Formalmente, a Iugoslávia deixou de existir como país em 1992, quando as repúblicas que a compunham se tornaram independentes. O esfacelamento do governo central levou ao abandono de velhas determinações no meio militar, trazendo à tona incidentes envolvendo aeronaves militares e UFOs. Um dos casos foi revelado no livro escrito pelo general da reserva Djuro Stupar.
Em 2011, em cerimônia no quartel-general da força Aérea Sérvia, Stupar promoveu um livro contando a história do 172º Regimento de Aviação de Caças-Bombardeiros de Podgorica, anteriormente Totograd, em Montenegro. Em um capítulo conta a história de Zvonko Jurjevic, que também se aposentou como general e era comandante do 172º em janeiro de 1975. Ele e outros pilotos repararam que voos noturnos de treinamento de aeronaves G-2 Galebs, de treinamento avançado, e seu derivado J-21 Jastreb de ataque, eram acompanhados por objetos luminosos.
Os UFOs, descritos como bolas luminescentes que mudavam de cor, surgiam invariavelmente 50 minutos depois que os aviões decolavam da base. Cada aeronave levava dois tripulantes, e em certa ocasião, com 12 aviões em missão, os 24 militares a bordo observaram os objetos. Os avistamentos costumavam durar aproximadamente 10 munutos, quando então os intrusos desapareciam. Ninguém tinha uma explicação para o mistério. Os acontecimentos se repetiram por semanas, demonstrando um incomum padrão de comportamento em termos de UFOs.
TENTATIVAS DE INTERCEPTAÇÃO
Zvonko Jurjevic decidiu realizar um experimento, tentando descobrir se naquele período de Guerra Fria o caso se devia à espionagem por alguma nação estrangeira. No final da tarde de um certo domingo ele convocou três pilotos nos quais confiava, além de técnicos e lhes ordenou que preparassem quatro aviões para partir. Dois dos J-21 decolaram e seguiram em direções opostas, e 40 minutos depois eles retornaram para serem substituídos pelo próprio Jurjevic e um ala. Quando estes atingiram 3.000 m de altitude, 50 minutos depois de a primeira dupla decolar, um UFO esférico brilhante surgiu.
O objeto manteve uma distância constante de 10 km em relação a eles, apesar das tentativas de aproximação de Jurjevic. Ele tinha clara visão do intruso, porém o operador de radar da base só conseguia localizar seu avião, não o UFO. Observadores em solo também observaram o objeto, que acabou desaparecendo sobre o Adriático. Jurjevic enviou um relatório ao Comando de Defesa Aérea, com a sugestão de que tentassem interceptar os UFOs usando os caças Mig 21, muito mais potentes.
Da base decolaram Jurjevic e seus homens com seus J-21, e 50 minutos depois o UFO surgiu. Os Mig 21 vieram de outras instalações e tentaram perseguir o intruso. Seus radares de bordo o detectaram, mas mesmo assim o UFO os despistou, deixando os militares sem respostas. Jurjevic não gostou nada do resultado da missão, e passou a ordenar que os pilotos ignorassem os UFOs, pois estes nunca se aproximavam mais do que 10 km, e portanto não havia perigo neles. Em outra ocasião um objeto aproximou-se da base e houve muitas testemunhas em solo, porém mesmo assim Zvonko Jurjevic permaneceu negando tudo, ordenando que todos somente fizessem seu trabalho.
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Saiba mais:
Livro: Terra Vigiada
Terra Vigiada não é um livro comum, mas um verdadeiro dossiê fartamente documentado que comprova que inteligências extraterrestres observam e monitoram nossos arsenais atômicos. O livro contém dezenas de depoimentos prestados por militares norte-americanos que testemunharam a manifestação de discos voadores sobre áreas de testes nucleares, nas décadas de 40 a 70, comprovando que outras espécies cósmicas mantêm nossas atividades bélicas sob severa e contínua vigilância. Hastings vai mais além e mostra em Terra Vigiada que não é incomum discos voadores interferirem nos experimentos de lançamento, muitas vezes inutilizando as ogivas nucleares a serem detonadas, ou sobrevoarem silos de mísseis armados.