência que recebe relatos de UFOs avistados por pilotos de aeronaves. Em maio de 2012 o pesquisador Keith Basterfield submeteu um requerimento, baseado na Lei de Liberdade de Informações, pedindo a liberação de qualquer documento relacionado a objetos voadores não identificados. Entre a documentação que recebeu, o único aspecto significativo era um informe de 2004, a respeito do avistamento de um objeto não identificado por um voo da companhia aérea Qantas.
Porém, em maio de 2014 o pesquisador Paul Dean, que escreve no blog Documenting the Evidence, descobriu por uma fonte interna da ASA que qualquer relatório em que pilotos descrevem avistamentos de UFOs segue para um banco de dados intitulado Informe de Incidente Eletronicamente Submetido (ESIR). Fazendo uma consulta ao ramo de Operações da ASA, Dean descobriu que o ESIR é mesmo o depósito final de qualquer documentação relacionada a avistamentos de UFOs por pilotos. Além disso, o ESIR está sendo absorvido por um novo sistema, chamado de Sistema de Informalão de Riscos e Reportes Corporativos Integrados (CIRRIS).
Em novembro de 2014, Paul Dean submeteu mais um requerimento ao ASA, pedindo relatórios em que as tripulações tenham avistado objetos não identificados, drones, eventos como meteoros ou bolas de fogo, e fenômenos climáticos incomuns. No final daquele mês o pesquisador recebeu um material contendo a tabulação de casos de avistamentos de UFOs por pilotos na Austrália, desde 2007. Dean comenta, relembrando o requerimento de Basterfield, de que há somente duas possibilidades para a diferença de respostas, ou os oficiais da ASA fizeram um péssimo serviço, ou estavam deliberadamente tentando ocultar informações.
LINGUAGEM TÉCNICA
Infelizmente, quando Paul Dean foi verificar os documentos, descobriu que estão escritos em linguagem técnica, utilizando cifras que somente especialistas podem identificar. Um exemplo é o seguinte, identificado como Caso ATS-0105506, ocorrido em 25 de abril de 2010 na região de Camberra:
“Não identificado (formato de pirâmide invertida) objeto voando próximo da final rwy 35. Primeiro observado a aproximadamente 400 pés AGL na margem oeste do Monte Jerrabomberra. Inicialmente voou para o oeste, rumo ao final para rwy 35, antes de subir e rumar para o noroeste. Duas aeronaves (QFA814 e VOZ259) foram desviadas através de áreas (sudoeste de YSCB) para evitar o objeto”.
Paul Dean, em 20 de janeiro, apresentou novo requerimento à ASA, pedindo a liberação de qualquer documento, seja e-mail, notas de investigação, testemunhos de pilotos, minutas de reuniões e outros, relacionadas aos casos descritos nos documentos que recebeu. Ele comenta que irá procurar traduzir os informes para uma linguagem acessível buscando especialistas em aviação, e lamenta não ter notícias de outros pesquisadores australianos fazendo mais requerimentos por documentos oficiais.
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Saiba mais:
Livro: Terra Vigiada
Terra Vigiada não é um livro comum, mas um verdadeiro dossiê fartamente documentado que comprova que inteligências extraterrestres observam e monitoram nossos arsenais atômicos. O livro contém dezenas de depoimentos prestados por militares norte-americanos que testemunharam a manifestação de discos voadores sobre áreas de testes nucleares, nas décadas de 40 a 70, comprovando que outras espécies cósmicas mantêm nossas atividades bélicas sob severa e contínua vigilância. Hastings vai mais além e mostra em Terra Vigiada que não é incomum discos voadores interferirem nos experimentos de lançamento, muitas vezes inutilizando as ogivas nucleares a serem detonadas, ou sobrevoarem silos de mísseis armados.